Adiamento de acordo ortográfico afeta concursos

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Foto: Mariana Raphael/Esp. CB/D.A Press

Grasielle Castro – Do Correio Braziliense Renata Mariz – Do Correio Braziliense   Os estudantes e concurseiros que se preparavam para encarar unicamente as novas regras da língua portuguesa a partir de 1º de janeiro vão ganhar, nos próximos dias, prazo extra de adaptação. A presidente Dilma Rousseff editará, até 31 de dezembro, o decreto que prorroga por três anos o período em que serão aceitas as duas normas. A sugestão de senadores da Comissão de Educação e Cultura é estender o prazo até 31 de dezembro de 2015. Depois, o acordo ortográfico passará a valer oficialmente — na mesma data em que Portugal prevê a adoção do acordo.

A coexistência entre os dois modelos afetará especialmente a vida de concurseiros e estudantes que prestarão o vestibular. O edital do concurso da Polícia Militar do Distrito Federal, por exemplo, previsto para março, informa que as provas serão corrigidas de acordo com o novo acordo ortográfico. No entanto, assim que Dilma assinar o decreto, é esperada uma retificação. Nesse caso, o concurso, organizado pela Fundação Universa, continuará a valer normalmente, porém com as duas normas, como ocorre hoje. Palavras como “boia” e “voo” serão aceitas tanto com quanto sem acento.