Quanto Mais Vida Melhor

Suzy Lopes, de Quanto mais vida, melhor!: “As pessoas diziam que um dia me veriam na TV”

Publicado em Novela

Suzy Lopes entra na reta final de Quanto mais vida, melhor! para movimentar o romance de Deusa e Odailson

Durante toda a carreira, de quase 30 anos, a atriz Suzy Lopes ouvia por onde ia as pessoas dizendo que ainda a veriam na Globo. Chegou o momento. Suzy entrou na reta final de Quanto mais vida, melhor! como Valdirene para movimentar a vida de um dos casais mais queridos do público: Deusa (Evelyn Castro) e Odailson (Thardelly Lima).

“A entrada dela entre eles mexeu a trama e deu muito movimento, fez o público torcer fortemente pelo casal. Acho que está sendo divertido. E os retornos que tenho recebido pelo trio são muito positivos. Acho que nós três foi muito bom”, comenta, em entrevista ao Próximo Capítulo. Suzy ainda conta que Valdirene “ganhará um final surpreendente.”

A atriz comenta que começou nos palcos, com 15 anos de idade, e não parou mais. “Fiz trabalhos incríveis no teatro e no cinema que me levaram até a televisão. Tudo acontece na hora certa de acontecer, na hora que precisa acontecer. Acredito que existe algo maior que nós, que rege as nossas vidas e nossos caminhos. Sempre quis fazer novela e ainda quero fazer outras, claro (risos). O Brasil é um país absolutamente apaixonado por novela. É um sonho que eu nem imaginava. Não. É mentira, imaginava sim (risos) e desejava muito”, comenta.

Suzy e Valdirene têm em comum, além do humor, a ascendência nordestina. As duas são paraibanas e a atriz comemora o fato de ter sido uma contemporânea a escalar a personagem, pois nem sempre é assim. “É absolutamente importante a questão da representatividade. Tenho recebido muitos feedbacks de pessoas paraibanas que moram pelo Brasil todo falando da felicidade de se ver e se reconhecer na tela. Eu não vejo problema com personagem caricata, até porque existem pessoas caricatas na vida, né? O problema é que o caricato que faziam do ser nordestino, era sempre pejorativo e depreciador. O povo nordestino não se reconhecia”, reflete.