Professor aponta 10 dicas para os concurseiros na hora dos estudos

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Victória Olímpio* – Iniciar a preparação para concursos públicos pode ser um desafio. E, com o início de um novo ano, aumentam as expectativas e metas para alcançar um bom planejamento de estudos. Para auxilar nesse momento, o Papo de Concurseiro conversou com Emerson Douglas, que é auditor do TCU e professor de regimento interno e processo legislativo do Gran Cursos Online. Confira as dicas!

  • Não decore, compreenda o conteúdo.
  • Tenha intervalos regulares, de pelo menos 15 minutos a cada uma hora de estudos.
  • Evite distrações. Celular no modo avião é o melhor caminho. No intervalo, veja todas as mensagens de uma vez.
  • No intervalo não se estuda. Veja série, redes sociais, contatinhos… Mantenha a mente fresca e relaxada.
  • Descubra se aprende melhor com aula online, presencial ou aula em PDF.
  • Se estudar em casa, é importante convencer as pessoas a não atrapalharem e fazerem menos barulho. O projeto concurso, em caso de sucesso, pode melhorar a vida de toda a família. Vale a pena apoiar o concurseiro.
  • Fazer exercícios é essencial. Questões de provas anteriores são fundamentais no êxito.
  • Exercícios físicos, também. Sem exagero, mas é importante manter uma rotina de treinos da sua preferência: caminhada, corrida, bicicleta, academia, arte marcial… vale tudo. PS: mas não são todos de uma só vez. Escolha um ou dois.
  • Para quem trabalha é primordial aproveitar cada segundo para resolver umas questões, ver parte de uma vídeo aula ou ler um texto. Fique esperto! Estudar 5 minutos é muito melhor do que nada.
  •  Nada de esperar edital, um dos segredos é começar antes. Edital é época de revisar os conteúdos e também estudar as matérias inesperadas que sempre aparecem no edital.

    Leia também: Para todos os gostos: veja lista completa de concursos abertos e previstos para 2020
    Especialista analisa cenário de concursos públicos de 2020

Especialista analisa cenário de concursos públicos de 2020

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O novo ano promete para quem deseja alcançar um cargo no serviço público. Mesmo com diversas discussões sobre reformas e mudanças que podem afetar o universo dos concursos públicos, há várias vagas abertas e previsões de novas seleções de peso. Para comentar o cenário de 2020, o Papo de Concurseiro conversou com o especialista Vandré Amorim, que é servidor do Superior Tribunal de Justiça, professor e coordenador de Inovação no Gran Cursos Online.

Três perguntas para o especialista:

Crédito: Gran Cursos Online/Divulgação

Quais são as previsões de concursos para 2020?

Embora haja uma sensação de um cenário ruim para concursos públicos, o que se tem visto na prática é um número muito grande de vagas abertas quase que diariamente. Os concurseiros precisam pensar em ampliar seus horizontes, incluindo a possibilidade de mudança de cidade ou estado. Embora o Executivo Federal esteja num momento crítico, há expectativa para concursos para a área policial na União, conforme promessa do presidente Jair Bolsonaro (para Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal). Aliás, a área da segurança pública será, com certeza, muito forte também nos estados e no DF, onde serão realizados concursos para polícias Civil e Militar. No Rio de Janeiro, por exemplo, aguarda-se um edital com 2 mil vagas para a PMRJ. Na área dos tribunais, são aguardados dois grandes concursos ainda para o 1º semestre: TJRJ e TJDFT. Também merecem destaques os tribunais eleitorais, contemplados na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA/2020) com a previsão de autorização de 1.002 provimentos. Em todos esses casos, a remuneração, para nível médio, se aproxima dos R$ 10 mil e, para nível superior, ultrapassa os R$ 13 mil, contadas as vantagens internas. Há, ainda, os concursos para fiscais de estados e municípios, conhecidos como concursos para ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e para ISS (Imposto sobre Serviços), que instigam nichos específicos, por se tratarem de conteúdos programáticos densos, mas que podem ser excelentes oportunidades. A área de apoio em tribunais e no Ministério Público também promete ser uma das mais promissoras em 2020.

Quais são as dicas de preparação para quem quer começar o ano estudando?

Para quem já está no mundo dos concursos, mas ainda não conseguiu sua aprovação/nomeação, a dica é começar o ano fazendo uma análise sincera de tudo que estudou ao longo de 2019. Tente mapear seus pontos fracos, registrando, em cada disciplina, quais assuntos foram mais problemáticos e quais os mais exitosos. Com esses dados, priorize o estudo dos pontos fracos, fazendo mini revisões periódicas dos pontos fortes. Não se esqueça, também, de incluir um número de questões cada vez maior. Estude com as questões, pois elas são o maior direcionamento dos pontos que são abordados nos concursos.

Para quem vai ingressar neste universo agora? O que fazer?

Sem sombra de dúvidas, a aprovação em concurso público depende muito de “planejamento”. Essa é a palavra-chave. Um bom plano de estudos, com a definição de uma rotina, é essencial. Não importa tanto a quantidade de horas, mas sim a qualidade do estudo. A melhor forma para ter um planejamento de sucesso é a sinceridade. Não adianta criar um plano impossível de ser cumprido. Isso gera frustração. Seja realista. Comece analisando as matérias cobradas em concursos anteriores da sua possível área de afinidade. Na sequência, procure um material (videoaula e/ou por escrito) de qualidade. Daí em diante, tenha muita disciplina.

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Você sabe qual governo contratou mais servidores por concurso público?

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Dados levantados pelo Papo de Concurseiro são referentes ao primeiro ano de mandato dos últimos presidente do Brasil.

Lorena Pacheco e Mariana Fernandes – Com o fim do primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro, já podemos fazer uma comparação para saber qual governo das eleições recentes contrataram mais servidores por concursos públicos. Dados levantados pelo Papo de Concurseiro referentes ao primeiro ano de mandato de Lula (PT), Dilma Rousseff (PT), Michel Temer (MDB) e Bolsonaro (sem partido) mostram que o ranking é liderado pelo ex-presidente Temer, com 62.759 contratações de funcionários públicos. Seguido por Dilma em seu segundo mandato, com 53.351. Os dados são do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento.

Conversamos com o coordenador do Laboratório de Inovação e Estratégia em Governo da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Isidro, que nos explicou o cenário político que favoreceu esses números. Veja abaixo:

Quantidade de ingressos por meio de concursos públicos, de janeiro a dezembro:

  • Lula, primeiro mandato em 2003:  32.151
  • Lula, segundo mandato em 2007:  31.196
  • Dilma, primeiro mandato em 2011: 46.633
  • Dilma, segundo mandato em 2015: 53.351
  • Temer, de agosto de 2016 a agosto de 2017*:  62.759
  • Bolsonaro, em 2019**:  52.083

*Primeiro ano de governo, que assumiu após impeachment de Dilma Rousseff

**Período de janeiro a novembro de 2019

O número de ingressos de servidores admitidos por concurso público durante o primeiro ano de governo Lula, em 2003, foi de 32.151. Os dados mostram que já no primeiro ano de seu segundo mandato, em 2007, houve uma redução de 955 contratações.

Nos anos seguintes, com Dilma Rousseff as contratações já foram maiores. Ainda no primeiro ano de mandato da petista, foram 46.633 ingressos de servidores e no segundo mandato, em 2015, foram mais 6.718.

Seguindo o aumento, o governo de Michel Temer, que comandou o país em agosto de 2016, após o impeachemt de Dilma Rousseff, concentrou o maior número de ingressos, com 62.759. Somente em março de 2017, foram 19.723 contratações.

Por fim, o primeiro ano de mandato no atual presidente Jair Bolsonaro aponta que são 52.083 ingressos de servidores. Lembrando que neste caso, foram contabilizados os dados de janeiro a novembro, já que os números de dezembro ainda não foram divulgados pelo painel do Planejamento.

Momento político favorável a concursos

De acordo com o especialista em administração pública Antônio Isidro, o fato de o governo Temer ter concentrado o maior número de ingressos, é devido ao fato de o primeiro ano do representante ter sido um ano onde havia muitas demandas represadas, relativas a recomposição de força de trabalho e recomposição salarial, vindas das crises recentes. “Havia necessidade de fazer ajustes fiscais e também de contratações, tendo em vista que o país estava enfrentando uma crise fiscal e política importante”, explica.

“Na medida em que Temer começa implementar algumas reformas iniciais, passa a ter também um ambiente de expectativa melhorada e com isso o governo teve condições mais favoráveis a contratações e recomposição de trabalho, orientados a novas agendas de políticas públicas da época”, pontua.

Além disso, o primeiro ano de atuação de cada presidente, segundo o especialista, caracteriza-se sempre de um período de planejamento dos anos seguintes de governo ou também do planejamento de políticas públicas que o Estado vai fornecer. “Desse modo, se você pensar nos últimos 20 anos, há ampliação do Sistema Único de Saúde, de universidades e institutos federais, de forças de segurança federais. Então, no início de cada governo existe um esforço feito pelo presidente da época de implementar concursos públicos para preparar o Estado para o cumprimento de políticas e serviços públicos que atendam as demandas que venham a ser identificadas”, diz.

Segundo ele, é muito comum no início de cada governo, o presidente fazer, por exemplo, uma sinalização, por meio das contratações, seja para atender pleitos feitos por categorias profissionais, seja também para atender o planejamento de governo e demandas da sociedade.

“Todo primeiro ano é difícil pois é o ano em que o presidente está executando o último ano do Orçamento feito pelo presidente anterior. Então não há muito o que fazer em termos de execução do Orçamento, já que ele já vem pactuado para garantia de uma estabilidade federal. O último ano de um plano anual é sempre o primeiro ano de um presidente eleito ou reeleito. Então muitas das contratações também foram pactuadas previamente, para que acontecessem num período onde houvesse maior necessidade de recomposição de trabalho”, afirma.

O primeiro ano, segundo o especialista, também é difícil porque o presidente sempre precisa dar conta das despesas que foram comprometidas nos governos anteriores e dessa maneira, se organizar para o ano seguinte. Muitas das manobras, dos ajustes e da alocação de recursos feitas em cada mandato tem esse desafio.

“Nesta série história citada, observa-se também políticas públicas importantes que o estado brasileiro precisa cumprir sobretudo em saúde, segurança e educação, que são as principais contratações feitas nos últimos 15 anos”, diz.

Isidro complementa que é possível observar que há um comportamento normal nos primeiros anos de mandato de cada um dos presidentes citados, no sentido de organizar o cenário da força de trabalho para cumprimento de uma agenda que foi legitimada nas eleições ou estabelecidas pelo Estado. “Por isso que é normal que muitos dos primeiros anos de mandatos, tenha-se necessidade de uma organização da forçam de trabalho para cumprimento da agenda estabelecida”, finaliza.

 

 

Aulão beneficente prepara concurseiros para a seleção da PCDF

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Concurseiros que se preparam para o concurso da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com 300 vagas para escrivães, vão ganahr mais uma oportunidade de preparação. O Gran Cursos Online preparou um evento  beneficente que ajudará nos estudos dos candidatos e contribuirá com um projeto beneficente do Distrito Federal. O evento será neste sábado (4/1) e a  iniciativa visa beneficiar o Instituto “O Bem Nunca Para”, projeto que distribui cestas básicas para famílias em risco social ou insegurança alimentar e contribui para a erradicação da fome infantil no mundo.

O evento será exclusivamente para a resolução de questões e terá exercícios inéditos sobre Lei de Abuso de Autoridade e Legislação Específica da PCDF. Também será uma oportunidade para revisar conteúdos e tirar dúvidas, além de resolver questões com explicações teóricas, macetes e dicas que vão auxiliar na preparação dos candidatos.

Leia também: Saiba o que vai cair na prova do novo concurso para escrivão da PCDF

“Nosso objetivo é de além de fazer o bem para quem precisa de ajuda, auxiliar na preparação dos candidatos com a revisão de temas mais importantes cobrados no edital de Escrivão da PCDF”, destacou o coordenador de carreiras policiais do Gran Cursos Online, Érico Palazzo, que também é delegado da PCDF.

As inscrições estão abertas e as vagas são limitadas. Toda a renda das inscrições será 100% revertida para ajudar a entidade. Inscreva-se já clicando aqui.

Programação:

– Direito Penal e Direito Processual Penal: Érico Palazzo

– Direitos Humanos: Thiago Medeiros

– Abuso de autoridade + Juizados Especiais: Diego Fontes

– Informática: Jeferson Bogo

– Raciocínio Lógico: Márcio Flávio

– Legislação da PCDF: Marcos Fagner

– Gramática: Elias Santana

Serviço: Aulão Beneficente para a PCDF

Resolução de Questões – Edital de Escrivão

Data: 04/01/2020

Credenciamento: a partir das 07h (obrigatória apresentação de documento de identificação oficial com foto)

Horário: das 08h às 17h20 (com intervalo para o almoço)

Local: Hotel Grand Bittar – SHS Qd. 5 (Asa Sul)

O concurso 

São 300 vagas de nível superior, sendo 225 de ampla concorrência, 60 para negros e 15 para pessoas com deficiência. O salário inicial é de R$ 8.698,78, para 40 horas semanais de trabalho.

Para concorrer na seleção, que é organizada pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoçao de Eventos (Cebraspe), é necessário ter diploma, devidamente registrado, de conclusão de graduação em qualquer área de formação. Além disso, é preciso ter Carteira Nacional de Habilitação, na categoria “B” ou superior.

As inscrições podem ser realizadas a partir das 10h de 22 de janeiro de 2020, até as 18h de 10 de fevereiro de 2020, pelo site www.cebraspe.org.br. O valor da taxa de participação é de R$ 199. O pagamento deve ser realizado até 12 de fevereiro de 2020.

GDF quer usar o Fundo Constitucional local para conduzir concursos e contratações

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Mariana Fernandes e Renato Souza – O governador Ibaneis Rocha foi ao Palácio do Planalto e, junto ao presidente da República Jair Bolsonaro, presenciaram o avanço da legislação que vai assegurar ao GDF a gestão do Fundo Constitucional local. Durante a reunião, Bolsonaro assinou proposta de emenda à Constituição (PEC) e medida provisória (MP) que tratam da transferência da gestão para o GDF. O encontro ocorreu na véspera de Natal (24/12).

O fundo é um repasse feito pela União anualmente para que o DF custei áreas como saúde, segurança e educação, em razão da unidade da federação abrigar a capital da República. As proposições ainda serão detalhadas em edição do Diário Oficial da União e tratam de questões como o controle de recursos e os termos da própria gestão do fundo.

Ao assumir o Fundo Constitucional do DF, o governo local poderá conduzir, além dos reajustes, concursos públicos e toda a contratação dos profissionais aprovados. Atualmente, o GDF precisa negociar com a União as maneiras como a verba do fundo será usada. Com a gestão assumida, o governo local ganha mais autonomia para decidir pelo uso do dinheiro de acordo com as necessidades e interesses.

A intenção do GDF é que 60% do fundo seja investido em segurança e os 40% restantes em saúde e educação. Atualmente, o valor do Fundo Constitucional do DF é de R$ 14 bilhões. Para o próximo ano a estimativa é que chegue a R$ 15 bilhões.

O encontro no Palácio do Alvorada reuniu, além de Bolsonaro e Ibaneis Rocha, o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres; o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno; o senador Izalci Lucas; o ex-deputado federal Alberto Fraga; e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Jorge Antonio Oliveira.

Na ocasião, Ibaneis agradeceu a população do DF e elogiou o trabalho dos profissionais locais. “Agradeço os parlamentares por essa medida que transfere o fundo para o DF e toda a legislação com responsabilidade”, disse.

“Se Deus quiser essa PEC vai para a Câmara e não terá problema [em ser aprovada], de forma que esses recursos sejam administrados pelo GDF. Parabéns a todos e um feliz 2020”, respondeu Bolsonaro.

Reajuste para Bombeiros, PM e Polícia Civil

Na reunião, Ibaneis também anunciou o reajuste imediato de 8% para policiais militares, civis e bombeiros militares.  “É um trabalho que vem sendo feito por várias mãos desde o início do ano, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Tenho certeza que a partir dessas medidas assinadas nós vamos ter condição de gerir o Fundo Constitucional, dar o reajuste que as polícias [militar e civil] e bombeiros merecem e vamos ter estabilidade na gestão do fundo”, disse Ibaneis Rocha.

Ao contrário da MP, que tem validade iniciada no ato de sua publicação, a PEC ainda precisa de seguir uma série de imposições regimentais no Congresso, onde tem que ser analisada nos plenários da Câmara e do Senado em dois turnos de votação. Antes disso, a matéria é obrigatoriamente discutida e votada em comissões especiais em ambas as Casas. O mínimo de votos necessários para sua aprovação é de 308 deputados e 49 senadores.

Com informações da Agência Brasília.

Reajuste extra para servidor público custou à União R$ 32 bilhões em seis anos

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Agência Estado – O governo federal teria economizado R$ 32 bilhões com a folha de pagamento, nos últimos seis anos, se os reajustes dados aos funcionários públicos tivessem acompanhando os da iniciativa privada desde 2013.

O cálculo foi incluído em estudo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado que traz uma ampla radiografia da evolução dos gastos com pessoal. O trabalho, que será lançado nesta semana pelo órgão de acompanhamento das contas públicas, foi feito para subsidiar os parlamentares na discussão da reforma administrativa em 2020.

A IFI alerta que o fato de já ter ocorrido uma reforma focada na redução das despesas de pessoal (aposentadorias e pensões dos servidores) não diminui a necessidade de se discutir uma reformaadministrativa, que vá além do problema orçamentário e ataque também os problemas de produtividade e qualidade dos serviços públicos.

Pelos dados da IFI, o ano de maior diferença dos reajustes entre os trabalhadores do setor privado e os funcionários públicos foi em 2017. Naquele ano, os vencimentos e as vantagens fixas pagas aos servidores tiveram uma alta real de 7%, enquanto a variação da massa salarial dos rendimentos no setor privado foi de 1%. Se tivessem sido equivalentes, a despesa teria sido R$ 12 bilhões menor, aponta a IFI.

Entre 2013 e 2018, a massa salarial dos empregados no setor privado formal caiu 0,7% em termos reais, enquanto os vencimentos e vantagens fixas dos agentes públicos, que incluem, além dos servidores, os trabalhadores temporários, estagiários e médicos residentes, cresceram 12%.

Banho-maria

A reforma administrativa, lançada como uma das prioridades da agenda da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi colocada em banho-maria pelo presidente Jair Bolsonaro por conta da pressão dos servidores.

“Este é um exercício para chamar a atenção para essa diferença e mostrar que é preciso estudar isso a fundo”, diz Alessandro Casalecchi, autor do trabalho. “Resolvemos colocar em números para ficar mais concreto.”

Os dados da IFI mostram que, entre 2008 e 2018, as despesas de pessoal (incluindo militares) cresceram R$ 64 bilhões, saltando de R$ 248 bilhões para R$ 312 bilhões. No período, o crescimento dos gastos foi maior para os servidores militares (29%) do que os civis (25%). O aumento dos gastos de pessoal dos servidores civis se deu principalmente em duas épocas: 2008 a 2010 e 2016 a 2017.

Os números apontam que, nos últimos 20 anos, a força de trabalho no serviço público (ativos) aumentou em 106 mil pessoas, saltando de 509 mil (1999) para 615 mil (2019). O maior crescimento (de 63%) foi de funcionários não estatutários, ou seja, celetistas, médicos residentes e trabalhadores temporários Eles saltaram de 19 mil em 1999 para 87 mil em 2019. A parcela de servidores com estabilidade caiu de 96% para 88% nas últimas décadas.

A evolução das contratações seguiu os ciclos eleitorais. Houve aceleração das contratações em anos de eleições, destaca o documento.

O analista da IFI diz que houve uma preocupação do estudo também de esclarecer conceitos para qualificar o debate público sobre a reforma, entre eles o da estabilidade e do que integra as chamadas despesas de pessoal.

Para o diretor executivo da IFI, Felipe Salto, como a reforma da Previdência só terá efeitos maiores no médio prazo, é preciso avançar com as reformas estruturais que ajudem a conter a despesa obrigatória: “Quadro fiscal ainda é problemático. O peso das receitas atípicas, como a do petróleo, foi elevado em 2019. O ajuste, até agora, concentrou-se em investimentos.”

Na avaliação de Salto, a PEC emergencial – que permite, entre outros pontos, o corte de 25% no salário e jornada dos servidores – é insuficiente para resolver a questão. Ele recomenda que o governo abra a caixa de ferramentas e comece a mexer nas engrenagens para realizar um ajuste mais duradouro, que dependa menos de receitas extraordinários, como a devolução dos pagamentos de empréstimos pelo BNDES à União.

Estudo mostra disparidades de ganho entre ministérios

Considerados prioritários em diferentes governos e com garantia constitucional de aplicação mínima de recursos, os ministérios da Saúde e da Educação receberam tratamentos diferentes na política de pessoal da União nos últimos dez anos. Enquanto o gasto com a folha na Educação avançou na esteira de aumentos salariais e contratações, a Saúde viu seu quadro de pessoal encolher e a média da remuneração estagnar no saldo de uma década.

Dados levantados pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado mostram que o Ministério da Educação foi responsável por 79,4% do crescimento dos gastos com pessoal ativo na União nos últimos dez anos. A despesa da pasta com folha de pagamento saltou de R$ 21 bilhões em 2008 para R$ 48 bilhões em 2018, na esteira da expansão das universidades públicas e dos institutos federais. No mesmo período, o gasto com remunerações na Saúde caiu de R$ 10,1 bilhões para R$ 9,9 bilhões. Os dados estão atualizados pela inflação.

Além de refletir a disparidade de tratamento entre os dois ministérios, o cenário revelado pelo estudo da IFI serve de alerta no debate da reforma administrativa que o governo pretende apresentar ao Congresso Nacional. A intenção da área econômica é reduzir os salários iniciais e aumentar os “degraus” na carreira para se chegar à remuneração mais elevada. Para a instituição, é preciso ser cauteloso para não incorrer em “generalizações e simplificações” ao discutir a reformulação das carreiras.

“O MEC é o que mais gasta e que mais tem gente”, diz Alessandro Casalecchi, analista da IFI. Ele ressalta que é preciso considerar que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), apesar de vinculada ao MEC, presta serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Em sentido contrário a Fundação Nacional de Saúde teve suas despesas de pessoal significativamente reduzidas”, diz.

De acordo com o estudo, os funcionários do Ministério da Educação tinham remuneração média de R$ 7 mil em 2008 (valor já atualizado pela inflação). Essa cifra chegou a R$ 9,7 mil no ano passado.

Enquanto isso, no Ministério da Saúde os vencimentos e vantagens fixas eram de R$ 5,6 mil há dez anos em média, chegaram a R$ 7,5 mil em valores de hoje, mas sofreram desvalorização até chegar a R$ 5,9 mil em 2018.

O aumento real de 38,2% na média dos vencimentos e vantagens fixas no MEC não foi o único fator de pressão sobre as despesas com pessoal. Em 20 anos, o ministério dobrou o número de funcionários: eram 156 mil em 1999 e passaram a 300 mil neste ano. As contratações foram focadas no ensino federal, e a maior parte delas foi de servidores estatutários, que têm estabilidade e não podem ser demitidos a qualquer momento.

Já no Ministério da Saúde, a remuneração média subiu 6,9% em uma década. Em 20 anos, a pasta perdeu 12 mil funcionários. Mesmo assim, é o segundo maior empregador da Esplanada, com 102 mil agentes públicos – 62% deles com estabilidade e os demais com outros tipos de vínculo (o que inclui médicos residentes e os integrantes do programa Mais Médicos).

Na área de segurança, o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem hoje 29 mil agentes públicos, 50% a mais do que em 1999. Nos últimos dez anos, o gasto com pessoal na pasta cresceu 9% acima da inflação, de R$ 6,3 bilhões para R$ 6,9 bilhões.

Estatais

As empresas estatais federais triplicaram suas despesas com funcionários ativos entre 2008 e 2018, passando de R$ 5,2 bilhões para R$ 13,7 bilhões, segundo os dados da IFI. O estudo inclui as estatais que dependem de recursos do Tesouro para pagar suas despesas de custeio e folha, como a Embrapa, a Conab e a Valec.

Hoje, 18 empresas são formalmente dependentes do Tesouro e, por isso, estão sujeitas ao teto remuneratório federal, de R$ 39,2 mil. No ano que vem, a Telebrás também passará a ser uma estatal dependente do Tesouro Federal – o que significa que terá de contar com recursos do orçamento para pagar sua folha e despesas de custeio.

Os dados da IFI mostram que, quando há participação do capital privado, o aumento de gastos com pessoal é mais comedido. A despesa com folha das sociedades de economia mista cresceu 75% em dez anos, passando de R$ 1,6 bilhão em 2008 para R$ 2,8 bilhões no ano passado.

No caso das empresas públicas, em que a União é a única acionista, a fatura triplicou. Passou de R$ 3,5 bilhões para R$ 10,9 bilhões no mesmo período. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo federal veda concurso público a 68 profissões em universidades

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Além de extinguir 27,5 mil cargos públicos, o governo federal vedou também concursos para 68 profissões em universidades e instituições federais de ensino.  O decreto veta também o provimento de vagas além do previsto em editais de seleções já em andamento para postos que incluem instrumentador cirúrgico, auxiliar de enfermagem, operador de câmera de cinema e TV, revisor de textos braile, técnico em música, em anatomia e em audiovisual, coreógrafo, diretor de artes cênicas, jornalista, publicitário, músico terapeuta e sanitarista, entre outros. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Alguns cargos foram considerados obsoletos, como por exemplo datilógrafo, telefonista e linotipista, mas, outros atuais também sofreram cortes, como enfermeiros, auxiliar de enfermagem, técnico em saneamento – além de motoristas de órgãos específicos, como o Ibama.

Em nota, o Ministério da Economia disse ter analisado cerca de 500 mil cargos para identificar os que “não são mais condizentes com a realidade da atual força de trabalho federal”. “O objetivo é evitar contratações desnecessárias e o desperdício de recursos, pois estes são cargos obsoletos e em funções que não devem mais ser repostas”, disse o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal, Wagner Lenhart na nota.

Cargos extintos

Do total de cargos que serão extintos, 14.227 já estão desocupados e serão suprimidos imediatamente. Outros 13.384 cargos estão ocupados e a extinção ocorrerá quando o servidor se aposentar. Ainda de acordo com  Lenhart, é importante deixar claro que o servidor que ocupa um cargo ‘em extinção’ não é afetado, nada muda para a pessoa.

Segundo a pasta, a maior parte das atribuições dos postos que estão sendo extintos pode ser exercida por contratação terceirizada e descentralização para outros entes da federação.

O número maior de redução será no Ministério da Saúde, onde 22 476 cargos serão eliminados. Serão extintos 10.661 cargos de agente de saúde pública. Além disso, foram extintos 5.212 cargos de guardas de endemia.

A Economia alega que isso não terá impacto porque tratam-se de cargos e natureza operacional no combate e controle de endemias e de cargos vagos de unidades hospitalares, que hoje já são de competência de outros entes federativos.

Com informações da Agência Estado.

Então é Natal! Descansar ou estudar? Veja o que especialistas recomendam

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Época de Natal e final de ano é sempre um dilema entre os concurseiros, que ficam divididos entre continuar os estudos para garantir uma vaga no setor público ou aproveitar os momentos entre familiares e amigos que estão em clima de festa. Quem aí também está com essa dúvida cruel? Para tentar ajudar, o Papo de Concurseiro ouviu dois especialistas e coachs do Gran Cursos Online. Afinal, o que é melhor? Descansar ou estudar?

Falamos com a couch Erika Radespiel, que já soma 15 aprovações e 15 nomeações em concursos públicos e também com Eduardo Cambuy  que é coach, especialização em Gestão Pública e está há mais de 10 anos trabalhando em RH e assume funções como gerência de desenvolvimento de pessoas e coordenação de capacitação e formação.

 

Veja a opinião dos especialistas:

Para Érika Radespiel  é preciso estudar para concursos públicos de forma sustentável, saudável. E, o descanso é merecido para quem realmente estudou. “Se você cumpriu seu cronograma e realizou suas metas, tem mais do que o direito de curtir o Natal em família e com os amigos”.

Dessa forma, para ela, não há problema nenhum em aproveitar os dias 24, 25 e até o dia 26/12 sem se preocupar com os estudos. Mas, ela também lembra que Natal não dura uma semana, ok?

Atenção, Érika faz outra ressalva! Quem está com o edital na praça deve pensar de forma diferente e avaliar se é melhor pegar um fôlego e retomar os estudos após as festas com gás total ou se precisa dedicar-se 100%.

De acordo com a coach, o diferencial competitivo do candidato não será determinado por quem estudou ou não no Natal, tudo tem a ver com o processo todo. Além disso, de nada adianta estudar e sofrer por não participar das festas ou participar das festas sofrendo por não estudar.

“Decida-se e responsabilize-se pelos seus atos!”, afirma.

Já para Eduardo Cambuy é preciso estudar, sem deixar de usufruir os momentos sociais de fim de ano. Estudar, sem deixar de usufruir os momentos sociais de fim de ano.

Como isso é possível? Ele responde que é como estar em um evento social sem dor na consciência por não estudar. “Um grande erro dos estudantes é não controlar seu tempo de estudo e não organizar suas metas considerando períodos de descanso. Assim, organize sua grade de estudo incluindo nesses períodos curtos e controlados de descanso os eventos sociais inevitáveis! A época de fim de ano é um momento em que há um esforço de família, amigos ou pessoas de quem gostamos em congregar. Aproveitar tais momentos pode ser motivacional e estimulador para seu estudo, use-os como armas pra seu crescimento”, afirma.

 Como conciliar os estudos e as festas?

 A resposta para esta pergunta é: planejamento! Segundo Érica, para não se perder, é essencial fazer um planejamento escrito com as datas de final de ano e também horários.

“Hora de estar com a família? Ok, então desfrute disso. Hora de estudar? Recolha-se em seu espaço de estudos e esqueça o restante. Quando temos um planejamento e o seguimos, podemos administrar melhor a ansiedade e o sentimento de culpa”, diz.

Cambuy tem a mesma opinião. Ele aconselha que após fazer o encaixe dos eventos na sua grade de estudo, é necessário ter disciplina e controle desse intervalo. “O cuidado aqui é não exagerar e se descontrolar. Para ajudar nesse controle, estabeleça metas de retorno. Por exemplo, em um ciclo de estudo normal, estude a teoria e deixe pendente os exercícios de fixação. Vá para o evento social e estipule o prazo para retorno, sob pena de dobrar a meta de exercícios, 2x, 3x, a cada “x” tempo de atraso. Comprometa-se com você. O futuro é seu!”, pontua.

Como manter o foco nessa época?

Segundo Érika, para manter o foco, é importante pensar não apenas na aprovação, mas no que está além. “Como será o seu próximo Natal se você realizar o sonho de ser servidor(a) público(a)?”

“Lembre-se: seu objetivo não é ser aprovado(a) em um concurso, ou, pelo menos, não deveria ser. Seu objetivo é ter uma vida melhor! É isso que está em jogo!”, diz.

Para não se dispersar, ela aconselha que o concurseiro saia dos grupos de WhatsApp, desconecte-se das redes sociais (exclua seus perfis, se possível) e dedique-se ao que realmente é importante: estar com o(a) companheiro(a), filho(a)s, familiares, amigos especiais com os quais você pode verdadeiramente contar. “Não precisa mandar mensagem de Natal para todas as pessoas que você já viu na vida, mas sequer falou com elas recentemente”, afirma.

Cambuy também reforça: a melhor forma de manter o foco é imaginar o “depois”. “ Pense: edepois dessa época, o que acontecerá? Terei ganhado ou perdido tempo? Terei me envolvido exageradamente com essa época ou pude conciliar os estudos? No próximo fim de ano, como quero estar?. Ao refletir com essas perguntas, aumentaremos nossas chances de manter o foco no que nos interessa!”, esclare.

Organize-se, concurseiro!

  1. Avalie seu tempo líquido de estudo
  2. Veja o conteúdo programático
  3. Há edital? Faça uma tabela até o dia da prova com seu tempo líquido e as matérias prioritárias, de maior peso. Não há edital? Estabeleça você uma data razoável e faça a mesa coisa.
  4. Dê prioridade para disciplinas mais importantes, dificultosas e de maior impacto na prova. Deixe a paixão de lado!
  5. Registre e monitore seu desempenho fazendo ajustes quando necessários.
  6. Cumpra o que foi estipulado!

Bons estudos e boas festas!

Remoção não pode gerar deslocamento do servidor e do cargo, diz TCU

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O Tribunal de Contas da União (TCU)  discutiu com Conselho da Justiça Federal (CJF) sobre a possibilidade de as remoções de servidores passarem a ser realizadas com o deslocamento do cargo efetivo. No entendimento do TCU , exposto no voto revisor do ministro-substituto Marcos Bemquerer Costa, a aplicação do instituto da remoção (art. 36 da Lei 8.112, de 1990) não pode ensejar, concomitantemente, o deslocamento do cargo efetivo do servidor.
De acordo com a Corte, a  decisão do TCU toma por base a ausência de previsão legal para a dupla mudança, ainda que se trate de movimentação entre órgãos do mesmo quadro de pessoal, como é o caso da Justiça Federal (art. 20 da Lei 11.416, de 2006).

A consulta foi formulada pelo ministro Félix Fisher, então presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal, “sobre a possibilidade de o CJF alterar seu normativo interno (Resolução CJF 3, de 2008), de forma que as remoções passem a ser realizadas com o deslocamento do cargo efetivo”.

Remoções

Para argumentar, o consulente expôs que o CJF organiza, anualmente, desde 2008, o Concurso Nacional de Remoção por permuta de seus servidores e dos da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, tendo sido removidos, até 17 de fevereiro de 2014, aproximadamente 600 servidores.

Para a Secretaria de Recursos Humanos do CJF a sistemática de deslocamento do servidor sem o respectivo cargo apresenta vários inconvenientes. Assim, haveria desequilíbrio na força de trabalho, porque a equidade inicialmente preservada pela remoção por permuta vai se desfazendo em razão de vacância, nova remoção para localidade distinta ou retorno à origem.

Ainda segundo o TCU, além disso, existiriam problemas de ordem prática na gestão da vida funcional do servidor por dois órgãos. Neste caso, o exemplo seria a dificuldade para aferição dos motivos determinantes para o pagamento de verbas eventuais ou indenizatórias e a sua vinculação a plano de saúde regional.

Com informações do TCU.

Procon DF prorroga prazo para conclusão de estudos de novo concurso pela terceira vez

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O Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon/DF) prorrogou pela terceira vez o prazo para conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho criado para elaboração de estudos técnicos que tem como objetivo a realização do próximo concurso público do órgão.

De acordo com a portaria, divulgada no Diário Oficial local (DODF) desta sexta-feira (20/12), o grupo tem mais 30 dias para a conclusão dos referidos estudos. Ou seja, até fim de janeiro.

A comissão organizadora do concurso foi constituída em setembro deste ano. Compete ao grupo de trabalho o envio dos dados, documentos e informações que subsidiarão a tomada de decisão quanto à realização do certame, especialmente no tocante: às vagas a serem preenchidas por cargo/especialidade e à justificativa da necessidade de serviço e descrição de atribuições a serem desempenhadas.

Sem concurso há oito anos, o órgão tem atualmente um deficit de mais de 50% dos servidores. De acordo com dados do Portal da transparência do DF, o Procon DF tem 200 postos de trabalho. Destes, apenas 83 estão ocupados. Há então 117 cargos vagos, sendo 30 fiscais, 52 analistas e 34 técnicos.