CBPFOT290920183872 Foto: Wallace Martins/Esp.CB/D.A. Press

Novo projeto do STF vai reconhecer necessidade de servidores em diferentes áreas da Corte

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Um levantamento está sendo iniciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com o objetivo de reconhecer as necessidades de pessoal de diversos setores da Corte, para estabelecer a quantidade ideal da força de trabalho para o desenvolvimento das atividades. O projeto Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) está sendo desenvolvido em parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e utiliza estratégias para que a organização esteja preparada para atender demandas atuais e futuras, selecionando as pessoas com perfil adequado, na quantidade necessária e nos lugares certos ao longo do tempo.

Nesta semana, dez equipes de pesquisadores da UnB iniciaram o trabalho para levantamento e coleta das informações. Ao longo de 15 meses, serão dimensionadas 50 unidades do Tribunal. Além de professores e doutores da UnB, o projeto também conta com o auxilio de servidores do STF, que participam diretamente dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento, acompanhando e internalizando a nova metodologia.

Visando a eficiência dos serviços prestados pelo STF a partir de modernas ferramentas de gestão e tecnologia da informação, o projeto é uma das metas do ministro Dias Toffoli. O modelo já está sendo aplicado em outros órgãos públicos, como o Tribunal Superior Eleitoral e alguns do Poder Executivo. “O projeto vai dar ao Tribunal um instrumento para, de forma científica, dizer a quantidade adequada de servidores para determinada atividade”, afirma o diretor-geral do STF, Eduardo Toledo.

 

Projeto para servidores do STF

Para Eduardo, outra vantagem da adesão do sistema será a oportunidade de atualizações ao longo do tempo, sendo possível acompanhar mudanças que ocorram nos processos de trabalho, propiciando ao Tribunal um instrumento de gestão contínuo, moderno, com critérios objetivos, mensuráveis e de metodologia clara, envolvendo a análise de vários componentes.

O modelo é baseado em estudos científicos que unem dados quantitativos e qualitativos, matemáticos e comportamentais, adaptados à realidade do Tribunal. Após sistematizadas, noções do tempo e complexidade de cada tarefa poderão ser calculadas para compreender o quantitativo ideal de pessoas alocadas estrategicamente para desenvolver os processos de trabalho.

Antes de se tornar uma recomendação do Tribunal de Contas da União, a iniciativa já era objeto de estudo no Supremo, na busca de alternativas com o intuito de adequar a instituição ao cenário de restrições orçamentárias – sem perder o foco na eficiência de suas ações –, tendo em vista que a Emenda Constitucional 95/2016 impôs limites para os gastos públicos para o período de 20 anos.

* Com informações do STF