Eva Wilma como Altiva na novela A indomada
Luiz Henrique Rios, Marcos Paulo, Paulo Ubiratan, Roberto Naar Foto: Jorge Baumann/ Globo. Apesar das maldades, Altiva tinha muito humor em A indomada Eva Wilma como Altiva na novela A indomada

Globoplay traz o humor e o realismo fantástico de A indomada

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Novela de Aguinaldo Silva, A indomada traz a impagável Maria Altiva e seus bordões. Trama entra nesta segunda no catálogo do Globoplay

Na última cena de A indomada, a vilã Maria Altiva (Eva Wilma) vira fumaça e avisa, em inglês, naturalmente, que voltará. Pois ela voltou. Pelo menos para os assinantes do Globoplay, plataforma na qual a trama de Aguinaldo Silva começa a ser disponibilizada nesta segunda-feira (31/8).

Com os ares de realismo fantástico que consagraram Aguinaldo, A indomada (1997) se passa na fictícia Greenville, cidade nordestina onde o português e o inglês se misturam sem a menor parcimônia. É pra lá que Lúcia Helena (Adriana Esteves) volta com um objetivo claro: retomar a fortuna da família, perdida pelo tio dela Pedro Afonso (Cláudio Marzo) num jogo para Teobaldo Faruk (José Mayer), forasteiro apaixonado pela mãe de Lúcia Helena, Eulália (Adriana Esteves), que morre logo no início da trama. Quando Eulália e o pai de Lúcia Helena, Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli), morrem, Teobaldo promete que devolverá a fortuna à menina quando ela completar a maioridade e voltasse a morar no Brasil.

Ao voltar ao país, Lúcia Helena encontra a tia, Maria Altiva, e o tio Pedro Afonso, de olho na fortuna com a qual sempre contaram para manter o alto padrão de vida que tinham antes. Verdadeiramente o grande destaque de A indomada, a personagem de Eva Wilma não perdoa Teobaldo e quer se vingar do homem por ele não ter devolvido o dinheiro a ela e, sim, à sobrinha. Ela também quer o poder e, para isso, se alia ao corrupto deputado Pitágoras Williams Mackenzie (Ary Fontoura). Apesar de má, Altiva conquistou o público pelo humor. Quase que uma personagem saída de uma HQ, ela ainda tinha bordões como “oxenti, my love” e “well”, que caíram no gosto do público.

Principais personagens de A indomada

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Lúcia Helena de Mendonça e Albuquerque (Leandra Leal/ Adriana Esteves) – A heroína aparece em todas as fases da trama, desde recém-nascida até a idade adulta, quando volta a Greenville. Ainda menina, Lúcia Helena compartilhava com a mãe, Eulália (Adriana Esteves), a expectativa do retorno do pai, José Leandro (Carlos Alberto Riccelli). Mas ele volta e morre logo em seguida, deixando na lembrança da filha uma verdadeira obsessão pela terra, que considerava o maior de todos os bens. Por conta de sua família estar completamente nas mãos de Teobaldo (José Mayer), ela aceita se comprometer com ele para o futuro. Vai estudar na Inglaterra, com data marcada para voltar e se casar com o desconhecido. Volta a Greenville sem saber muito bem o que vem pela frente, mas disposta a cumprir o compromisso de casamento e resgatar o nome da família. Enfrenta os poderosos e as ambições de sua tia, Altiva (Eva Wilma), além das surpresas armadas pelo próprio coração, já que se apaixona de verdade por Teobaldo. É ela a Indomada.

Teobaldo Faruk (José Mayer) – Homem misterioso que chega a Greenville montado num cavalo negro, em plena tempestade de areia. Entra definitivamente para a história da cidade, arrendando um empório desativado que, mais tarde, vira o primeiro de uma rede de supermercados — Rainha do Nilo, homenagem aos seus ancestrais paternos. Encanta-se por Eulália, mas não é correspondido. Teobaldo conquista a confiança de Pedro Afonso (Cláudio Marzo) na mesa de jogo até levar o usineiro à bancarrota total. Um dia, humilhado por Altiva, lança mão de todas as promissórias assinadas por ele e toma o patrimônio dos Mendonça e Albuquerque, que passam a viver às suas custas. Transforma-se no homem mais poderoso da região, com dinheiro suficiente para comprar o sobrenome deles e deixar de ser tratado como um forasteiro. Diz que é viúvo, e leva a mãe, Veneranda (Amélia Bittencourt), e o filho, Emanoel (Selton Mello), para viver com ele.

Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque (Eva Wilma) – Esposa de Pedro Afonso, mãe de Hércules (Marcos Winter) e tia de Helena. A grande vilã da história é má, mesquinha, avarenta, estúpida, soberba, ambiciosa, invejosa, falsa carola e pecadora de marca maior, mas todas as suas contradições são convertidas em virtudes, no seu modo de ver a vida. Tem um passado de lama, motivo pelo qual subjuga a irmã, Santinha (Eliane Giardini), rejeita Artêmio (Marcos Frota) e “engole” Florência (Neuza Borges), a empregada. Gosta do marido só por causa do sobrenome, e odeia uma série de outras pessoas que a cercam, mas mantém relações de interesse com todas. Altiva é puro ódio, que descarrega inicialmente sobre Zenilda (Renata Sorrah) e as mocinhas da Casa de Campo, e depois sobre Helena.

Pedro Afonso de Mendonça e Albuquerque (Cláudio Marzo) – Típico usineiro nordestino, dono da Usina Monguaba e, no início da trama, muito rico. Faz de tudo para preservar o bom nome da família, e chega ao ponto de quase matar Zé Leandro, o empregado que se envolveu com sua irmã. Um homem que procura viver da melhor maneira possível, mas é vencido pelo vício de jogar. Chega à ruína total pelas mãos de Teobaldo e passa a viver de seus favores, graças ao compromisso assumido por Helena de se casar com o forasteiro. É a alegria do British Club, onde se joga em Greenville, e das mocinhas da Casa de Campo, o bordel da cidade. Tem vida dupla: mantém um casamento político com Altiva e deixa para desfrutar prazer e romance com a prostituta Dinorah (Carla Marins), com quem se confidencia, transformando-se quase que num outro homem, chegando a dar atenção aos sonhos dela de menina. Mas tudo isso tem uma reviravolta radical quando Helena começa a agir e ele precisa decidir se fica ao seu lado ou compactua com a esposa e o podre poder da cidade.

Pitágoras William Mackenzie (Ary Fontoura) – Político à moda antiga, que detém e adora o poder, e praticamente manda em Greenville. Era secretário-geral do Ministério quando o ministro morreu e, como o presidente estava viajando, assumiu a pasta e fretou um avião para levar um monte de convidados para Greenville. A atitude gerou tantos rumores que o presidente o demitiu. Tem dinheiro porque é corrupto, além do cargo de deputado na região. Domina Ypiranga (Paulo Betti), seu genro e prefeito da cidade, e esculhamba a mulher, Cleonice (Ana Lúcia Torre), e a filha mais nova, Dorothy (Flávia Alessandra). Só tem uma relação de respeito com a filha mais velha, Scarlet (Luiza Tomé), porque acha que ela saiu a ele. Adúltero, cobiça a mulher de um amigo muito próximo. Grande aliado de Altiva.

Cleonice Mackenzie (Ana Lúcia Torre) – Arranjou um jeito inacreditável de lidar com as grosserias de Pitágoras: sempre que leva um fora na presença de estranhos, cai na gargalhada, como se fosse brincadeira. É parceira de Altiva na defesa hipócrita e cruel dos bons costumes da cidade, mas desconfia um pouco dela quando anda muito colada com seu marido.

Scarlet Mackenzie Pitiguary (Luiza Thomé) – Bonita, cheirosa, fogosa e temperamental, é aparentemente burra, mas esperta e rápida como uma pistola. Faz do pai e do marido o que quer, e só tem um problema realmente sério na vida: em noites de lua cheia, fica completamente alterada, com vontade de sair nua, uivando pelas ruas – uma agonia que Ypiranga só consegue conter com muita disposição. O que Scarlet não pode é ficar sem sexo.

Ypiranga Pitiguary (Paulo Betti) – O prefeito de Greenville e pau-mandado do sogro Pitágoras. Autor das mais estapafúrdias decisões políticas. Faz questão de ser polêmico, baixando portarias absurdas. Tem fama de maluco. Vive uma relação de amor e fúria com a mulher, chegando, às vezes, ao estresse sexual. É um tipo de calhorda, mas não chega a ser um monstro. Faz o tipo “prefeito bonitão”, usa jaquetinhas modernas, mas dá ataques histéricos.

Carolaine Mackenzie Pitiguary (Nívea Stelmann) – Romântica e apaixonada, só quer ter o consentimento dos pais para namorar Felipe (Matheus Rocha), o filho da juíza Mirandinha (Betty Faria), inimiga número um de seu pai. É a Julieta da trama.

Dorothy Mackenzie (Flávia Alessandra) – Introvertida, romântica e meiga. Vive sendo humilhada pelo pai, que não se conforma em vê-la no “caritó”, ou seja, solteira e sem perspectivas de arranjar um marido.

Padre José (Pedro Paulo Rangel) – Um alemão já meio nordestino, nem conservador nem de passeata, apenas um sacerdote com uma visão descontraída de seus deveres. Acredita em Deus e encara a religião com seriedade, mas do seu jeito. Tem os pés no chão, e o chão, para ele, fica no mesmo nível sobre o qual se movimentam seus fiéis, que pode ser o British Club, onde bebe, fuma e joga, mas nunca por dinheiro. Por conta disso, vive em choque constante com Altiva e as beatas de Greenville.

Dona Mirandinha de Sá Maciel (Betty Faria) – Viúva, mãe do jovem Felipe, a polêmica juíza da comarca vive às turras com o prefeito Ypiranga. Mulher de cabelo nas ventas, que nunca rejeita uma briga, o que não a impede de seguir ao pé da letra o que lhe manda a Justiça. Profunda conhecedora da lei, cita códigos até nas situações mais corriqueiras. Elegante e discreta, corre o risco de cair na boca maldosa do povo de Greenville quando assume corajosamente o romance com seu assistente, Egydio (Licurgo Spínola), bem mais novo do que ela. Mas isso não a abala. Tem posição importante na luta de Helena e, mais tarde, num crime que envolve uma das prostitutas e o pilantra Sérgio Murilo (Cássio Gabus Mendes).

Felipe de Sá Maciel (Matheus Rocha) – O Romeu da história. Odeia a ideia de ver a mãe casada com um rapaz quase que da sua idade e hostiliza os dois por causa disso. Mas a mãe coloca ordem nessa bagunça, e, mais tarde, os dois viram bons amigos. Egydio, inclusive, o ajuda muito no romance proibido com a filha do prefeito.

Egydio Ferreira (Licurgo Spínola) – O assistente apaixonado da juíza Mirandinha. Rapaz de comportamento estranho e cômico. Demora a se declarar a ela, mas quando o faz, é correspondido, passando a ocupar definitivamente o espaço vazio da sua vida. Experimenta o papel de dono de casa, já que ela se dedica demais ao trabalho.

Florência (Neuza Borges) – Babá de família, descendente dos escravos que pertenceram aos Mendonça e Albuquerque. Detentora de poder porque sabe de todos os segredos da casa. É a única que consegue colocar limites nos desvarios de Altiva por motivos desconhecidos no início da história. Adorava Eulália e transfere esse amor para Helena. É o ponto de equilíbrio da história, capaz de intervir com seu bom senso em todas as situações.

Hércules José de Mendonça e Albuquerque (Marcos Winter) – Filho de Pedro Afonso e Altiva, vive longe de casa – ninguém sabe onde, mas de vez em quando aparece, sempre de repente. Herdou a fraqueza do pai pelo jogo, e vive pedindo dinheiro emprestado. Sua mãe tenta comprometê-lo com Dorothy para acabar com os problemas de dinheiro da família. Mas lá pelas tantas descobrem que ele já é comprometido, e com alguém que está muito longe do perfil ideal de esposa de um Mendonça e Albuquerque.

Santa Maria de Sousa Pedreira, a Santinha (Eliane Giardini) – Irmã de Altiva e vítima constante de seus acessos de ira, por causa de sua absoluta dependência financeira. Uma mulher sem eira nem beira, alcoólatra e viciada em relacionamentos inadequados com homens casados. Deu-se mal em todos os seus casos, ficou mal falada, mas nunca se entregou completamente ao desespero, apesar de cada vez mais frágil. Tem uma elegância própria, fala francês só para irritar os cidadãos de Greenville e, claro, encontra em Helena uma força fundamental.

Artêmio (João Carrilo/Bruno Gradim/Marcos Frota) – Presente em todas as fases da história. Suposto filho de alguém da família, abandonado na porta do casarão dos Mendonça e Albuquerque ainda recém-nascido. Adotado por eles, mas sempre enjeitado, foi criado por Florência. É da mesma idade de Helena, cresceu ao seu lado e, desde pequeno, vive a ilusão de tê-la como esposa. Aprendeu tudo sobre a usina. Depois que ela fechou, passou a viver lá, cuidando de tudo, como se um dia a Monguaba fosse voltar a funcionar. É tímido, sensível, mal resolvido em relação ao passado, e só tem um amigo de verdade, Emanoel (Selton Mello), filho de Teobaldo.

Richard da Silva Taylor (Flávio Galvão) – Neto de inglês, proprietário do British Club. Sabe ouvir muito bem e, por isso, conhece os segredos de todo mundo, mas é discreto e solitário. Dizem que viveu um grande amor na juventude. É alvo da implicância de Altiva porque sabe a verdade sobre o nascimento de Artêmio. Suspeita-se que seja ele o tal Cadeirudo, porque tem mania de andar pela cidade altas horas da noite. O passado o liga a Santinha, com quem tem uma relação conflitante, de atração e repulsa.

Dona Veneranda Faruk (Amélia Bittencourt) – Mãe de Teobaldo. Amiga do filho, ajuda a criar o neto, que tem estranhos problemas de saúde.

Emanoel Faruk (Selton Mello) – Uma espécie de anjo, cândido, inocente, alheio à insensatez do resto do mundo. Tem crises repentinas, normalmente quando não consegue entender as coisas absurdas que se passam em volta, e umas lembranças difusas da mãe, que o perturbam. Fala o que pensa e sente com a maior naturalidade, e pergunta tudo sem censura, deixando as pessoas desconcertadas. Relaciona-se bem com Artêmio e depois com Grampola (Karla Muga), uma das moças da Casa de Campo, a primeira paixão de sua vida.

Delegado Motinha (José de Abreu) – A autoridade policial da cidade, outro pau-mandado de Pitágoras e Ypiranga, que só não fica totalmente contra a juíza Mirandinha porque a considera “um pedaço de mulher”. A certa altura, ele some cratera adentro, quando vai investigar, a mando da juíza, a obra faraônica da praça principal. Sua suposta morte tem grande repercussão.

Sérgio Murilo (Cássio Gabus Mendes) – Cara de poeta, mas um golpista contumaz, que chega à cidade de repente e acaba frequentando a Casa de Campo, onde fica por mais tempo do que devia por causa de uma crise renal. Envolve-se com Dinorah (Carla Marins) e vive com ela uma história insólita: a história do rim roubado, que se transforma num dos grandes romances da novela.

Zenilda (Renata Sorrah) – Mulher forte e bonitona, que reina em seu bordel, a Casa de Campo, como uma verdadeira rainha. É mãe, médica e conselheira das suas moças, das quais cuida muito bem, porque, na verdade, o bordel é só um negócio na sua vida — ela faz questão de frisar que não é do métier —, e suas meninas são cuidadas como bons produtos. Gostaria muito de vê-las encaminhadas na vida, mas tem consciência de que as perspectivas são péssimas. Por causa disso, não hesita em dar toda ajuda quando uma delas se casa, nem em desanimar Dinorah em seus sonhos de Cinderela, “porque o raio não cai duas vezes no mesmo lugar”. Tem uma relação de amizade com Vieira (Catarina Abdala), que é contadora de seu bordel e de vez em quando fica por lá, para dormir.

Sebastiana Vieira (Catarina Abdala) – Conhecida só por Vieira, é gerente do empório de Teobaldo e contadora clandestina do bordel de Zenilda, além de atravessadora dos bordados das moças da Casa de Campo, que as beatas da cidade compram pensando que são artesanatos de umas tais índias de Bodocongó. Tem personalidade muito forte, veste-se de modo dúbio, e usa pijama quando dorme na casa de Zenilda.

Dinorah (Carla Marins) – Mora na casa de Zenilda. Ingênua, romântica e cheia de sonhos, como muitas outras que exercem a profissão. É a preferida de Pedro Afonso. Tem muita intimidade com ele, trocam confidências, e ele chega a lhe dar conselhos. É tão a fim de se casar que, quando uma das meninas se veste de noiva, Dinorah desmaia. Está quase perdendo as esperanças quando Sérgio Murilo chega a Greenville, virando a sua vida de cabeça para baixo. O que acontece entre os dois mexe com toda a cidade, porque é um caso raro de decepção amorosa.

Grampola (Karla Muga) – Tem esse apelido por causa da aparência de polaca. É apenas uma adolescente, e talvez tenha sido vendida a Zenilda pela própria família. Fica apavorada com o assédio dos homens e foge da Casa de Campo, noite em que se encontra com Emanoel. Aos poucos vai demonstrando ter uma estranha capacidade sobrenatural, que a faz descobrir coisas muito importantes para a cidade. Uma pitonisa.

Paraguaya (Ingra Liberato) – Paraibana, morou uns tempos no Paraguai e tem forte sotaque. A mais malandra de todas as moças de Zenilda, mas muito engraçada também. Não pensa nesse negócio de amor e casamento, e tem muita pena de Dinorah.

Elaine (Cristina Galvão) – Barwoman da Casa de Campo, não dá bola para homem nenhum.

Maribel (Mônica Carvalho) – O pomo da primeira discórdia entre Zenilda e Altiva. É uma das moças da Casa de Campo, a única que conseguiu arranjar um noivo e com quem quer se casar de véu e grinalda, na igreja, para escândalo das beatas da cidade. Por causa do casamento de Maribel, elas entram em choque com o padre José e chegam a roubar a imagem de Santa Margarida da Escócia do altar da igreja.

Berbela (Daniela Faria) – Balconista do empório de Teobaldo, apaixonada por ele e, por isso, rival de Helena.

Lurdes Maria (Sônia de Paula) – Beata que não sossega enquanto não Zenilda não for escorraçada da cidade. No final da novela, descobre-se que ela é o Cadeirudo, a figura misteriosa que ataca as mulheres em noites de lua cheia.
Beraldo (Rodrigo Faro) – Irmão de Berbela. De dia, empregado do empório Rainha do Nilo; à noite, barman do British Club e eventual frequentador da Casa de Campo.

* Fonte: Memória Globo