As aventuras de Poliana, novela do SBT, teve mais de 500 capítulos e acabou dando frutos. Agora é a continuação, Poliana moça, que está no ar. Com os protagonistas crescendo e chegando à adolescência, o desafio é grande para todos.
Em entrevista, a atriz Daniela Paschoal, que vive a Joana, falou ao Próximo Capítulo sobre a novela e a reação do público. Confira os principais trechos!
Como a Joana volta em Poliana moça?
A parte profissional vai muito bem, ela volta como braço direito do Otto (Dalton Vigh) e, ao lado do marido, eles assumem a diretoria da Onze. Já a vida pessoal anda bem tumultuada, com a relação com Sérgio (Guilherme Boury) cada dia mais desgastada. Quem sente tudo isso são os filhos, que acompanham, quase que diariamente, as discussões dos pais.
A relação com os filhos, agora pré-adolescentes, vai ser diferente? Como ela vai lidar com essa fase, geralmente mais desafiadora para os pais?
Eles ainda vão aprontar bastante, principalmente o Mário, que agora tem um canal na internet e quer ser agenciado pela Luc4tec (concorrente da Onze), e ser um influenciador famoso. Isso vai dividir bastante a opinião dos pais, trazendo mais brigas e muita confusão pra família Antunes. Vai ser uma fase bem difícil pra Joana.
Poliana acaba tocando em temas importantes para o público infantojuvenil. Como lida com essa responsabilidade?
É importante abordar essas temáticas. O bullying por exemplo, é uma prática de violência e desrespeito tão grande que pode causar sérios danos físicos e psicológicos às vítimas, mas, infelizmente, ainda é visto muitas vezes como frescura. Na época em que as cenas foram ao ar, recebi muitas mensagens de crianças e pais que se identificaram com a história da Joana e do Luigi, crianças que se sentiram seguras naquele momento para contar aos seus pais o que estava acontecendo e pais que ficaram arrasados por não perceberem o que os filhos estavam passando, assim como foi pra Joana. Acho que no fim, conseguimos ajudar algumas famílias através da mensagem da novela.
Com um elenco infanto juvenil imagino que muitos dos elencos tenham crescido e apresentado mudanças de uma fase para a outra…
Começamos o projeto em 2017. O Théo Medon (Mário) tinha 8 anos e o Enzo Krieger (Luigi), se não me engano 12 anos. Eles eram muito pequeninos. Às vezes até dormiam no meu colo entre uma cena e outra. Agora mais independentes e “maduros” os papos são outros, eles contam as histórias de namoricos, falam sobre filmes, séries a que estão assistindo. Sempre fomos bem próximos, muitas pessoas até hoje me param pra perguntar se eu sou a mãe verdadeira deles, me divirto.
Como atriz, voltar à personagem é desafiador pela armadilha de cair na repetição?
É sempre um desafio, ainda mais nesse caso de uma personagem que já existe há tanto tempo. Você tem que fazer uma manutenção diária pra não cair no automático. Eu costumo estudar bastante o roteiro antes, para conseguir entender a intensidade de cada cena para que não fique sempre no mesmo ritmo, porque na hora da gravação ensaiamos só uma vez e gravamos, costuma ser bem corrido.
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