Autor: Lorena Pacheco
Isabella Corrêa – Do CorreioWeb
Psicóloga Jéssica Fogaça explica que o cérebro precisa de tempo para assimilar conteúdo estudado
Todo concurseiro sabe que, para chegar ao lugar desejado na carreira pública, é preciso muita dedicação e estudo. Disso, ninguém duvida. Porém, quem “vai com muita sede ao pote” pode enfrentar sérios problemas. A concursanda Polly*, de 32 anos, acreditava que estudar por quase dez horas diárias sem se cuidar corretamente era o caminho mais rápido para chegar à nomeação. “Comecei estudando duas horas. Quando vi, estudava oito, nove, dez horas por dia sem parar”, recorda. No começo, ainda praticava atividade física. Mas, com o tempo, estudar passou a ser prioridade. Ela percebeu que o excesso a levou a um ciclo. “O estudo é como exercício físico: quanto mais você faz, mais quer fazer. Eu me sentia estimulada, nem conseguia dormir”, lembra. O problema veio quando, um dia, Polly sofreu uma crise conversiva. “O médico disse que foi meu corpo gritando, eu estava cansada, com estresse mental”, desabafa. Dados foram temporariamente apagados do cérebro da concurseira, que perdeu a memória recente, desde lembranças da família até conteúdos que havia estudado. A psicóloga comportamental Jéssica Fogaça afirma que o descanso é fundamental, já que a mente precisa de um tempo para assimilar as informações que chegam a ela. “Para se ter uma ideia, o nosso cérebro chega a consumir 30% da nossa energia diária”. Por isso, ela aconselha ter um corpo bem alimentado e descansado para melhor rendimentos nos estudos. O clínico geral Fausto Piazzalunga também ressalta que o equilíbrio deve estar em primeiro lugar. “Para evitar doenças, é preciso haver limite”, observa. “Não adianta querer estudar sem se preocupar com a saúde. Se exercitar, ter uma boa noite de sono e boa alimentação é fundamental”, indica. “O corpo tem o seu limite. Quando ele não consegue descanso, produz doenças físicas e/ou psicológicas”, justifica a psicóloga. Ela aponta que a doença, no entanto, não deve ser o único motivador para prestar atenção à saúde. É preciso se conscientizar antes do alerta vir do corpo ou da mente. “A pessoa é obrigada a parar, mas sem muita culpa, pois para porque está ‘doente’”. Para ela, o excesso e a obsessão são os vilões do problema. “Não é saudável é chegar a uma situação de compulsão, onde a pessoa não consegue mais controlar seus comportamentos e gasta a maior parte do dia empenhada em uma única atividade, abrindo mão de outras coisas importantes para si”, observa. O desinteresse de Polly após o episódio aumentou e ela largou os livros. “Depois de um ano, passei a ficar tão enojada, com medo, eu não conseguia achar um meio termo entre estudo e descanso, olhava para o livro e não tinha mais prazer”, relembra. Após quase seis anos, a concurseira percebeu que havia criado maturidade suficiente para tentar de novo. “Muitas pessoas me mostraram que não é tão fácil passar em cinco meses”, lembra. “Era como se eu quisesse correr uma maratona sem ter treinado”. Segundo ela, o tempo a mostrou que às vezes é preciso descansar. A concurseira ainda estuda para a mesma seleção desde que teve crise conversiva. Porém, dessa vez, ela garante que não terá tantos problemas. “Agora eu tenho mais calma, consigo manter o ritmo de estudo, tiro tempo para descansar, faço exercício físico”, confessa. “E se eu tivesse tido um derrame cerebral? O dinheiro não iria trazer a minha vida de volta. Agora tomei consciência”, desabafa. Planeje suas atividades Jéssica recomenda que o estudante tenha em mente, antes de tudo, que o processo de aprendizagem requer tempo, justamente por ser composto por etapas. “Conhecemos primeiro o mais simples para depois aprendermos o mais complexo”, explica. Dessa forma, a melhor dica, segundo a psicóloga, é começar os estudos com antecedência, estabelecer prazos para cada disciplina, realizar pequenos exercícios de fixação e, claro, reservar tempo para o descanso. Ela também salienta para a preocupação da convivência com os outros. “Mesmo em período de preparação para provas e concursos, a vida social do candidato não deve ficar de lado”, defende. “É importante continuar se relacionando”, recomenda. Saiba mais – Crise Conversiva A crise conversiva, segundo Jéssica Fogaça, é quando uma pessoa tem perda ou alguma alteração em suas sensações ou função motora sem, no entanto, ter algum tipo de doença. Os sintomas variam. A psicóloga aponta que os sistemas sensoriais são anestesia (ausência de sensibilidade) e parestesia (sensações de frio, calor, formigamento ou pressão, sem que haja estimulação), principalmente nos pés e nas mãos. Os sintomas motores mais comuns são fraqueza, movimentos anormais, paralisia e tremores, entre outros. O excesso de estudo pode gerar crise conversiva porque o organismo do estudante passa por muito estresse. “Na maioria das vezes, os sintomas pioram quando se dá atenção a eles, pois são de ordem psicológica, não há causas biológicas envolvidas”, explica. *Nome fictício para preservar a identidade da fonte.
Confira dicas dos especialistas para se preparar para o Senado
Sem organizadora e edital de abertura definidos, estudar para o Senado se tornou um tiro no escuro. Veja os conselhos dos professores para se antecipar ao conteúdo Guilherme de Ameida – Do CorreioWeb
Professor de Português, Albert Iglésia dá dicas do que pode cair nas provas
O que intriga muitos candidatos ao disputadíssimo concurso do Senado Federal é encontrar uma maneira de estudar para uma seleção que ainda não tem edital de abertura divulgado e ― como se isso não fosse o suficiente — também não tem definida a banca organizadora responsável pela elaboração das provas. O desafio foi aceito por milhares de estudantes em todo o país. No entanto, segundo os especialistas consultados pelo CorreioWeb, a verdadeira briga promete ser de “cachorros grandes”. Segundo o professor de Direito Constitucional João Trindade, a maioria dos candidatos em potencial já são servidores públicos ou concurseiros experientes. “Muitos desses têm mestrado e doutorado”, revela o professor. Acontece que nem só de pessimismo vive o alunado que se prepara para a concorrida seleção. O alto nível salarial, os benefícios trabalhistas e a estabilidade de um servidor público federal são grandes estímulos para os concurseiros que sonham em trabalhar na Casa. A remuneração de um técnico em início de carreira é de R$ 13,8 mil; a de analista, R$ 18,4 mil; e a de consultor, R$ 23,8 mil. Mas segundo o especialista em seleções públicas José Wilson Granjeiro, até o último nível da carreira, os vencimentos desses servidores podem alcançar a cifra de R$ 16,5 mil; 20,9 mil; e 25 mil, respectivamente. A expectativa agora é que sejam abertas 246 vagas, sendo 104 para técnicos legislativos, 133 para analistas legislativos e nove para consultores legislativos. No entanto, espera-se que mais candidatos sejam chamados. Segundo a diretora-geral do Senado Federal, Doris Peixoto, cerca de 300 a 400 funcionários públicos devem se aposentar até o final deste ano. Ou seja, a quantidade de novos servidores não será suficiente para resolver o problema de carência no quadro de profissionais da Casa Revisora. Isso sem mencionar as baixas por exonerações e falecimentos. Nomeações à parte, o que interessa ao candidato neste momento é se antecipar ao conteúdo da prova. Sendo assim, se preparar para um dos concursos mais visados do Brasil é definitivamente um grande desafio. Além da enorme concorrência entre candidatos de alto nível e da complexidade da prova, estudar sem a ajuda de um conteúdo programático e conhecimento da banca organizadora dá a sensação para o candidato de ter que dar um tiro no escuro. Mas ao que tudo indica, o edital de abertura da seleção está prestes a ser lançado. Em 16 de novembro, o presidente da Casa, José Sarney, autorizou a realização do certame. E segundo o presidente da comissão do concurso, o consultor legislativo Davi Paiva, as inscrições do Senado devem ser abertas nos primeiros meses do ano que vem. Até lá, o CorreioWeb escalou especialistas para comentar e ajudar o candidato a se preparar para seis matérias indispensáveis. Confira as dicas de quem entende do assunto: Língua Portuguesa Os professores são unânimes em afirmar que a prova de Língua de Portuguesa para o concurso do Senado é uma das mais difíceis e cansativas do país. Além da complexidade do conteúdo técnico das questões, o candidato tem que ter um alto nível de paciência, concentração e imparcialidade para poder passar pelas questões de interpretação de texto. Segundo o professor Albert Iglésia, ir muito bem na prova de Português não é um diferencial, mas praticamente um pré-requisito. “Estamos falando da disciplina com o maior número de questões do grupo de Conhecimentos Gerais (de 40% a 50% dele). A banca do último concurso do Senado foi a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que costuma colocar textos longos e cansativos, que exigem bastante reflexão por parte do aluno. Isso hoje em dia é uma tendência. Até porque atualmente quase não se cobra ‘decoreba’ em Língua Portuguesa”, explica. Ao analisar os editais de abertura das seleções passadas, nota-se que existe uma probabilidade muito grande de o conteúdo se repetir. O edital não saiu, no entanto o candidato já pode se antecipar estudando em cima dos editais anteriores. “Quando finalmente [o edital de abertura] é publicado, o candidato percebe que já estudou vários tópicos e faz apenas um leve direcionamento com o restante do conteúdo, até então desconhecido”, afirma o professor. Para o especialista em Língua Portuguesa, é importante que nesta etapa o concurseiro não deixe de estudar cinco pontos da matéria: concordância, pontuação (com ênfase no emprego da vírgula) regência, uso da crase e o correto emprego dos pronomes. No caso da temida interpretação de texto, o exercício da leitura atenta de bons livros e jornais ainda é o melhor caminho. “Não dá pra achar que o aluno vai compreender o texto simplesmente decorando regras. Os textos que aparecem neste tipo de prova raramente são literários; são textos informativos”, orienta o especialista. E embora muita gente pense que interpretação de texto é uma caixinha de surpresas, existem técnicas que permitem ao candidato chegar a uma conclusão e inferir uma resposta. “O aluno tem que atentar para os elementos coesivos que retomam ideias de frases que foram mencionadas em linhas anteriores. Outra coisa é prestar atenção logo no primeiro parágrafo, porque é ali que normalmente aparece a idéia principal do texto, quer dizer, é a partir do primeiro parágrafo que o autor tende a desenvolver todo um raciocínio”, explica o professor. Outra dica é não passar despercebido por detalhes que muitas vezes são ignorados pela maioria dos concorrentes. “É importante prestar atenção na época em que o texto foi escrito, quem é o autor que o redigiu, na fonte e se o candidato está lidando com um texto original ou adaptado”, conclui. Direitos Constitucional e Administrativo Para quem tem dificuldades com a prévia do conteúdo dos Direitos Constitucional e Administrativo, o professor Frederico Dias afirma que o ideal para esta altura do campeonato também é mirar o último edital da seleção. “Uma dica de grande valia é resolver questões e provas da FGV, última organizadora do concurso. Mas o aluno não deve se limitar. O interessante é priorizar esta organizadora e, se sobrar tempo, resolver questões de outras bancas como o Cespe/UnB, organizadora do concurso de 2002”, avalia. Questionado a respeito de um conteúdo indispensável para esta próxima seleção, o especialista sugere focar o estudo na organização dos poderes (em especial, o Legislativo), o estudo das CPIs e, principalmente, as regras constitucionais sobre o processo legislativo. “E resolver muitas questões discursivas, é claro”, afirma. Na última prova (para a área de processo legislativo), os itens de Direito Constitucional representaram aproximadamente 10% da pontuação total do teste objetivo. “Além disso, direitos Constitucional e Administrativo eram essenciais para compreender o estudo do Processo Legislativo” (disciplina cobrada à parte em outros 7% da prova). “No final das contas, essa prova tinha ainda duas questões discursivas: uma de Direito Constitucional e a outra de Processo Legislativo (que é um subtema de Constitucional, cobrado numa abordagem mais aprofundada)”, afirma o professor. No total, Constitucional era essencial para responder a 17% da prova objetiva. “Vale muito a pena se dedicar para essa disciplina, inclusive com um estudo voltado à resolução de questões discursivas”, diz o professor. Já no caso de Direito Administrativo, de acordo com o professor Armando Mercadante, é necessário enfatizar, dentro de cada tópico, conteúdos com maior probabilidade de serem cobrados. “Por exemplo, na Lei. 8.666/93 é muito boa a possibilidade de a banca cobrar modalidades de licitação e hipóteses de dispensa e de inexigibilidade. Na Lei 8.112/90, também é boa a probabilidade de a organizadora cobrar formas de provimento e de vacância ou as penalidades disciplinares”, aposta. “De qualquer forma, dentre as matérias constantes do último edital, atribuo um destaque para os tópicos das Leis 8.112/90, Lei 8.666/93, administração indireta, responsabilidade civil do Estado e artigos 37 a 41 da Constituição Federal”. Atualidades e Raciocínio Lógico Discreta, a matéria de Atualidades certamente é um diferencial para aqueles que querem utilizar a disciplina como um parâmetro de desempate e se destacar dos demais concorrentes. O especialista em Atualidades Rodrigo Barbati explica que este conteúdo tem uma participação pequena na prova objetiva (cerca de 3% a 5%), o que dá um peso maior às questões. “Para você mensurar a responsabilidade que errar uma questão dessas representa. O candidato não dá muita importância ao conteúdo de Atualidades, mas faz toda a diferença na classificação geral”, orienta o professor. Nessa disciplina, as bancas ou privilegiam o fato em si (o que) ou o processo histórico que desencadeou o fato (o porquê). “O que realmente importa e é ‘o que’, ‘quem’ e ‘por qual motivo’ virou notícia. O ‘quando’ com o passar do tempo se tornou irrelevante. Ele já está superado. Quase nenhuma organizadora cobra a memorização de datas”, descarta. Como dicas de possíveis tópicos para a prova, o especialista aposta na aprovação do Novo Código Florestal e a discussão sobre a partilha de royalties do Pré-sal. “São questões que pautaram o Poder Legislativo nos últimos meses. Sem esquecer que a maioria das bancas não dá importância a escândalos e crises políticas: o que importa mesmo são os diferentes pontos de vista que rodeiam uma determinada discussão”, orienta. Raciocínio Lógico também é outra matéria que se caracteriza por ser desempatadora. De acordo com o professor da matéria, Paulo Quilelli, existe um núcleo que é persistente em quase todas as bancas. “O alunado não pode deixar de estudar a definição de preposição, tabelas verdade, equivalência, argumentação, negações de preposições. Este é um conteúdo básico”, prevê. Regimento Interno Especialista no assunto, Luciano Oliveira é consultor legislativo do Senado e dá aulas sobre Regimento Interno. Esta disciplina normalmente se encontra na parte específica da prova, tem peso dois e costuma a apresentar interdisciplinaridade com outras matérias como processo legislativo, direito constitucional, direito administrativo, além de leis e resoluções esparsas do Congresso Nacional. Para o professor, infelizmente as bancas ainda exigem que se grave o regimento. “Realmente as questões cobram a memorização. Mas não é decorar que nem papagaio. Você tem que efetivamente entender aquilo que você está decorando”. No entanto, o professor destaca que muitos alunos vão bem na parte objetiva de regimento interno, mas vêem o desempenho despencar na parte discursiva. “Tenho visto muita gente se dar mal na parte discursiva pelo fato de não ter treinado a argumentação e a elaboração de um texto. Isso é caso freqüente de eliminação de vários candidatos”, alerta. Já no tocante ao mistério que envolve a divulgação do edital de abertura, o conselho é não se afobar. “Em Regimento Interno o candidato precisa ter foco na matéria. A teoria é a mesma. O conteúdo está na lei e nos livros”, defende.
Oscar Telles – Da Agência Câmara Tramita na Câmara o Projeto de Lei 1828/11, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que cria cinco varas do trabalho nos municípios cearenses de Aracati, Caucaia, Eusébio, Juazeiro do Norte e Sobral. A proposta também cria cinco cargos de juiz do trabalho, 40 de analista judiciário e 20 de técnico judiciário. Além disso, serão criados cinco cargos em comissão e 40 funções comissionadas.
De acordo com a proposta, as varas serão implantadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 7ª região, com sede em Fortaleza (CE), e os recursos financeiros correrão à conta das dotações deste tribunal no Orçamento da União.
Na justificativa, o tribunal argumenta que a criação das novas varas do trabalho tem a finalidade de dotar o primeiro grau de jurisdição trabalhista de meios efetivos e suficientes para prestar adequadamente os serviços judiciais e ampliar o acesso à justiça.
Tramitação
Antes de ir a Plenário, a proposta deverá ser examinada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Karla Correia – Do Correio Braziliense
O parecer da proposta orçamentária para 2012, apresentado na segunda-feira (19) pelo relator do Orçamento Geral da União, Arlindo Chinaglia (PT-SP), prevê 13.816 vagas a serem preenchidas no serviço público federal no próximo ano. A maior parte dos postos devem se concentrar na área de segurança pública, sobretudo na Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal, que absorvem 1.872 vagas para concursos em 2012.
Ao todo, a previsão de criação e provimento de cargos, empregos e funções do serviço público federal deve representar um impacto de R$ 2,12 bilhões para 2012. Está incluída nesse cálculo a substituição de funcionários terceirizados na esfera federal, que deve custar em torno de R$ 147,1 milhões no próximo ano. A execução desse montante, porém, ainda dependerá de haver ou não contingenciamento do Orçamento em 2012.
A necessidade de criação de novos cargos aumenta a pressão do governo sobre o Congresso pela aprovação do fundo de pensão para servidores federais, o Funpresp, em 2012. A proposta prevê para o funcionalismo público um teto de aposentadoria igual ao do INSS, de R$ 3,6 mil. Quem quiser receber mais deverá contribuir para o fundo, que pagará uma aposentadoria complementar a partir de 35 anos de contribuição. A intenção é que a massa de servidores que entrará na máquina pública federal em 2012 já o faça sob as novas regras, formuladas para reduzir o crescimento do rombo na Previdência. Mas o governo prevê dificuldades na aprovação dessa matéria em ano eleitoral.
Ficou de fora do relatório a previsão de recursos para a reestruturação das carreiras de servidores da Câmara dos Deputados – objeto do “pacote de bondades” que o presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS) tentou aprovar ainda para este ano – e do Tribunal de Contas da União (TCU). Por conta da pressão contrária do Executivo, Marco Maia havia postergado o projeto de reformular os planos de carreira da Câmara para 2012.
De acordo com Chinaglia, a prioridade do governo – que foi atendida no parecer – foi manter os recursos para investimentos e para programas sociais. “A elevação dos investimentos é a maneira mais segura de se criar e manter empregos, protegendo o país dos piores efeitos da crise econômica que hoje atinge a Europa.
Secretaria Municipal de Finanças de SP define organizadora de concurso
Do CorreioWeb A Secretaria Municipal de Finanças de São Paulo escolheu a entidade que será responsável pela organização de seu novo concurso: a Fundação Carlos Chagas (FCC). A seleção vai oferecer até 120 vagas no cargo de fiscal do ISS, que exige formação de nível superior. As chances foram autorizadas no último dia 6 de outubro,pelo prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab. A data para o lançamento do edital ainda não foi apontada pela Secretaria. A remuneração inicial será de R$ 12,9 mil.
Defensoria Pública de RO lançará concurso em janeiro de 2012
Do CorreioWeb A Defensoria Pública do Estado de Rondônia (DPE/RO) publicou o regulamento do próximo concurso público que vai selecionar defensores públicos substitutos estaduais. De acordo com a DPE/RO, o edital e a banca organizadora do concurso serão divulgados até o final de janeiro. Serão 30 vagas, sendo 20 imediatas e 10 para serem efetivadas em janeiro de 2013. Além disso, a seleção também prevê formação de cadastro reserva. De acordo com o documento, a seleção vai cobrar conhecimentos de Direito Civil e Direito Empresarial, Direito Processual Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Constitucional, Direitos Humanos, Direitos Difusos e Coletivos (aspectos materiais e processuais), Direito da Criança e do Adolescente; Direito do Idoso, Direito do Consumidor, Direito das Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais e Princípios Gerais da Defensoria Pública. As disciplinas de Direito Tributário, Previdenciário, Filosofia do Direito e Sociologia Jurídica só serão exigidas na fase objetiva. O conteúdo programático completo será disponibilizado pela entidade organizadora do concurso e divulgado no edital de abertura. As provas serão prestadas nas seguintes etapas: prova escrita objetiva (eliminatória e classificatória), provas escritas específicas discursivas (eliminatórias e classificatórias), exames médicos e psicológicos (eliminatórios), prova oral (eliminatória e classificatória) e, por fim, prova de títulos (classificatória). Para ingressar na carreira de defensor público exige-se, entre outros pontos, possuir diploma de nível superior em Direito e, na data da posse, no mínimo, dois anos de práticas de atividades jurídicas.
Guilherme de Almeida – Do CorreioWeb A Polícia Rodoviária Federal (PRF) bateu o martelo e definiu o Instituto Cetro como a banca que dará continuidade ao concurso lançado em 2009 para preencher 750 vagas no cargo de polícia rodoviário, de nível superior. O instituto foi contratado por dispensa de licitação. O extrato foi publicado na página 135 (seção 3) do Diário Oficial da União desta quarta-feira (14/12). Ainda resta organizar as próximas etapas do concurso como o exame de capacidade física, as etapas de avaliação psicológica, avaliação de saúde e o curso de formação profissional. De acordo com a PRF, a intenção é de que o concurso seja retomado no início de 2012. A seleção foi suspensa por conta de indícios de fraudes envolvendo funcionários da antiga organizadora, a Funrio. Em página oficial, a PRF recomenda aos candidatos que intensifiquem a preparação física e destaca que, na avaliação de saúde, deverão ser apresentados exames realizados em até, no máximo, 180 dias. Entenda o caso O concurso foi interrompido em 2009 por suspeitas de fraude envolvendo funcionários da própria Funrio, após um mês da realização das provas objetivas. As denúncias foram levadas ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, que recomendou a paralisação do concurso. Porém, depois de uma série de investigações, o órgão entendeu que não existe problema em continuar o processo de seleção, já que não houve provas suficientes que comprovem o vazamento do gabarito ou do caderno de questões. A seleção De acordo com a Funrio, antiga organizadora da seleção, mais de 113 mil candidatos se inscreveram para as oportunidades, que exigem formação de nível superior em qualquer área. A concorrência média é de 151 participantes por vaga. A remuneração para o cargo é de R$ 5.620,12 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. A prova objetiva foi aplicada no dia 18 de outubro. As oportunidades são para todo país, com exceção dos estados de Mato Grosso e Pará. As atividades do cargo são de fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas com a área operacional da PRF.
INSS oficializa FCC como organizadora; edital a qualquer momento
Larissa Domingues – Do CorreioWeb Agora é oficial: a empresa Fundação Carlos Chagas (FCC) organizará o concurso do Instituto Nacional de Serviço Social (INSS). Serão oferecidas 1.850 oportunidades de níveis médio e superior. De acordo com o ministro Garibaldi Alves, o edital da seleção deve ser publicado no dia 23 de dezembro. Entretanto, a data pode ser antecipada. Serão 1.500 vagas para técnicos do seguro social e 375 para peritos médicos previdenciários. “’Às 1.500 vagas de técnico deverão ser acrescidas 500 vagas. O número de peritos deverá chegar a 500”, disse o ministro durante um programa da TV NBR divulgado no dia 27 de outubro. De acordo com a portaria número 442 de 18 de outubro, o provimento dos cargos será escalonado. Do total de 1.500 técnicos, 900 serão admitidos em março, 500 em julho e 100 em novembro de 2012. Já os peritos serão distribuídos da seguinte maneira: 150 em março, 100 em julho e 125 em outubro de 2012. Os novos servidores do INSS vão atuar no Plano de Expansão da Rede de Atendimento (PEX) do instituto, que prevê a implantação de 720 novas agências da Previdência em cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes que não possuem unidades fixas. Desse total, 71 já foram inauguradas. Até o final de 2014, as demais 649 unidades deverão ser entregues.
Confira os próximos concursos que serão organizados pelo Quadrix
Do CorreioWeb A empresa organizadora de concursos Instituto Quadrix está com várias oportunidades para próximas seleções. O Serviço Social de Saúde do Acre (Pró-Saúde) oferece chances em 22 cidades do estado. Ao todo, são 113 vagas para nove cargos de nível fundamental, 183 vagas 16 cargos de nível médio e 133 vagas para 29 cargos de nível superior. Há também 279 chances em 44 especialidades nas áreas médicas. Os salários vão variar de R$ 545 a R$ 15 mil. O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia e CRTR’s também abrirá concurso público para vários estados. Neste caso, as oportunidades serão apenas em nível médio. Os salários vão variar entre R$ 600 a R$ 2.815,66. O quadro de servidores será distribuído entre as cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Campo Grande/MS, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, Manaus/AM, Recife/PE, Salvador/BA e Vitória/ES. O Conselho Regional de Biologia do Paraná (CRBio7) ofertará 34 vagas para os cargos de agente fiscal, auxiliar administrativo e financeiro e fiscal biólogo. Os salários vão variar de R$ 1.2 mil a R$ 2.250. Além dos certames citados, ainda haverá outras oportunidades. Porém, para visualizar as informações dos concursos, o candidato deve ser registrado no site da organizadora.
Do CorreioWeb O governo do Paraná realizará concurso público para provimento de 25 novos juízes substitutos para o Tribunal de Justiça do estado. A medida faz parte da lei nº 16.961 sancionada pelo governador Beto Richa. A meta é que o edital de abertura do certame seja divulgado em fevereiro de 2012. Os novos profissionais deverão atuar em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guarapuava. Outras seleções O último concurso realizado pelo TJPR ofertou 38 oportunidades para o cargo de juiz substituto. O edital não especificou o valor da remuneração. Foi exigido do candidato o bacharelado em Direito e no mínimo três anos de exercício de atividade jurídica. O concurso contou com prova objetiva, duas provas escritas (teórica e prática), inscrição definitiva, sindicância da vida pregressa, investigação social, exame da sanidade física e mental, exame psicotécnico, prova oral e avaliação de títulos.