Ninguém vai poder reclamar que não há renovação na política brasileira. Na próxima eleição, o eleitor pode votar nos seguintes partidos: Podemos, Novo, Avante, Livres, Progressistas, Centro ou Patriota, entre outros. São nomes bacaninhas e trazem significados explícitos, fáceis de entender.
O meu favorito é o Podemos. Deixa tudo no ar: podemos roubar, enganar, mentir… Mas diante do abismo em que estamos, provavelmente votaria no Avante, a não ser que o pessoal do Novo se apresente sem tintura para cabelo. Do Patriota eu não gosto: parece nome de time de futebol americano – aliás, é. Centro também não gosto; me lembra as áreas mais decadentes das cidades grandes.
Mas as novidades param por aí. Os sujeitos que vão aparecer de gravata pedindo o nosso voto são os mesmos, assim como as intenções deles. Os partidos mudam o nome mas não se dão ao trabalho sequer de mexer no estatuto que, aliás, nunca cumpriram.
Não seremos surpreendidos. John Kenneth Galbraith dizia que a política é a arte de escolher entre o desastroso e o intragável. No Brasil, é uma afirmação elevada exponencialmente. Cada vez mais os políticos se esforçam para manchar a política, cada vez mais fica difícil escolher entre os nomes que se apresentam.
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