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Cuidado com os ovos e bombons de chocolate nessa Páscoa. O fígado de cães e gatos não metaboliza a substância, extremamente tóxica para eles
Ela é cão-guia de um funcionário desde 2012. Ideia do crachá foi dos colegas de escritório, que são apaixonados pela mascote
Atenta, focada e muito competente em suas funções. Esses são alguns atributos da Julia, uma golden retriever de oito anos, que desde 2012 acompanha o analista de qualidade Gabriel Vicalvi diariamente ao trabalho, no setor de testes de acessibilidade do Itaú Unibanco.
O empenho de Julia rendeu uma promoção ao “cargo” de cão-guia sênior, com direito a crachá. O reconhecimento foi muito merecido, uma vez que a atuação da golden é indispensável para que o Gabriel, que é cego desde que nasceu, possa se deslocar.
De acordo com ele, a cão-guia mudou completamente sua vida. “Quando ela entrou em minha vida foi como se eu aprendesse a andar novamente. Esperei muito pela chegada dela e não consigo mais me imaginar sem a Julia a meu lado”, diz.
A sugestão de dar um crachá de identificação para a golden partiu dos colegas de equipe do analista, dado que ela é a mascote da área. “A confecção de um crachá para ela tem um caráter simbólico de valorização à inclusão”, afirma o superintendente de Recursos Humanos do Itaú Unibanco, Fabio Armani.
Agenda pet
Neste sábado tem inauguração da Luke e Maya Pet Shop, no Suodeste, com programação para tutores e para a cachorrada.
10h – café da manhã de abertura para humanos e seus pets
11h – Roda de conversa com Camilo da Apolo Educacao Canina sobre passeios, criação em apartamento e educação sanitária.
A Luke e Maya Pet Shop fica na Ccsw 5 bloco A loja 40- ed. Omega center(prédio dos Correios).
Vai viajar com o pet na Semana Santa? Planeje-se com antecedência e evite surpresas desagradáveis no trajeto
“Os tutores e os animais podem ter uma experiência ótima viajando juntos, mas primeiramente é preciso ter paciência e entender que mudar de ambiente bruscamente pode deixar o animalzinho acuado”, afirma Alexandre Merlo, médico veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada de Animais de Companhia da Zoetis. Para que o passeio seja tranquilo para todos, o especialista dá cinco dicas:
1. Vacina em dia: mantenha a carteira de vacinação do seu animal atualizada. As vacinas são fundamentais, não apenas pela obrigatoriedade da vacinação contra raiva para viagens interestaduais ou internacionais, mas também porque o destino pode, eventualmente, ser uma área de alta incidência de doenças virais de fácil contágio como, por exemplo, a parvovirose e a cinomose em cães, ou a rinotraqueíte em gatos. “Ao planejarmos uma viagem, devemos nos certificar de que os animais estejam protegidos pela vacinação”, orienta.
2. Viagem sem enjoo: um problema que impede muitos tutores de viajar com seus pets é o enjoo do movimento em carros ou aviões. Um dos principais sintomas do enjoo do movimento é o vômito, que causa enorme desconforto. Existe medicamento para evitar o problema. Ele deve ser administrado duas horas antes da viagem. Fale com o seu veterinário.
3. Cuidado com o verme do coração: viagens para locais como praia e campo precisam de atenção, pois são destinos com incidências maiores do chamado “verme do coração” (dirofilariose). A doença é transmitida por mosquitos e pode levar a óbito, caso não seja tratada. De acordo com o veterinário, para evitar este mal, há remédios especializados que podem ser aplicados pelo próprio tutor.
4. Cuide da segurança: se a viagem for de carro, não deixe o animal solto no veículo. Além de ser perigoso para o pet e apresentar risco de acidentes, essa situação também é passível de multa. “O animal deve viajar em caixa de transporte própria para este fim ou preso ao banco pela coleira própria para viagens. Existem várias opções no mercado tanto para gatos como para cães”, explica Alexandre Merlo.
5. Leve seus brinquedos: alguns animais podem ficar ansiosos com a mudança de ambiente. Para tranquilizá-los, leve seus cobertores e brinquedos preferidos. “Os animais, assim como os seres humanos, levam um tempo para se adaptar ao novo, por isso os objetos familiares podem ajudá-los a diminuir o estresse e tornar a viagem muito mais prazerosa para todos”, conclui o especialista.
Quem vai curtir o feriado em Brasília mas quer fazer um programa diferente pode, agora, se hospedar com o melhor amigo em hotéis da Rede Windsor, que passou a receber pets de até 5kg, com diversos mimos. Para os hóspedes VIP, são oferecidos tapetinhos, potes para refeições personalizados e kit cidade limpa. O serviço custa R$ 150,00 (valor único para toda a estada).
Windsor Plaza Brasília
Endereço: SHS Qd. 05 Bl. H – Cep 70322-912 Brasília/DF
Contato para reservas: (61) 3322-4545 / (61) 2195-1100 / reservas.plazabrasilia@windsorhoteis.com.br
Windsor Brasília
Endereço: SHN Quadra 01 – Conj. A – Bl A – Entr. B Asa Norte – Brasília
Contato para reservas: (61) 2195-1900 / reservas.brasilia@windsorhoteis.com.br
Plataforma vai ajudar a localizar animais perdidos e encontrar lares para cães e gatos abandonados. Expectativa é chegar a 300 mil usuários no primeiro ano
Quem disse que rede social é só para humanos? Acabou de chegar ao Brasil a Puppyfi (www.puppyfi.com), uma rede que conecta tutores em prol dos melhores amigos que estão desaparecidos (ou que foram encontrados por alguém). De acordo com o CEO da startup, Alexandre Roa, na Puppyfi é possível cadastrar informações, notificar desaparecimento – inclusive criar anúncios para ampliar as buscas e imprimir cartazes – receber avisos de comentários e compartilhamentos via rede, celular e email, discutir temas, entre outras opções.
“Nossa rede social é exatamente como as redes já conhecidas e consagradas, com direito a curtidas, comentários, publicação de fotos, atualização de status. Mas a Puppyfi tem uma missão maior que apenas mostrar os pets. Nós queremos ajudar a encontrar animais perdidos, localizar lares para adotar os abandonados e reunir aqueles que tratam e cuidam dos pets deixados nas ruas e precisam de medicação, dinheiro etc”, conta Alexandre, que aposta na missão das pessoas como agentes transformadores da sociedade. “A maioria das redes mostra o perfil, fotos que tirou. Mas estar na Puppyfi diz quem a pessoa é! Mostra que ela se importa em ajudar o próximo, ou seja, fala de valores”, completa Alexandre.
Veja como ela funciona:
- O usuário faz um cadastro gratuito e coloca também o nome do seu pet, com foto, informações, telefones de contato;
- Se ele está interessado nas discussões, ou em ajudar na localização de animais perdidos, ele pode navegar e notificar que está “na missão”;
- Se ele quer encontrar seu animal perdido, ele pode colocar informações de contato, descrever o que houve, comprar destaque (assim com os banners de internet) e compartilhamentos na página do Facebook;
- Se o pet foi encontrado, é possível notificar “Pet final feliz”, com direito a depoimento e agradecimentos;
- Se a pessoa encontrou um animal abandonado e quer ajudá-lo a encontrar um lar, ele pode fazer o cadastro com descrições e contatos, caso alguém se interesse;
- Pessoas físicas e Ong´s poderão se cadastrar para pedir ajuda financeira, ou medicamentos e outros itens necessários para manter os animais recolhidos.
A expectativa agora é chegar aos 300 mil usuários já no primeiro ano de funcionamento, com crescimento totalmente orgânico. O faturamento virá da venda de anúncios e destaques e, no futuro, de espaços publicitários. “Nosso projeto é pear to pear. O conteúdo vem das pessoas, nós oferecemos o ambiente para isso acontecer”, aponta o CEO.
A Puppyfi vem de um projeto anterior, que ajudou a localizar animais perdidos em vários países do mundo. Chamado Cães Achados & Perdidos, o site foi criado de forma despretensiosa. “Em 2013, um cliente perdeu seu pet e pediu para que eu ajudasse a divulgar fotos para tentar encontrá-lo. Eu não quis misturar com a página do meu estabelecimento e criei a página Cães Achados & Perdidos. Além de publicar a foto desse animalzinho desaparecido, comecei a divulgar na página todos os animais da cidade que se encontravam na mesma situação. Em pouco tempo, o negócio tomou uma grande proporção, com engajamento de famílias inteiras, grupos de apoio etc”, conta Alexandre, que é veterinário e possui um hotel para cães em Curitiba, no Paraná.
O sucesso foi tão grande que a comunidade reuniu mais de 40 mil seguidores e mais 1800 usuários ativos no site oficial. Nesses anos de atuação, mais de 3500 cães e mil gatos foram localizados e centenas de pets foram adotados. “A aceitação foi tão grande que expandimos para 10 países e chegamos a mais de 47 páginas”, completa Alexandre, que fez o MVP (mínimo produto viável) com a possibilidade das pessoas comprarem o destaque e os anúncios dos pets perdidos. Os resultados foram imediatos e a ideia da Puppyfi ganhou forma.
Há dez anos entrava em vigor a resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária que vetou a mutilação estética de animais
Em busca de um padrão estético, criadores e proprietários costumavam recorrer a cirurgias para esculpir orelhas ou encurtar as caudas de seus cães. A prática, antes considerada habitual, submetia animais a uma intervenção desnecessária e que representa um prejuízo permanente ao seu bem-estar. Considerando a realização indiscriminada de procedimentos cirúrgicos mutilantes, há uma década o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou a Resolução CFMV nº 877, que vetou esse tipo de medida no país.
Entre os procedimentos proibidos pela resolução, estão a conchectomia, a cordectomia e a onicectomia, nomes dados, respectivamente, ao corte das orelhas, à retirada das cordas vocais e à remoção cirúrgica das unhas dos animais. Posteriormente, com a publicação da Resolução CFMV nº 1027 de 2013, que complementou o texto original de 2008, ficaria explicitamente proibida na prática médico-veterinária também a caudectomia (corte de cauda).
“Esses eram procedimentos ensinados nos cursos de Medicina Veterinária, mas para vários profissionais já era algo em desuso. Muitos questionavam o benefício que isso trazia ao animal. Depois da emissão dessa resolução, há dez anos, os médicos veterinários que ainda faziam essas cirurgias se sentiram reprimidos e entenderam que essa é uma coisa errada”, avalia o presidente da Comissão Nacional de Bem-estar Animal do CFMV (Cobea/CFMV), Cássio Ricardo Ribeiro.
Além dos procedimentos motivados por razões estéticas, também são consideradas graves as cirurgias que, por conveniência, buscam impedir a expressão do comportamento natural da espécie. Esse é o caso dos proprietários que emudecem seus cães por meio do corte das cordas vocais ou amputam a terceira falange dos felinos para que, assim, eles não tenham mais unhas.
“É um procedimento cirúrgico, anestésico, que causa dor, e existe muita complicação pós-cirúrgica”, ressalta o presidente da Cobea/CFMV. “Se o cão late muito, é uma questão de adestramento, de educação. Se o gato arranha o sofá, é porque essa é uma manifestação natural do felino. É uma questão de esclarecer o tutor e explicar que a mutilação não é a solução”, ressalta Cássio.
Aceitação
Eventualmente, tutores e criadores passaram a aceitar e até mesmo valorizar a aparência de nascimento dos cães e os padrões de raça ficaram mais flexíveis. “Hoje atendemos rottweiler de rabo comprido, doberman de orelha grande, yorkshire com o rabo natural”, enumera a clínica e cirurgiã veterinária Patrícia Arrais.
Com 23 anos de profissão, Patrícia conta que se recusa a realizar procedimentos como a conchectomia desde antes da graduação. “Esses procedimentos nós não fazemos mesmo. Geralmente fazemos uma orientação para a posse responsável, explicando aos tutores como é algo totalmente desnecessário, e que é uma mutilação. E realmente conseguimos convencê-los”, explica a profissional.
A médica veterinária apenas recorre a esse tipo de cirurgia quando há indicação para o benefício do animal, o que é permitido pela Resolução CFMV nº 877. Esses são os casos, por exemplo, da ocorrência de um tumor, de uma lesão grave, ou da necessidade de corrigir problemas de formação que podem causar complicações para o cão ou gato. Apenas o médico veterinário tem a competência para avaliar a necessidade da realização desses procedimentos.
Os profissionais que realizarem os procedimentos sem justificativa clínica, se denunciados ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de seu estado, podem sofrer um processo ético-profissional. No caso de a intervenção não ter sido feita por um médico veterinário, o autor pode responder por crime ambiental e exercício ilegal da profissão.
(Da Assessoria de Comunicação do CFMV)
Que tal começar uma linda história de amor, que vai durar para sempre? Neste fim de semana, muitos cães e gatos aguardam um novo lar em feirinhas de adoção
A Sociedade Humanitária Brasileira vai organizar a feirinha de doação de cães e gatos das 10h às 16h na loja Petz do SIA. Quem não puder levar um amigão para casa pode ajudar a ONG de outras formas: com 200 animais sob sua responsabilidade, a SHB tem custo médio mensal de R$ 7 mil, apenas com os 1,2 mil quilos de ração consumidos. Qualquer quantidade de ração é bem-vinda, e quem não puder entregar pode entrar em contato com a ONG, que busca a doação. Objetos para o bazar da SHB também ajudam os peludos. Roupas, calçados, bolsas, bijuterias, objetos de casa, decoração, cama, mesa e banho em bom estado são aceitos pela ONG, que organiza bazares e reverte 100% da renda à manutenção dos cães e gatos. A SHB tem 18 anos e está passando por uma crise financeira. Você quer ajudar? Fale com a SHB pelo email shb.protecaoanimal@gmail.com ou whatsapp 9 8229-4609.
Na Cobasi do CasaPark, a feirinha é organizada pela Associação Protetora dos Animais do DF (ATEVI – Proteção Animal). O evento agora é fixo e acontece um fim de semana por mês. Para adotar um dos animais, é necessário ser maior de 18 anos, portar o documento de identidade, ler e assinar o termo de adoção. Todos os animais disponíveis para adoção estão castrados, vacinados e vermifugados.
Serviço
Feirinha da Sociedade Humanitária Brasileira – sábado, de 10h às 16h, na Petz do SIA- Trecho 02, Lotes 65/95 (em frente à antiga Cimfel, ao lado da Gravia).
Feirinha da Atavi – sábado a partir das 10h e domingo a partir das 12h na Cobasi do Casa Park. Os próximos eventos ocorrem em 28 e 29 de abril, 12 e 13 de maio, 2 e 3 de junho, 21 e 22 de julho, e 4 e 5 de agosto.
A Anclivepa tem experiência na área e é responsável, hoje, pelo hospital veterinário público de Mogi (SP). O de Brasília foi anunciado há cinco anos, mas diversos atrasos comprometeram a entrega do serviço à população
Cinco anos depois do lançamento da pedra fundamental, o Hospital Veterinário Público (HVEP) do DF começa a virar realidade. Foi publicado no Diário Oficial de Brasília o resultado do edital que buscava parceria para implantar e operacionalizar o hospital. Venceu a Anclivepa, de São Paulo, que tem experiência em empreendimentos do tipo, administrando, hoje, o Hospital Veterinário Público de Mogi (SP). “A Anclivepa serve à população com um belíssimo trabalho aprovado pela sociedade, supervisionado pela eficiente e doce Karina Pirillo, uma cidadã como eu, obstinada em resultados”, avalia a militante da causa animal Carolina Mourão.
O primeiro hospital veterinário público de Brasília, localizado em Taguatinga, tinha previsão de abrir as portas em julho de 2014, mas uma série de atrasos colocou em risco o prédio de R$ 2,3 milhões, composto por seis módulos. Pelo projeto original do GDF, o HVEP deve oferecer consultas gerais, medicações, internações, radiologia digital, ultrassonografias, cirurgias gerais, ortopédicas e oncológicas.
“Foram muitos os nossos esforços, nas esferas administrativas e na Justiça, para que o governo concluísse a entrega de um investimento de R$ 2,3 milhões, sem nenhum atendimento”, afirma Carolina Mourão. “Essa é uma demanda da sociedade que lutou incessantemente nos últimos três anos pela conclusão e entrega do serviços”, observa a protetora, garantindo que vai acompanhar rigorosamente os próximos passos, até o HVEP ser, finalmente, aberto.
Com muita área para a cachorrada brincar, novidades, palestra e feirinha de adoção, PetExpo promete movimentar o cenário pet friendly de Brasília
Águas Claras tem o maior número de animais de estimação por metro quadrado do DF. Nada mais justo que a cidade seja sede de um megafestival da área pet, no próximo mês. A Pet Expo, que será montada no Estacionamento da Uniplan, promete ser um evento completo, com parquinho para cães e outro para crianças, café da manhã, encontro de food trucks, desfiles, caminhada, sorteios, brindes, palestras educativas e encontros de 13 raças oficiais, incluindo os adorados vira-latas.
Além disso, em parceria com o Projeto Acalanto e Santuário Nova Aliança, a PetExpo vai apresentar mais de 200 cães e gatos que esperam por um lar e aguardam adoção.
Para quem quer ir às compras e conhecer as novidades do mundo pet, haverá mais de 40 estandes de expositores.
“Brasília tem essa tendência pet friendly. A iniciativa tem o objetivo de fomentar a indústria pet e unir empresas de produtos e serviços aos tutores do animais de estimação. Além disso, a entrada custará R$1,00 + 1kg de alimento não perecível ou ração com o intuito de ajudar ONGs que abrigam animais abandonados. Pensamos em conteúdo educativo e de entretenimento. É um evento para toda a família”, garante Daniel Duarte, um dos organizadores do evento.
SERVIÇO
PetExpo Brasília 2018
7 e 8 de abril, a partir das 8h, no estacionamento da Uniplan, em Águas Claras
Ingresso: R$ 1 + 1kg de alimento não perecível ou ração, que serão doados para ONGs
https://www.facebook.com/events/149507545671572
Veja uma animação do evento:
Em 10 anos, o número de gatos deve ultrapassar o de cães nos lares brasileiros. Conheça mais essas adoráveis bolinhas de pelo, que, embora de espírito livre, são muito amorosos
Curiosidade define bem o espírito livre dos gatos. Eles exploram, observam, interrogam e sondam o mundo ao seu redor. Qualquer objeto novo ou uma simples mudança nos móveis da casa já é capaz de deixar o felino bastante intrigado. Mas, de onde vem esse comportamento?
O gato foi domesticado há quase 6 mil anos, mas seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie) permanece o mesmo. As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas, independentemente do estilo de vida do bichano, sendo elas: caçar, brincar, comer, esconder-se, observar, explorar, marcar território, dormir e higienizar-se. Ainda que a domesticação produza mudanças na duração de cada uma dessas atividades, até o gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.
Questão de território
Os gatos são animais territoriais, portanto, é fundamental para eles conhecerem todos os cantos do seu território para se sentirem seguros. Eles mapeiam onde fica cada objeto, cada móvel e todos os potenciais esconderijos. Quando a mobília da casa é integrada e o ambiente bem arrumado, ele terá pouquíssimos lugares para se esconder em caso de perigo. Em consequência disso, o gato se sente exposto e vulnerável, já que para ele é muito importante manter o total conhecimento e controle do seu território, sendo preocupante saber que existe uma parte inexplorada da casa que pode conter algum perigo. Na natureza, os gatos dependem desse conhecimento para sobreviver e garantir o seu alimento.
É preciso, portanto, promover seu bem-estar adaptando o ambiente, que deve ser constante e previsível por ele, tanto em termos de estrutura física como de odores. O acesso a prateleiras ou estantes em locais altos e seguros diminui o risco do felino ter comportamentos de escape, buscando aliviar a ansiedade, como o excesso de alimentação e auto higienização.
Caçador solitário
Os gatos são caçadores solitários, que capturam pequenas presas, ingerindo-as sozinhos. O instinto da caça é inato: todos os bichanos sabem como caçar e a habilidade é aprendida enquanto ainda são filhotes. Gatos caçam independentemente de estarem muito bem alimentados e podem até levar a caça para o tutor porque querem ser parabenizados.
O comportamento de caça é composto por várias sequências:
- Procurar e espreitar a presa
- Aproximar-se e perseguir a presa
- Capturar a presa
- Matar a presa
- Consumir a presa
De que forma o gato se alimenta?
Cada felino tem seu próprio jeito de realizar sua alimentação ao longo do dia. Geralmente, ela varia de 3 a 20 refeições por dia, com duração média de quase 2 minutos.
O gato e a ingestão de água
Gatos são de origem desértica, descendem de felídeos da região norte da África (com alta temperatura e pouca água) e, embora domesticados, permanecem com o hábito de ingerir pouca água e concentrar a urina. Estimular a ingestão de água de forma direta com o uso de fontes, colocando água em mais de um bebedouro (de boca larga), em diversos pontos da casa, ou mesmo atender às necessidades peculiares como beber água direto da torneira da pia e, de forma indireta, com o uso de alimentos úmidos (mais de 80% de água) é fundamental para melhorar a ingestão de água.
As dicas são da Mars Petcare, que acaba de lançar três vídeos promocionais do petisto Whiskas, destacando o lado curioso dos bichanos:
No mês internacional da prevenção às doenças renais, confira os cuidados necessários para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado da doença renal nos pets
Março é reconhecido internacionalmente como o mês de cuidado e prevenção das doenças renais em humanos, mas o que pouca gente sabe é que a insuficiência renal também acomete cães e gatos com frequência, especialmente aqueles que estão alcançando uma idade mais avançada.
Fatores como hereditariedade podem contribuir para o desenvolvimento do mal, porém, por ser uma doença que tarda a apresentar sinais específicos, o diagnóstico precoce é a melhor opção para reduzir o agravamento da situação.
A DRC (Doença Renal Crônica) é uma alteração degenerativa, que ataca um ou os dois rins do animal e tende a aparecer conforme eles ganham mais idade. É considerada a principal causa de mortes em gatos acima de 5 anos e a 3ª para cães da mesma idade. É progressiva, incurável e seu diagnóstico, na maioria das vezes, é realizado tardiamente, quando mais de 75% da função renal dos pets está comprometida.
A predisposição também é um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Os cães das raças Beagle, Bull Terrier, Chow Chow, Cocker, Pinscher, Pastor Alemão, Lhasa Apso, Shih Tzu, Maltês, Schnauzer, Daschund, Sharpei e Poodle e os gatos das raças Maine Coon, Abissinio, Siamês, Russian Blue e Persa possuem essa característica.
Mas algumas atitudes podem fazer a diferença: com o diagnóstico precoce e o tratamento e a nutrição adequados, os pets com doença renal ganham mais tempo e qualidade de vida.
Diagnóstico Precoce
Até pouco tempo, o único exame disponível para o diagnóstico da DRC identificava a doença apenas quando 75% dos rins do animal estava comprometido. Agora, novos testes podem identificar a doença a partir de 25% de comprometimento do órgão.
Por isso, é importante levar o seu pet regularmente ao Médico-Veterinário e fazer os exames indicados. Ele poderá indicar o tratamento adequado – que tem a nutrição como grande aliado – caso o diagnóstico para a doença renal ocorra.
Nutrição para pets com DRC
“Com controle de nutrientes como o fósforo e a proteína, e enriquecido com ácidos graxos e antioxidantes, o alimento adequado irá contribuir para o retardamento da evolução da doença, alívio dos sintomas e manutenção do peso do animal, já que mais de 20% dos pacientes renais apresenta anorexia e perda do apetite”, conta Luciana Peruca, Coordenadora de Comunicação Científica da Royal Canin.
Segundo estudos científicos, a nutrição adequada pode proporcionar um aumento de 2,4 vezes na expectativa de vida dos pacientes com DRC, contribuindo também para a melhor qualidade de vida. “Quanto mais cedo a doença renal crônica for diagnosticada, melhor será a contribuição da alimentação correta para o controle dos sintomas e da progressão da doença”, afirma.