Machos também têm câncer de mama

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Crédito: Divulgação

O câncer de mama – ao contrário do que muita gente pensa – não afeta apenas humanos. Segundo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), essa enfermidade ocorre em aproximadamente 45% a 50% das cadelas e em cerca de 30% das gatas. E com um agravante: 20% dos diagnósticos são realizados em estágios avançados. A médica-veterinária e analista de marketing da Pearson Saúde Animal, Suzana Melo, complementa que, “apesar de raro, o câncer de mama também pode atingir os machos. Por essa razão, é importante reforçar que a prevenção inclui os pets de ambos os sexos.”

Assim como as fêmeas, os cães e gatos também produzem hormônios, como estrógeno e progesterona, mesmo que em menor quantidade. “A forma de identificar possíveis tumores mamários é a mesma em ambos. O exame de toque pode encontrar caroços na região das mamas. Além disso, algumas mudanças de comportamento podem indicar presença da doença. A falta de apetite e secreções incomuns também ocorrem em animais com câncer”, esclarece a veterinária.

Um estudo realizado em 2018 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revelou que a expectativa de vida dos cachorros dobrou nos últimos 30 anos: raças pequenas podem chegar com mais facilidade aos 18 anos e as de grande porte normalmente superam 13 anos de vida.” Apesar dessa boa notícia, esses anos a mais acarretam maiores desafios para os veterinários , como o câncer de mama. Porém, também evidenciam a evolução da medicina diagnóstica e dos tratamentos veterinários disponibilizados aos pets”, ressalta Suzana Melo.

Mesmo após diagnósticos de câncer, é possível que o processo de tratamento seja feito sem afetar de forma brusca o bem-estar animal. A utilização de suplementos pode auxiliar os animais de estimação nesse momento. Porém, apenas deve ser ministrado com indicação médica. “Todo e qualquer uso deve ser previamente discutido com um médico-veterinário”, recomenda Suzana.

Mantenha o melhor amigo em boa forma!

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No Dia Mundial da Obesidade, celebrado em 11 de outubro, é fundamental lembrar que os pets também podem enfrentar problemas de excesso de peso. Assim como em humanos, a obesidade nos animais pode levar a uma série de complicações e doenças e, por isso, é importante estar atento aos sinais e adotar medidas para mantê-los saudáveis e em forma.

Segundo a médica-veterinária da Petlove, Joana Portin, não é difícil identificar se o pet está acima do peso adequado. Quando ele apresenta uma gordurinha visível na barriga, quando a coleira está ficando mais apertada ou até mesmo quando ele está menos ativo, com menos energia para brincar e se exercitar são indicativos que ele provavelmente está obeso. Outros sintomas comuns que Joana Porti, destaca são:

– dificuldade em sentir as costelas ao tocar no pet;
– aparente camada espessa de gordura corporal;
– grandes quantidades de gordura no pescoço, tórax, base da cauda e na região da virilha;
– ausência completa de cintura e abdômen distendido.

São vários os fatores que podem levar animal à obesidade, incluindo o fato de serem idosos. Dentre os principais, destacam-se o excesso de alimentação e a falta de exercícios físicos que prejudicam o bem-estar e a saúde dos pets. Portin destaca ainda a importância de regular a alimentação, em especial os petiscos que são ofertados aos pets.

“Não ofereça sobras de alimentação humana, pois podem conter muitos carboidratos refinados, temperos e gorduras que, em conjunto com a dieta normal, podem contribuir para um excesso de energia ingerida”, alerta.

A profissional também comenta que os tutores precisam educar cães e gatos para não criarem o hábito de ficar ao redor da mesa nos momentos de alimentação. Sobre a prática de exercícios físicos, ela explica que as atividades são muito importantes, pois

Crédito: Adriana Fortes/Arquivo Pessoal

“trazem uma melhora na resposta insulínica, hormônio que faz o controle da glicose, impedindo assim que as taxas de açúcar se elevem na corrente sanguínea”, explica Joana.

A veterinária da Petlove ressalta que animais acima do peso têm mais chances de desenvolverem problemas cardiorrespiratórios, osteomusculares, diabetes e doenças oftalmológicas. Por isto, é fundamental promover a perda de peso para garantir uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Cuidar da saúde do pet é uma demonstração de amor e carinho. Por isso, é importante que o animal seja levado para consultas regulares a veterinários, evitando não apenas a obesidade, mas também outras doenças. A profissional da Petlove explica que é preciso fazer uma avaliação física com um profissional, mas os cuidados não param por aí.

“Os exames complementares também podem esclarecer se há maiores complicações como aumento de glicemia, triglicerídeos, colesterol e/ou se já há depósito de gordura do fígado. Quando há obesidade já constatada, pode-se também incluir check ups hormonais e, dependendo da avaliação clínica, check up cardiológico”, finaliza. Portin também lembra que contar com plano de saúde pet pode ser um bom aliado para auxiliar na manutenção do bem-estar de cães e gatos, já que há modalidades bem acessíveis (como os planos da Petlove, que começam a partir de R$19,90 por mês) e que contam com uma cobertura nacional que inclui consultas, exames e vacinas, o que proporciona tranquilidade para o tutor e o pet ao garantir o cuidado necessário mesmo em situações imprevisíveis.

Lançamento da Websérie Nossos Pets: Obesidade
Pensando na importância da atenção à saúde de cães e gatos obesos e acima do peso, a Petlove estreia a segunda temporada da sua websérie, intitulada “Nossos Pets: Obesos”, documentário que conta com relatos de tutores com pets nesta condição, além de orientações de especialistas veterinários para prevenir e tratar a questão. O primeiro episódio já está disponível de modo gratuito no canal da Petlove no Youtube, em www.youtube.com/watch?v=Sj5eMsL1K4Y.

Saúde mental do melhor amigo

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Monique Rodrigues, veterinária Crédito: Divulgação

Por muitos anos, os estigmas relacionados ao sofrimento psíquico afastaram as pessoas da busca por acompanhamento profissional. Esta falta de um debate transparente sobre saúde mental também impede que tutores reconheçam sinais de desequilíbrio emocional em seus animais. Segundo Monique Rodrigues, veterinária e CEO da Clinicão, antigamente este contato direto com os pets era feito apenas pelo médico-veterinário clínico, de forma macro. Uma prova que avançamos nesta discussão é a especialização de médicos-veterinários comportamentalistas, profissionais especializados no diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios de comportamentos.

“Esta questão passou a ser mais estudada e atual. Por ter essa especialização, tais profissionais conseguem identificar problemas a partir de reações comportamentais dos animais, agindo diante dessas causas”, comenta Monique, ressaltando que outros profissionais como os adestradores são aliados na busca por melhores condições de vida para os pets, contribuindo na melhora comportamental e consequentemente da saúde.

Uma aparente via de mão dupla: enquanto os animais contribuem para a manutenção da saúde mental dos seres humanos, seus tutores precisam proporcionar a qualidade de vida necessária para estes animais. Muitas vezes, são as próprias demandas do cuidado que afetam positivamente no psicológico do indivíduo. Levar para passear, fazer atividade física, tomar sol e brincar exigem que o tutor se coloque em uma postura ativa diante da vida, ainda que pelo seu pet. O contrário também acontece: quando a depressão bate à porta e nada é capaz de mudar este quadro, muito provavelmente este estado emocional também afetará o animal.

Para além disso, Monique Rodrigues evidencia que mudanças na rotina, como alterações de endereço, viagem de familiares, horas de solidão em casa e até a chegada de novos pets ou bebês podem gerar um impacto emocional significativo. “Situações em que cães, por exemplo, não tenham interações com humanos ou mesmo com outros pets, podem experimentar emoções negativas como tristeza, medo, angústia, etc.  Traumas vivenciados também podem interferir no comportamento”, revela.

A mudança de comportamento é o indicativo principal de desequilíbrio mental. A veterinária alerta que é importante observar alterações no apetite, perda de interesse por atividades que gostavam anteriormente, excesso de lambeduras, agressividade ou sono excessivo. Lembrando que, para isso, é fundamental ter como referência o comportamento natural da espécie (etologia). “Apesar de serem mais independentes, os gatos assim como os cães também apresentam comportamentos incomuns em estados de depressão, ansiedade ou estresse. É extremamente importante que os responsáveis pelos pets estejam atentos”.

Identificando os sintomas

 

A veterinária alerta para os sinais de depressão: “falta de apetite, sonolência em excesso, lambedura ou coceira excessiva, olhar triste, não querer brincar (apatia), movimentos repetitivos. Em gatos, destacamos: miados constantes, comportamento arisco ou estado de isolamento/reclusão. Vale enfatizar que cada animal responde diferentemente ao sintoma depressivo.”

Já a ansiedade, se manifesta nos animais de forma similar a dos humanos. “Assim como para nós trata-se de uma situação constante de medo ou preocupação excessiva em relação ao futuro, a ansiedade deixa os pets em estado de alerta e em constante estímulo de estresse. Portanto, situações de instabilidade na rotina dos animaizinhos não são positivas para eles.” Segundo Monique, os principais sintomas de ansiedade são: agressividade, postura submissa (andar acanhado ou se abaixar quando for tocado pelo seu dono), falta de apetite, medo sem motivo aparente, lambedura excessiva das patas, choros frequentes, alterações de padrão do sono, etc.

Outro distúrbio que acomete os animais é o estresse. Mais uma vez, a análise da linguagem corporal é fundamental para o diagnóstico. Alguns alertas podem ser verificados em situações quando: o cachorro ou gato fica mais carente e tenta chamar a atenção do tutor, apresenta nervosismo, hiperatividade, coceira, comportamento destrutivo, desânimo, latido excessivo, pupila dilatada, ofegação, lambeduras excessivas, alongamentos desnecessários, falta de apetite, dentre outros.

Uma vez reconhecido os sintomas, o primeiro passo para um tratamento adequado é alterar situação para uma rotina mais saudável para o animal, com dieta adequada, fazer passeios regulares e claro oferecer carinho, amor e atenção. Também pode ser importante levar o pet para profissionais especializados como médicos-veterinários comportamentalistas ou mesmo adestradores. A partir do diagnóstico, os especialistas direcionarão o animal ao tratamento mais eficaz de acordo com o quadro observado.

Como prevenir cardiopatias nos pets

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Assim como os seres humanos, cães e gatos também podem sofrer com problemas cardíacos. Para alertar os tutores, o mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a importância da saúde cardiovascular dos seus companheiros. “As doenças cardíacas, também chamadas de cardiopatias, podem surgir por predisposição genética ou estilo de vida, como falta de atividade física. Em cães de raças maiores, é comum observar uma condição chamada cardiomiopatia dilatada, pela qual o coração dilata e reduz sua capacidade de contração e de envio de sangue para todo o corpo do animal. Pode ser causada por infecções virais, distúrbios genéticos e hormonais”, explica a médica-veterinária Suzana Melo, da Pearson Saúde Animal.

As enfermidades cardiovasculares em pets podem ser silenciosas, o que dificulta seu diagnóstico. Indícios como fadiga excessiva, dificuldade respiratória e intolerância ao exercício podem ser indicativos de problemas. Portanto, é importante que os tutores estejam atentos e levem seus pets para consultas periódicas ao veterinário.

Um estudo realizado pela Petlove detectou que, dentre os principais problemas cardiovasculares, destacam-se a doença valvar degenerativa crônica e a cardiomiopatia dilatada em cães. Já nos gatos a cardiopatia mais comum é a Cardiomiopatia Hipertrófica Felina e a hipertensão arterial sistêmica. Há diversas formas de identificar sinais que possam indicar problemas cardiovasculares nos bichinhos, mas é importante manter um acompanhamento veterinário para evitar o agravamento do quadro, em especial na fase da velhice.

De acordo com a médica-veterinária da Petlove Joana Portin, responsável pelos Estudos de Doenças Crônicas, o sinal mais clássico que indica a possibilidade de problemas cardíacos nos cães é a tosse e o cansaço físico acentuado. “Em gatos é um pouco menos perceptível, pois a tosse não é tão comum. Eles tendem a ficar mais quietos, cansados e com a respiração ofegante”, afirmou. Em cães, a maioria das cardiopatias são inevitáveis, pois geralmente são causadas por uma ineficiência cardiovascular relacionada à idade, contudo, alimentação adequada e cuidados com a saúde bucal tem um grande papel na prevenção das cardiopatias. A doença periodontal pode levar o cão a desenvolver endocardite bacteriana. Também há uma doença chamada Dirofilariose que é causada por um verme chamado Dirofilaria Immitis comum em regiões litorâneas. O ideal é que cães que vivem ou passeiam nessas regiões tenham o tratamento preventivo específico para a doença.

Apesar de não ter estudos que comprovem que a obesidade causa lesões cardíacas, sabemos que o fator obesidade agrava a condição cardíaca pois pets obesos tendem a fazer maior esforço físico exigindo mais do coração, portanto, manter o pet com peso ideal, diminui o esforço cardíaco poupando assim o coração nos casos de alguma ineficiência.
A cardiomiopatia hipertrófica felina tem o fator genético e racial envolvido, portanto, para evitar o desenvolvimento é necessário evitar o cruzamento de gatos com essa condição, uma vez que o gato tem o gene, poderá desenvolver. Além disso, a obesidade também agrava a condição cardíaca dos gatos, assim como as situações de estresse.

Prevenção e cuidados
Um dos métodos mais eficazes de prevenir esse tipo de enfermidade é manter uma boa frequência nos exames de rotina e acompanhamento veterinário. Joana explica que “quando os pets são jovens, os check ups ajudam na identificação de alguns sinais que podem levar a uma suspeita de alguma cardiopatia congênita ou hereditária”. Na fase adulta, a avaliação veterinária ajuda a identificar sinais de cardiopatia por disfunção cardíaca, que tendem a aparecer com sinais clínicos sutis. E essa fase inicial da doença é o momento ideal para fazer o diagnóstico, pois a evolução da doença pode ser supervisionada de perto, diminuindo as chances de agravamento do quadro.

Além disso, a veterinária ressalta que é necessário manter uma dieta balanceada para evitar obesidade. “A prática rotineira de exercícios físicos conferindo uma resistência cardiopulmonar satisfatória pode ajudar e muito o coração do pet diante de uma situação futura de ineficiência cardíaca”, comentou. Também é preciso se atentar à saúde bucal, pois a falta de higiene pode causar uma endocardite bacteriana, infecção que desenvolve problemas cardíacos.

Para pets que já possuem a condição, é preciso monitorar a atividade física, para que não haja fadiga e, se for preciso, entrar com os medicamentos necessários, indicados por um médico-veterinário. Geralmente a medicação é feita com diuréticos, anti-hipertensivos, equilíbrio alimentar e anticoagulantes, porém o grau precisa ser identificado antes da receita, pois cada um possui um tratamento diferente.

Por fim, a alimentação é um grande fator a ser considerado para cuidar da saúde cardiovascular dos pets. Os animais que já possuem alterações ou problemas cardíacos precisam ter uma alimentação regrada e evitar alimentos caseiros e temperos.

Segundo a médica-veterinária Suzana Melo, da Pearson Saúde Animal, suplementações com produtos que contêm redutores inflamatórios, como os ácidos eicosapentaenoico (EPA), docosahexaenoico (DHA) e ômega 3, também podem ser importantes.  Porém, ela alerta: “É necessário sempre consultar o médico-veterinário para o melhor cuidado com os animais, considerando necessidades específicas, histórico de saúde e comportamento”.

 

Evento gratuito para pets e tutores no shopping

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Você ama pet? E adora levar seu melhor “aumigo” para todos os lugares? Então se prepare, de 30 de agosto a 03 de setembro chega ao Pátio Brasil Shopping uma feira para lá de especial com muitas atividades para os bichinhos de estimação. É A Vila dos Pets, um evento gratuito e completamente voltado para os apaixonados por pet e aos quem têm esses peludinhos em casa.

Durante os cinco dias, quem passar por lá vai poder conferir barraquinhas com moda pet, brinquedos, acessórios, ração, caminhas, mini circuito de agility, alimentação natural, vestimentas para os pets e feira de adoção de cães e gatos. E não para por aí, durante a programação, a diversão é garantida com desfiles de moda, clubinhos pets e ainda um mega “auniversário” pet.

Ah, e para quem quiser colocar a vacinação antirrábica do seu cão ou gato em dia, o evento será uma ótima oportunidade. Acontecerá no sábado, dia 2 de setembro de 10h às 18h.

E para quem não tem um bichinho de estimação, esse é o momento ideal para escolher um dos cãezinhos ou gatinhos que estarão disponíveis para uma adoção responsável. “O evento tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a importância da adoção responsável e do cuidado com os animais de estimação”, explica Jane Oliveira, idealizadora de A Vila dos Pets.

A Vila dos Pets ficará na Praça Central de quarta a sábado, das 10h às 20h, e no domingo, das 14h às 20h. No fim de semana, inclusive, haverá um valor diferenciado para o estacionamento do shopping, sendo que aos sábados, o preço único é de R$8 (oito reais), e acesso gratuito aos domingos e feriados.

E claro que o shopping mais tradicional de Brasília também é Pet Friendly, e seu animalzinho é super bem-vindo nos espaços de circulação do Pátio Brasil. Para oferecer ainda mais tranquilidade aos clientes, são oferecidos gratuitamente saquinhos para recolher as necessidades dos animais. Basta fazer a solicitação no balcão de informações ou acionar algum colaborador do shopping para que seja feita a higienização do local, caso haja necessidade.

Confira a programação completa:

Programação de Sábado – 02 de setembro de 2023
10h às 20h: Feira de exposição de produtos pets.
10h às 18h: Feira de adoção de cães e gatos.
10h às 18h: Vacinação gratuita antirrábica.
10h30: Apresentação dos expositores, ongs e protetores independentes de pets.
11h: Desfile de cães e gatos para adoção.
14h: Bate papo com Dr. Veterinário Adriano Rick da @aravetdf.
15h: Apresentação sobre Educação Canina – guarda e proteção com @snipervonbocao e @adestradorluiz .
15h30: Encontro e desfile dos pets presentes e influencer da @a_viladospets e @janpetsoficial.
16h:30: Bate papo com Dr. Veterinário Adriano Rick da @aravetdf.
17h: AUniversário de 5 anos da Grife de Moda @janpetsoficial (todos estão CÃOvidados).
19h30: Agradecimentos gerais.

Programação de Domingo – 03 de setembro de 2023

13h às 18h: Feira de exposição de produtos pets.
13h às 18h: Feira de adoção de cães e gatos.
14h30: Apresentação dos expositores, ongs e protetores independentes de pets.
15h: Desfiles de cães e gatos disponíveis para adoção responsável.
16h: Encontro do grupo de roedores do DF (aguardando confirmação).
17h: Encontro e desfile dos Pets presentes e influencer da @a_viladospets e @janpetsoficial .
18h: Agradecimentos e encerramento do evento.

Sobre o evento:

A Vila dos Pets nasceu em Brasília, agregada à grife de moda JanPets. Expositores e microempreendedores da região, que produzem ou representam produtos pets no Distrito Federal, vão levar as novidades para a Praça Central do Pátio Brasil durante esses quatro dias.

A iniciativa é da professora Jane Oliveira, que se curou de uma depressão profunda com atividades de confecção de roupinhas para seus cachorros. O negócio cresceu e ela passou a vender os produtos e promover desfiles de moda pet.

Hoje, além de movimentar esse mercado no DF, cada vez mais aquecido, Jane abraça a ação social proporcionando a feira de adoção responsável dos pets, em parceria com ONGs, abrigos e protetores independentes, que fazem resgates de cães e gatos abandonados ou que sofreram maus tratos.

Serviço:
A Vila dos pets – Feira de adoção, produtos para pets e desfile de moda
Local: Praça Central do Pátio Brasil
Data: De 30 de agosto até 03 de setembro
Horário: quarta a sábado, das 10h às 20h. Domingo, 13h às 18h
Entrada gratuita

A Vila dos Pets
Instagram: @a_viladospets
Telefone: (61) 98508850

Pátio Brasil Shopping
Site: www.patiobrasil.com.br
Instagram: @patiobrasil
Telefone: (61) 2107-7400
Endereço: SCS Quadra 07 – Bloco A – Asa Sul

Horário de funcionamento:
▪ Lojas e Serviços: Segunda a sábado – 10h às 22h / Domingos – 14h às 20h;
▪ Alimentação e Lazer: Segunda a sábado – 10h às 22h / Domingos – 12h às 20h;
▪ Estacionamento: Sábado R$8,00 (oito reais) / Domingos e feriados: gratuito.

Cuide bem do seu velhinho!

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Os pets estão vivendo cada vez mais em comparação ao passado. Segundo uma publicação da Sociedade Brasileira de Geriatria Veterinária (SBGV), a expectativa de vida de cães de porte grande, por exemplo, passou de sete para 12 anos. Alguns fatores podem promover esta maior longevidade, como uma melhor alimentação, constância nas visitas a médicos-veterinários, além do maior conforto proporcionado aos bichos.

 

A alimentação deve ser pensada para cada fase da vida, logo, também deve ser específica para quando os animais forem mais velhos. Uma das características das rações voltadas para esse segmento é a diminuição da quantidade de calorias, de forma que o cão não coma mais do que deve e, ao mesmo tempo, se mantenha saciado e nutrido, prevenindo a obesidade, já que é muito comum que os pets se locomovam menos e o metabolismo se torne mais lento ao envelhecerem

Para prevenir problemas que podem comprometer o bem-estar do pet, oferecer cuidados de saúde, atividades físicas e mentais regulares e o acompanhamento de um profissional de confiança são pontos fundamentais para que ele envelheça bem. Prevenção e diagnósticos rápidos podem, certamente, aumentar a expectativa de vida do seu cachorro.

Modificar a organização da casa pode trazer mais conforto ao seu “velhinho” de quatro patas, elevar bebedouros e comedouros, facilitar o acesso aos cômodos da casa, ter rampas, degraus baixos, podem diminuir o impacto e gerar comodidade. Oferecer atividades físicas e mentais, atenção, e sobretudo entender as limitações do pet são fatores importantíssimos para os cuidados dos pets mais velhos.

A variação de portes traz diferentes condições, isto é, um pet grande pode ser considerado idoso a partir dos cinco anos, enquanto os menores podem ser avaliados como jovens por um tempo mais prolongado. E há ainda mais fatores que podem variar a fase em que o pet se encontra, como a raça e as próprias individualidades do animal. Para entender melhor quando o pet alcança a fase idosa, podemos olhar para outros indícios, alguns deles podem ser semelhantes aos dos humanos, como pelos brancos e grisalhos; afinamento da pele; menos disposição; diminuição da audição e/ ou visão; comprometimento do olfato; problemas articulares; perda muscular; além de mudanças de comportamento em geral.

Há ainda as principais enfermidades, dentre as mais comuns em cães idosos estão a osteoartrite, que causa dor e problemas de locomoção; cânceres e tumores; comprometimento renal e cardíaco, além de alterações metabólicas capazes de causar endocrinopatias variadas.

Websérie Nossos Pets:Idosos

Pensando na necessidade de cuidados com animais na terceira idade, a Petlove lança o último episódio da websérie “Nossos Pets: Idosos”, documentário que conta com relatos de pais de pets com idade avançada e orientações emitidas por especialistas veterinários. A produção pode ser assistida gratuitamente no canal da Petlove,  

Coelhos: esses fofinhos merecem muitos cuidados

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Crédito: Divulgação

Os coelhos são animais adoráveis e populares como animais de estimação, mas muitas vezes seus tutores não estão cientes dos cuidados especiais que eles requerem, especialmente quando se trata da saúde dental. A cenoura, por exemplo, sempre associada ao animal nos desenhos e na lembrança de todos, não deve ser o alimento que ele mais come. A veterinária especializada em pets não convencionais do Hospital Veterinário Taquaral (HVT) de Campinas, Raissa Natali, ressalta a importância de manter a saúde bucal dos coelhos para garantir seu bem-estar geral.
Um problema dentário em um coelho pode desencadear outros desajustes no organismo, impactando negativamente sua qualidade de vida. As disfunções dentárias são bastante comuns e merecem uma atenção especial. Além disso, existem outros fatores que podem levar um coelho a parar de comer, como obstrução gastrointestinal, questões reprodutivas, urinárias, oculares, entre outras.

Diferentemente dos humanos, os dentes dos coelhos crescem ao longo de toda a vida. Eles são da ordem de mamíferos lagoformos cujos dentes não possuem raiz, sendo fixados na gengiva por tecidos germinativos. Em média, os dentes dos coelhos crescem cerca de 1 cm por semana. Portanto, é crucial que eles desgastem seus dentes ao comerem e os alimentos fibrosos são os ideais, como capim, feno e folhas.

Os coelhos possuem um total de 28 dentes, e ao contrário do que vemos nas histórias e desenhos, são seis dentes na frente e não apenas quatro. O crescimento desalinhado dos dentes posteriores pode dificultar a alimentação do coelho. Em alguns casos, pode ser necessário realizar cirurgias para desgastar os dentes posteriores quando eles não se desgastam naturalmente.
Um coelho saudável é aquele que come regularmente, se movimenta livremente e tem uma função intestinal adequada. É altamente recomendável que os tutores procurem um veterinário especializado para obter informações prévias à adoção ou compra do animal, a fim de aprender sobre o manejo correto e o ambiente ideal para o animal viver. “Cerca de 80% dos atendimentos de coelhos que fazemos no hospital são motivados por erro de manejo e falta de informação. Os tutores evitariam essas preocupações se tivessem tido essa primeira consulta antes de ter o animal ou com o coelho ainda bebê”, destaca.

Raissa enfatiza que a ração não deve ser a base da alimentação do coelho, mas sim um suplemento. Ele é um animal herbívoro e a maior parte de sua dieta deve consistir em feno, capim, folhas escuras, ração, legumes e frutas, nesta ordem de prioridade. Outra possibilidade alimentar é a alfafa, porém é preciso ter cautela, pois seu consumo excessivo pode levar a alterações renais, uma vez que os coelhos já têm predisposição à formação de cálculos nos rins.

Restos de comida presos nos dentes podem levar ao acúmulo de bactérias e causar abscessos, o que provoca dor e pode fazer com que o coelho pare de comer, portanto, é importante a rotina de consultas periódicas para o veterinário verificar a condição bucal do paciente.

Raissa aponta uma curiosidade que não costuma estar associada ao hipercrescimento dentário dos coelhos: o aparecimento de secreção nos olhos. “O desenvolvimento rápido dos dentes pré-molares faz com que o conduto nasolacrimal seja comprimido, gerando escoamento de fluido na vista. É aí que muito tutor recorre à automedicação, pinga colírios e não trata a causa da inflamação”, alerta.

A expectativa de vida média de um coelho é de cerca de dez anos. Durante os primeiros cinco anos de vida, recomenda-se que as consultas veterinárias ocorram anualmente. Após esse período, as idas ao veterinário devem ser realizadas a cada seis meses para garantir a monitorização contínua da saúde bucal e geral do pet.

Hidratados no frio

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Créidito: Divulgação/Mars Petcare

A desidratação dos melhore amigos é uma preocupação comum até durante os meses mais frios do ano. Mesmo no inverno, é fundamental que o tutor perceba os sinais de desidratação e esteja atento aos cuidados necessários para garantir a hidratação do pet, contribuindo para a sua saúde e bem-estar.

É possível reconhecer a desidratação em animais observando alguns sinais importantes. Um indicador é puxar suavemente a pele do animal e observar quanto tempo leva para ela voltar. Se a pele demorar mais que o normal para retornar à posição original, pode ser um sinal de desidratação. Outra forma é pressionar muito levemente a gengiva do pet até que ela fique esbranquiçada e depois soltá-la. Em condições normais, a gengiva deve voltar à cor rosada imediatamente. Se levar alguns segundos para a cor retornar, isso pode indicar desidratação. Apesar dessas dicas úteis, quem realmente saberá identificar se o seu pet está desidratado é o médico veterinário.

Existem outros sinais que podem ser observados quando a desidratação ultrapassa 5%. Esses sinais incluem cavidade oral e ocular pouco úmidas, gengiva e línguas secas, apatia, perda de apetite, respiração ofegante e falta de elasticidade da pele. É importante lembrar que esses pontos podem ser indicativos de outros problemas de saúde, além da desidratação. É extremamente recomendado buscar avaliação de um Médico-Veterinário para obter um diagnóstico adequado e receber orientações sobre cuidados e tratamento adequados.

Aposte na alimentação úmida

Durante o frio, muitos animais não ingerem a quantidade adequada de líquidos. Uma opção para estimular a hidratação é a alimentação úmida. Há opções no mercado de alimentos úmidos completos e balanceados, compostos em torno de 60% a 90% de água, o que ajuda a manter a hidratação dos animais. Os tutores podem oferecer apenas o alimento úmido ou o “mix feeding”, que é a combinação com o alimento seco para torná-lo mais atraente e palatável para o pet. Além de consultar um profissional para a indicação correta do alimento, de acordo com a necessidade do gato ou do cão, é essencial  seguir a recomendação de quantidade descrita na embalagem do produto.

Incentive a ingestão de água

A desidratação pode ocorrer especialmente em animais que ingerem menos água, como os gatos. Embora o clima esteja mais frio, os animais precisam de hidratação adequada. Uma estratégia eficaz para incentivar a ingestão de água é distribuir recipientes pela casa, contendo água fresca e substituí-la diariamente. Alguns gatos se interessam por ingerir água corrente, nesses casos é recomendado disponibilizar uma fonte de água corrente, que costuma despertar mais interesse para o consumo.

Mantenha a alimentação regular

Independentemente da estação do ano, manter uma alimentação balanceada, com a oferta de alimentos secos e úmidos regularmente, colabora para a saúde dos pets. Mas lembre-se, é fundamental contar com o acompanhamento do Médico-Veterinário antes de qualquer modificação na dieta do seu pet.

Higiene bucal em dia

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Crédito: Divulgação

 

O tártaro é um dos problemas de saúde mais comuns em cães e gatos e, apesar de parecer inofensivo, merece toda a atenção e o acompanhamento do tutor. Como nos humanos, seu acúmulo provoca a doença periodontal e traz mau hálito, dores, infecções, sangramentos e redução da gengiva do animal, prejudicando a estrutura dos dentes, que podem até cair nos casos mais graves. Além disso, ele também pode acarretar distúrbios em órgãos, como coração, fígado e rins, e nas articulações.

A prevenção do desenvolvimento do tártaro é sempre o melhor caminho e é importante que o tutor crie o hábito da escovação diária dos dentes dos seus pets. Hoje, há escovas e pastas específicas para animais de estimação, que devem ser usadas. Há biscoitos e snacks que também ajudam na limpeza e prevenção.

“Da mesma forma que nós, humanos, temos a necessidade de escovação diária, o pet também precisa. Sem a limpeza, em 48 horas, a placa bacteriana se consolida e a remoção vai ficando cada vez mais difícil e dolorasa”, explica o veterinário e cirurgião Hebert Justo, sócio e diretor da +Pet, rede de hospitais e plano de saúde veterinários.
Mesmo com a escovação diária, o tutor precisa ficar atento ao tártaro no seu bichinho porque, nos pontos difíceis de limpar, a placa vai se formar e só será removida por um especialista. “Com os pets, ocorre como em nós: por mais que a escovação seja boa, ela nunca atinge 100% e, periodicamente, precisamos ir ao dentista remover a placa bacteriana. A cada dois anos, em média, é necessário fazer essa profilaxia no animal. É um cuidado de toda a vida”, diz.
O veterinário ainda explica que, quando a profilaxia não é feita como rotina, os animais ficam sujeitos a extrações, exposição da raiz e retração da gengiva, que são mais dolorosas. As raças “toys”, como Yorkshire e Lulu da Pomerânia, são mais sujeitas ao tártaro e, de maneira geral, quanto mais senil o animal, maior a probabilidade de desenvolver o problema.

Outro passo importante do tutor é a escolha com cuidado do local onde o procedimento será realizado. Isso porque, em pets, a remoção do tártaro é mais difícil e precisa ser feita com os mesmos cuidados de uma cirurgia: o animal precisará de anestesia geral e de intubação.
“A intubação é importante para manter o animal ventilado na anestesia. E, se a gente tentar fazer o procedimento sem anestesia, há o risco de ele aspirar a placa bacteriana removida e desenvolver uma pneumonia broncoaspirativa, o que coloca sua vida em risco”, explica Hebert Justo.

Piodermite: conheça mais sobre essa doença de pele

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A Piodermite é uma doença de pele de alta recorrência em cães e gatos, caracterizada por uma infecção bacteriana, que leva à formação de pus. Na maioria dos casos, ela acontece de maneira secundária, ou seja, como consequência de outra enfermidade ou condição preexistente. Considerada uma disbiose – ou seja, quando há um desequilíbrio entre as bactérias benéficas e patogênicas que habitam a pele – a Piodermite merece a atenção dos tutores para que seja diagnosticada e, principalmente, que as causas de base sejam identificadas e tratadas.

Quer saber mais sobre a Piodermite em cães e gatos, suas causas, diagnósticos e tratamentos? Então, acompanhe o texto!

O que é a Piodermite, seus sinais e sintomas?

A Piodermite é uma doença bastante comum, principalmente em cães, responsável por aproximadamente 10% dos diagnósticos dermatológicos. Geralmente é associada a outras doenças como as de origem endócrina e alérgica, por isso sua ocorrência é, em grande parte dos casos, secundária.

Dermatite Atópica, dermatite alérgica a picada de ectoparasitas (como pulgas), e dermatite alérgica por alimentos, além de doenças endócrinas, como o hipotireoidismo e hipercortisolismo, podem desencadeá-la. Isso ocorre porque essas doenças alteram a microbiota e a função de barreira da pele, facilitando a proliferação de bactérias patogênicas e culminando nas infecções, que são as piodermites. Apesar de ser considerada menos frequente em gatos, a Piodermite também pode acometê-los de forma secundária a outras condições, como a síndrome atópica cutânea.

Entre os sinais da Piodermite em cães e gatos, que podem ser identificados pelos tutores e avaliados por um Médico-Veterinário, estão as lesões caracterizadas por elevações vermelhas e infeccionadas na pele, que normalmente se rompem e podem liberar pus. Alopecia (queda de pelo), coceira e alterações na pigmentação da pele também podem estar presentes.

Quais as raças de cães e gatos com mais propensão à Piodermite?

A Piodermite em cães tem maior prevalência em animais SRD – sem raça definida -, mas raças como Golden Retriever, Pug, Dachshund, Rhodesian, West Highland White Terrier, Labrador Retriever e Buldogue Francês também representam uma parcela importante dos cães acometidos. É importante observar que tais raças também apresentam maior prevalência para dermatites alérgicas e/ou doenças endócrinas, que seriam as causas de base para a maior ocorrência da doença.

No caso das Piodermites profundas em cães, há algumas raças que parecem mais predispostas, como o Pit Bull, American Staffordshire, American Bully e Bull Terrier.

A Piodermite em gatos também apresenta maior incidência em animais SRD, mas pode-se destacar raças como o Abissínio, Birmanês, Persa e Himalaia, de acordo com alguns estudos.

Como diagnosticar a Piodermite?

O diagnóstico da Piodermite em cães e gatos se inicia pelo exame físico e histórico do animal. As lesões de Piodermites incluem elevações avermelhadas e infeccionadas na pele, formando colarinhos epidérmicos (lesões com bordas bem delimitadas). Essas lesões em pacientes que tenham uma doença de base já são um grande indicativo de que se trata de um caso de Piodermite.

Porém, algumas dessas lesões de pele são muito similares às provocadas por outras doenças, como as fúngicas. Portanto, a realização de exames complementares, como a citologia, é essencial para auxiliar o Médico-Veterinário a fechar o diagnóstico. Nos casos de Piodermites profundas, a realização de cultura e antibiograma é importante para direcionar o tratamento antimicrobiano.

Como tratar a Piodermite em cães e gatos?

Como a maioria dos diagnósticos de piodermite são de causa secundária, o mais recomendado é que a doença de base seja igualmente tratada. Por exemplo, se o animal tiver dermatite atópica, o controle das lesões com corticoides – ou outras medicações utilizadas constantemente – é importante e deve ser realizado em conjunto com o uso de produtos que reforcem a barreira da pele, diminuindo a entrada de alérgenos.

Especificamente para o tratamento das lesões de Piodermite, o mais recomendado é utilizar terapias tópicas com antissépticos, como sprays, diretamente sobre as lesões. O tratamento pode ser feito diariamente, com a frequência definida pelo Médico-Veterinário, com soluções à base de hipoclorito de sódio associado ao óleo de copaíba e bisabolol, por exemplo.

Os Veterinários evitam ao máximo o uso de antibióticos para Piodermites superficiais, já que isso pode propiciar a seleção de bactérias resistentes e dificultar o tratamento futuramente. Esses medicamentos devem ser reservados para casos específicos e, se utilizados, deve-se seguir criteriosamente a posologia indicada pelo Médico-Veterinário. Em grande parte dos casos, deve-se dar preferência ao uso de soluções tópicas para a Piodermite em cães e gatos.

A Piodermite é contagiosa?

Embora não seja transmissível, em virtude da alta incidência de bactérias, esses patógenos podem transitar dos pets aos tutores. Entre os animais, essa transmissão é mais baixa. Porém, isso não significa que o tutor irá ter piodermite porque seu cão tem ou vice-versa. Na verdade, significa que a pele do tutor e do cão irão compartilhar bactérias que possivelmente poderão causar alguma alteração posteriormente, dependendo das causas de base (imunossupressão, dermatite atópica etc.). Isso reforça a importância do diagnóstico correto e tratamento efetivo da Piodermite em cães e gatos, preferencialmente tópico e sem antimicrobianos, adotando o uso de soluções antissépticas, além do tratamento da causa base e dos cuidados com a microbiota da pele para evitar as recorrências do quadro.