Dig 2 Crédito: Cesar Roman/Divulgação

Só dá ela! Dig Dutra volta à telinha em quatro reprises

Publicado em Entrevista

A atriz está no ar em Malhação, A força do querer, Floribella e Zorra total. Confira papo com Dig Dutra

Basta ligar a televisão para ver a atriz Dig Dutra na telinha. Na pandemia de covid-19, alguns dos principais trabalhos da carreira da artista voltaram à televisão em reprises. Na Globo, ela está como Kátia em Malhação — Viva a diferença e Rochelle em A força do querer. Na Band, pode ser vista como a Bruxa Mega em Floribella. Já no canal Viva, a veia cômica está no ar na época em que integrou o humorístico Zorra total como Abadia.

“Adoro rever, lembrar das gravações e do convívio com os colegas. Gosto muito mesmo de assistir e de me ver em cena. Sei o quanto trabalhei para cada papel e cada um deles me realizou de alguma forma. Ao assistir novamente reencontro esse lugar de conquista. Me estimula a buscar novos desafios. Tenho carinho por tudo que já fiz”, afirma em entrevista ao Próximo Capítulo sobre a oportunidade de rever trabalhos antigos.

Os quatro trabalhos mostram nuances distintas de Dig. Em Malhação, por exemplo, faz uma vilã. Personagem que entra numa fase que casa com os acontecimentos do momento atual: Kátia não acredita na denúncia da filha K1 (Talita Younan) de que foi assediado pelo padastro Roger (Brenno Leone). “As reprises estão mostrando que, no meu trabalho, transito por vários gêneros. Gosto muito de mostrar essa versatilidade”, lembra ela que ficou famosa na comédia.

Na pandemia, com os trabalhos paralisados, resolvei investir na pintura de quadros, na escrita de peças, nos cursos on-line e nas ilustrações. Também adaptou o trabalho com o grupo de teatro para o universo on-line. “Migramos para o Instagram e fizemos cenas de ficção ao vivo. Foi uma experiência inovadora e maravilhosa!”, comenta.

Duas perguntas // Dig Dutra

Crédito: Cesar Roman/Divulgação

Antes das novelas, você tinha passagens por muitas séries e produções humorísticas. Como foi essa transição?
Adoro fazer humor. É natural pra mim. A primeira peça que eu fiz na vida, com 15 anos, já fui escalada para o único personagem cômico do texto. Amo e respeito muito esse gênero. Mas sempre quis fazer outras coisas, explorar outras linguagens. Adoro fazer dramaturgia. Quero continuar fazendo cada vez mais.

Quais são seus projetos na carreira artística agora ou para o futuro?
Tudo que envolve o meu trabalho parou. Foi assustador. Mas me mantive ativa na maneira do possível. Todos os meus planos foram adiados mas vão acontecer, assim que possível. Tenho uma exposição pronta para receber o público, um livro em processo de finalização e uma peça sob a direção de George Sada, que pretendemos estrear no início do ano que vem.