Autor: Lorena Pacheco
Nova enquete: o que mais prejudica os candidatos em concursos públicos?
Funrio devolverá valor da taxa de inscrição para desistentes do concurso do MJ
Percebemos, através dos comentários deixados por vocês, que muitos candidatos que participaram da polêmica seleção para o Ministério da Justiça querem saber se a Funrio devolverá o dinheiro referente à taxa de inscrição.
A organizadora informou à equipe do CorreioWeb que todos os concorrentes que, por quaisquer motivos, desistirem de refazer as provas no dia 27 de setembro terão direito à devolução do valor da taxa. Para isso, os interessados devem enviar um e-mail para o endereço funrio@funrioconcursos.org.br . Os candidatos deverão informar o nome completo, número do documento de identidade, número de inscrição e número e agência da conta bancária para depósito.
Para aqueles que estão preocupados com a avaliação da Enap, que também será aplicada no dia 27 de setembro, a Funrio informa que está tomando providências para que os horários de prova não sejam coincidentes. Ou seja, se os exames para o concurso da Enap – que só oferece chances para nível superior – estiverem previstos para acontecer no período da manhã, a Funrio realizará os testes para o MJ à tarde, e vice-versa.
Vale lembrar que os horários das avaliações para a Enap ainda não foram publicados. De acordo com a Fundação Carlos Chagas, esta informação só será divulgada juntamente com a convocação dos candidatos.
Provas do concurso do Ministério da Justiça serão reaplicadas no dia 27 de setembro
Projeto de Lei quer proibir cobrança de conteúdo além do exigido para o cargo
Tudo indica que concursos públicos não poderão mais cobrar conhecimentos além do exigido para exercício do cargo disputado. Isso porque o Projeto de Lei 4118/08, que proíbe a cobrança, foi aprovado por unanimidade na última quarta-feira (2/9) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados.
Agora, o projeto, que tramita em caráter conclusivo, segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
O deputado Filipe Pereira (PSC-RJ), relator da comissão, defendeu a aprovação da medida e afirmou que cobrar dos candidatos exigências desnecessárias ou conhecimentos específicos acima do que é preciso para realizar as funções do cargo “é uma das formas de discriminação mais aviltantes que a Administração pode infligir aos seus administrados”.
Com a lei em vigor, seleções que descumprirem as regras serão canceladas. A proibição abrange concursos públicos dos órgãos da administração direta e indireta, incluindo as empresas públicas e as sociedades de economia mista. No setor privado, a medida tem apenas efeito indicativo.
No projeto, apresentado em outubro do ano passado, o Deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) alega que a realização de concursos teoricamente abertos a qualquer interessado, mas que exigem conhecimentos superiores ao necessário, apenas reforça a segregação de brasileiros no mercado de trabalho.
E você, concurseiro? O que acha deste projeto? Queremos saber sua opinião sobre o assunto. Comente!
As provas objetivas do turno matutino, referente ao concurso do Ministério da Justiça, foram canceladas. A invalidação foi publicada no site da Funrio, responsável pelo certame. Isso porque o processo seletivo, que seleciona 450 servidores, foi marcado por confusão e denúncias no dia 6 de setembro.
Os concorrentes da seleção alegam a falta de luz, a desorganização na entrega das provas e o despreparo dos fiscais. Além disso, os candidatos reclamaram que algumas avaliações foram entregues sem identificação, outras com nomes trocados e sem lacre.
O internauta Admilson comentou aqui no blog que a aplicação das provas foi “uma completa desorganização; primeiro a falta de energia; segundo um barulho infernal; provas que desapareceram; tumulto generalizado inclusive com presença de policiais; mulheres grávidas chorando; pessoas falando ao celular; a organização totalmente perdida provocando um entra e sai da sala; provas sendo entregues sem o pacote estar devidamente lacradas; fiscais que não sabiam de nada.”
Já a concurseira Letícia afirma que no período vespertino também houve desorganização. “Fui fazer a prova às 15h (Objetivo) e os candidatos de duas salas iniciaram as provas, enquanto os demais candidatos ainda não haviam nem recebidos os cadernos. Quando alguns candidatos perceberam e comunicaram aos demais, começou uma confusão enorme e o pior é que os candidatos continuaram fazendo as provas, muitos falando ao celular”.
De acordo com nota divulgada no site da Funrio, a organizadora “foi obrigada a determinar o cancelamento das provas objetivas do turno da manhã para os cargos de nível médio e superior do concurso público do Ministério da Justiça, em razão de tumulto provocado por cerca de 50 (cinqüenta) candidatos no Centro Universitário UniDF.”
A explicação veiculada no site é que “o tumulto foi gerado por grupo reduzido de candidatos que alegaram não terem localizado a sala de aplicação de prova, gerando possibilidade de quebra de sigilo e desconforto aos demais candidatos que já realizavam a prova objetiva no local.”
Hoje, nós tentamos entrar em contato com os responsáveis pelo certame para conseguirmos mais detalhes, mas não obtivemos sucesso.
Por decisão da organizadora, as provas aplicadas no turno da tarde serão mantidas. Locais e horários das novas provas do turno da manhã serão divulgados posteriormente.
E você concurseiro, teve algum problema semelhante? Qual a sua opinião sobre essa confusão?
A assessoria da organizadora nos respondeu, nesta sexta-feira, que muitas vezes os problemas são decorrentes de erros de digitação na hora de inserir o formulário. Por isso, o candidato deve ficar atento ao se inscrever, já que para acessar as informações do cadastro é necessário fornecer o número do CPF, a data de nascimento e o primeiro nome da mãe.
Quanto ao tempo para computar o pagamento da taxa de participação, a Funrio informou que não há um prazo certo para isso. Se o atraso for excessivo, o candidato deve entrar em contato com a empresa.
A organizadora pede paciência aos concurseiros, já que organiza outros grandes concursos simultaneamente, e informa que fará o possível para resolver todos os problemas.
Qualquer dúvida, o candidato deve procurar atendimento pelo número (21) 3972-9357 ou pelo email concursos@funrio.org.br.
Resultado da enquete: ¿como você costuma se preparar para concursos?¿
Ao total, 809 pessoas participaram. Deste número, 584 disseram que costumam estudar sozinhas, sem auxílio de cursinhos preparatórios; 206 internautas falaram que recorrem às aulas para se prepararem. Apenas 19 concursandos afirmaram que costumam estudar em grupo.
Em breve apareceremos com outra enquete por aqui, fiquem ligados!
Cespe/UnB está proibido de coletar impressão digital em concursos
Tudo começou em 2001, quando o Ministério Público Federal (MPF/BA) na Bahia apelou ao TRF-1 para que os candidatos ao concurso para advogado júnior da Caixa Econômica Federal não fossem identificados pelo sistema datiloscópico de forma indiscriminada.
Como na época a Justiça acatou a liminar, mas não acolheu o pedido de proibição para concursos futuros, o MPF/BA interpôs apelação, julgada no último dia 18. Portanto, o Cespe/UnB está proibido de realizar este tipo de identificação, exceto quando necessário. A medida só diz respeito ao Cespe/UnB, mas o MPF/BA informou que se outras organizadoras utilizarem o método haverá novo pedido ao TRF-1.
O procurador da República Israel Gonçalves explica que a impressão digital só é necessária em casos previstos na Lei 10.054/2000. Como por exemplo, quando o documento de identidade encontra-se rasurado, com sinais de violação ou adulteração.
Já o Cespe/UnB defende a coleta de impressão digital por considerar o método eficaz na hora de coibir tentativas de fraude. A assessoria de comunicação nos explicou que a identificação datiloscópica evita que outras pessoas façam as provas no lugar do candidato efetivamente inscrito no certame.
E você, concurseiro, o que acha da novidade? Você é a favor ou contra a coleta de impressões digitais em concursos?
Das 30 vagas oferecidas, agora três são reservadas a deficientes. O presidente da Comissão de Concursos da Nucepe, Francisco Felipe da Silva Filho, explicou à nossa equipe que a mudança no concurso foi recomendada pelo Ministério Público do estado. Segundo ele, por ser uma função que não exige apenas aptidão física, mas também intelectual e social, o cargo de delegado pode ser ocupado por um PNE.
Os candidatos portadores de deficiência realizarão as avaliações em igualdade com os demais concursandos. Após nomeação, a equipe da comissão multiprofissional vai analisar a compatibilidade do cargo com a deficiência do aprovado. O posto só será ocupado se a função de delegado não for prejudicada.
O salário inicial é de R$ 7,1 mil. As inscrições foram prorrogadas até o dia 18 de setembro e podem ser feitas no site da Nucepe.
Confira mais informações sobre este concurso no nosso site.
Vocês concordam com a abertura de chances para PNEs para cargos de Polícia? Comentem aqui!
Pessoal,
Vimos que a sala da Polícia Rodoviária Federal está com tudo lá no Fórum. Vários concurseiros estão reclamando de problemas ao efetuar a inscrição e gerar boleto no site da Funrio. Nossa equipe acabou de entrar em contato com a assessoria de comunicação da organizadora para tentar descobrir se existe algum problema técnico no endereço eletrônico deles. Ficaram de nos dar uma resposta até à tarde. Assim que tivermos notícias postaremos aqui para vocês, ok?