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Muitos tutores optam por aproveitar o período de férias para descansar e viajar com os melhores amigos, porém nem todos os animais se sentem bem, especialmente em viagens mais longas. Diante desse desafio, o que fazer?
Deixar o pet em casa sozinho, mesmo que com comida e brinquedos preferidos não é uma opção, adianta Jade Petronilho, médica-veterinária comportamentalista e coordenadora de conteúdo da DogHero e Petlove. Além de obviamente não receber os cuidados devidos e ficar desamparado, a médica-veterinária ressalta que deixar o animal sozinho poderia fomentar problemas como a ansiedade por separação, uma condição multifatorial em que o pet não foi habituado a ficar bem sozinho e sofre demais com a ausência de companhia.
“Cães podem manifestar essa condição de diferentes maneiras. Precisamos lembrar que eles são animais que vivem em grupos e, pra eles, não é nada natural que um membro deste grupo simplesmente saia e deixe os demais para trás…o fato de um cão passar o dia todo à espera do tutor ou dormindo, sem nada de atividade, já requer atenção, assim como aqueles que apresentam comportamento destrutivo e/ ou vocalização excessiva com latidos e uivos. Gatos também podem sofrer, porém, costuma ser mais difícil que as pessoas notem. A ingestão de produtos não comestíveis como plástico ou papel, automutilação, arrancar os próprios pelos, irritabilidade, tentativas de fuga e até mesmo passar parte do dia escondido são comportamentos que merecem atenção”, resume a médica-veterinária.
Portanto, em caso de longos períodos de ausência, fora do cotidiano, Jade Petronilho recomenda que o pet seja deixado com amigos, parentes ou cuidadores profissionais para que o animal tenha suas necessidades físicas e psicológicas atendidas.
Murillo Trauer, diretor da DogHero – maior empresa de serviços para pets da América Latina – explica que cuidadores existem justamente para suprir os momentos de ausência dos tutores e acrescenta que os heróis, como são chamados os parceiros profissionais da DogHero, são designados para manter a rotina e cuidados que o animal já está acostumado. “Os tutores querem aproveitar o momento de descanso e precisam de alguém em quem confiar para atender e cuidar do pet. Desta forma, a DogHero se apresenta como uma alternativa responsável e capaz de promover os cuidados necessários por categorias como pet sitter, quando o herói vai até a casa do pet, ou hospedagem e creche, quando o animal é recebido pelo anfitrião” ressalta o diretor.
A comportamentalista veterinária pontua que independentemente da forma de atendimento escolhida, os tutores devem preparar a mochilinha do pet e levar alguns pertences essenciais para os cuidadores como guia e coleira, brinquedos preferidos, ração, tapete higiênico, caixas de areia e medicamentos, caso faça uso, para que o animal tenha todos os elementos para uma estadia mais tranquila e recheada de bem-estar. “Quando pensamos em gatos, o ideal sempre será que eles fiquem em casa e contem com a ajuda de uma cat sitter, pois podem estranhar e até adoecer ao irem para outro ambiente”, pontua Jade.
Além disso, a profissional recorda o zelo com a saúde, importante não só para os momentos de estadia, mas também para o cotidiano. “É importante que o pet esteja vermifugado, com antipulgas e carrapatos em dia, com todas as vacinas essenciais, com consultas de rotina recentes”, recorda Petronilho.
Aroldo Salustiano, 73, é cuidador em Brasília e parceiro da DogHero desde 2018, encontrou na plataforma uma forma de trabalho e renda extra, e revela que, por conta da alta demanda dos períodos de férias, precisa lembrar os clientes de não deixarem o agendamento de seus serviços para a última hora, já que a disputa por uma vaga no período é grande.
“Em Brasília, há muitas alternativas de passeios de três, quatro dias, cachoeiras, chapadas na região, fora o pessoal que viaja para o litoral, para o exterior neste período de férias. Tenho clientes que deixam o pet comigo por mais de 15 dias comigo”, relata o anfitrião.
O cuidador reitera as recomendações de Petronilho e explica que, no momento de creche ou hospedagem, os tutores devem levar itens como a carteira de vacinação, ração com o pote que o cão está habituado, cama, tapetinho, tudo para não quebrar a rotina do pet e promover bem-estar.
Com a chegada das férias escolares, muitos tutores decidem viajar acompanhados dos pets. Afinal, eles são parte da família. No entanto, o deslocamento pode ser um momento desagradável para os animais – especialmente aqueles ainda não habituados ao transporte. “Estar em um ambiente considerado estranho é estressante para cães e gatos. Eles ficam agitados e podem ter enjoo. Para minimizar os efeitos negativos, a recomendação é oferecer alimentação para cães até 4 horas antes da saída e, para gatos, até 2 horas”, explica a médica-veterinária Juliana Novelli, gerente de produtos de Animais de Companhia da Pearson Saúde Animal.
O estresse da viagem pode prejudicar os roteiros feitos por avião, já que as companhias aéreas podem barrar a entrada dos pets nas aeronaves mesmo com a documentação regularizada se eles estiverem muito agitados. Caso seja viagem de carro, é necessário se atentar para o conforto deles. De preferência, sempre levá-los em caixa de transporte ou no banco de trás com cinto de segurança. As janelas devem permanecer fechadas e os animais presos para não atrapalhar a direção e evitar acidentes.
Existem maneiras de ajudá-los a passar por esse processo com menos sofrimento. A suplementação nutricional tem resultados positivos se contiver vitaminas que contribuem para a produção da melatonina e serotonina. “Fórmulas que incluem L-Triptofano, vitaminas e minerais, que ajudam na produção destes hormônios. A serotonina é o hormônio responsável por regular processos fisiológicos, como as funções cognitivas, estados emocionais e comportamentais. Já a melatonina atua em sinalizações cronobiológicas, como no controle de distúrbios do sono, fobias e ansiedade”, detalha Juliana Novelli.
Assim como os humanos, cães e gatos têm personalidades diferentes e características individuais. Pensando no bem-estar dos melhores amigos de quatro patas, a Pearson Saúde Animal desenvolveu Nutricore Zen. O produto é indicado para pets que ficam agitados em situações que fogem da rotina – como viagens e até idas ao veterinário. “Por ser considerado coadjuvante na redução dos sintomas de ansiedade e estresse, é recomendável que a dosagem de Nutricore Zen seja distribuída até 15 dias antes da viagem, para que na data marcada os animais estejam com sono regulado e adaptados a situações adversas. Paradas durante a viagem também são positivas para o relaxamento e fundamentais para os pets se alongar e fazer as necessidades”, conclui a médica-veterinária.
Apesar de Nutricore Zen não ser medicamento, é necessário sempre consultar profissionais da veterinária para adaptar os cuidados com cada animal, de acordo com suas necessidades e histórico de saúde e comportamento.
Cães farejadores podem representar uma maneira mais barata, rápida e eficaz de detectar a COVID-19 e ser uma ferramenta fundamental em futuras pandemias, sugere uma revisão de pesquisas recentes. O artigo, publicado no Journal of Osteopathic Medicine de De Gruyter, descobriu que os cães farejadores são tão eficazes, ou até mais, do que os testes convencionais de COVID-19, como o RT-
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Os cães possuem até 300 milhões de células olfativas, em comparação com apenas 5 ou 6 milhões em humanos, e usam um terço de seus cérebros para processar informações de cheiro, em comparação com apenas 5% dos humanos. Cães treinados para reconhecer compostos orgânicos voláteis específicos criados no corpo durante a doença identificaram com sucesso pacientes com certos tipos de câncer, Parkinson e diabetes.
O professor Tommy Dickey, da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, e Heather Junqueira, da BioScent Detection Dogs, revisaram 29 estudos em que cães foram usados para detectar a COVID-19. Os estudos foram realizados usando mais de 31 mil amostras por 400 cientistas de mais de 30 países, usando 19 raças diferentes. Em alguns estudos, os cães farejavam as pessoas diretamente, às vezes em locais públicos como um centro de triagem de saúde. Em outros, os cães cheiraram amostras de pacientes, como suor, saliva ou amostras de urina.
Na maioria dos estudos, os cães farejadores demonstraram sensibilidade e especificidade semelhantes ou melhores do que os testes de RT-PCR padrão-ouro atuais ou testes de antígeno. Em um estudo, quatro dos cães puderam detectar o equivalente a menos de 2,6 x 10-12 cópias de RNA viral por mililitro. Isso equivale a detectar uma gota de qualquer substância odorífera dissolvida em dez piscinas olímpicas e meia e é três ordens de magnitude melhor do que os instrumentos científicos modernos.
Os cães podem detectar COVID-19 em pacientes sintomáticos, pré-sintomáticos e assintomáticos, juntamente com novas variantes de COVID e até mesmo COVID longa. Um grande benefício de usar os cães foi sua velocidade – eles podiam fornecer um resultado em segundos a minutos e não exigiam equipamentos de laboratório caros ou criavam montanhas de resíduos plásticos, ao contrário das abordagens de diagnóstico convencionais.
“Embora muitas pessoas tenham ouvido falar sobre as habilidades excepcionais dos cães para ajudar os humanos, seu valor para a área médica foi considerado fascinante, mas não está pronto para uso médico no mundo real”, disse o Prof. Dickey. “Após realizar esta revisão, acreditamos que os cães farejadores merecem seu lugar como uma metodologia de diagnóstico séria que pode ser particularmente útil durante pandemias, potencialmente como parte de exames rápidos de saúde em espaços públicos. Estamos confiantes de que os cães farejadores serão úteis na detecção de uma ampla variedade de doenças no futuro”.
Dickey e Heather Junqueira acrescentaram que sentem que a impressionante pesquisa internacional de cães farejadores COVID descrita em seu artigo, talvez pela primeira vez, demonstra que cães farejadores médicos estão prontos para aplicações médicas convencionais.
Boa notícia para quem não abre mão de ir às compras com o melhor amigo: o Outlet Premium Brasília inaugura em 15 de julho uma área voltada especialmente para os pets. Localizado entre os blocos 07 e 08, em frente à L’Occitane, o Espaço Patinhas conta, além de uma estrutura pensada para o conforto e bem-estar dos cães de todas as raças e tamanhos, com equipamentos de agility, permitindo que os animais gastem energia e se divirtam enquanto aproveitam o espaço.
Além dos brinquedos que estarão de forma permanente no espaço, os tutores poderão, no fim de semana de inauguração da área, aproveitar um evento especial que promete agitar o empreendimento. Realizado em parceria com o McDonalds, o McPet oferecerá ao público um dia de atividades para os cães e seus tutores, como feirinha, comes e bebes, cãominhada, desfile de grife, sorteio de brindes, exposições, feira de adoção, dentre outros. A ação acontece das 11h às 17h.
O Espaço Patinhas estará aberto todos os dias, das 09h às 21h. O Outlet Premium Brasília funciona diariamente, das 9h às 21h.
Endereço: Rodovia BR 060, km 21, Alexânia/GO
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 9h às 21h
Contato: (62) 3336-7300
O veterinário e adestrador Henrique Perdigão, mais conhecido como Perdiga Vet, conta que 90% dos cãezinhos que atende sofrem com a ansiedade de separação e que, muitas vezes, seus tutores não fazem ideia de que existe esse distúrbio. A notícia boa é que possível reverter o quadro. “A síndrome da ansiedade de separação é quando o seu cão apresenta comportamentos de pânico e descontrole excessivos. Isso desencadeia porque o pet cria uma dependência afetiva por seus donos por conta do convívio intenso no dia-a-dia,” explica o adestrador.
Nem sempre o tutor associa os sintomas à ansiedade. O veterinário sentiu isso na pele com a própria cachorrinha Ana Maria, de 4 anos. “Demorei um tempo para entender os sintomas da minha cachorra. Quando passava do horário de chegar em casa, ela destruía tudo! Móveis, fazia xixi fora do lugar e até mastigava dinheiro. Lembro que um dia desci no prédio e demorei 20 minutos para subir em casa. Minha esposa falou que ela tinha ficado o tempo todo chorando na porta depois da minha saída. E foi nessa hora que caiu a ficha. Minha cadela sofre de ansiedade de separação”, conta.
Segundo Perdigão, quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil de corrigir esse problema e achar a solução. “A verdade mais dura que os donos de pet não aceitam ouvir que os próprios tutores são os responsáveis pelo comportamento de seus cachorros e é nisso que sempre bato na tecla. Por isso, tratar e adestrar seu cão com bons hábitos muda todo o cenário a longo prazo”, diz. Se você quer saber se seu cãozinho sofre dessa síndrome, o adestrador lista quatro sintomas para se observar na rotina.
“O primeiro sintoma é quando o dono sai de casa para trabalhar, estudar e o cão late de forma excessiva. Pergunte ao vizinho e ele vai saber te responder como o seu cão se comportou. Em alguns casos, pode até uivar. O segundo sintoma é quando o cão destrói a porta de entrada da casa. Pode ser uma porta, um portão, mas é sempre no local de entrada da casa. O terceiro sintoma é quando o pet só erra o local de fazer suas necessidades, quando fica sozinho em casa. O quarto sintoma é quando ele pratica a automutilação, como, arrancar os pelos das patinhas, se morder”, explica.
Muita gente não sabe, mas existem casos raros em que o cão entra em hipertermia, ou seja, a temperatura corporal fica superior aos 40ºC podendo levar até a óbito. “Todos esses sinais são nada mais nada menos, do que um pedido de socorro do seu pet por conta dessa síndrome. Então, se você é um grude com seu cãozinho, e você sente que ele sofre ao ficar algumas horas sozinho, é um sinal de alerta”, conta.
Segundo o adestrador, existem algumas raças nas quais o distúrbio pode ter mais propensão para se desenvolver. “Na maioria dos casos, os cães de pequeno porte como Spitz Alemão, Maltês, Yorkshire, Shih Tzu e cães adotados, pelo fato de serem animais de colo, ou animais que passaram pelo processo de adoção e o dono sempre se culpa por algo que já aconteceu como o sofrimento do cão.”
Pets de qualquer idade podem ter essa doença, é comum em filhotes que têm que se acostumar com um novo lar e uma nova rotina. Uma das dicas do adestrador para evitar essa síndrome é o tutor não exagerar na hora de se despedir do cão ao sair de casa. “Essa é uma forma do cão se sentir mais seguro quando não tem tanto ‘drama’ ao ter uma despedida. Ao retornar, converse e aja naturalmente, passe tranquilidade. Assim, o cão percebe que é normal o dono sair e voltar”, explica.
É preciso praticar um processo de desapego e enaltecer atitudes positivas quando o pet fica sozinho em algum ambiente da casa. “Ele tem que aprender também a brincar e a ser sua boa companhia quando estiver sozinho. Se você saiu do ambiente que ele estava e o seu cão não se levantou, não chame. Deixe ele na própria companhia”, conta.
Outra dica importante é o de não recompensar atitudes erradas. “O cachorro filhote está ali dando leves mordidas na sua mão e, ao mesmo tempo, você faz carinho nele. As mordidas parecem inofensivas pra você, mas para seu filho, seu sobrinho, doem. Não estimule o mau comportamento que pode passar despercebido. Quando você sair de casa e o cão começar a chorar, você não pode voltar porque se não toda vez ele vai chorar porque tem a certeza de que você vai voltar”, finaliza.
Dão menos escapadas
Esse é um dos principais motivos para os tutores optarem pela castração, principalmente aqueles que têm um pet que gosta de dar uns passeios sem permissão.
Isso porque o instinto os fazem sair para procurar suas parceiras para satisfazê-los. Por mais que esse ato das escapadas seja algo bem preocupante para os tutores, deve-se ter em mente que até os humanos não conseguem controlar totalmente todas as suas necessidades.
Porém, apesar de natural, as fugidinhas são perigosas para eles e muito assustadoras para nós. Por isso, a castração é bem-vinda nesses casos.
Ficam mais calmos
É importante salientar que isso ocorre em apenas alguns casos, pois a inquietude e agressividade tem diversas razões.
De acordo com a médica veterinária Dra. Ana Paula Sanchez Barcelos do Vet Quality Centro Veterinário 24h, diminuir hormônios como a testosterona pode sim modificar o comportamento do cachorro castrado.
Porém, se a causa da hostilidade for por estresse, ansiedade, falta de socialização e falta de gasto de energia, a castração não interfere em nada.
Nesses casos, é preciso mudar os fatores externos para melhorar a qualidade de vida do bichano!
Melhoram os hábitos do xixi
Se i nos passeios, o cão para a todo momento para deixar sua marca, então, saiba que esse problema pode diminuir ou acabar de vez.
Eles fazem isso pelo instinto de mostrar a outros cães, que aquele lugar ali tem dono. Depois de castrados, os hormônios responsáveis por esse hábito diminuem, assim como o hábito em si.
Por isso, quanto antes realizar o procedimento, melhor de ensiná-los onde eles devem fazer as necessidades. Assim, vão se acostumar mais rápido e da melhor forma.
Torna-se menos ativo
A especialista em comportamento animal, Renata Bloomfield, também da Vet Quality, explica que os cachorros necessitam de menos energia depois da castração.
Para os tutores que não tem tanto tempo e espaço para passeios e brincadeiras muito frequentes, essa é uma boa notícia.
Porém, deve-se lembrar de consultar um médico veterinário para instruir sobre a dieta. Se o pet gastar menos energia e comer a mesma quantidade de comida, a tendência é engordar e chegar à obesidade.
Passa a não “montar” mais em objetos e pessoas
O ato dos cachorrinhos fazerem saliências com as pernas dos donos, das visitas ou de quem estiver por perto, é algo que pode ser bem incômodo e às vezes até constrangedor.
Além disso, eles também se aproveitam de qualquer objeto para satisfazer esse desejo. Mais uma vez, não o fazem por mal, e isso é apenas mais um dos instintos animais.
O comportamento do cachorro castrado muda também nesse sentido e esses episódios acabam de vez. Essas vantagens também se equivalem em relação às fêmeas, tendo em vista que se a castração for realizada cedo, as chances de desenvolverem câncer de mama reduzem bastante. Podem ser evitadas doenças uterinas, como a piometra, alterações ovarianas e gravidez imaginária.
A importância dos exames de rotina antes da castração
Assim como os humanos, é necessário realizar exames antes de qualquer cirurgia, os bichinhos também precisam. Na verdade, exames de rotina são fundamentais, em qualquer ocasião.
Apesar de o procedimento não ser muito invasivo, hemograma e eletrocardiograma completos dão a confirmação de que as chances de complicações são mínimas.
Portanto, a saúde precisa estar em dia antes do procedimento, para garantir o bem-estar do cachorro e não submetê-lo a riscos.
Como cuidar do pet após a castração?
Além do comportamento do cachorro castrado, outra preocupação que se deve ter é com os cuidados após a cirurgia. Afinal, são eles quem determinam boa parte do sucesso dela.
Por isso:
- Siga a medicação à risca: todas as orientações do médico são importantíssimas, por isso, segui-las rigorosamente é o mais importante. Quando se trata de remédios, o negócio fica ainda mais sério, e tanto os medicamentos, quanto a quantidade e o período devem ser levados a sério.
- Cuide bem dos curativos e cicatrizes: o externo também conta muito para o decorrer do procedimento, e caso as cicatrizes forem mal cuidadas, o é sofrimento físico na certa. Nesse caso, as orientações médicas também são super importantes, mas além de segui-las, o tutor deve verificar se o próprio cachorro não tirou os curativos e não está os cutucando.
- Evite esforço físico: quanto mais esforço, maiores as chances dos pontos estourarem e dos aspectos físicos incomodarem o cãozinho e a recuperação demorar mais. Desse modo, não se pode incentivá-lo a correr, pular, brincar e estar muito perto de outros animais.
Os comportamentos de cachorro castrado, são normais, porém, se perceber algo fora do comum, desde questões físicas, até comportamentais e emocionais, é importante buscar por um hospital veterinário, finalizam as veterinárias.
Pulgas e carrapatos estão entre os maiores preocupações e desafios de quem tem pet. Mesmo apresentando muitas vezes tamanhos quase microscópicos, essas pragas exercem efeitos devastadores se não eliminadas.
Dos parasitas, estes dois são os mais comuns que podem afetar os animais de estimação. Eles se alimentam do sangue dos pets e podem causar desconforto, doenças e até mesmo infestações em ambientes. Há ainda outros ectoparasitas (parasitas que podem habitar a parte externa do corpo de um animal), como ácaros — que causam sarnas –, larvas de miíase, larvas de bernes e piolhos.
Se não cuidados, os cães e gatos podem manifestar quadros de verminoses intestinais, dermatite alérgica e doenças hematológicas que causam disfunções orgânicas como anemia, queda de plaquetas, vasculites, lesões renais, alterações medulares, neurológicas — como convulsões — e outras complicações, podendo evoluir inclusive para a possibilidade de óbito em casos mais graves quando não tratados a tempo.
A prevenção é a melhor maneira de evitar a infestação por pulgas e carrapatos, de acordo com a veterinária especializada em dermatologia Fabiana Vitale, do Hospital Veterinário Taquaral, de Campinas-SP. Existem diversos produtos no mercado que podem ser usados, como coleiras, sprays, talcos, comprimidos e pipetas. Além disso, é importante manter o ambiente limpo e higienizado, lavando as camas e brinquedos dos animais regularmente e aspirando a casa com frequência.
“Existem diversas opções de medicação para tratar a infestação por pulgas e carrapatos em cães e gatos, como medicamentos tópicos, orais e injetáveis. É importante seguir as orientações do médico veterinário para garantir a eficácia do tratamento e evitar efeitos colaterais”, enfatiza Fabiana.
A veterinária destaca que, no caso de pulgas, apenas 5% delas, na forma adulta, parasitam o corpo do animal. “Os estágios de desenvolvimento da pulga nas fases de ovo, larva, pupa e ninfa estão apenas no ambiente, se alimentando de descamações da pele dos animais. Então, não cuidar da limpeza do ambiente representa novamente infestação do animal a curto prazo”, frisa.
As causas da infestação por pulgas e carrapatos podem ser diversas, como contato com outros animais infestados, locais com grande presença desses parasitas, falta de higiene e cuidado com o ambiente em que o animal vive.
Os parasitas podem ser transmitidos de diversas formas, como através do contato direto com outros animais infestados ou pelo ambiente, como gramados, parques e florestas. Por isso, é importante manter o animal protegido e evitar locais com grande possibilidade de presença dessas indesejadas pragas.
Algumas pessoas podem apresentar alergias ao contato com pulgas e carrapatos. Os sintomas incluem coceira, vermelhidão, inchaço e erupções cutâneas. É importante procurar um médico se esses sintomas ocorrerem após o contato com os parasitas.
Além disso, segundo Fabiana, os parasitas intestinais transmitidos por pulgas, como o Dipylidium caninum, também podem ser repassados para os seres humanos. É importante tomar medidas preventivas, como manter os animais protegidos e higienizados, para evitar a infestação em humanos. Caso ocorra o contato, é importante procurar ajuda médica imediatamente.
Páscoa é sinônimo de reunir a família e compartilhar as delícias feitas com chocolate – mas não com os pets! Por mais difícil que seja resistir aos olhares pidões, vale lembrar que o chocolate é tóxico para os animais de estimação e a conduta do tutor nessas horas é importante para o bem-estar do animal.
É preciso agradar o pet com petiscos nutritivos, seguros e específicos para eles. A PremieR sugere agradar o pet nessa época do ano com um produto que pode ser consumido por cachorros, sem risco: PremieR Cookie Páscoa.
A novidade chega no sabor cenoura e alfarroba e é destinada a cães adultos de pequeno porte. A alfarroba é uma opção segura e nutritiva para os pets, pois, apesar da aparência semelhante ao chocolate, não tem cafeína e teobromina, as duas substâncias tóxicas para os animais. Além disso, é rica em fibras e contém diversas vitaminas e minerais.
Os cookies possuem 3 diferentes formatos com a temática de Páscoa. “Esta edição de PremieR Cookie Páscoa foi pensada para atender tutores que desejam vivenciar momentos únicos e especiais de interação e diversão com seus cães, sem abrir mão da saudabilidade, do sabor e dos ingredientes naturais”, afirma o médico-veterinário Fernando Jun Suzuki, diretor de marketing de produtos e trade marketing da PremieRpet®.
Brincadeira saudável
Durante as comemorações, o tutor pode aproveitar PremieR Cookie Páscoa em atividades para estimular o faro e a alimentação. Se a caça aos ovos de Páscoa é uma tradição na família, incluir os pets na diversão é uma ótima ideia. É possível esconder os cookies e incentivar os cães a procurarem pela casa.
Os cookies da PremieRpet® são assados, não contêm ingredientes transgênicos, aromatizantes ou corantes artificiais. “É um alimento altamente palatável que oferece aos cães um prazer diferente das refeições comuns, tornando-se perfeito para momentos de descontração, agrado e recompensa”, destaca Suzuki.
O executivo ainda esclarece que o produto tem ingredientes rigorosamente selecionados, que auxiliam na saúde intestinal por meio do prebiótico MOS, contribuem para a saúde oral com o hexametafosfato de sódio e, devido à biotina e ao zinco, também auxiliam na saúde da pele e da pelagem.
Com a gostosura garantida para a Páscoa, basta manter a moderação. Os cookies não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Por isso, é importante estar atento às recomendações de uso nas embalagens e consultar um médico-veterinário sempre que necessário.
É possível contribuir para um dia a dia auditivo amigável aos pets?
Por Pedro Mancini*
O som é um elemento essencial na vida dos animais, assim como para os humanos. Na verdade, a audição é um dos sentidos mais importantes dos nossos amigos de quatro patas. Para eles, cada som tem um significado e pode afetar seu estado emocional e físico. Sons altos e constantes podem causar ansiedade, estresse e até mesmo problemas de saúde, como a perda da capacidade auditiva. É por isso que a criação de um ambiente sonoro agradável é tão importante para o bem-estar dos animais de estimação.
Quando pensamos em tornar nossos lares mais agradáveis para nossos cachorros ou gatinhos, é fácil pensar em conforto, segurança e entretenimento. No entanto, um aspecto muitas vezes negligenciado é o impacto que o som pode ter no bem-estar dos animais de estimação. Os pets são extremamente sensíveis aos sons do ambiente ao redor, e o barulho contínuo pode causar ansiedade, estresse e até mesmo problemas de saúde. E com os dias barulhentos inevitáveis, devido à vivência nas cidades, é natural que os tutores se perguntem: é possível minimizar o impacto da poluição sonora e contribuir para uma rotina mais saudável para os pets?
Práticas saudáveis fazem a diferença!
Assim como para os seres humanos, praticar hábitos saudáveis também pode fazer uma grande diferença na saúde auditiva e emocional dos pets. Ter uma rotina equilibrada de exercícios físicos e alimentação balanceada é tão relevante quanto proteger a saúde auditiva dos animais. A adoção de práticas saudáveis contribui significativamente para a qualidade de vida do animal, mantendo-o feliz e saudável por muitos anos.
Pequenas mudanças no som ambiente da casa, como reduzir o volume da TV ou da música durante a noite – quando o bichinho está descansando -, evitar fogos de artifício ou tempestades de trovões, e até mesmo criar espaços de silêncio para descanso podem ajudar a tornar a vida dos pets mais tranquila e feliz. É necessário, também, evitar a utilização de aparelhos eletrônicos barulhentos, como o aspirador de pó, perto de animais domésticos, uma vez que os sons produzidos por esse tipo de equipamento causam estresse e desconforto nos bichinhos.
E o que fazer quando não se há controle sobre o alto barulho?
Em casos extremos de poluição sonora, como durante uma queima de fogos de artifício no ano novo ou durante uma tempestade assustadora, uma das medidas mais eficazes é procurar manter o ambiente do animal o mais silencioso possível. Neste caso, investir em protetores auriculares é uma opção vantajosa, pois eles são usados em situações de maior exposição a sons altos, garantindo conforto e tranquilidade – tanto para o pet, quanto para o tutor. Utilizar materiais acústicos na construção da casa ou apartamento, por exemplo, também ajuda a reduzir a transmissão de ruídos externos.
Para concluir, reforço que garantir um ambiente auditivo mais amigável para os pets é uma questão de empatia e cuidado. Ao implementar pequenas mudanças, como diminuir o volume de aparelhos eletrônicos e investir em materiais acústicos para reduzir o ruído, podemos melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos nossos animais de estimação. Além disso, ao compreender a importância do bem-estar auditivo para os pets, estamos contribuindo para um mundo mais inclusivo e gentil, onde todas as criaturas podem desfrutar de um ambiente acolhedor e seguro.
Portanto, respondendo à pergunta que dá nome ao artigo, sim, é possível criar uma rotina mais amigável para nossos pets, e isso só fortalece, ainda mais, o vínculo entre humanos e animais.
*Pedro Mancini é CEO da DogPhones, startup que utiliza a tecnologia para desenvolver fones de ouvido para pets. Médico veterinário pela Universidade de Marília, é mestre em oftalmologia pela USP.
O episódio lamentável protagonizado pelo tutor de um cão no Sudoeste é mais um alerta de que animais não devem sair sem coleira. Por mais que muitas pessoas aleguem que o pet é bem treinado e obediente, passear com o melhor amigo solto pode trazer sérios riscos ao próprio cachorro, ao tutor e a outras pessoas e animais.
De acordo com Camilli Chamone, geneticista, consultora em bem-estar e comportamento canino e criadora da metodologia neuro compatível de educação para cães no Brasil, há humanos que acreditam ter total domínio sobre o cachorro – algo, segundo a ciência, ilusório. “Não temos esse controle absoluto nem sobre nós mesmos, cujo cérebro é o mais desenvolvido. Em momentos de raiva, uma pessoa é capaz de falar o que não deve e se arrepender depois, ou machucar psicológica e fisicamente alguém. Estes são exemplos de comportamentos nocivos, que provam que o autocontrole absoluto não existe. Como, então, conseguiríamos controlar 100% um terceiro – e, pior, um animal?”, reflete.
Ou seja, ainda que o cão tenha uma rotina de passeios há anos, solto e sem nenhum problema, isso não assegura o controle do dono e não traz segurança para o futuro.
Além da falta de controle humano, outro fator de perigo para andar com o cachorro solto se relaciona com o fato desse animal (independentemente do tamanho ou raça) ter o desenvolvimento cognitivo e emocional equivalente ao de uma criança de 2 anos.
“Se for exposto a situações consideradas ameaçadoras (como buzinas, rojões, trovões, veículos em movimento, animais passando, pessoas gritando ou se locomovendo), o cérebro do cão vai reagir imediatamente, e não racionalizar diante do fato. Assim, ele pode instintivamente fugir, causando uma série de transtornos: pessoas (em especial crianças e idosos, mais vulneráveis) correm o risco de caírem e ‘serem atropeladas’; também há chances de acidentes no trânsito, capazes até de matar o animal, o condutor ou outras pessoas que sequer deram causa à situação. Ainda sob ameaça, o cão pode atacar a qualquer momento, causando desde ferimentos até fatalidades – mesmo que nunca tenha mordido ninguém antes”, enumera a geneticista.
Por isso, os riscos não são apenas do cão e do tutor e é preciso lembrar que a rua é um ambiente do povo, que deve ser respeitado. A lógica vale para todas as raças e portes, pois “o cérebro de um shitzu, por exemplo, funciona exatamente da mesma forma que o cérebro de um pastor alemão ou de um cão sem raça definida” – exemplifica Chamone.
Assim, é importante que os tutores entendam que o equipamento de passeio é uma ferramenta de segurança, pois minimiza todos esses riscos. “Ele tem função semelhante à de um cinto de segurança: quando os humanos entram no carro e colocam o cinto, o objetivo não é educar o motorista a dirigir, mas sim proteger quem está dentro do veículo, caso aconteça um incidente. Com o cão é a mesma lógica: a coleira funciona como um ‘cinto’, protegendo-o de cenários que o coloquem em risco”.
E, como o equipamento não tem o objetivo de educar ou de punir, não é necessário usar no cachorro algo que o machuque ou cause desconforto, como, por exemplo, o enforcador. “Basta ter um peitoral confortável e uma guia – inclusive uma mais longa, se o dono assim desejar, para que o animal possa explorar melhor o ambiente e desfrutar a liberdade de um passeio com segurança e tranquilidade”, assegura.
Há leis estaduais e municipais que proíbem cachorro na rua sem equipamento de passeio, prevendo multas e apreensão do animal, a depender do local. Além disso, o Artigo 159 do Código Civil menciona dano a terceiro e o dever de indenizar – neste caso, se já tiver acontecido algo drástico, como uma agressão.
Ainda assim, a legislação é pouco respeitada no dia a dia. “Em meus atendimentos, as pessoas relatam sofrer cotidianamente com o comportamento de donos que andam com cães sem a guia, em várias partes do País. Muito se fala sobre corrupção e não obediência às leis, mas pouca atenção se dá a quem comete pequenos delitos, que também infringem a liberdade e o bem-estar das pessoas. Isso indubitavelmente deveria ser repensado como um valor moral”, opina a geneticista.
Para ela, viver no coletivo exige consciência e bom senso, algo que começa com atitudes básicas – como passear com o peludo preso à guia. “Esta é uma forma de manter a consideração e o respeito às pessoas, aos animais e ao espaço coletivo em que vivemos e compartilhamos”, finaliza Chamone.