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Bruno Ahmed vive um “playboy” bíblico em Reis

Publicado em Séries

Ator dos que se entregam ao papel, Bruno Ahmed fala ao Próximo Capítulo sobre a preparação para dar vida a Alemér em Reis

Playboy, mimado, cativante. Essas são algumas das características que o ator Bruno Ahmed destaca em Alemér, personagem que interpreta em Reis, série bíblica em cartaz na Record.

“O Alemér é um jovem príncipe, filho caçula dos reis Guedór (Anselmo Vasconcelos) e Anainér (Sílvia Pfeifer). Ele é considerado o mais cativante dos quatro irmãos. A gente costuma brincar que ele é o playboy, o bebê querido, por ser o filho mais novo. Excelente soldado, consegue sempre o que quer, principalmente por usar sua posição privilegiada para conquistar regalias”, define o ator.

O convite para Bruno viver Alemér veio meio em cima da hora, a 15 dias do início das gravações. Nesse tempo, Bruno teve que se preparar não só intelectual, mas também fisicamente. Ele conta que foi “um processo intenso” , pois o tempo era corrido e o príncipe sabe cavalgar e lutar com espadas e lanças.

“Fui a uma endocrinologista, na nutricionista, intensifiquei os treinos com personal e fiz pilates. Senti algumas dores musculares por conta dos treinos de espada, lança, montaria, junto com academia. O pilates ajudava a fortalecer e alongar a musculatura. Em pouco mais de 2 meses perdi 8,4 quilos”, orgulha-se.

A transformação, que ainda inclui um megahair, mexeu com a vaidade de Bruno. “Eu me dispo de toda a vaidade para viver o personagem. Tento ficar o mais neutro possível, ser uma folha em branco para que a caracterização, a autora, os diretores, possam criar o personagem a partir disso. Recebo, sempre de coração aberto, as propostas de colocar megahair, pintar o cabelo, se precisar emagrecer, engordar”, afirma um camaleônico ator.

Além de atuar, Bruno Ahmed é produtor cultural e comanda a empresa B&A. O jovem sabe que é um risco alto, mas não desiste, pois “a cultura está muito descredibilizada. Acho que existe falta de investimento público. Existe uma grande guerra política de interesse em não investir em cultura e educação, que estão diretamente relacionados.”

Um dos braços da B&A atua na formação de profissionais ligados à arte. “A gente tenta abordar temas que estejam relacionados à educação. Promovemos ações de formação tanto na área artística quanto na área técnica. Incluímos não só artistas, mas profissionais na ficha técnica, que não tenham tanta oportunidade, seja por questões geográficas, financeiras, de acessibilidade, de deficiência”, enumera.