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Eles são simpáticos, carismáticos, únicos e os mais amados do Brasil. Os vira-latas, também conhecidos como SRDs, continuam liderando o ranking de pets mais presentes nos lares brasileiros, segundo a nova edição do PetCenso, levantamento exclusivo realizado pela Petlove, maior ecossistema pet do país. A pesquisa, que consolida dados de mais de 1,8 milhão de pets cadastrados nas plataformas da Companhia, incluindo e-commerce, plano de saúde, hospedagem e Clube de Descontos, revela informações inéditas sobre o perfil da população pet no Brasil em 2025. Além das raças mais comuns, o PetCenso também traz recortes por sexo, idade e espécie.
Desde 2016, os SRDs ocupam o topo da lista entre cães e gatos, e a tendência se confirma mais uma vez. O dado reforça o avanço de uma consciência coletiva em torno da adoção, da inclusão e da valorização da diversidade animal, especialmente em um país onde cerca de 30 milhões de animais vivem em situação de abandono, segundo estimativas da OMS.
No ranking de cães, os SRDs são seguidos por Shih Tzu e Yorkshire Terrier, duas raças pequenas e populares entre quem vive em apartamentos. Entre os felinos, após os SRDs, aparecem o Siamês e o Persa, reforçando a preferência por raças tradicionais e de aparência marcante.
Outro destaque do PetCenso é a predominância de fêmeas. Entre os cães, elas representam 50,9% da base, enquanto os machos somam 49,1%. Entre os gatos, a diferença é ainda maior: 52,6% de fêmeas contra 47,3% de machos.
Os nomes mais escolhidos pelos brasileiros
Entre os nomes preferidos para cães, o top 3 nacional é composto por Mel, Luna e Amora, refletindo uma preferência por nomes curtos e afetivos – e comprovando, também, o dado de que as fêmeas têm dominado o cenário pet. Thor e Luke também aparecem em destaque, indicando forte influência de referências da cultura pop. Outros nomes que figuram entre os dez mais populares são Nina, Maia, Meggie, Pandora e Theo.
Nos gatos, Luna é a campeã de popularidade, seguida por Nina, Mia, Mel e Lua. Entre os machos, Tom, Simba, Chico e Theo ganham espaço.
Na divisão por gênero, os nomes mais escolhidos para cães machos são: Thor, Luke, Theo, Bob e Apolo. Já para as fêmeas, os favoritos são: Mel, Luna, Amora, Nina e Maia. No caso dos gatos, os nomes masculinos mais frequentes são Tom, Simba, Chico, Frajola e Theo; entre as fêmeas, Luna, Nina, Mia, Mel e Lua lideram o ranking.
Raças mais populares entre cães e gatos
Entre as raças definidas, o ranking traz o Shih Tzu na segunda colocação (17%), atrás apenas dos SRDs, seguido por Yorkshire Terrier (6%), Spitz Alemão (5%), Lhasa Apso (3%), Golden Retriever (3%), Pinscher (3%), Dachshund (2%), Pug (2%) e Maltês (2%). A predominância de raças de pequeno porte mostra uma forte influência da urbanização e da vida em apartamentos nas escolhas dos tutores brasileiros.
No universo felino, os números são ainda mais expressivos: 86% dos gatos cadastrados são SRDs. As raças mais populares entre os demais são o Siamês (5%) e o Persa (2%), seguidos por Maine Coon (0,7%), Angorá Turco (0,5%), Ragdoll (0,4%), Angorá (0,3%), American Shorthair (0,3%), Bombaim (0,3%) e Brazilian Shorthair (0,3%).
Veja mais dados abaixo:
Principais raças de cães (Nacional)
SRD 26%
Shih Tzu 17%
Yorkshire Terrier 6%
Spitz Alemão 5%
Lhasa Apso 3%
Golden Retriever 3%
Pinscher 3%
Dachshund 2%
Pug 2%
Maltês 2%
Principais raças de gatos (Nacional)
SRD 86%
Siamês 5%
Persa 2%
Maine Coon 0,7%
Angorá Turco 0,5%
Ragdoll 0,4%
Angorá 0,3%
American Shorthair 0,3%
Bombaim 0,3
Brazilian Shorthair 0,3%
Top 10 Nomes mais escolhidos para pets (Nacional)
Cães
1ºMel
2ºLuna
3ºAmora
4ºThor
5ºLuke
6ºNina
7ºMaia
8ºMeggie
9ºPandora
10ºTheo
Gatos
1ºLuna
2ºNina
3ºMia
4ºMel
5ºLua
6ºTom
7ºAmora
8ºSimba
9ºPandora
10ºChico
Top 5 nomes cães machos e fêmeas (Nacional)
Thor e Mel
Luke e Luna
Theo e Amora
Bob e Nina
Apolo e Maia
Top 5 nomes gatos machos e fêmeas (Nacional)
Tom e Luna
Simba e Nina
Chico e Mia
Frajola e Mel
Theo e Lua
Principais nomes por região
Norte
Cães – 81% Luke e Mel
Gatos – 19% Simba e Mia
Nordeste
Cães- 82% Luke e Mel
Gatos – 18% Tom e Luna
Centro Oeste
Cães – 83% Luke e Mel
Gatos – 17% Simba e Luna
Sul
Cães – 75% e Thor e Luna
Gatos – 25% Tom e Luna
Sudeste
Cães – 82% Thor e Mel
Gatos – 18% Tom e Luna

Se tem uma coisa que o brasileiro redescobriu nos últimos tempos é o prazer de estar ao ar livre. Ciclovias e parques têm ficado cada vez mais cheios de pessoas praticando atividades físicas. E muitas delas ainda contam com um incentivo a mais para isso: a possibilidade de estar com seus pets! Os cães, por exemplo, têm se tornado um estímulo os seus tutores se tornarem mais ativos, como em corridas, caminhadas, trilhas e aulas pet friendly. Essa rotina, segundo especialistas, traz benefícios para ambos, tanto para os humanos quanto para os animais.
É o caso do empresário Eduardo Sodré de Castilho e o seu fiel companheiro de atividades, o Buda, um cãozinho cheio de energia que o próprio Eduardo o classifica como seu “parceiro de aventuras”. Os dois costumam praticar, principalmente, corridas quase diariamente na cidade do Rio de Janeiro, onde moram: “Normalmente corremos de 8 a 10 quilômetros saindo de casa e vamos até a praia. Variamos o percurso entre a ciclovia, calçadão ou um misto, sendo parte da corrida na ciclovia e parte pela areia fofa na praia. Esse último é o nosso predileto, pois vem com direito a muitos mergulhos que ele adora”, conta.
Mas será que pets como o Buda precisam de cuidados especiais ao se tornarem mais ativos junto com os seus tutores? A médica-veterinária de GranPlus (BRF Pet), Mayara Andrade, explica que “sim”. Um deles deve ser com a alimentação e hidratação:
“A nutrição é um dos pilares essenciais para cães que praticam atividades físicas intensas. Esses pets precisam de uma dieta ajustada em calorias, proteínas e gorduras para dar conta do gasto energético mais elevado. Cães que correm com frequência, por exemplo, podem consumir bem mais calorias do que um cão que tem uma rotina mais tranquila – e isso sem o risco de ganho de peso, desde que tudo esteja bem equilibrado. Nessas dietas, é comum a combinação de alimentos secos com sachês ou patês, que ajudam na hidratação e ainda oferecem alta palatabilidade e fácil digestão”, explica ela, lembrando a importância da orientação do médico-veterinário nesses casos, tanto para a alimentação, quanto para a prática de exercícios físicos e os cuidados necessários antes e depois da prática, como vacinação, vermifugação, proteção contra ectoparasitas, etc.
Eduardo conta que, além da alimentação, também toma uma série de medidas para contribuir com a saúde do animal durante a prática de atividade física. “Começamos a correr juntos de forma gradativa, pois não é recomendável distâncias maiores quando o pet ainda está em crescimento. Além disso, procuro correr sempre de manhã cedo – preferencialmente – ou no fim da tarde, para evitar o chão quente e o calor excessivo do dia”, explica.
Múltiplas atividades
Segundo o “Vigitel 2006-2023: prática de atividade física”, do Ministério da Saúde, nos últimos anos, cresceu o número de pessoas que praticam atividades físicas no tempo livre, como caminhada, musculação, natação, artes marciais, corrida, ginástica, futebol, entre outras atividades: de 30,3% para 40,6% entre 2009 a 2023.
“Paralelo a isso, também vivemos em um momento de humanização dos pets, que são tratados muitas vezes como filhos e membros da família. Então é natural que eles façam cada vez mais parte da rotina dos tutores, inclusive em suas atividades físicas. Por isso, acreditamos que também tenha crescido o número de pets mais ativos. E os benefícios são percebidos para ambos”, avalia Mayara.
3 dicas de cuidado com os pets durante a atividade física
Para ajudar o tutor que pretende começar a praticar atividade física com o seu pet ou que já tem essa prática, mas tem dúvidas sobre quais os cuidados necessários com ele, a médica-veterinária Mayara Andrade separou três dicas fundamentais:
Dica 1: Hidratação
Assim como o ser humano, os pets precisam se manter hidratados. E atenção redobrada nos dias mais quentes. “Leve sempre um potinho portátil e ofereça água em pequenas quantidades durante os exercícios”, orienta Mayara.
Dica 2: Alimentação que acompanha o ritmo do pet
“A escolha do alimento ideal para cada pet deve considerar suas características individuais, o ambiente em que vive e seu nível de atividade física. Além disso, é fundamental respeitar a quantidade diária recomendada, garantindo um manejo nutricional equilibrado com os nutrientes e a energia necessários”.
Segundo a profissional, no caso de cães mais ativos ou até atletas, a nutrição deve estar alinhada a uma rotina de exercícios regulares, promovendo desempenho e prevenindo lesões. Já para pets com menor intensidade de atividade, a alimentação deve seguir sendo balanceada, fornecendo todos os nutrientes essenciais e ingredientes que favoreçam a digestão e a absorção eficiente deles.
Dica 3: Atenção aos limites
Cada pet tem seu ritmo. “Nem todo cão é maratonista e nem todo gato vai gostar de uma volta na coleira. Respeite o tempo do seu pet e observe sinais de cansaço, como respiração ofegante demais, sede excessiva ou falta de interesse, alerta a veterinária.
Mayara ressalta que para definir tanto a dieta do pet quanto os cuidados necessários com ele durante a prática de atividade física, o ideal é que o tutor procure sempre o seu médico-veterinário de confiança. Ele poderá auxiliar na escolha do alimento mais indicado, assim como a quantidade a ser oferecida, além de realizar check-ups periódicos e avaliações, contribuindo para uma vida mais longa e saudável do pet.

Assim como os humanos, os gatos também passam por mudanças importantes com o passar dos anos. No caso deles, o processo de envelhecimento se inicia a partir dos 7 anos de idade, e embora nem sempre os sinais do envelhecimento sejam visíveis, o corpo dos felinos começa a mudar de forma silenciosa – o metabolismo desacelera, o apetite pode diminuir e o organismo passa a ter novas necessidades. E uma das principais dúvidas entre tutores é justamente sobre a alimentação: quando e por que adaptar a alimentação nessa fase da vida?
Segundo Mayara Andrade, médica-veterinária de Biofresh, marca de petfood da BRF Pet, escolher o alimento certo para os felinos mais velhos é essencial para garantir mais qualidade de vida, bem-estar e saúde: “O ideal é que o pet comece a receber um alimento formulado especialmente para essa idade, pensando em suas características e necessidades energéticas e nutricionais, o que contribui para o correto fornecimento de nutrientes, manutenção do peso adequado e para a longevidade”.
Enquanto nos humanos os sinais da idade podem incluir cabelos brancos e rugas, nos gatos as mudanças acontecem de forma mais sutil. A aparência geral pode até continuar parecida, mas internamente o corpo já começa a funcionar de forma diferente.
“Com a idade, o metabolismo do gato fica mais lento, a digestão e a absorção dos nutrientes se tornam menos eficientes e é comum que eles percam massa muscular e fiquem mais magros (embora exista uma fase inicial em que eles possam ser mais gordinhos)”, afirma Mayara. “Além disso, muitos gatos idosos também comem menos, o que pode agravar ainda mais essa perda de peso. O sistema imunológico também se enfraquece, tornando-os mais vulneráveis a doenças”.
Ainda segundo a profissional, as articulações também podem sofrer com a idade, o que pode causar desconforto e dificuldade de locomoção. Por isso, é fundamental que o alimento contribua não só com a nutrição, mas também com o suporte ao funcionamento do organismo.
Como deve ser a alimentação do gato idoso?
O alimento ideal para gatos seniores deve ter algumas características específicas. Segundo a veterinária de Biofresh, a primeira delas é o maior teor de energia e os ingredientes de alta qualidade, para ajudar a manter o peso e os músculos.
“Também é importante que esse alimento tenha uma composição mais leve para o organismo, com ingredientes que facilitem a digestão e a absorção dos nutrientes”, orienta Mayara. “Outro ponto é o controle de minerais, como o fósforo, que deve ser usado em teor controlado para contribuir com a saúde renal, já que os pets podem ficar mais sensíveis a doenças com a idade”.
Ingredientes que auxiliam na saúde das articulações, como glicosamina e condroitina, além de ômega 3 e carnitina, também são aliados importantes: “Esses componentes ajudam a preservar a saúde das articulações e dos músculos apoiando o uso adequado de gordura corporal como energia”, explica.
Alimentação certa é sinônimo de cuidado e longevidade
Mayara Andrade explica que a transição para um alimento sênior não precisa esperar sinais evidentes de envelhecimento. O ideal é se antecipar e conversar com o médico-veterinário a partir dos 7 anos de idade do pet.
“A alimentação é um dos pilares fundamentais para a manutenção da saúde dos gatos idosos. Escolher um alimento adequado para essa fase contribui diretamente para o bom funcionamento do organismo, preservação da massa muscular e para a longevidade. Além disso, é recomendável intensificar o acompanhamento veterinário com exames de rotina mais frequentes, para monitorar possíveis alterações associadas ao envelhecimento”, finaliza Mayara.

Tradição entre muitas famílias brasileiras, a Páscoa é um momento não só de celebração religiosa mas também, claro, de saborear os pratos típicos da data e criar brincadeiras com as crianças, como a caça aos ovos. E com o aumento das famílias multiespécie, cada vez mais um membro importante também vem sendo incluído em tradições especiais como essa: o pet. Mas como adaptar as mesas e incluí-los nas atividades em família?
A médica-veterinária de GranPlus (BRF Pet), Mayara Andrade, explica que é possível adaptar qualquer festividade para agradar também os pets e incluí-los de forma segura. Porém, segundo a profissional, a principal preocupação na Páscoa deve ser o chocolate:
“Em muitas casas o chocolate é o grande protagonista das celebrações, ele é um alimento altamente tóxico tanto para cães quanto para os gatos, causando intoxicações que vão desde as mais leves, até casos mais severos, que podem evoluir, dependendo do grau de exposição, até para o óbito. Os pets podem e devem, sim, fazer parte das festividades das famílias, mas com os cuidados adequados. E existem formas criativas e seguras de fazer isso”, explica.
Para ajudar nessa tarefa, a profissional respondeu algumas das principais dúvidas dos tutores e deu dicas para deixar a Páscoa dos pets ainda mais especial:
Por que os pets não podem ingerir chocolate?
Embora seja irresistível para os humanos, o chocolate contém teobromina e cafeína (em menor quantidade), substâncias que o organismo dos pets não consegue metabolizar adequadamente.
“Mesmo pequenas quantidades podem causar sintomas como vômito, diarréia, tremores, aumento da frequência cardíaca e, em casos mais graves, sintomas neurológicos, podendo evoluir até para o óbito. Por isso, a principal recomendação é manter ovos de Páscoa e qualquer outro doce à base de chocolate fora do alcance dos animais”, explica Mayara, lembrando que quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate, maior é a concentração de teobromina no alimento.
A médica-veterinária explique que, principalmente durante a Páscoa, quando o consumo do chocolate aumenta, é importante que os tutores fiquem sempre atentos não só para evitar que cães e gatos acabem consumindo chocolate, como também orientar outras pessoas da família, principalmente idosos e crianças, que podem oferecer esse tipo de alimento para os pets.
“Mas, se ainda assim, o pet ingerir chocolate, o primeiro passo é levá-lo ao atendimento veterinário para avaliação”, orienta.
Como incluir os pets na ceia de Páscoa?
Mayara Andrade explica que existem diversas maneiras de fazer com que cães e gatos participem desse momento sem riscos à saúde. Uma delas é substituir os tradicionais chocolates por petiscos apropriados para eles.
“Para os cães, uma excelente opção pode ser os biscoitos próprios para eles, por exemplo. Busque por produtos que ofereçam sabor e nutrição de forma equilibrada. Já para os gatos, uma alternativa criativa é congelar patês e sachês, criando pequenas porções geladas que servem como uma recompensa refrescante e saborosa. Inclusive, essa é uma forma eficiente para contribuir com o consumo de água dos pets, além de ser altamente saboroso até para os paladares mais exigentes”, explica a médica-veterinária de GranPlus.
Com os petiscos, o tutor consegue proporcionar uma Páscoa também especial para os pets, oferecendo uma alimentação variada, saborosa, nutritiva e que contribui para a promoção da saúde deles.
Além disso, a profissional orienta que os tutores podem investir em enriquecimento ambiental para tornar a Páscoa ainda mais especial aos pets.
Brincadeiras temáticas para estimular cães e gatos
Assim como as tradicionais brincadeiras de caça aos ovos para crianças, Mayara explica que os pets também podem se divertir e ser estimulados durante as festividades e dá algumas dicas para colocar isso em prática:
Caça aos petiscos: espalhe biscoitos pela casa ou pelo quintal e incentive seu cão a encontrá-los. Aos gatos, esconda sachês congelados em locais estratégicos para que eles possam caçá-los. “É importante ressaltar que os tutores não devem exceder a quantidade de petiscos recomendada para os pets”, orienta.
Brinquedos recheáveis: utilize brinquedos interativos nos quais seja possível colocar patês ou biscoitos. Isso ajuda a manter o pet entretido por mais tempo e proporciona estímulo mental.
Ovos surpresa: dentro de comedouros e brinquedos interativos, esconda petiscos e incentive o pet a encontrar a recompensa. Essa atividade funciona bem para cães e também para gatos, que adoram desafios que estimulam seus instintos naturais.
Circuitos e obstáculos: crie um pequeno percurso usando almofadas, túneis, para os pets passarem até encontrar seu petisco favorito no final do trajeto.
“Com algumas adaptações simples, é possível incluir os pets na celebração de Páscoa de maneira saudável e enriquecedora. O mais importante é garantir que eles participem com segurança, sem contato com alimentos tóxicos para eles. Assim, toda a família pode aproveitar esse momento especial, fortalecendo ainda mais o vínculo com seus companheiros de quatro patas”, completa Mayara.

Prontos para o Oscar? Suri, a cachorrinha que interpreta o cachorro Pimpão, da família Paiva, no filme Ainda Estou Aqui, já está totalmente preparada. Com a ajuda da Au.Migos Pets, marca de cuidados pet do Grupo Boticário, a AUtriz, reconhecida pelo trabalho na premiação britânica Fido Awards, preparou o “GET AUready with me”, um momento exclusivo de beleza e cuidado premium para os astros caninos antes da grande noite.
A ação conta com a participação da preparadora de cães do filme, que comandará o banho especial utilizando a linha banho da marca, desenvolvida para garantir limpeza e hidratação. Todo o processo será documentado e compartilhado nas redes sociais da marca, gerando engajamento e conectando o universo cinematográfico ao mercado de forma inovadora.
E na torcida, uma fã especial promete vibrar a cada momento: Lolla Maria, a cachorrinha caramelo que é a cara do Brasil, acompanhará tudo e compartilhará sua expectativa com seus seguidores. Enquanto Suri, carinhosamente apelidada de “fiapo de manga” por sua pelagem leve e dourada, e Ozzy se preparam para brilhar no evento, Lolla reforça que a celebração pet vai muito além do tapete vermelho.
O Carnaval está chegando e, assim como nós, humanos, muitos pets também caem na folia. É comum vermos principalmente cães fantasiados e curtindo os bloquinhos ao lado dos seus tutores. Mas qual o limite para aproveitar a festa sem causar riscos para a saúde dos animais? A médica-veterinária de GranPlus (BRF Pet), Mayara Andrade, alerta para três cuidados essenciais: com a pele; com a hidratação; e com o respeito à vontade dos pets. O adestrador Fabio Wellisch também dá dicas para ter a melhor experiência possível ao lado dos pets.
Cuidado com a pele: evite tinturas e fantasias
No Carnaval, entre as tradições estão as fantasias e as pinturas no corpo, o que os tutores podem acabar replicando para os seus pets. A médica-veterinária explica que os cães podem, sim, fazer parte da folia, mas com alguns cuidados no momento dessas brincadeiras:
“O uso de tintas para coloração dos pelos, que não são voltadas para os pets, por exemplo, pode resultar em alergias a alguns dos componentes do produto, especialmente em pets que já têm essa predisposição, como pets com pelagem clara e quadros de alergias já diagnosticados. Além de alergias, outro risco é o de intoxicação, porque os pets acabam lambendo o produto do pelo e da pele. Dependendo da composição da tinta, ela pode apresentar algum componente químico que pode predispor a intoxicação na ingestão”, alerta.
Além das tintas, o ideal, segundo o adestrador, é evitar também fantasias muito pesadas, já que os pets podem se sentir desconfortáveis, além de incomodados devido ao calor.
“É claro que as fantasias não podem ficar de fora, mas de preferência as mais frescas e confortáveis, sempre respeitando o bem-estar do animal”, completa Fabio Wellisch, que, além de adestrador, é tutor da Pirigueti e da Emoji, duas cachorrinhas que adoram cair na folia.
Cuidado com o calor: mantenha o pet hidratado
Ondas de calor vêm afetando diversas regiões do país neste início de ano, e durante o Carnaval não deverá ser diferente. A previsão é de que uma nova onda de calor se forme na segunda metade deste mês e persista até o início de março, com temperaturas mais altas do que o normal e sol intenso. Por isso, Mayara lembra que alguns cuidados são essenciais para manter o pet hidratado e seguro.
“O tutor precisa ficar muito atento para evitar a desidratação dos pets. Além de levar sempre água para eles, uma dica é oferecer também alimentos úmidos, como patês e sachês, que são fáceis de serem transportados e são uma ótima opção para hidratação dos animais. Escolha patês ou sachês de alta qualidade e com alto teor de água, porque são uma forma eficiente de contribuir com esse consumo, além de serem altamente saborosos até para os paladares mais exigentes. É uma maneira saborosa e nutritiva para os pets durante a folia”, explica a profissional de GranPlus.
Segundo Mayara, os sachês são utilizados porque podem chegar a 80% ou mais de água. Uma dica pode ser congelar os sachês em forminhas de gelo e oferecer para os pets antes ou depois da folia. Existem sachês e patês para todos os portes e fases de vida dos pets.
A médica-veterinária orienta também que os tutores evitem a folia em horários com sol forte, principalmente nos blocos ou atividades ao ar livre, “pois o chão fica quente e pode causar queimadura nas patinhas e pode elevar demais a temperatura corporal dos cães, podendo gerar quadros de intermação”, completa.
Cuidado com locais populosos: respeite a vontade do pet
“Independente do tipo de Carnaval que o tutor escolher, é fundamental respeitar a vontade do pet. Não podemos forçá-lo a situações em que ele não se sinta seguro ou confortável, como no caso de cães menos sociáveis, tímidos ou medrosos. E mesmo para os pets sociáveis, a dica é optar por blocos de rua ou locais (shoppings, hotéis, pousadas, clubes e restaurantes) pet friendly e menos tumultuados”, explica a médica-veterinária.
Segundo a profissional, locais que não apresentam essa opção geralmente são mais populosos e podem, além de não permitir a entrada, assustá-los devido à altura do som e outros barulhos, causando transtornos maiores, como a possibilidade de fuga ou estresse.
Além disso, outro cuidado essencial, segundo ela, é respeitar o limite dos pets. “Independente da idade, não ultrapasse a carga de exercício físico que seu pet está acostumado a fazer”, finaliza.
O adestrador acrescenta que participar de blocos de carnaval com cães pode ser uma “experiência incrível, promovendo a socialização e o bem-estar tanto dos cães quanto dos humanos”.
“Mas para garantir uma folia segura, é essencial usar tags de identificação nos pets, prevenindo que se percam. Atenção especial deve ser dada a cães medrosos para evitar traumas ou agressões. Fique atento aos sinais de estresse e tente garantir um ambiente tranquilo, se sentir que o seu cão está desconfortável, acompanhe a folia com alguma distância.”, explica Fabio.
Tutores já se preparam para cair na folia com os pets
A engenheira Civil Bianca Loreto, moradora do Rio de Janeiro, está entre os tutores que não abrem mão de cair na folia acompanhados dos seus fiéis escudeiros. Tutora do Dom e da Amora (dois cães), ela já se prepara para curtir os bloquinhos pela cidade.
“O Dom e a Amora adoram cair na folia junto com a gente, mas sempre tomo alguns cuidados, como escolher lugares frescos e arejados, usar apenas adereços leves e, claro, sempre levar água geladinha e frutinhas para hidratação. E ‘simbora’ cair na folia do bloCÃO”, conta.

Janeiro de 2025 bateu um recorde e foi o mais quenteda história da humanidade desde o século 19, chegando a subir 1,75°C, segundo o observatório europeu Copernicus. Com as temperaturas bem acima da média, uma das principais preocupações dos tutores é com a hidratação de cães e gatos, principalmente para evitar desidratação e garantir que o pet receba uma nutrição adequada mesmo podendo ter uma redução do apetite devido às altas temperaturas. Mas fazê-los aumentar o consumo de água nem sempre é tarefa simples. Por isso, incluir alimentos úmidos, como os sachês ou patês, de alta qualidade e com alto teor de água, pode ser uma forma eficiente de contribuir com esse consumo, além de ser altamente saboroso até para os paladares mais exigentes.
A médica-veterinária de GranPlus, marca Premium Especial da BRF Pet, Mayara Andrade, recomenda três maneiras práticas e divertidas para aumentar o consumo de água dos animais neste período mais quente usando a alimentação:
Picolé de Sachê
“Uma das opções mais práticas são os sachês ou patês congelados. Uma receita simples é o picolé feito de sachê: para fazer, o tutor deve colocar o sachê em uma forminha de picolé junto com um palito, de preferência de plástico para não machucar o pet. Em seguida, basta deixar no congelador por cerca de duas horas. Depois, é só oferecer esse petisco saboroso para o cão ou gato”, explica Mayara.
Segundo a profissional, os sachês são utilizados porque podem chegar a 80% ou mais de água, por isso, a alimentação também pode ser usada como uma fonte de água, além do consumo espontâneo.
“É importante optar sempre por sachês com alto teor de água, justamente para auxiliar tutores que lidam com os desafios de hidratar seus pets de maneira adequada”, completa ela.
Gelinhos saborizados
Outra receita prática que costuma agradar os pets, segundo a médica-veterinária, é o “gelinho saborizado”: “Para fazer, basta colocar os sachês em forminhas de gelo, deixar congelar e colocar no pratinho de comida do pet. O tutor pode deixá-lo lamber o quanto quiser. Além de contribuir com o consumo de água, é altamente saboroso até para os paladares mais exigentes. Os pets costumam adorar, principalmente em dias mais quentes”, explica Mayara.
Ainda segundo a profissional, a água também é um nutriente, e a falta dela pode ocasionar desde desidratação a problemas urinários, como cálculos, as famosas ‘pedras’ na bexiga.
Brincadeiras deliciosas
“Uma maneira de entreter o pet e ainda contribuir para o seu consumo hídrico é oferecer os sachês ou patês com diversas brincadeiras. O tutor pode, por exemplo, colocar o patê em comedouros interativos ou dentro de brinquedos desenvolvidos para essa finalidade”, orienta Mayara.
Neste caso, ainda segundo a profissional, também pode ser interessante deixar o patê ou sachê na geladeira e entregar bem gelado dentro dos brinquedos. “A ideia é deixar o pet se lambuzar e se divertir da maneira mais deliciosa e saudável”, acrescenta.
Como oferecer mais água para o pet?
Além de reforçar a alimentação com ração úmida, a médica-veterinária recomenda que os tutores mantenham sempre água fresca e em abundância para os pets. Segundo Mayara Andrade, para estimular o consumo voluntário de água, o ideal é mantê-la à disposição do pet, em diversos potes espalhados pelos cômodos da casa, evitando, por exemplo, que animais mais sedentários não consumam água por terem que se locomover mais.
Outra orientação da especialista é adicionar cubos de gelo nos potes de água, o que pode ser uma maneira divertida e eficiente de estimular o consumo, principalmente de gatos, que são animais curiosos. “Para os felinos, fontes de água contínua podem ser uma boa opção, já que eles gostam de água corrente. Frutas e água saborizada também podem ser opções atrativas”, completa.

Com a chegada das festas de final de ano, a maior parte dos tutores de pet do Brasil começa a se preparar para uma certeza bastante temida: a dos fogos de artifício com estampido. Os tradicionais rojões podem provocar grandes malefícios e até danos para a saúde dos animais. A poluição sonora pode estressar cães e gatos, levando a diversas reações, incluindo fugas e acidentes, conforme aponta uma pesquisa realizada pela Petlove, maior ecossistema pet do Brasil, em parceria com o Instituto Caramelo. O estudo, realizado com mais de 3 mil pessoas em âmbito nacional, entre os meses de novembro e dezembro, ilustra o real impacto dessa prática no bem-estar dos pets e faz parte da campanha “Chega de Fogos 2024”, que reforça a necessidade de conscientização sobre o tema.
Segundo os dados coletados, 39% dos entrevistados perderam ou conhecem alguém que perdeu os pets devido ao pânico causado pelo estampido dos fogos de artifício. O levantamento também evidencia que os rojões são uma preocupação para a maioria dos tutores, já que 82% deles indicaram que seus animais se assustam com o barulho, sendo as reações mais comuns se esconder (71%) ou ficar desorientado (60%).
O médico-veterinário da Petlove, Pedro Risolia, informa que os animais podem ter uma série de reações adversas em relação aos fogos.
“É muito comum vermos animais tremendo de medo, escondendo-se embaixo de móveis ou latindo sem parar. Alguns podem até tentar fugir, colocando-se em situações perigosas, como pular janelas ou correr para a rua, o que pode ocasionar acidentes, até fatais. Entre outras complicações, o estresse pode desencadear reações físicas, como taquicardia, respiração ofegante, vômitos ou diarreia”, explica o especialista.
Buscar o colo do tutor também está entre as principais reações dos pets (43%), de acordo com a pesquisa, assim como chorar (41%) e pedir carinho insistentemente (38%). Alguns pets também reagem lambendo compulsivamente (27%) ou ronronando (25%). O veterinário conta que os pets podem apresentar esses sinais pela sensibilidade auditiva, sendo capazes de ouvirem sons inaudíveis para os humanos. “Devido ao som alto e inesperado, os pets podem perceber os fogos de artifício como uma ameaça, principalmente os gatos, que possuem um instinto de proteção muito aguçado”, pontua.
Para prevenir tais manifestações, Risolia afirma que é preciso tomar alguns cuidados antes das comemorações. “É essencial criar um ambiente seguro e acolhedor para o pet. Preparar um cantinho da casa onde ele possa se sentir protegido, como um quarto mais isolado ou uma caixa de transporte com cobertores pode ajudar. Além disso, fechar as janelas e portas ajuda a abafar o som e reduzir fugas. Coloque uma música relaxante para mascarar os ruídos externos e oferecer distração. Deixar petiscos e brinquedos favoritos à disposição também podem auxiliar na variação de estímulos. Caso o medo seja muito intenso, é importante conversar com um veterinário de confiança para avaliar a necessidade de calmantes ou outras intervenções, sempre priorizando a segurança e o bem-estar do seu pet”, sugere o especialista.
O levantamento também evidenciou que a maioria dos tutores, (60%), acredita que a prática de soltar fogos deve ser permitida somente com rojões silenciosos ou totalmente proibida, (38%), o que pode significar uma crescente conscientização sobre os impactos negativos dos fogos de artifício no bem-estar dos pets. Algumas regiões do Brasil já contam com uma legislação consciente em relação aos fogos, em São Paulo, por exemplo, já há uma lei que proíbe a soltura dos estampidos. No Rio, a Câmara aprovou, em outubro, um projeto de lei que determina multa para quem soltar fogos com ruído.
Além da pesquisa, a empresa também preparou um vídeo para ampliar o alcance da campanha e conscientizar as pessoas sobre os prejuízos dos fogos, a produção está sendo lançada nas redes sociais da Petlove. Também será lançada uma camiseta com a mensagem “Fogos de artifício? Tô fora! Pego meu pet e vou embora”, que será distribuída para embaixadores e personalidades parceiras da empresa, como @madaebica, @gatalunacatarina e @shiro_pit.

No momento da Ceia de Natal, as mesas das famílias são fartas e diversificadas em pratos e sabores. Entretanto, essa é uma ocasião em que os tutores devem ficar atentos ao que é oferecido aos animais de estimação. Conforme aponta o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), mais de 30% das emergências veterinárias no Brasil são causadas por intoxicação alimentar em cães e gatos.
A veterinária da Pet de TODOS, Nathali Braz Vieira dos Santos (CRMV 60757), reforça que alguns alimentos podem causar prejuízos na saúde dos pets. “Muitos componentes da mesa brasileira são extremamente perigosos para a saúde dos animais. Nem sempre o que está no nosso prato deve estar no deles”, explica. Ela salienta que acostumar o bichinho, principalmente cachorros, com restos de comida dos tutores é um hábito prejudicial a longo prazo. “Ele pode desenvolver problemas no pâncreas, intestino, anemias, fora a obesidade, que compromete sua locomoção”, explica.
Chocolates
Dentre os clássicos da Ceia de Natal, existem aqueles que devem estar longe do alcance dos bichinhos. Como já apresentado, o chocolate encontrado em chocotones e sobremesas é letal para gatos e cães. “A cafeína e a teobromina são substâncias intoxicantes pela dificuldade dos pets de metabolizá-las. Quando ingeridas, causam vômitos, diarreias, febre, convulsões e hemorragias, levando à morte do animal”, enfatiza.
Temperos e condimentos
O par mais famoso da cozinha brasileira, o alho e a cebola, é muito apetitoso para as pessoas, entretanto, é perigoso para cães e gatos. De acordo com a veterinária da Pet de TODOS, o N-propil dissulfeto contido nesses alimentos é tóxico, resulta em vômitos, anemia, sangue na urina, fraqueza, respiração ofegante e frequência cardíaca elevada.
Nesse sentido, é essencial não oferecer as carnes assadas ou qualquer outro prato condimentado e temperado.
Frituras e alimentos gordurosos
Outro tipo de alimento para ficar de olho são as frituras. O excesso de gordura existente no preparo, como rabanadas ou em carnes, por exemplo, pode causar revezes ao organismo dos pets, também gerando problemas digestivos e no pâncreas, além de obesidade no animal.
Laticínios
Os laticínios são comumente oferecidos aos gatos. Entretanto, o alerta para esse tipo de prática se dá por conta da intolerância à lactose conforme o animal, tanto felinos ou cães, envelhece. “Ao longo da vida, o animal produz cada vez menos a lactase, enzima que digere a lactose”, detalha Nathali.
Ossos de frangos, carnes e peixes
Esses alimentos, que costumam sobrar após a ceia, são ofertados aos animais, mas não deviam. Além de obstruir a garganta e sufocá-los, conforme os pets mastigam o osso, ele pode estilhaçar, cortando os intestinos e quebrando os dentes.
Frutas
Algumas frutas devem estar longe do cardápio dos bichinhos. Uvas e uvas passas, por exemplo, são extremamente tóxicas aos cães, causando vômito, diarreia e dor abdominal. Por sua vez, o abacate contém persina, uma substância tóxica para cachorros e gatos. Seu excesso de gordura também pode levar à inflamação no pâncreas.
Alimentos adequados
Para os pets a alimentação deve ser adequada em nutrientes específicos para seu organismo. Assim, as rações oferecem esses componentes e podem ser compradas de acordo com a fase do animal (filhotes ou adultos). “Caso o tutor queira dar um ‘mimo’, existem muitos petiscos próprios no mercado, seja em forma de biscoito ou pastosos. O cuidado que se deve ter é escolher aqueles com menos sódio”, frisa a veterinária.
Já em relação aos alimentos, existem aqueles que os bichinhos podem comer. As carnes podem ser oferecidas cruas ou cozidas, porém, sem tempero algum. Os legumes, como inhame, vagem, brócolis, cenoura, batata, e ovos também devem ser cozidos sem tempero. “É importante destacar que a alimentação deve ser balanceada, evitando excessos, mas também nutrindo o animal e contribuindo para sua saúde integralmente”, finaliza Nathali.

As férias chegaram, e para muitas famílias, esse é o momento ideal para viajar. Mas, quando se tem um pet em casa, surgem questões importantes: levá-lo junto ou deixá-lo com alguém de confiança? Em ambos os casos, planejar é essencial para garantir o bem-estar do animal e evitar contratempos. A veterinária Veridiane Gomes, professora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UNICEPLAC, compartilha dicas indispensáveis para quem deseja aproveitar as férias sem descuidar do amigo de quatro patas.
Deixando o pet com alguém: o que você precisa saber
Se a decisão for deixar o pet sob os cuidados de terceiros, confira as orientações:
Cães e gatos têm preferências diferentes: cães podem se beneficiar de hospedagens especializadas, desde que respeitem sua rotina e temperamento. Já os gatos preferem ficar em casa, pois se estressam facilmente com mudanças de ambiente.
Escolha bem a hospedagem: pesquise hotéis ou creches para animais com boas avaliações e profissionais capacitados. Leve o pet ao local previamente para que ele se familiarize com o ambiente e com quem cuidará dele.
Parentes ou amigos também são uma opção: certifique-se de que a pessoa tenha experiência e goste de animais. Deixe contatos de emergência, como do médico-veterinário, e explique a rotina e as preferências do pet.
Viajando com o pet: cuidados essenciais
Quem planeja viajar com o animal precisa estar atento aos seguintes pontos:
Consulta veterinária: verifique se as vacinas e os vermífugos estão em dia e obtenha um atestado de saúde antes da viagem.
Documentação: em viagens internacionais, pesquise os documentos exigidos, como microchip, sorologia e atestado de saúde. Cada país tem suas exigências específicas, e empresas especializadas podem ajudar nesse processo.
Identificação: certifique-se de que o pet esteja devidamente identificado, seja na coleira ou na caixa de transporte.
Segurança no transporte: no carro, use cinto de segurança para pets ou caixas de transporte. No avião, siga as regras da companhia aérea.
Pausas durante a viagem: em trajetos longos, pare regularmente para que o pet possa beber água, comer e fazer suas necessidades.
Medicação preventiva: se o animal costuma enjoar, consulte o veterinário para prescrição de medicamentos adequados.
Planejar é a melhor forma de garantir férias tranquilas para toda a família, incluindo seu pet. Afinal, ele merece todo o cuidado e carinho, esteja onde estiver.


