PMTO inicia devolução de taxas do concurso anulado em 2018

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Karolini Bandeira*- A Polícia Militar de Tocantins (PMTO) iniciou, nesta segunda-feira (17 /05), o pagamento do primeiro lote da devolução de taxas a candidatos inscritos no certame anulado em 2018. Este lote tem previsão de pagamento entre os dias 17 e 21 de maio de 2021. Conforme publicado pela corporação, estão aptas para pagamento as solicitações de devolução de taxa de inscrição encaminhadas dentro do prazo e que estiverem em conformidade com as prescrições estipuladas nos editais.

As solicitações serão processadas pela PMTO e o trâmite poderá ser acompanhado por meio de lista divulgada previamente no site institucional da corporação. Todo o processo de restituição dos valores pagos pelos candidatos foi regulado pelo Edital de Devolução de Taxa de Inscrição em Concurso Público nº 001/2020, publicado no portal institucional.

De acordo com a Polícia Militar, foram solicitadas 3.764 taxas de devolução de inscritos no Concurso do Curso de Formação de Oficiais e 18.999 de inscritos no Concurso para o Curso de Formação de Soldados. “O que corresponde a aproximadamente 30% do total de inscritos no certame, número considerado baixo pela Comissão”, publicou a corporação.

“Cumpre enfatizar que todas as informações concernentes ao processo de restituição foram publicadas na página oficial da PMTO, nas redes sociais e demais canais de comunicação, sendo que a demora no processamento dos dados cadastrados deve-se principalmente a inconsistência das informações repassadas por vários candidatos quando da inserção na plataforma. Seguiremos com o trabalho até que todas as etapas do processo sejam cumpridas”, disse o presidente da Comissão, coronel Marizon Marques.

Concurso anulado por decisão judicial

O concurso de 2018 da PMTO foi suspenso devido a uma acusação do procurador de Justiça estadual, Clenan Renault, de que o então governador cassado Marcelo Miranda (MDB/TO) estaria praticando atos ilegais e prejudiciais ao Estado. Na ocasião, o Tribunal de Justiça local (TJTO) suspendeu atos do chefe do Executivo estadual, afetando o certame em andamento.

Antes da decisão, entretanto, o concurso já estava sob suspeitas após um boletim de ocorrência ser registrado com a afirmação de que um malote de provas foi violado na aplicação dos exames para soldado e oficial. As provas chegaram a ser aplicadas e o certame contava com 1.000 vagas para oficiais e soldados. Saiba mais aqui! 

 

 

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer