2021. Crédito: Robert Falconer/CBS. Cultura. Cena da série The 2021. Crédito: Robert Falconer/CBS. Cultura. Cena da série The

Minissérie The stand traz trama de sobrevivência sob perspectiva de mistério

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A produção The stand tem ainda um toque brasiliense com a presença de Henry Zaga. Confira crítica!

Estreou no último dia 3 no serviço de streaming Starzplay a minissérie de nove episódios, The stand. A história tem como base a obra de Stephen King, A dança da morte, de 1978. A narrativa começa acompanhando três personagens: Harold Lauder (Owen Teague) e Frannie Goldsmith (Odessa Young), que veem os familiares morrendo um a um por causa de uma epidemia de gripe chamada Capitão viajante; e Stu Redman (James Marsden), o homem que teve contato com o primeiro caso da doença e é levado para uma unidade do Exército para estudos.

Unindo flashblacks e linha temporal do presente, The stand conta como cada um deles foi afetado pela doença e como foi o caminho cinco meses depois, quando o trio está num abrigo para sobreviventes. Ao melhor estilo Alexandria de The walking dead, o local é uma comunidade instalada numa cidade que havia sido abandonada, que busca criar novamente o conceito de sociedade. Diferentemente de narrativas apocalípticas tradicionais, a sobrevivência e a convivência não são a linha de frente da história, apesar de estarem no roteiro.

A produção busca o mistério e o terror a partir dos sonhos dos sobreviventes com duas figuras que representam o bem e mal: Mãe Abagail (Whoopi Goldberg) e Randall Flagg (Alexander Skarsgård), o Homem de Preto. Abagail é uma espécie de voz de Deus que se comunica com os sobreviventes a partir de Nick Andros, papel interpretado pelo brasiliense Henry Zaga. O ator, que tem vasta experiência em produções internacionais, acabou conquistando um lugar importante na trama. Parte do mistério que envolve a personagem de Whoopi Goldberg passa por ele. Se Abagail é o bem, só cabe a Flagg o mal.

Até agora, quatro episódios foram disponibilizados. O quinto estreia hoje (17/1) no serviço. Por enquanto, a história tem um ritmo lento e uma certa dificuldade de fisgar o espectador, apesar de ter feito boas revelações na semana passada. Deve agradar aos fãs de Stephen King e do livro. Ou, no mínimo, surpreender, já que o final será diferente das páginas, escrito pelo próprio King.