Os mandamentos do botequim

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Engana-se quem pensa que os botecos são terra de ninguém. Mesmo o muquifo mais soez preserva a autoridade ditatorial do proprietário, quase sempre um sujeito – ou sujeita – de maus bofes, cara fechada e resmungão. As normas estão nas feições do dono, mas algumas estão escritas pelas paredes dos ambientes, caso clássico do “fiado, só amanhã”. Ultimamente tem aparecido […]

A magia desfeita

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Quando um bar fecha as portas a cidade morre um pouco. É nos bares que a comunidade pulsa, que os humores se apresentam e as paixões afloram. Há poucos lugares tão democráticos; com o fechamento de um bar o cidadão perde sua embaixada, seu púlpito, espaço de reivindicação, protesto, lamento, desabafo. Como dizia o sábio Tetê Catalão, pode não mudar […]

O tijolo da discórdia

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Priscas eras, provavelmente no tempo da impressão a chumbo quente, me recusei a publicar aqui, neste mesmo Correio, um artigo em que o autor – vamos mantê-lo no anonimato – defendia pichações como manifestação artística. Como hoje, havia rabiscos por toda a cidade, garabulhas apressadas pelo medo da polícia chegar – tudo propositalmente feio, segundo o autor do artigo, para […]