Com grandes despedidas, novas apostas e muito conteúdo no ar, o ano de 2019 até que teve um balanço positivo para os fãs de séries. Seja em comédia, seja drama ou fantasia, o cardápio do ano deixou muitos com aquela boa sensação de saciedade. Agora para fechar o ano com chave de ouro, confira uma lista com os cinco melhores episódios do ano.
Os critérios de escolha foram simples: basta ter sido transmitido em 2019 dentro de um formato seriado (seja mini ou tradicional). Neste ano, o grande destaque foi a massiva presença da HBO na nossa lista. Dos cinco episódios, três foram da emissora.
E, é claro, fique à vontade para deixar o próprio palpite nos comentários sobre essa lista — que pode ser polêmica.
Sim, eu sei. A presença da grande “luta no escuro” será uma das mais polêmicas desta lista. A minha proposta, entretanto, é olhar para The long night para além da grande batalha (afinal, se fosse para escolher somente pela força técnica das lutas, The bells, com a destruição de King’s Landing, seria a melhor escolha). O grande destaque em The long night é a delicada importância de concluir um arco que pautou grande parte das oito temporadas de toda a série.
O enfrentamento — e vitória — contra o Night King (Richard Brake/Vladimir Furdik), mesmo que rápida e simplória para muitos fãs, foi de tirar o fôlego, e compõe um episódio de referência para quem acompanhou de perto a televisão. A grande decepção, contudo, foi o “ofuscamento” do último episódio da saga, afinal, me parece mais marcante Arya (Maisie Williams) matando o Night King, do que Jon (Kit Harington) matando Daenerys (Emilia Clarke).
Desde o fim da primeira temporada, The handmaid’s tale enfrenta a dura crítica sobre o que entrega e o quanto a produção precisa “sair do lugar”, “evoluir”. Pois bem, o terceiro ano da produção enfrentou o duro desafio de expor tal mudança.
Em Household — o sexto episódio de um total de 13 — mostrou o novo horizonte de Gilead: Washington, D.C. Household não começa, nem inicia uma temporada, mesmo assim, conseguiu prender o telespectador ao apresentar o quão cruel aquela distopia ainda pode ser com mulheres (que vivem com os lábios costurados). E se o exército de aias deu retumbante grandeza ao episódio, o que dizer de uma Washington (cidade símbolo da democracia pós-contemporânea) calada sobre uma cruz gigante? E a cereja no bolo: aos pés de Abraham Lincoln o embate de titãs entre Selena (Yvonne Strahovski) e June (Elisabeth Moss). Um episódio memorável para uma série inesquecível.
A trajetória de Mr. Robot bem que merecia uma lista própria. Sem grandes investimentos e de um canal pequeno, a série seguiu um caminho quieto, porém brilhante. Com o fim da produção, a quarta temporada foi cheia de emoções. E sim, talvez outros episódios até se destaquem mais do que 409 Conflict (que final Mr. Robot teve, não é mesmo?), mas é impossível negar o clímax de ver aquele turbilhão de emoções em 409 Conflict: desde a exposição do Deus Group, até a facada em Dom (Grace Gummer). Foi tão intenso, que é quase impossível de ser esquecido. Não só 409 Conflict, mas toda a produção: a prova viva do quanto é mais importante ter uma ideia inteligente do que rios de dinheiro em aspecto técnico.
A produção, que conta com apenas uma temporada, não foi unânime com o público. Enquanto alguns não gostaram do tom mais “realista” da série da HBO, outros se jogaram na bela poesia teen que os capítulos apresentaram. Entre drogas e violências, a verdade é que Euphoria conseguiu de forma eficaz apresentar uma história coesa, que culmina com um episódio de conclusão brilhante.
And salt the earth behind you mostrou a força de Rue (Zendaya) em enfrentar Nate (Jacob Elordi) — e as drogas —, assim como a covardia da mesma em não conseguir fugir com Jules (Hunter Schafer). A emoção é forte, e Zandaya entrega uma atuação de ponta (mesmo que ignorada pelo Globo de Ouro) seja com diálogos, ou com a memorável apresentação musical.
O grande campeão não foi tão difícil assim de decidir. Desde o piloto, exibido pela HBO ainda em 2012, até o último episódio, neste ano, Veep seguiu um caminho verdadeiramente primoroso, e com a derradeira exibição — com título homônimo ao nome da série — o público foi agraciado com uma despedida em grande estilo.
Veep teve de tudo um pouco: desde o triste fim de Selena (Julia Louis-Dreyfus), até o agridoce destino de todos os personagens. Entretanto, nada se compara ao humor ácido e assertivo da série, que esteve mais presente do que nunca neste último episódio. Digno das melhores conclusões, Veep mostrou como cada personagem “terminou”, e o público conseguiu a última gargalhada com a morte da Selena sendo ofuscada pela morte do Tom Hanks. Um verdadeiro clássico que marcou o ano.
E para você? Quais foram os melhores episódios do ano?
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