Um “tapa no visu”

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Nada como uma boa tosa para deixar os pets prontos para as festas de fim de ano. O corte dos pelos também é importante para proteger contra o calor do verão. Confira os estilos de tosa que estão “fazendo a cabeça” da cachorrada

 

Thor usa o estilo samurai-bebê, cortado na tesoura: sempre fresquinho Crédito: Arquivo Pessoal
Thor usa o estilo bebê, cortado na tesoura: sempre fresquinho Crédito: Arquivo Pessoal

Pelos penteados e com estilo estão sempre na moda. Mas algumas tosas se destacam mais na época de Natal, réveillon e verão. A procura pelos cortes mais curtos para cães e gatos crescem 30% nesse período, conta o groomer William Galharde, gerente de estética da rede Petz.  “Com o calor, os  mais peludos podem sofrer se ficarem expostos a atividades ao sol. Com a tosa, eles se sentem mais aliviados. Além disso, é mais prático, banho e enxágue ficam mais rápidos e facilita a manutenção da limpeza no dia a dia”, afirma.
Um dos cortes mais pedidos é o “estilo militar”, ideal para cães e gatos de pelagem média e longa, que deixa o pelo do corpo mais curto, destacando a cabeça e a orelha raspadinha. Ele pode ser feito com a tesoura ou na máquina. Outra dica de William é o “estilo Samurai”, com um coque no alto da cabeça, que também ajuda a refrescar e a garantir glamour ao visual dos pets.

Desde os oito meses de idade, o Shih-Tzu Thor, 2 anos, é adepto da tosa bebê na tesoura, que o deixa estiloso e fresquinho. “Gosto dessa tosa por que fica bem a vontade para brincar em qualquer lugar, e com topete pra não perder o charme”, conta a tutora, Raniérica Assunção. A cada três meses, o cachorrinho apara os pelos para manter o corte.

Além de dar um toque no look, os cortes também ajudam a cuidar da higiene e da saúde dos bichinhos, evitando lesões e assaduras. “Os pets com pelagem longa acabam tento algumas limitações. Quando fazem a tosa, eles ganham mais liberdade. Mas é preciso ficar atento à necessidade de cada bichinho e raça”, orienta Galharde. A veterinária Fernanda Marques, membro da Comissão de Animais de Companhia do Sindicato Nacional de Indústria de Produtos para Saúde Animal, também lembra que nem todas as raças devem ser tosadas. “Algumas não estão adaptadas às temperaturas tropicais, e o tutor deve ficar atento, pois, neste caso, o pelo protege o animal”, diz. Esse é o caso de samoiedas e husky siberianos, por exemplo. Nesses animais, o pelo faz uma camada térmica para evitar queimaduras, e retirá-lo pode ser muito perigoso.

Para entrar no clima natalino, além de caprichar na tosa, os pets podem usar roupinhas, toucas de papai-noel, bandanas e gravatinhas natalinas.

“Mas o bichinho tem que se sentir confortável. Alguns não se estressam com nada e podem usar adereços, roupas e apliques, enquanto outros não suportam nem um pequeno laço. O tutor tem que ficar atento para não prejudicar o pet e deixá-lo desconfortável. O look deve ser harmonioso, mas é preciso se preocupar com o bem-estar do bichinho”.”, alerta o groomer William Galharde.

Na galeria de fotos, as tosas da moda, segundo William Galharde, da Petz

 

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Verão com sombra e água fresca

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Estação que começa hoje é sinônimo de alegria e descontração. Mas o calor pode causar queimaduras graves nas patinhas e mesmo levar os animais a óbito. Para evitar problemas, hidrate bem o pet, passeie nos horários mais amenos e, no caso dos clarinhos e com focinho rosa, use protetor solar

Crédito: Arquivo Pessoal
Crédito: Arquivo Pessoal

 

 

O verão está chegando e os cuidados com os pets devem ser redobrados. Assim como os humanos, cães e gatos também sentem mais desconforto nessa estação. Intensificar a hidratação, manter os ambientes frescos e tosar os pelos dos animais são algumas atitudes a serem incorporadas na rotina do animal para manter seu bem-estar, evitando problemas, como insolação, queimaduras, entre outros.

Os locais onde os animais comem, brincam e dormem devem estar sempre arejados e limpos para evitar mal-estar e doenças. Se eles têm o hábito de ficarem no quintal, certifique-se de que haja locais cobertos e de sombra para se protegerem do sol.

Atenção maior para os cães das raças braquicefálicas – de focinho curto, crânio compacto e sistema respiratório superior comprimido, como os Bulldogs, Pugs, Boxers, Shitsus e Lhasas Apso e, no caso dos gatos, os Persas. Esses pets sofrem mais com as altas temperaturas pelas suas características anatômicas que não permitem troca de ar eficiente com o ambiente. A médica veterinárial, Fernanda Cioffetti Marques, da Vetnil, diz algumas precauções simples podem evitar grandes problemas. Por exemplo, oferecer e manter água fresca para o consumo do animal, inclusive espalhando vasilhas pela casa. Nos dias mais quentes, é recomendado colocar algumas pedras de gelo no recipiente para ajudar a manter a temperatura da água agradável.

“No caso dos gatos, eles normalmente bebem menos água e são mais propensos a problemas nos rins. Por isso, no verão é preciso incentivar o maior consumo de líquidos. Como alternativa, use fontes próprias para gatos, que adoram água corrente. Outra sugestão, é oferecer ração úmida”, explica Fernanda.

Um dos principais cuidados que se deve ter é com a pata do animal. Com temperaturas acima do que ele está acostumado, o asfalto ou a areia pode proporcionar queimaduras graves durante um passeio. “Por isso, evite levá-lo para um passeio entre 9h e 16h, quando o calor é muito intenso. E, se o seu cão ou gato tiver focinho rosado, é preciso usar um filtro soltar específico”, ensina o veterinário René Rodrigues Júnior, da Magnus, em São Paulo.  É necessário também que os tutores fiquem atentos aos sinais que seu pet emite, lembra Fernanda Cioffetti Marques. “Se ele demonstrar muito cansaço e sua língua estiver constantemente à mostra, procure uma sombra e deixe-o descansar por alguns minutos. Leve uma garrafa de água para o passeio, para manter a hidratação do seu corpo”, complementa.

Nos passeios de carro, mantenha o ar condicionado ligado ou os vidros abertos para circular o ar. Vale sempre lembrar que deixar o animal sozinho no carro com os vidros fechados é absolutamente proibido, mesmo que seja apenas para uma “parada rápida”.

“A temperatura dentro do veículo pode subir até cinco graus em menos de 15 minutos e, consequentemente, levar o seu cão ou gato ao óbito”, afirma René Rodrigues Júnior.

A veterinária Fernanda Cioffetti Marques, lembra, ainda, que tanto para os cães acostumados a fazer exercícios físicos como para os que não estão acostumados, a água pode não ser suficiente para a hidratação. “Nesse caso, é importante fornecer um composto contendo sais eletrolíticos – potássio, cloro, sódio e magnésio – que irá reequilibrar o organismo do animal. Para auxiliar nos momentos de estresse, que podem ocorrer nos dias muito quentes, é recomendado o uso de um produto probiótico que melhora a microbiota intestinal do animal”, continua Fernanda.

É importante também que durante todo o verão, o pelo do pet esteja sempre curto, principalmente, na região da barriga. Os banhos nos cães, pelo menos uma vez por semana, também são importantes aliados para refrescar e diminuir a temperatura corporal. Use produtos próprios para a pele do pet e lembre-se de secá-la muito bem, evitando dermatites. Outra recomendação é o uso de protetor solar específico para pets para protegê-los contra problemas de pele. “Este procedimento é indicado, principalmente, para cães e gatos de cor clara, que sofrem mais com a incidência dos raios solares. O filtro deve ser aplicado em regiões sem pelos, como focinho e orelhas, em média a cada duas horas ou menos, em caso de contato com água”, ensina a médica.

 

Presépio canino viraliza

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Essa foto está em todos os grupos de Whatsapp e foi produzida em uma cidadezinha da Inglaterra, de apenas 8,4 mil habitantes. A imagem que rodou o mundo é uma brincadeira de um banho e tosa de Mountsorrel

Esse presépio foi a imagem mais fofa que você viu hoje. Crédito: Wags To Riches Pet Services/Reprodução
Esse presépio foi a imagem mais fofa que você viu hoje. Crédito: Wags To Riches Pet Services/Reprodução

Provavelmente, você recebeu essa imagem hoje. Trata-se de uma brincadeira de groomers  do vilarejo de Mountsorrel, em Leicesatershire, Inglaterra. Usando toalhas de banho e, claro, cachorros fofos, eles recriaram um presépio, cena que representa o nascimento de Jesus e a visita do anjo Gabriel, dos pastores e dos reis magos. Postada no Facebook do banho e tosa, a imagem saiu da cidadezinha de 8,4 mil habitantes e ganhou o mundo. O interessante é que os groomers postaram a foto em 7 de dezembro, mas só depois que ela foi republicada por outro site (e sem os devidos créditos) é que viralizou. Até o serviço Yahoo Notícias descobrir a origem do “presépio” e publicar uma nota sobre ele.

No Reddit, a imagem fez muito sucesso. “Todos os cães parecem muito sérios, exceto o golden retriever, que está vivendo o melhor momento de sua vida”, comentou um usuário. “Tudo que fiz hoje foi chorar, mas ver essa foto de um presépio canino me fez me sentir muito melhor”, disse outro. No Facebook, os autores da foto comemoraram: “Parece que viralizamos!”.

 

 

 

Ratinhos de pelúcia substituem cobaias

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Professora da Universidade de São Paulo inova, ao usar bichinhos de pelúcia nas aulas e, assim, evitar o sofrimento e a morte de animais em sala de aula

 

ratinho

 

Há cinco anos, uma professora da USP em Ribeirão Preto usa animais de pelúcia em aulas práticas sobre diabetes mellitus. A iniciativa vem poupando sofrimento e morte de cerca de 45 ratos por ano, com benefícios ao aprendizado dos estudantes que perdiam o foco com a dor dos animais.

Responsável pela aula alternativa, cursada por alunos das faculdades de Odontologia (Forp) e de Ciências Farmacêuticas (FCFRP) da USP, a professora Maria José Alves da Rocha conta que as aulas de laboratório da disciplina de Fisiologia sobre diabetes mellitus nunca foram confortáveis. Os alunos sofriam com a coleta de sangue dos animais para dosar a glicemia, pois era necessário um corte no rabo do animal, relata. A professora explica ainda que esses ratos ficavam em estado deplorável e exalavam forte odor causado por diarreia, efeito colateral da droga que induz ao diabete.

Ao buscar uma solução para o problema, Maria José encontrou alguns artigos científicos sobre modelos de aulas de sucesso com animais artificiais e decidiu desenvolver seu próprio material. Aproveitou as gaiolas metabólicas – equipamento onde ratos de verdade ficam e têm suas fezes e urina coletados – já existentes e adquiriu os ratinhos de pelúcia em oferta numa grande loja.

Com a ajuda do técnico de laboratório Mauro Ferreira da Silva, abriu o abdômen de alguns bichinhos que, a cada aula, são preenchidos com bolas de gude para alcançar pesos diferentes. Para o sangue e urina, que também são artificiais, recebeu a colaboração do então aluno de Farmácia Paulo José Basso. Esses preparados simulam os diferentes níveis de glicemia, ou seja, a quantidade de açúcar no sangue.

As análises, comparando as aulas com animais reais e as que usam métodos alternativos, ofereceram à professora a certeza do caminho certo.

“Modelos de ensino que não envolvem experimentos nocivos ou com morte de animais são benéficos à aprendizagem”, garante a professora.

Ela Conta que era comum estudantes se distraírem do objetivo principal, a doença, ao se envolverem em discussões sobre a dor e o desconforto que os animais experimentam. “Questões éticas são importantes e devem ser incorporadas em um curso de fisiologia”, defende a professora.

Entre as vantagens das aulas com a substituição dos animais, ela aponta a oportunidade do aluno discutir as diferenças entre a diabete tipo 1 e tipo 2, oferecida pela simulação do rato obeso. Ela afirma que a técnica pode ser facilmente adaptada em todos os cursos das áreas biomédicas que ensinam fisiologia endócrina, mesmo em instituições com menos recursos, já que não requer grande suporte técnico nem equipamentos ou espaços físicos específicos.

Por esse trabalho de ensino, a professora e sua equipe receberam o Prêmio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) de Métodos Alternativos à Experimentação Animal, como o terceiro colocado na categoria Produção Acadêmica

CPI 

Enquanto isso, na Unicamp, os alunos de medicina ainda treinam em porcos e coelhos procedimentos de drenagem de tórax, suturas de alças intestinais, abordagem de órgãos retroperitoniais para contenção de sangramentos e janela cardíaca para controle de ferimentos graves. Na Faculdade de Medicina do ABC, os mesmos procedimentos já são realizados há dez anos em cadáveres de animais eticamente adquiridos sem perda da qualidade do ensino, uma vez que a faculdade já atingiu nota máxima no Enade. E nos EUA e Canadá mais nenhuma escola médica utiliza cobaias no ensino, apenas modernos simuladores em forma de bonecos realísticos (alguns específicos para área de emergência) e simuladores em 3D.

Os deputados da CPI de Maus-Tratos Contra Animais da Assembleia Legislativa de SP ouviram no dia 13 de dezembro o professor Wagner Fávaro, do Instituto de Biologia da Unicamp, convocado para falar sobre o uso de animais naquela instituição que, junto com a USP e a Unesp, entregaram ofício ao governador alegando que não existem métodos substitutivos para todos os procedimentos usados no ensino. Os ofícios foram entregues por ocasião do Projeto de Lei 706/2012, do deputado estadual Feliciano Filho (PSC), que restringe o uso de animais no ensino (não na pesquisa).

Feliciano Filho considerou a reunião da CPI bastante produtiva: “O professor respondeu todos os nossos questionamentos e explicou que a Unicamp ainda mantém quatro procedimentos feitos com animais no ensino da Medicina. No entanto, disse que visitará a Faculdade do ABC para conhecer o método com cadáveres para, quem sabe, implantar na Unicamp”.

“A professora Júlia Matera, da USP, inclusive, aprimorou essa técnica e os cadáveres podem sangrar e duram até seis meses. Outra vantagem é que os alunos podem treinar também fora da aula e não sofrem dissensibilização ao assistirem tantos animais sendo arrastados para as aulas práticas. Os animais sabem que vão morrer”, explica a professora Odete Miranda, uma das responsáveis pela aboliçaõ do uso de cobaias na Faculdade de Medicina do ABC.

O professor Fávaro comentou também que nenhum outro curso da Unicamp utiliza cobaias e que o biotério da faculdade cria ratos e camundongos destinados apenas para a pesquisa.

Feliciano ressaltou que os deputados da CPI ouvirão técnicos e formularão relatório a ser encaminhado ao Ministério Público:

“Havendo método substitutivo, segundo o artigo 32 da Lei 9.605, o uso de animais no ensino é crime. Por isso, peço humildade as universidades estaduais para que aceitem que podem melhorar seu ensino sem o uso de cobaias e façam a transição para um aprendizado muito mais eficiente e sem sofrimento”.

Além da Unicamp, a CPI de Maus-Tratos Contra Animais já ouviu também a USP. A convocação da Unesp, no dia 12, não foi proveitosa porque o professor escolhido para representar a instituição alegou não ter conhecimento técnico para falar de métodos substitutivos no ensino. Os deputados pretendem convocar a Unesp para uma próxima reunião ainda sem data marcada.

PL sobre transporte de pets sem novidades

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Aprovado pela CCJ, projeto não traz avanços na prática. Anac deverá ser responsável por padrões de segurança e higiene

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou proposta que garante aos tutores de animais domésticos o direito de transportá-los nas linhas regulares nacionais, interestaduais e intermunicipais de transporte terrestre, aéreo e aquaviário (PL 274/15).

Atualmente, cabe a cada empresa de transporte decidir se permite ou não a presença de animais a bordo. As companhias também têm regras específicas de transporte, o que deverá mudar caso o projeto vire lei.

O texto do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) determina que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve expedir normas e estabelecer padrões mínimos de segurança, higiene e conforto para o transporte de animais domésticos.

Como tramita em caráter conclusivo, a proposta segue agora para o Senado, a menos que haja recurso para que seja votada pelo Plenário da Câmara.

Não há grandes novidades práticas na proposta. Afinal, as companhias aéreas já aceitam embarcar animais há muito tempo, e algumas já estão com regras bem mais avançadas do que as previstas na proposta. No caso das viagens de ônibus, a lei, se aprovada, significará algum avanço, pois ainda hà transportadoras terrestres que recusam os animais.
A proposta aprovada determina que o peso do animal não seja incluído na franquia da bagagem, mas permite que a empresa cobre valor adicional pelo transporte do animal de estimação, de acordo com critérios determinados pela agência reguladora competente.
Para ter direito ao transporte do pet, o tutor deverá apresentar atestado de saúde do animal da sanidade do animal no período de 15 dias antes da data de embarque; e carteira de vacinação atualizada, com pelo menos as vacinas antirrábica e polivalente. Essa exigência já é feita atualmente pelas empresas que aceram transportar animais.

A proposta exige que os pets viajem em caixas de transporte apropriadas durante toda a permanência no veículo, devendo ser transportados em local e na forma definida pela empresa de transporte, de modo que lhes ofereça condições de proteção e conforto.

Além disso, o texto permite que o animal de até oito quilos seja transportado na cabine de passageiros, a critério da empresa de transporte, limitado até dois animais por veículo a cada viagem, devendo ficar em compartimento apropriado. Essa exigência está desatualizada frente ao que ocorre hoje:  Gol e Avianca já permitem até 10kg na cabine (somado ao peso do kennel). A Avianca, inclusive, permite três pets na cabine, por voo.

A proposta proíbe o transporte de animais domésticos em via terrestre por mais de 12 horas seguidas sem o devido descanso; e de animal fraco, doente, ferido ou em adiantado estado de gestação, exceto na hipótese de atendimento de urgência e desde que a empresa transportadora tenha condições técnicas de realizar o transporte.

A empresa de transporte aéreo poderá condicionar ou se recusar a transportar animais domésticos por questões específicas relativas à saúde e à segurança dos animais, desde que apresente documento emitido por médico veterinário justificando as razões que desaconselham o transporte.

(Com informações da Agência Câmara)

SP aprova visita de pets a hospitais

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Vereadores de SP aprovam projeto para permitir a entrada de animais domésticos em hospitais municipais. Estudos mostram que o contato com os pets aumenta produção de substâncias importantes para o bem-estar físico e mental

Pet: o melhor médico para pacientes internados Crédito: Reprodução
Pet: o melhor médico para pacientes internados Crédito: Reprodução

 

Em Brasília essa moda também podia pegar: a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em definitivo, o Projeto de Lei n º 355/2017, de autoria do vereador Rinaldi Digilio, que propõe a liberação da entrada de animais domésticos, como cachorros, gatos e pássaros, em visitas para pacientes internados em hospitais públicos municipais da cidade de São Paulo.

Atualmente, não existem normativas e regras que permitam a visita dos pets em hospitais públicos municipais, mesmo com estudos que mostram os benefícios psicossociais do contato com os bichos. O projeto de lei já tinha sido aprovado em primeira votação e, agora, vai para a sanção do prefeito João Doria, que decidirá se a proposta vira lei ou não.

Estudos da ONG Patas Therapeutas mostram que as visitas a pessoas hospitalizadas trazem benefícios para a saúde, pois, ao brincar com o animal, ocorre a liberação de neurotransmissores hormonais responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar como a endorfina, a dopamina e a oxitocina. Há também a diminuição da liberação do cortisol, que é o hormônio do estresse.

O Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, já permite a visita de animais de estimação para ajudar na recuperação dos pacientes internados na unidade. Além de cachorros, a visita também é permitida para gatos, pássaros e até coelhos. A permissão, que ocorre desde 2009, visa além da recuperação física, o bem-estar mental. No estado do Paraná, em dezembro do ano passado, foi promulgada a Lei nº 18.918/2016, que também permite as visitas de animais nos hospitais públicos, com regras semelhantes.

“As visitas de animais, conforme mostram alguns estudos, podem ajudar e muito na melhora de pacientes, por meio da Terapia Assistida por Animais. Em outros casos, o animal doméstico não só faz parte da família, como é o único companheiro fiel do paciente, por isso, é importante uma lei, uma normativa que permita essa entrada e os médicos definirem isso de forma objetiva, com regras de saúde pública”, afirmou o vereador Rinaldi Digilio.

Regras
Para a visita, o projeto exige que os animais estejam com a vacinação em dia e higienizados com laudo veterinário atestando a boa condição do animal. A comissão de infectologia de cada hospital será a responsável por autorizar a entrada dos animais, que deverão estar em recipiente ou caixa adequada. No caso de cães e gatos, devem estar em guias presas por coleiras e, se necessário, de enforcador e focinheiras.

O projeto ainda diz que os hospitais criarão normas e procedimentos próprios para organizar o tempo e o local de permanência dos animais para a visitação dos pacientes internados. Além disso, a presença do animal se dará mediante a solicitação e autorização do médico responsável pelo paciente, com a visita agendada previamente na administração do hospital, respeitando a solicitação do médico e critérios estabelecidos por cada instituição.

Com tantos projetos inconstitucionais e sem utilidade apresentados pela Câmara Distrital, os deputados brasilienses poderiam adotar essa ideia!

Para ter um feliz Natal

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Cuidado com as comidas da ceia! Para garantir um Natal perfeito ao lado do melhor amigo, também não descuide dos enfeites da casa

Crédito: Reprodução
Crédito: Reprodução

 
O fim do ano está aí e, com ele, as tão aguardadas ceias de Natal e Ano Novo. Ao trazer pratos principais e sobremesas de encher os olhos, tais refeições deixam os pets, e também seus donos, com água na boca. Porém, é preciso lembrar que nem todos os alimentos que consumimos neste período do ano podem ser oferecidos aos nossos melhores amigos.

“Diferentes tipos de legumes, carnes e sobremesas podem causar sérios problemas de saúde aos pets e, em casos extremos, até levá-los a óbito”, explica Karina Mussolino, médica veterinária da Pez.

Durante as festas, a tarefa de vigiar os bichos com a casa cheia é sempre mais difícil. Mesmo assim, Karina recomenda que a família fique atenta e também procure avisar os convidados para que não deem comida aos pets em hipótese alguma. Segundo ela, os cuidados necessários durante as festas são:

  • Evite condimentos, coberturas e molhos industrializados: A maior parte dos condimentos e molhos industrializados à disposição no mercado é prejudicial para o organismo dos animais. “Produtos deste tipo contêm excesso de corantes e ingredientes bastante tóxicos, principalmente, para os cães, como chocolate e macadâmia”, revela a veterinária
  • Nada de bebidas alcoólicas e refrigerantes: o álcool altera o comportamento dos pets e, assim como os refrigerantes, é tóxico para o organismo deles. Embora não seja comum que os tutores deem álcool ou refrigerante para os bichinhos de estimação, os casos de ingestão de bebidas desse tipo por parte dos pets não são poucos. Isso, geralmente, acontece por causa da negligência de alguns familiares que se esquecem de recolher os copos e latinhas deixados pelo chão. “Os pets não têm consciência do que faz mal a eles e sempre que se deparam com comida ou bebida em locais onde podem alcançar, tendem a pegar. Por isso, é importante não deixar nada no chão e sempre vigiar para que eles não subam na mesa para beliscar”, aconselha.
  • Deixe a tigela de ração longe da mesa da ceia: evite deixar a tigela de ração próxima à mesa da ceia, já que os cães têm as suas táticas para tentar ganhar comida dos humanos. “Ao perceber que as pessoas estão comendo, o cachorro perde o interesse pela ração e começa a chorar com aquela carinha de que quer ser alimentado”, relata. “Quando não têm informação, as visitas ou os próprios tutores não resistem ao charme do pet e dão de comer a ele. Com a vasilha longe, isso se torna mais difícil de acontecer. Os cães mantêm a atenção na ração e, consequentemente, passam a correr menos riscos de ingerir o que não podem”, ensina.
  • Cuide para que o pet não engasgue: alguns cães ou gatos costumam ficar bastante ansiosos e agitados quando alguém lhes oferece comida. Enquanto estão assim, correm o risco de engolir o alimento sem mastigar corretamente e engasgar. “Em situações como essa, o melhor é fazer carinho no pet para acalmá-lo e dar de comer a ele só quando estiver mais tranquilo e sempre em pequenas porções. Também é preciso muito cuidado com ossos pequenos, quebradiços e caroços de fruta, já que, quando engolidos pelo pet, podem parar no estômago e/ou intestino, causando lesões bem graves”, alerta Karina Mussolino.
  • Atenção com plantas no quintal e enfeites de Natal: as plantas que ficam no quintal ou fazem parte dos enfeites natalinos também merecem atenção especial para evitar acidentes com os pets. Afinal, espécies como a poinsettia, mais conhecida como “bico-de-papagaio” ou “flor de Natal”, são tóxicas para os animais. “Caso venha a ingerir esse tipo de planta, o bichinho pode apresentar vômito ou diarreia, entre outras complicações. Por isso, é importante deixar vasos e adereços natalinos fora de alcance”, avisa a veterinária.

Confira o que é permitido ou proibido

Permitido

. Chester ou peru – As partes magras da carne, como o peito, são permitidas. As demais podem causar vomito e diarreia devido concentração de gordura.
. Arroz – Somente sem tempero e em porções pequenas.
. Frutas e legumes – Banana, batata doce, abóbora, cenoura, brócolis e maçã são permitidos. Mas tudo sem tempero, sal, açúcar e em pedaços menores para facilitar a mastigação e a digestão.

Proibido

. Salpicão – Esse tipo de mistura é denso demais para o estômago dos pets. Além disso, quase sempre, inclui maionese e uva passa – que são terminantemente proibidos;
. Farofa – Nem pensar! Trata-se de um alimento rico em sal e gordura oxidada. Ou seja, um verdadeiro veneno para os pets;
. Molhos – São fortes demais para o estômago dos animais e podem até causar pancreatite;
. Rabanada – Pets estão proibidos de comer frituras. Além disso, doces caseiros desse tipo contêm muito açúcar, o que também é ruim para a saúde dos animais;
. Panetone – Além de conter uva passa, a massa e as outras frutas cristalizadas presentes nesse tipo de alimento têm muito açúcar;
. Chocotone – Tudo o que contém chocolate é proibido, já que o alimento tem teobromina em sua composição. Essa substância causa intoxicação e, caso seja ingerida em grande quantidade, pode até levar a óbito;
. Nozes – Também estão proibidas, mas é preciso atenção redobrada com as macadâmias e castanhas do Pará. Elas são tóxicas para os cães e podem causar alergia em alguns deles;
. Uva e uvas passas – Podem causar lesão renal aguda e até falência aguda dos rins;
. Vinho – De jeito nenhum! Os cães, principalmente, são ainda mais sensíveis aos efeitos do álcool do que os humanos. Por isso, mesmo uma quantidade muito pequena pode causar quadros graves de intoxicação.

Campanha mobiliza contra eutanásia

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Campanha ‘Não Mate, Trate’ chama atenção para o tratamento aprovado da Leishmaniose Visceral Canina, antes tida como fatal

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Quem teve um cão com Leishmaniose Visceral Canina até o começo de 2017 sabe das implicações desse diagnóstico. Os cachorros infectados pela picada do mosquito palha, além de não terem tratamento disponível, eram vistos como ameaça de transmissão da doença para humanos. A recomendação era certa: eutanásia.

Mas essa realidade mudou.. Neste ano, os Ministérios da Saúde e da Agricultura aprovaram o tratamento para cães com leishmaniose. A doença em animais agora é entendida como o que realmente é: infecciosa, mas não contagiosa. Acontece que apenas o mosquito consegue transmitir a doença, o cachorro é só um hospedeiro. Mordidas, arranhões, lambeduras e dejetos não são capazes de contagiar seres humanos ou outros animais.

Como a chegada do tratamento é recente, muitos veterinários e tutores ainda desconhecem essa alternativa. E com isso em vista, a ONG Arca Brasil e a Brasileish, associação para pesquisa e orientação sobre a doença, lançaram a campanha #NãoMateTrate, apoiada pela publicitária e ativista Carol Zerbato.

“Não há cura, mas há tratamento. E todo tutor responsável tem o dever de lutar pela vida dos seus cães, assim como os cães têm o direito de viver”, esclarece Carol Zerbato.

Conhecida por sua luta contra exploração de animais em cativeiro pela indústria do entretenimento, a ativista entra na causa em prol da conscientização social, já que a doença é crônica e requer atenção por toda a vida do cachorro, mas não justifica mais a morte induzida.

Outras personalidades como a atriz Paolla Oliveira também se juntaram à campanha. Em sua conta nas redes sociais, a global defende: “A doença tem tratamento e, com dedicação, cuidado e carinho, seu amigo pode voltar a ter uma vida saudável”.

Conheça Cola, o cão “Blade Runner”

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O vira-lata de Bangoc, na Tailândia, é o primeiro cão a usar próteses semelhantes às dos atletas paralímpícos

Vítima de uma crueldade, Cola foi resgatado e ganhou próteses atléticas
Vítima de uma crueldade, Cola foi resgatado e ganhou próteses atléticas. Crédito:  AFP / LILLIAN SUWANRUMPHA

 

Cola, um cão vira-lata de Bangcoc, amputado das patas dianteiras, já pode correr de novo graças a próteses feitas sob medida, parecidas com as utilizadas pelos atletas paralímpicos.  A vida de Cola sofreu uma mudança dramática em 2016, quando um morador do bairro onde ele rondava cortou suas patas dianteiras por ele roer seus sapatos.
Um aposentado britânico, Johm Dalley, instalado na Tailândia há anos, teve pena do cachorro e o levou a Phuket, um balneário famoso por sua praia de areia branca no sul do país.
Depois de um tempo, Dalley decidiu recorrer a uma empresa local especializada em próteses humanas para fazer um par de patas para Cola. “Estas próteses leves lhe dão um melhor equilíbrio do que um modelo anterior, mais pesado”, comemora Dalley.
“É incrível como os cães se adaptam rapidamente”, diz Dalley, que além de Cola tem mais oito cães.
Depois de Cola, Dalley decidiu criar uma associação, “Soi Dogs” (soi em tailandês significa rua), dedicado aos cães de ruas.
“Queríamos conseguir uma prótese que não fosse muito pesada, um pouco flexível ao nível do pé”, explicou Teddy Fagerstrom, diretor sueco do laboratório.
Paradoxalmente, Fagerstrom espera que o caso de Cola – o primeiro cão a usar próteses semelhantes aos dos atletas paraolímpicos, de acordo com John – sensibilize os tailandeses sobre a conveniência de recorrer a próteses de alta tecnologia em um país onde há uma tendência de se esconder deficiências.
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Pets que arranham árvores podem pegar e transmitir esporotricose

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Já ouviu falar em esporotricose? As úlceras na pele, que atingem tanto animais quanto humanos, podem ser consequência de um hábito aparentemente simples: arranhar árvores

Crédito: Comac/Divulgação
Crédito: Comac/Divulgação

Causadas por fungos, as micoses afetam animais e pessoas de várias maneiras e em diferentes graus de intensidade. A esporotricose é uma delas e o fungo causador pode ser encontrado em plantas e em troncos de árvores, principalmente. Por isso, gatos que com o hábito de arranhar troncos estão mais suscetíveis à doença. Em cães, a infecção é mais difícil de acontecer.

Machucados na face e nos membros do pet podem ser sinais de que ele está infectado. A partir desse ponto, os tutores devem tomar uma série de cuidados específicos com o animal. Usar luvas ao manipulá-lo para evitar o contato direto com as úlceras, ter o máximo de cuidado com arranhaduras e mordidas e o garantir acompanhamento de um médico veterinário são medidas essenciais para a saúde do pet e, consequentemente, do tutor e sua família.

“O tratamento é feito à base de medicamentos antifúngicos por via oral. O tempo de cura é em torno de três meses, sendo sempre importante o acompanhamento de um médico veterinário devido aos efeitos colaterais do remédio”, explica Ana Claudia Balda, médica veterinária, parceira do Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN – Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), coordenadora do curso de Medicina Veterinária e professora do mestrado em Saúde e Bem-Estar Animal nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

 

A esporotricose é considerada uma epidemia pelos especialistas, sendo uma das grandes preocupações dos veterinários quando o assunto é saúde pública. Isso acontece pela fácil transmissão do animal às pessoas. Um pet que está contaminado e não recebe a devida atenção pode contaminar uma família inteira.

É importante ressaltar que o animal pode transmitir a enfermidade aos humanos mesmo sem estar infectado pelo fungo, pois o micro-organismo fica nas unhas do pet, após o contato com plantas ou solo contaminado.

Descobrir a doença no início é importante porque impede o contágio de novas vítimas. Apesar de a esporotricose ter cura, o tratamento é longo e pode causar efeitos colaterais.