Livros infantis de autores do Chile, da Alemanha e da Suíça ganham versão brasileira

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A Editora Sesi-SP lançou três livros destinados a pequenos leitores. As obras podem ser aproveitadas por crianças maiores sozinhas, ou apresentados às mais pequenas pelos pais ou por outros adultos mediadores. As publicações são do desenhista chileno Alberto Montt, do escritor suíço Peter Satamm, da ilustradora e escritora alemã Jutta Bauer, a jornalista e escritora alemã Petra Postert e o ilustrador alemão Jens Rassmus. Confira:

Laura e Dino

Editora Sesi-SP

A pequena Laura e seu amigo Dino conversam sobre variados temas — como pizza, animais de estimação, morte, monstros, presentes, governo —, revelando que, onde há ingenuidade, também pode haver sabedoria. Em Laura e Dino, tudo é abordado com muito humor e ingenuidade. A obra mostra que a relação entre pais e filhos é construída dia após dia e que, às vezes, os pais têm mais perguntas que os filhos, e as crianças têm respostas melhores do que as dos pais.

Autor: Alberto Montt
Editora: Sesi-SP
R$ 48
140 páginas

Por que moramos fora da cidade?

Editora Sesi-SP

 

No ônibus, na torre da igreja, na chuva, na lua, no chapéu do tio ou no sonho: não importa se é um lugar real ou imaginário, a excêntrica família de Por que moramos fora da cidade? vai, cedo ou tarde, se mudar para lá. Nessa obra, não interessa se cada rotina é marcada por experiências inusitadas (boas ou ruins) ou pelos acontecimentos corriqueiros: a família sempre está aberta a novas possibilidades de vida e aos aprendizados proporcionados. Ao embarcar nesta fantasia, o leitor pode tentar, também, encontrar seu lugar no mundo.

Autor: Peter Satamm
Ilustradora: Jutta Bauer
Editora: Sesi -SP
R$ 39,90
40 páginas

Eu ainda preciso de tudo isso!

Editora Sesi-SP

 

 

“Coisas inúteis”, pensa o pai de Jim. Enquanto para ele são apenas uma chave enferrujada, um botão velho e uma pedrinha pontuda, que foram encontrados enquanto separava as roupas para lavar, para o garoto são objetos que escondem aventuras fantásticas. Em Eu ainda preciso de tudo isso!, a chave pertence a um feiticeiro malvado; o botão, a um capitão de navio; e a pedra, ao cume de uma montanha enorme, que um gigante furioso mordeu. Jim sabe que essas pequenas coisas são um grande tesouro.

Autora: Petra Postert
Ilustrador: Jens Rassmus
Editora: Seis-SP
R$ 39
36 páginas

Governo do DF começará ano letivo com 3,7 mil novas vagas em creches

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Crianças em creche pública. Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A

O Governo do Distrito Federal começará o ano letivo da rede pública de ensino, na próxima segunda-feira (11), com 3.780 vagas ofertadas em creches. A seleção para preencher as vagas já começou, atendendo os alunos prioritários da lista de inscritos da Secretaria de Educação. As regionais de ensino têm convocado responsáveis para matricular os filhos desde a última segunda-feira (4).

As oportunidades foram abertas nas instituições devido a movimentação natural dos alunos que completam 3 anos de idade. Atualmente, a demanda de atendimento para crianças de 0 a 3 anos na rede pública é de 23.640 vagas. Com as vagas ofertadas esta semana, o déficit cai para 19.940. Neste momento, as maiores carências dentro do déficit geral, considerando a demanda de 23.640 inscritos, estão no Plano Piloto, com 4.151 crianças inscritas e aguardando vagas; Ceilândia, com 3.768; e Samambaia, com 3.058.

O GDF também prometeu que 2,3 mil vagas em creche serão abertas este ano, sendo que 1,3 mil ainda neste semestre, por meio de ampliação dos convênios em vigor, e outras 1 mil até o segundo semestre. As chances estarão disponíveis em seis Centros de Educação da Primeira Infância (Cepi) que serão inauguradas este ano. Saiba quais são e confira a etapa de preparo de cada um:

Em construção:

Cepi Periquito, em Samambaia

Cepi Bem-te-vi, em Samambaia

Cepi Papagaio, em Ceilândia

Cepi Cajuzinho, no Lago Norte

Aguardando mobiliário:

Cepi Bambu, em Samambaia

Cepi Azulão, em Samambaia

A meta do governo é criar 19 mil novas vagas nos próximos quatro anos. Se esse objetivo for alcançado, seriam quase 10 mil vagas a mais do que as criadas nos últimos sete anos, desde que a Secretaria de Educação passou a ter a responsabilidade de prestar este atendimento, em 2011. Todas as vagas são preenchidas conforme o Manual de Procedimentos para Atendimento à Educação Infantil, disponível no site da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF).

Com intuito de atender a demanda por creches, um dos caminhos planejados é a parceria com entidades filantrópicas, confessionais e sem fins lucrativos. No total, 112 instituições constituem a rede conveniada de ensino infantil (etapa creche) do DF, 60 delas com atendimento em prédio próprio e 52 em Centros de Ensino de Primeira Infância, os Cepis, que são parcerias público-privadas com gestão terceirizada. Todas as instituições que celebram convênio com a SEEDF passam por processo de chamada pública, atendendo às exigências legais estabelecidas para esse tipo de atendimento. Essas entidades hoje são responsáveis pelo atendimento de 15.025 crianças entre 0 e 3 anos.

As inscrições para creche pública podem ser feitas ao longo do ano pelo site, pelo telefone 156 (de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h) ou em cada regional de ensino da Secretaria de Educação. Quando surge vaga, as coordenações entram em contato com a família. Confira vídeo da Secretaria de Educação com orientações para inscrever seu filho na lista de espera para creches públicas do DF.

Crianças de 0 à 3 anos atendidas na rede de instituições parceiras
Evolução da rede conveniada

Livro reúne resultados do Criança Feliz e de outros programas de desenvolvimento infantil

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Estudo, feito com apoio de fundação holandesa, foca efeitos de políticas públicas para crianças de 0 a 6 anos de baixa renda

 

 

Lançado em dezembro de 2018, o livro Da ciência à prática — os programas de apoio ao desenvolvimento da América Latina reúne resultados de levantamento sobre as iniciativas de estímulo ao desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos de famílias de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade social.

Dividida em cinco capítulos, a publicação traz evidências científicas sobre a importância dessa fase, um histórico desse tipo de iniciativa no Brasil e no mundo e detalhes sobre a metodologia e o trabalho de programas que são referência na América Latina. Bons exemplos são Educa a Tu Hijo (Cuba), Chile Crece Contigo, Uruguay Crece Contigo, Cuna Más (Peru), Pastoral da Criança, Primeira Infância Melhor (PIM), Mãe Coruja Pernambucana e outros no Brasil.

As 212 páginas evidenciam ainda resultados do programa Criança Feliz no Brasil que, em julho de 2017, atendia 69 municípios e, hoje, está presente em 2.692 cidades, contemplando mais de 400 mil crianças e gestantes — especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A produção editorial é da Cross Content, cuja equipe viajou centenas de quilômetros pelo Brasil, visitando 13 estados em diversas regiões, acompanhou visitas domiciliares em dezenas de cidades, além de entrevistar gerentes, supervisores, crianças, mães, pais, avós, entre outros beneficiados pelo Criança Feliz.

A publicação discute ainda a importância do investimento na primeira infância, que dá mais retorno do que qualquer outro investimento. O livro conta com o apoio da fundação holandesa Bernard van Leer. Uma versão gratuita da publicação está disponível para download no link.

Canções infantis utilizadas por educadores a partir da década de 1930 ganham registro fonográfico

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Dotados de imensa riqueza histórica e educativa, chegam ao mercado os discos infantis Cantando e brincando com Vovó Linda — volumes 1 e 2, produzidos pela professora de educação musical infantil Ermelinda Paz, que trabalhou na Escola Municipal Guatemala, no Rio de Janeiro. Ambos têm como inspiração produções musicais datadas entre as décadas de 1930 e 1970.

O primeiro volume surgiu após extenso trabalho de pesquisa com pessoas-fonte e centros de documentação e pesquisa, como o Museu Villa-Lobos, o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, o Centro Brasileiro de Memória do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Cemi/Iserj), a Associação de Músicos Arranjadores e Regentes / Sociedade Musical Brasileira (Amar/Sombras), a Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dentre outros.

Cantando e Brincando com a Vovó Linda, Vol. 1. Divulgação/Spotify.

Algumas das canções do volume 1 são A janelinha, As formiguinhas e Passarinho. No volume 2, destacam-se composições como Baile da borboletas, Peixe Vivo e Sapo Jururu.

As 14 músicas que integram o volume 1 estimulam a criatividade, a espontaneidade e a expressividade das crianças. O CD conta também com a canção Acalanto para José, de autoria da própria pesquisadora, com o objetivo de ninar o neto.

Cantando e Brincando com a Vovó Linda, Vol. 2

Já o segundo volume conta com um coletânea de canções brasileiras, lançada em formato duplo: um CD completo com 27 faixas e outro CD com playbacks, para uso dos educadores em sala de aula, totabilizando 54 faixas. As faixas versam sobre temas como animais, e a relação entre adultos e crianças de forma amorosa e divertida. As canções também servem para jogos musicais e brincadeiras.

Os álbuns estão disponíveis gratuitamente on-line na plataforma Spotify. Acesse pelos links: Vol. 1 e Vol. 2. Também é possível adquirí-los de forma física pelo e-mail cdvovolinda@gmail.com. Saiba mais acessando o site da pesquisadora Ermelinda Paz: http://www.ermelinda-a-paz.mus.br/principal.html

Palácio da Justiça abre as portas para a primeira infância e tem dado passos para valorizar e proteger o início da vida

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
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14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
Turma de São Sebastião, na companhia do ministro da Justiça (ao centro)

Até a próxima segunda-feira (26), o Salão Negro do Ministério da Justiça (MJ) recebe a exposição Justiça começa na infância: da Constituição de 88 ao Marco Legal da Primeira Infância. A série de painéis com fotografias e informações trata da garantia de direitos de crianças de 0 a 6 anos e tem sido tema de discussões durante visitas de turmas escolares. Ambos moradores de São Sebastião, Kennerd Charlles Morais, 10 anos, e Renata Kemilly Alves da Silva, 10, estavam entre as crianças atendidas pelo Projeto Vida Padre Gailhac que visitaram a exposição. No MJ, além de observar a mostra, a turma participou de uma roda de conversa, lanchou, desenhou e até conheceu o próprio ministro da Justiça, Torquato Jardim.

“Eu aprendi muito sobre os direitos das crianças, especialmente na primeira infância. Todo mundo, desde quando nasce até os 6 anos e depois, deve ser respeitado”, diz Kennerd. Renata refletiu sobre a diversidade. “Se todas as pessoas fossem iguais, não teria graça. Com as diferenças, todo mundo tem sua beleza, sua cultura e deve ser respeitado e valorizado pelo que é.” Ivania Ghesti trabalhou nos bastidores da elaboração do Marco Legal da Primeira Infância (legislação em que o Brasil é vanguarda mundial) e, como assessora especial do Ministério da Justiça, tem atuado para que o tema seja valorizado no órgão. “A primeira infância é a melhor estratégia para a melhoria da vida de todas as pessoas. Às vezes, pensam que se trata só da criança, mas a partir da criança, você cuida de toda a sociedade”, afirma.

 

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
Kennerd e Renata, moradores de São Sebastião, aprenderam sobre direitos da primeira infância

“Tudo isso com menos custos e evitando muito sofrimento, pois você potencializa a humanidade. Está entre os investimentos que mais valem a pena, o que até o ganhador do Nobel de economia demonstrou matematicamente”, completa, referindo-se a James Heckman, que ganhou o prêmio em 2000. Ela avalia que o Brasil está em dívida com a primeira infância, pois a regra da prioridade absoluta para essa faixa etária é mencionada há 30 anos, mas ainda não é suficientemente compreendida e colocada em prática. “A exposição resgata o que está nas leis, mas que ainda exige mais capacitação e divulgação para se realizar.” No âmbito da Justiça, o próximo passo nesse sentido, que está em fase de organização, é a realização de uma formação nacional para promotores, defensores e profissionais do sistema de Justiça.

Dois primeiros passos foram o seminário Justiça começa na infância: a era dos direitos positivos, realizado no MJ em 18 de setembro  e o seminário Relação dos microssistemas jurídicos da infância com o direito internacional, que será sediado no mesmo ministério em dezembro (provavelmente, no dia 13). A programação está em construção, mas deve contar com ministros do Poder Executivo e de tribunais superiores, juízes, procuradores, especialistas e outros interessados que se reunirão para fomentar o debate entre órgãos públicos, entidades internacionais e sociedade civil sobre ações relacionadas à justiça e aos direitos humanos para a infância.

 

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
Ivania Ghesti, funcionária do MJ

É preciso haver integração para cuidar dessa fase

Mais importante do que a mostra sobre primeira infância no Ministério da Justiça em si é o que ela simboliza: a abertura da pasta (responsável, entre outras atividades, por combate à corrupção; defesa da ordem jurídica e econômica; política judiciária e sobre drogas; direitos dos índios e do consumidor) para a proteção integral das crianças pequenas. O que deve envolver todas as instâncias e áreas do estado, como destaca o ministro da Justiça, Torquato Jardim. “A primeira infância precisa ser mais pensada, não só no Ministério da Justiça, mas também em desenvolvimento social, saúde…”, elenca.

“Os estudos modernos da psicologia revelam que a grande formação do ser humano vai de 0 aos 6 anos e mostram que cuidar a partir do terceiro ano de vida já não é a mesma coisa. Daí a importância do Marco Legal da Primeira Infância”, diz, referindo-se à Lei nº 13.257/2016, que dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância. “Temos que cuidar da criança desde cedo, ainda no ambiente familiar, e da própria família. Não dá para deixar chegar à educação infantil para pensar nisso”, reconhece. O ministro relata que o que a pasta pela qual ele é responsável fez, efetivamente, nos últimos tempos, foi coordenar ações e verbas com a saúde e o desenvolvimento social para atender melhor e proteger essa faixa etária.

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim

Em termos de legislação, o Brasil fez grandes avanços no sentido de priorizar o início da vida (um exemplo é o próprio marco legal do período), no entanto, há muito que se fazer para colocar todos os direitos previstos em prática. Torquato Jardim, que foi professor de direito constitucional da Universidade de Brasília (UnB) por quase 20 anos, ressalta, no entanto que não é um problema exclusivo daqui. “Vaga para creche, por exemplo, falta no mundo inteiro. O país, hoje, com menos verba para alimentação escolar é a Inglaterra, e há crianças passando fome lá porque houve corte nesse orçamento. Isso não é escusa para o Brasil, mas é para mostrar que estamos mergulhados numa grande escala desse tipo de problema”, diz.

Recomendações do ministro que passará o bastão

Entre os desafios clássicos que o Brasil precisa enfrentar para cuidar melhor da primeira infância o ministro destaca as disparidades de distribuição de renda e de educação formal, que dificultam avanços. E o que o MJ pode fazer pela primeira infância a partir de agora? “Faltam menos de 40 dias para eu ir embora. Já conversei com o doutor Sérgio Moro sobre esse tema, que ficou muito interessado em conhecer mais o assunto. O que eu sugiro e acho que podemos fazer melhor aqui é a coordenação em primeiro lugar”, afirma. O juiz Sérgio Moro, indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, assumirá a pasta hoje comandada por Jardim, além da segurança pública, já que as duas áreas voltarão a ser tratadas num ministério só, como antes do governo Temer.

 

MJ/Divulgação
Para muitas turmas, esta foi a primeira visita e um ministério e a chance de entender melhor os próprios direitos

“O que fica desta gestão é o princípio de unir os recursos de Justiça, de Desenvolvimento social e de Saúde, como foi feito para recuperação de dependentes químicos. Conseguimos juntar cerca de R$ 120 milhões para cofinanciar cerca de 10 mil vagas em comunidades terapêuticas Brasil afora”, observa. “O que temos de fazer é aplicar isso na primeira infância. Tem muita atuação dispersa e pouca oferta em conjunto. É um trabalho a fazer em conjunto também com os governos locais, do Distrito Federal e das cidades”, defende. O ministro alerta, porém, que apenas arranjar verba não adianta. “Não falta dinheiro público, falta gestão pública. Não é simplesmente transferir o dinheiro. Cuidar de qualquer assunto social (especialmente esse, que é o de maior consequência para as novas gerações do Brasil, que é a primeira infância) é muito mais do que transferir recursos”, assegura.

“Eu fui ministro da Transparência e falo de algo que está documentado. É chocante a corrupção municipal que faz desaparecer dinheiro das crianças, em saúde, educação, alimentação, material escolar.” Torquato Jardim avalia que este é um momento crucial para repensar o que se faz para o público infantil. “Essas crianças que estão aqui vão viver o século 22 e estamos séculos atrasados para formá-las. Ninguém está educando para a segunda metade deste século. 80% das profissões em ativa daqui 20 anos ainda não existem hoje”, diz. O que torna fundamental atualizar não só a educação, mas todas as áreas e serviços que lidam com crianças.

Parcerias público-privadas também são importantes

 

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
Crianças atendidas por projeto social aplicado em São Sebastião

Entre as turmas infantis que visitaram a exposição no Ministério da Justiça estava uma atendida pelo Projeto Projeto Vida Padre Gailhac, mantido pelo Colégio Sagrado Coração de Maria. Trata-se de uma ação de socialização infantojuvenil que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de São Sebastião. “É um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos no contraturno escolar. Lá, atendemos a demanda da sociedade e também meninos encaminhados pelo Conselho Tutelar, pela saúde, pela educação e pela assistência social”, explica Françoise Brito, assistente social da iniciativa. Ilda Peliz, responsável pela Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal (Sedestmidh), destaca que projetos como esse são fundamentais.

 

14/11/2018. Crédito: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press.
Ilda Peliz, secretária de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF

Ilda Peliz, secretária de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do DF

“O serviço de fortalecimento de vínculos está na nossa atuação, é aplicado nos centros de convivência públicos. É no contato com educadores que crianças, especialmente na primeira infância, conseguem se abrir. O trabalho é com a família, então, por meio disso, é possível identificar situações-problema, como violência, seja física, seja emocional”, afirma. “E, quando você encontra uma instituição como essa (o Colégio Sagrado Coração de Maria), que quer oferecer o serviço, é uma grande oportunidade. Isso ajuda o governo, que pode canalizar energias e recursos para outras atividades. É um trabalho de mãos dadas”, elogia. A secretária, que já foi presidente da Abrace (Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias), vê em parcerias público-privadas a solução para diversos problemas.

“Infelizmente, há poucos trabalhos conjuntos assim”, lamenta. Ilda avalia que, apesar de já existirem boas ações implementadas, todas as instâncias e esferas do governo precisam ser lembradas e conscientizadas da importância da primeira infância. “Se você foca essa criança desde a gravidez, conscientiza os pais de que é importante conversar e estimular, a diferença é enorme. A mente da criança é muito maleável nessa fase. Depois, pouco se pode fazer”, adverte. “As políticas públicas existem, mas, às vezes, o estado sozinho não consegue aplicar. Então, vamos todos, sociedade, empresas, organizações, dar as mãos. E, em muitos casos, não é preciso de muito, só aproveitar uma estrutura que já existe”, aponta.

Coleção de livros ilustrados com relevo é indicada para crianças a partir de 1 ano

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A coleção de livros Milomania, lançada pela editora Catapulta, foi feita com o intuito de ajudar pais e responsáveis a introduzir a leitura na vida dos bebês. Composta por três diferentes títulos, Cores, Animais e Opostos, a série de livros traz ilustrações contornadas, que prendem a atenção da criança na história que está sendo contada.

De material cartonado, resistente e com ilustrações de cores fortes e chamativas, a obra é indicado para crianças a partir de 1 ano. As ilustrações têm contorno em alto-relevo, possibilitando que as crianças sigam todo a figura com o dedo, estimulando tanto o tato quanto a visão.

“A memória e a imaginação das crianças pequenas são estimuladas pelas ilustrações contornadas dos três livros da coleção”, afirma a diretora da Catapulta Editores, Carmen Pareras. As ilustrações são baseadas no trabalho do artista plástico argentino Milo Lockett, com o objetivo estimular a imaginação e a criatividade daqueles que têm acesso às obras.

Cada livro da coleção é composto de apenas 10 páginas e é de fácil manuseio. A série de livros pode ser encontrada nas maiores redes de livrarias do país. Os livros são vendidos separadamente e estão presentes para compra, também, em algumas lojas on-line.

 

Confira todos os livros da coleção:

Opostos

Cores

Animais

Lactantes podem aumentar nível do estoque dos bancos de leite do DF. Saiba mais em vídeo

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Os níveis de estoque dos Bancos de Leite Humano do Distrito Federal estão baixos! Mães que doam leite materno ajudam a fortalecer a corrente de amor que garante o alimento de muitos bebês. A doação é muito importante para as crianças que não podem receber o leite diretamente do seio materno.

Se você está amamentando, tem grandes chances de poder ser uma doadora. É necessário apresentar exames pré ou pós natal, não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação e não fazer uso de álcool ou drogas ilícitas.

O Brasil é protagonista reconhecido internacionalmente em doação de leite, com 217 unidades de coleta espalhados pelo país. Como a experiência nacional é referência, o Brasil exporta tecnologia e reconhecimento para arrecadação, armazenamento e processamento de leite materno para toda a Rede Ibero-americana de Bancos de Leite Humano. O Distrito Federal conta com 14 postos de coleta e, para se cadastrar e agendar a coleta, basta ligar 160 opção 4.

Muitas mães têm dúvidas sobre a coleta, mas o processo é bem simples. Acesse o link para ter todas as informações sobre os procedimentos. Saiba mais em vídeo produzido pelo Governo de Brasília:

Confira os postos de coleta do DF:

  • Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)
  • Hospital Regional da Asa Norte
  • Hospital Regional da Ceilândia
  • Hospital Regional de Brazlândia
  • Hospital Regional de Paranoá
  • Hospital Regional de Planaltina
  • Hospital Regional de Santa Maria
  • Hospital Regional de Sobradinho
  • Hospital Regional de Taguatinga
  • Hospital Regional do Gama
  • Hospital Universitário de Brasília
  • Hospital das Forças Armadas (HFA)
  • Posto de Coleta de Samambaia

QS 614, Conjunto C, Lotes 1 e 2, Samambaia Norte. Telefone: (61) 2017-2202

  • Posto de Coleta de São Sebastião

Centro de Múltiplas Atividades, 10, São Sebastião. Telefone: (61) 3339-1125

 

Dia Mundial da Criança é nesta terça (20); Unicef celebra data com campanha pelos direitos da infância e da adolescência

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O Dia Mundial da Criança é comemorado a cada 20 de novembro. Em campanha global, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) convoca toda a sociedade, incluindo meninos e meninas de todos os países, a lutarem pelos direitos da infância e da adolescência. O objetivo é dar voz e defender cada criança e adolescente, especialmente os mais excluídos e vulneráveis.

Durante toda a semana, o Unicef, com parceiros, estimula que crianças e adolescentes participem das decisões que impactam a vida deles. No Brasil, a data coincide com o Dia da Consciência Negra, motivo para destacar ainda mais a infância e a juventude afrodescendentes.

 

 

A campanha terá duas frentes: presencial e on-line. A via física promove ações de mobilização em diversas cidades do país. Mais de 10 municípios brasileiros promoverão encontros presenciais com prefeitos, autoridades, meninos e meninas para tratar do assunto.

A frente virtual tem como objetivo engajar, via redes sociais, celebridades, influenciadores e todos aqueles que são a favor e lutam pelos direitos de crianças e adolescentes para, juntos, defenderem que todas as crianças estejam na escola, livres de perigo e tendo a possibilidade de desenvolver todo seu potencial. Nas redes sociais, o Unicef convida todo o público a homenagear a infância e adolescência aplicando um filtro do Dia Mundial da Criança nos avatares e fotos de perfis das redes sociais. Para usar no seu Facebook, clique no link.

Também é possível participar do movimento usando as hashtags #diamundialdacriança, #worldchildrensday e #goblue. Saiba mais nas páginas do Unicef nas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter.

Confira vídeo de campanha do Unicef com a participação da atriz mirim Millie Bob “Blue” ao lado de Orlando Bloom, Dua Lipa, Liam Neeson, Lilly Singh e o grupo Blue Man. As imagens incentivam o público a se vestir de azul nesta terça-feira (20) para apoiar a causa:

Coleção iniciada há 13 anos, Como me sinto permite que pais e filhos reflitam sobre sentimentos

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A coleção Quando me sinto, iniciada em 2005, ganhou mais dois títulos inéditos: Quando me sinto nervoso e Quando eu me sinto decepcionado. Os dois novos livros se juntam aos outros títulos: Amado, Bondoso, Feliz, Irritado, Sozinho, Triste, Inveja e Medo.

A autora e ilustradora dos livros, Trace Moroney, transmite lições de como lidar com emoções e compreendê-las a partir das aventuras de um coelhinho. Além disso, apresenta textos que enfatizam a importância de os pais interagirem com os filhos, promovendo autoconhecimento para que eles alcancem autonomia.

Cada um dos títulos aborda situações que fazem o personagem se sentir daquela maneira, enfatizando algumas sensações trazidas por essas emoções. No decorrer das narrativas, o coelhinho entende o sentimento e passa a refletir sobre como cada sentimento pode colaborar para o seu crescimento.

Ao fim das histórias, a criança pode refletir sobre o que sente a partir de perguntas que podem ser melhor desenvolvidas em conversa com os pais. Já com direcionamento para os pais, os livros trazem algumas soluções de como se portar diante das atitudes dos filhos, ensinando a lidar com algumas situações diárias.

Com mais de 2 milhões de livros vendidos e abordagem positivista, as publicações foram traduzidas para 15 idiomas, incluindo o português. Os livros são produzidos em material resistente, de capa dura, com textura no personagem da capa, estimulando, além do cognitivo da criança, as habilidades sensoriais.

 

Confira todos os livros da coleção:

Quando me sinto nervoso

 

Quando me sinto decepcionado

 

Quando me sinto amado

 

Quando me sinto bondoso

 

Quando me sinto feliz

Quando me sinto irritado

 

Quando me sinto sozinho

 

Quando me sinto triste

 

Quando sinto inveja

 

Quando sinto medo

 

Autor: Trace Moroney

Editora: Ciranda Cultural

R$ 34,90 cada

Universo dos super-heróis é apresentado em coleção para crianças pequenas

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Super-homem, Batman, Mulher Maravilha e Super Amigos podem ser apresentados para crianças a partir dos 2 anos por meio de lançamentos da Editora Ciranda Cultural. A coleção tem o objetivo de introduzir meninos e meninas pequenos ao universo nerd e geek dos heróis da DC Comics.

No total, são quatro volumes: Super Friends — Trabalhando em equipe; Superman — As histórias do homem de aço; Batman – Histórias de herói; e Wonder Woman — Aventuras da super-heroína. Cada um é, na verdade, uma caixa contendo seis minilivros cada.

De maneira lúdica, as crianças poderão conhecer os super-heróis e seu universo, aprendendo, ao mesmo tempo, noções do que é certo e do que é errado. Os personagens acabam se tornando modelos para as crianças, por estarem sempre prontos e dispostos a ajudar e a combater o mal.

No volume do Super-homem, os minilivros contam histórias sobre salvar o mundo e a sociedade. Cada minilivro tem cerca de 10 páginas, cada uma do tamanho de um único quadrinho de um HQ, com textos e ilustrações bastante coloridos.

Essa estrutura permite que a criança manuseie e se envolva, mas a história só fará sentido mesmo com a mediação de um adulto, essencial para um tempo de qualidade entre pais e filhos. O verso dos seis minilivros formam uma imagem maior dos personagens, então podem ser usados como quebra-cabeças.

 

 

Editora: Ciranda Cultural

R$ 29,90 (cada volume)