A atriz Betty Faria completa 80 anos neste sábado (8/5). Uma das atrizes mais marcantes do início da nossa televisão, Betty construiu uma carreira com mocinhas, vilãs, tipos cômicos e dramáticos, sem cair na armadilha da repetição, tão comum na telinha.
Versátil, Betty ainda experimentou seu lado de atriz de musicais e esquetes no programa Betty Faria especial, em 1984. Engajada, a atriz é constantemente vista levantando as bandeiras em que acredita e lutando contra preconceitos. É assim, sendo várias ao mesmo tempo, que Betty Faria chega aos 80 anos.
O Próximo Capítulo é fã de carteirinha de Betty Faria e assume o risco de destacar cinco personagens da diva. Confira e diga nos comentários se você concorda com a seleção.
Elvirinha, de A força do querer (2017) – Betty estava há algum tempo devendo na televisão quando surgiu sem se levar a sério e nos divertindo como a Elvirinha de A força do querer. A autora Glória Perez acertou em cheio na personagem e a direção arrasou na escalação. Elvirinha tinha um ar de mistério e ao mesmo um tempo uma graça, um humor corrosivo muito bem construído. À época da novela, o blog perguntou como não amar Betty Faria como Elvirinha.
Juíza Mirandinha, de A indomada (1997) – Em Greenville, uma cidade marcada pela corrupção de políticos, a voz de Mirandinha pela ética parece solitária. Mas ela não se cansa de enfrentar as falcatruas do prefeito Ypiranga Pitiguary (Paulo Betti) e dos aliados dele. A indomada pode ser assistida no catálogo do Globoplay.
Lígia Prado Fragonard, de Água viva (1980) – A trama de Gilberto Braga trazia Betty como nos acostumamos a ver: na pele de uma mulher forte, de fibra. Separada do marido e com dois filhos para criar, Lígia era uma espécie de precursora de uma geração de mulheres que escolhia ser feliz em detrimento de continuar num casamento falido. Ela acaba se casando com o empresário Miguel Fragonard (Raul Cortez), sem saber que ele é irmão do amor da vida dela, Nelson (Reginaldo Faria). Quando Miguel é assassinado, Lígia aparece na lista de suspeitos do crime.
Lucinha, de Pecado capital (1975) – Dois mestres da televisão ー a autora Janete Clair e o diretor Daniel Filho ー deram a Betty a protagonista Lucinha. Mesmo as mocinhas da atriz fugiram ao estereótipo. Lucinha era modelo e lutou pela carreira, mesmo que isso desagradasse o noivo, o taxista Carlão (Francisco Cuoco). O casal esbanjou química na novela, a primeira do horário nobre em cores. Na segunda parte da novela, ela se casa com o empresário Salviano Lisboa (Lima Duarte), muito mais velho do que ela. Lucinha acaba tendo que enfrentar a rejeição dos seis filhos de Salviano, que são quase da idade dela.
Tieta, de Tieta (1989) – Difícil dizer quem é quem. Tieta e Betty se confundem tamanha a entrega da atriz à personagem de uma das melhores novelas da carreira de Aguinaldo Silva. Na trama, inspirada em livro de Jorge Amado, Tieta volta a Santana do Agreste vinte anos depois de ser escorraçada pelo pai. No retorno, a mulher aparece mais forte ainda, segura de si e pronta para escandalizar a pequena cidade com ideias arrojadas e uma paixão proibida pelo sobrinho, Ricardo (Cássio Gabus Mendes), a quem ela não conhecia. Os embates entre Tieta e a irmã Perpétua (Joana Fomm) renderam cenas emblemáticas para a televisão brasileira. Tieta está no catálogo do Globoplay.
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