HBO GO: A que assistir na plataforma além de Game of thrones

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Assinou HBO GO só para assistir a Game of thrones? Não se preocupe, a plataforma tem diversas outras opções de séries, além de filmes e documentários. Veja ao que vale a penar da uma chance!

Com a estreia da última temporada de GoT, o número de pessoas que assina a HBO GO, plataforma on-demand do canal que exibe à série, aumentou e isso pode ser comprovado, inclusive, pela audiência recorde de 17,4 milhões, que o primeiro episódio da oitava temporada de Game of thrones teve.

Boa parte dos novos assinantes entrou na plataforma pensando apenas em uma forma de acompanhar o desenrolar da derradeira temporada sobre a saga de As crônicas de gelo e fogo, de George R.R. Martin. Mas a plataforma tem várias outras séries (e minisséries) que merecem atenção, além de um bom acervo de filmes.

Se você ainda não teve tempo de explorar a HBO GO, o Próximo Capítulo te ajuda selecionando séries e filmes a que você pode assistir enquanto espera o próximo episódio de Game of thrones, incluído no serviço apenas aos domingos, às 22h.

A que assistir na HBO GO

Séries

True detective

Antologia lançada em 2014, a série aborda, em cada temporada, uma caso criminal misterioso e violento. Ao todo, a produção já teve três temporadas lançadas, destas, a segunda é totalmente dispensável. Em compensação a primeira está entre as melhores produções da história da tevê. A terceira consegue ir bem ao seguir a mesma fórmula.

A primeira temporada é protagonizada por Matthew McConaughey e Woody Harrelson. Eles vivem, respectivamente, Rust Cole e Martin Hart, dois detetives que durante 17 anos vêm as vidas entrelaçadas por conta de um caso envolvendo um serial killer em Louisiana, que é reaberto anos após a conclusão.

Crédito: Warrick Page/HBO. Julie e Will desaparecem na terceira temporada de True detective

Lançada em janeiro deste ano, a terceira temporada de True detective tem Mahershala Ali na pele do protagonista, o detetive Wayne Hays. Ele fica obcecado pela conclusão de um caso que envolve o desaparecimento de duas crianças, Will e Julie Purchell. Mesmo aposentado, ele não consegue superar o caso e volta a investigá-lo.

Barry

Crédito: HBO/Divulgação

A comédia estreou em 2018 na HBO e surpreende por não ser uma clássica produção de humor. Pelo contrário, Barry é um híbrido de vários gêneros tendo humor, drama e ação. O enredo acompanha o assassino profissional Barry (Bill Hader), que, durante uma das missões, acaba se encantando pelo mundo do teatro e decide abandonar a antiga profissão. Só que isso não é algo tão fácil, porque a máfia chechena de Los Angeles está atrás dele.

A primeira temporada, que é composta por oito episódios, está completa na HBO GO. Já a segunda começou a ser exibida em 31 de março no canal e promete trazer uma narrativa mais sombria à história do protagonista.

The Sopranos (Os Sopranos)

Bem antes de Game of thrones existir na programação da HBO, a emissora tinha outra galinha dos ovos de ouro: era a série The Sopranos. Lançada há 20 anos, a produção marcou a televisão americana ao revolucionar o modo de contar histórias com um protagonista humanizado e apostando em diversos arcos.

Com seis temporadas, The Sopranos gira em torno de Tony (James Gandolfini), um homem que está com problemas em casa e decide procurar um tratamento psicológico após sofrer um ataque de pânico. Tudo isso poderia ser natural e normal se Tony não fizesse parte de uma das famílias mais poderosas de Nova Jersey, que é responsável por controlar o crime organizado da cidade.

Westworld

Criada por Jonathan Nolan e Lisa Joy, a série entrou na programação da HBO buscando ser o novo Game of thrones. Isso porque aposta em diversos elementos comuns aos fãs de cultura pop, público alvo da fantasia, como o fato de ser uma ficção científica e ter uma referência ao passado, ao ser inspirado no filme de mesmo nome de 1973 de Michael Crichton.

Crédito: HBO/Divulgação

Com duas temporadas já exibidas e uma terceira em fase de produção, Westworld se passa no futuro e mostra a humanidade indo se divertir num parque de diversões — que leva o nome da série –, ambientado no velho oeste. Habitado por androides, o local é espaço para os humanos matarem, torturarem e estuprarem os robôs. Após uma atualização no sistema, os androides ganham consciência e começam a lembrar das atrocidades sofridas pelos humanos. A produção mostra, então, uma espécie de revolta das criaturas.

Para retratar essa história, Westworld tem a androide Dolores Abernathy (Evan Rachel Wood) como protagonista. Ela é uma das primeiras robôs a retomar a consciência e dar início a revolução contra os humanos. O elenco tem ainda Jeffrey Wright, Anthony Hopkins, Thandie Newton e Rodrigo Santoro.

Girls

Considerada a versão atual de Sex and the city, Girls foi um dos grandes sucessos da HBO entre 2012 e 2017, ano da exibição da última temporada. Criada e protagonizada por Lena Dunham, a série destrincha em seis temporadas os desafios de quatro amigas que moram em Nova York. São elas Hannah (Lena Dunham), Marnie (Alisson Willians), Jessa (Jemina Kirke) e Shoshanna (Zosia Mamet).

Crédito: HBO/Reprodução

A série fez história ao ser bastante liberal exibido cenas de sexo, nudez e situações constrangedoras, além de trazer uma visão desconstruída em relação à figura feminina e também dos relacionamentos amoroso. No ano de lançamento da série, Lena proclamou: “Eu acho que é interessante para os caras terem uma ideia do que é ser mulher de verdade. É importante lembrar que uma garota de 24 anos não é uma criatura fácil de dissecar”.

Minisséries

Big little lies

Inspirada no livro homônimo de Liane Moriarty, a produção estreou em fevereiro de 2017 em formato de minissérie. É a história de um grupo de mães da comunidade de Monterey, que se envolve num crime. As protagonistas são vividas por Nicole Kidman (Celeste Wright), Reese Whiterspoon (Madeline Mackenzie) e Shailene Woodley (Jane Chapman), três mulheres completamente diferentes que acabam se aproximando graças aos filhos.

Crédito: Reprodução/Internet/YouTube – Elas não são tão inocentes quanto parecem

Além de ter as instigantes perguntas de quem morreu e quem matou, a minissérie ainda consegue ultrapassar esses questionamentos colocando luz em temas como violência doméstica, bullying e relacionamentos em geral. Vale lembrar que a produção estreou em meio à força do movimento #MeToo.

A ideia inicial da minissérie era durar apenas uma temporada, seguindo o enredo da obra que deu origem. Mas o sucesso foi tanto — com reconhecimento em prêmios Emmy, Globo de Ouro, entre outros — que a atração terá uma segunda temporada, que estreia em 9 de junho. A primeira temporada está completa na íntegra na HBO GO.

Sharp objects (Objetos cortantes)

Com o objetivo atingir o mesmo sucesso que teve em Big little lies, a HBO escalou Amy Adams, buscou outra história saída de um livro — dessa vez de Gillian Flynn (autora também de Garota exemplar) — e criou outra minissérie.

Crédito: Reprodução/Internet. Objetos cortantes foi uma das produções que se destacou em 2018

Lançada no ano passado, a produção retrata a história de Camille Preaker, uma jornalista que é escalada para investir o desaparecimento de duas meninas em Wind Gap, um pequeno município em Missouri e cidade natal da personagem. Ao retornar, ela precisa lidar com a mãe Adora Crellin (Patricia Clarkson), com quem tem uma relação doentia.

Com boas atuações de Amy Adams e Patricia Clarkson, a minissérie tem uma final surpreendente e um visual esteticamente bem trabalho.

Mosaic

Protagonizada por Sharon Stone, a minissérie foi lançada no Brasil em janeiro do ano passado e conta com seis episódios. Mosaic começa mostrando a história de Olivia Lake, uma bem-sucedida autora de livros infantis que mora no condado de Summit, em Utah. Ela morre misteriosamente após se relacionar com dois homens: Eric Neil (Frederick Weller), que aparece na vida dela com o objetivo de fazê-la vender o terreno de Summit, e Joel Hurley (Garrett Hedlund), um bartender que tem o sonho de se tornar ilustrador.

Crédito: HBO/Divulgação

Neil acaba sendo acusado do assassinato. Por conta disso, o seriado tem um pulo temporal de quatro anos e mostra Petra (Jennifer Ferrin), irmã de Eric, investigando novamente o caso em busca de outros suspeitos que ficaram de fora da primeira investigação policial e que parecem ter tanta (ou mais) culpa no cartório do que Neil.

The night of

Lançada em 2016, a minissérie é inspirada em Criminal justice exibida de 2008 a 2009, e acompanha a história de Nasir Khan (Riz Ahmed), um americano filho de paquistaneses que é preso acusado do assassinato de Andrea Cornish (Sofia Preto D’Elia), uma jovem que ele conheceu na noite anterior.

Crédito: HBO/Divulgação

Depois de uma noite regada à drogas e bebidas, Nasir não lembra de nada que aconteceu na noite anterior. Com esse enredo, The night of levanta a questão: Nasir tem ou não envolvimento na morte a facadas de Andrea? A partir daí, a minissérie passa a discutir alguns temas interessantes, como a discriminação presente nos Estados Unidos com imigrantes e o próprio sistema judiciário.

Um dos trunfos de The night of são as boas atuações e o ar de mistério que é mantido ao longo da temporada. O final também é surpreendente.

Filmes

Leaving Neverland (Deixando Neverland)

Lançado oficialmente no Sundance Film Festival, o filme Leaving Neverland chamou bastante atenção neste ano ao chegar ao catálogo da HBO. A produção, que foi dividida em dois episódios, conta a história de dois jovens que dizem ter sofrido abuso sexual do cantor Michael Jackson.

Crédito: Reprodução/imdb (em imdb.com) – As histórias de Robson e Safechuck se entrecruzam com os hábitos de Michael

O público tem um acesso detalhado e incisivo dos depoimentos de Wade Robson e James Safechuck, dois garotos que afirmam terem sido vítimas de abuso sexual por parte de Michael ainda aos 10 e 7 anos, respectivamente. A exibição da produção levantou o questionamento sobre o fato de MJ ter falado ou não a verdade enquanto estava vivo.

O.G.

Produção original da HBO, O.G. estreou no canal neste ano. Protagonizado por Jeffrey Wright, o filme mostra a história de Louis, que, após anos na prisão, está a poucos dias de deixar a cadeia. A produção acompanha o dia da dia e os dramas de uma penitenciária, que é dominada por grupos distintos, e desse homem, que por anos foi um dos líderes dos criminosos na cadeia.

Crédito: HBO/Divulgação

O longa-metragem tem um “quê” de Orange is the new black, só que com o foco apenas no teor dramático. Jeffrey Wright está muito bem no papel do protagonista. Outro ponto de destaque do filme é o fato de ter sido inteiramente filmado em Pendleton Correctional Facility, prisão localizada em Indiana e que ficou conhecida nos Estados Unidos pode ter sido danificada durante um grave incêndio.

The normal heart

Dirigido por Ryan Murphy, nome por trás de produções como Glee e American crime story, The normal heart é um drama inspirado na peça teatral homônima de Larry Kramer. Quando foi lançado, em 2014, o filme conquistou público e crítica por retratar o início da AIDS nos Estados Unidos.

Crédito: HBO/Divulgação. Cena do filme The normal heart.

O longa-metragem é protagonizado por Mark Ruffalo, que dá vida a Ned Weeks, um homem que, ao ver os amigos sucumbirem ao vírus HIV, pretende fazer uma ação de combate a doença. Para isso, ele conta com a ajuda da Dra. Emma Brooker, vivida por Julia Roberts, que tem acompanhado pacientes gays com AIDS.

Confirmation (Confirmação)

Lançado em 2016 na HBO, o longa-metragem Confirmação para televisão é estrelado por Kerry Washington (Scandal) e se inspira em uma história real. Na produção, Kerry é Anita Hill, mulher que acusa o chefe, o juiz Clearence Thomas (Wendell Pierce) de assédio sexual.

Crédito: HBO/Divulgação

Com direção de Rick Famuyiwa, o filme retrata os bastidores do caso e o julgamento em questão, que ocorreu em meio a nomeação do juiz para uma cadeira na Suprema Corte dos Estados Unidos em 1991 durante o governo de George H.W. Bush.

Adriana Izel

Jornalista, mas antes de qualquer coisa viciada em séries. Ama Friends, mas se identifica mais com How I met your mother. Nunca superou o final de Lost. E tem Game of thrones como a série preferida de todos os tempos.

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