Na intenção de novo concurso da AGU, Conselho Superior altera resolução

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Karolini Bandeira*- Foi alterado, pelo Conselho Superior da Advocacia-Geral da União (CSAGU), a Resolução CSAGU nº 1 de 2002, que regulamenta os critérios disciplinadores do concurso para as carreiras de advogado da união e procurador da fazenda nacional da AGU.

Conforme informou o procurador federal, João Marcelo Oliveira, o CSAGU alterou os critérios para comprovação de prática jurídica nos certames. Agora, o estágio durante a graduação não será mais aceito como atividade jurídica, e o próximo concurso do órgão aceitará apenas o exercício profissional jurídico realizado após o término do nível superior.

Em publicação nas redes sociais, o procurador federal comentou que a alteração reforça a intenção da AGU de abrir um novo concurso público para advogados e procuradores.

A AGU encaminhou, à Economia, pedido para aval de concurso com 300 vagas, sendo 100 para o cargo de advogado da união, 100 para procurador da fazenda nacional e 100 para procurador federal. A solicitação segue em análise pelo Ministério.

Último concurso

Realizado em 2018, o concurso público da AGU ofereceu 100 vagas de nível superior nas carreiras de administrador (48), analista técnico-administrativo (10), arquivista (2), bibliotecário (1), contador (32), técnico com assuntos educacionais (2) e técnico em comunicação social (5). O edital contou com remuneração de R$ 6,2 mil, além de benefícios e jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas de caráter eliminatório e classificatório com questões sobre língua portuguesa, raciocínio lógico, noções de informática, conhecimentos gerais e conhecimentos específicos. Os candidatos passaram, também, por prova discursiva, que na ocasião foi uma dissertação a respeito de um dos temas do conteúdo programático de conhecimentos específicos.

 

 

 

 

*Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer