Redirecionar o conteúdo estudado de um concurso para outro não é uma tarefa simples. Requer organização e conhecimento. Mas, você sabia que se você estudou o certame da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), é possível aproveitar esse conhecimento para se dedicar à próxima seleção do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT)?
De acordo com o especialista do IMP Concursos Thiago Medeiros, professor das disciplinas de Direitos Humanos, Direito Penal, Processo Penal e Legislação Extravagante, apesar de muitas pessoas não fazerem essa relação, existe muito em comum entre concursos do judiciário e os de carreiras policiais. Confira as dicas completas!
Para começar, ele explica que o primeiro passo é identificar se os concursos que você está interessado têm conteúdos que podem ser aproveitados. Para isso, a dica é: “O candidato pode comparar os conteúdos programáticos entre os dois editais e fazer uma análise da distribuição das questões com base nas provas anteriores”, relata.
“Independente do seu resultado na PCDF, não desista! Devido a pandemia você passou no mínimo um ano estudando para o concurso e acumulou muito conhecimento. Cabe a você decidir nesse momento o que irá fazer com todo esse conteúdo e só enxergo duas opções. A primeira é aproveitá-lo para novo certame que pode acontecer em poucos meses e a segunda é deixar “de lado”, abandonar e talvez se algum dia decidir retomar, seja tarde demais”, aconselha.
Muitos candidatos optaram em estudar para a PCDF porque era o concurso mais atrativo durante o período da pandemia, porém muitos não eram verdadeiramente vocacionados para exercer a função policial. Surge no final de 2021, a possibilidade de um grande concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Claro que sim. Cerca de 70% do conteúdo estudado para a PCDF poderá ser aproveitado no concurso do TJDFT. São conteúdos semelhantes: Língua Portuguesa, Constitucional, Administrativo, Direito Penal e Processual Penal.
Mesmo que a abordagem dos temas em comum seja um pouco diferente, o acumulado de conteúdo dos alunos da PCDF o gabaritam para percorrer com facilidade sobre a linguagem e a abordagem da carreira de tribunal.
As novidades em relação ao conteúdo programático para o TJDFT são:
Direito Civil;
Processo Civil;
E por fim, as legislações específicas do Tribunal.
Para largar na frente de seus concorrentes a melhor estratégia é focar na legislação específica do TJDFT (Regimento Interno, etc) conjugando sempre com revisões aos temas já estudados para a PCDF.
O Conselho do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios já aprovou a realização de concurso público para cargos de analistas e técnicos. A decisão foi tomada em agosto, durante a 9ª Sessão Ordinária do Conselho Especial, por videoconferência.
“Considerando a condição e a necessidade de provimento de cargos, submete a este Conselho a proposta que seja iniciado o processo de realização de concurso público para os cargos das carreiras Judiciárias, de Técnico e Analista“, disse o presidente da sessão, Desembargador Romeu Gonzaga Neiva.
A tendência, segundo os desembargadores, é que o edital possa ser publicado ainda em 2021. O número de vagas será definido após estudo das áreas com maior necessidade de pessoal.
Com a aprovação, projeto será submetido à vice-presidência e a comissão de concursos públicos do TJDFT para tomar as iniciativas necessárias.
Com o último concurso público realizado em 2015, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) sofre com déficit de 405 cargos vagos, sendo 219 na função de técnico judiciário e 186 de analista judiciário. Os números são confirmados pelo Portal da Transparência do órgão, com dados referentes a abril de 2021.
Apesar da vacância no quadro de servidores e de já ter confirmado a intenção de viabilizar um novo concurso para efetivos com levantamento de cargos vagos, a pasta adiantou ao Papo de Concurseiro em maio que não haverá tempo hábil para realização desse concurso ainda em 2021, tendo em vista que o processo não chegou sequer à fase de contratação de banca examinadora. “Estamos apenas no levantamento de necessidades”, frisou o TJDFT.
Em reunião com representantes do 7ª vara Cível, realizada em 7 de julho, o presidente do TJDFT, Romeu Gonzaga Neiva, reforçou a necessidade de seleção para novas contratações no órgão. “Vamos fechar o projeto para fazer um concurso público para servidores. Estamos defasados e outros tribunais não querem ceder servidores. Temos inúmeras aposentadorias e os tribunais que têm concursos abertos não querem ceder servidores para nós e estamos ficando em situação difícil. Então hoje nós vamos trabalhar para que, a partir da semana que vem, preparemos, possivelmente, a minuta de um edital. O problema de falta de servidor está na raiz de tudo. Vamos tentar resolver”, disse.
O último concurso, realizado em 2015, contou com 71.831 candidatos disputando 80 vagas abertas. Houve cargos em que a disputa contou com mais de mil participantes por oportunidade. Foi o caso do posto de técnico judiciário de área administrativa, cargo de maior disputa, com 46.692 inscritos para 36 vagas, ou seja, 1.334 pessoas por chance.
O órgão convocou 920 aprovados durante a validade do edital. Outros 127 foram convocados por outros órgãos de peso do Poder Judiciário, como Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Superior Tribunal Militar (STM) e Superior Tribunal de Justiça (STJ), entre outros.
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