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Bancas de concursos repudiam atos antidemocrático do domingo
A FGV e o Cebraspe emitiram notas de repúdio às invasões e depredações às sedes dos Três Poderes. Ambas as bancas organizadoras enfatizaram a defesa a democracia
A Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) emitiram notas de repúdio às invasões e depredações às sedes dos Três Poderes. Ambas as bancas organizadoras enfatizaram a defesa a democracia e expressaram solidariedade ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Congresso Nacional e ao Poder Executivo Federal.
O Cebraspe, em nota publicada na última segunda-feira (9/1), ressaltou a relação de parceria com os Três Poderes selecionando perfis para a administração pública. “O Centro considera inaceitáveis os atos de vandalismo que depredaram patrimônios públicos, culturais e estarreceram os brasileiros e as brasileiras”, afirma a instituição. Ele também acrescenta que “nosso país jamais será tomado de assalto por aqueles que não respeitam o Estado Democrático de Direito”.
A FGV publicou, na terça-feira (10/1), em seu site uma carta aberta. Na publicação a fundação destaca que opiniões divergentes fazem parte de uma sociedade republicana, livre e democrática e que repudia os atos de vandalismo. “As diferenças de idéias e de ideais fazem parte de uma sociedade republicana, livre e democrática, mas não autorizam, jamais, a transgressão dos direitos assegurados e dos deveres estabelecidos pela Constituição da República”, diz. Ela também manifestou sua confiança na solidez das instituições brasileiras “como pilares inabaláveis do Estado Democrático de Direito”. “A FGV reitera sua convicção na potencialidade do Brasil, na força de sua economia e na capacidade produtiva de seu povo”, escreve a banca organizadora do concurso público do Senado Federal.
Extremistas saíram do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, no Setor Militar Sul, por volta de 13h30 do último domingo, em direção à Esplanada, e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.
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Influenciadores, internautas, anônimos e até deputados somam esforços para identificar terroristas presentes nos atos democráticos, nas redes sociais rostos e vida pessoal são divulgadas em busca de justiça. Em grupos públicos do Telegram, os envolvidos divulgam imagens e vídeos exaltando o ataque e impulsionam a exposição nas demais redes. A pasta da Justiça e Segurança Pública criou um e-mail para receber informações sobre criminosos, denuncia@mj.gov.br.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins