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Características como brilho, textura e até mesmo a quantidade de pelos que cães e gatos perdem diariamente podem representar indicadores importantes da condição geral de saúde dos pets. Mas como saber se a alimentação que ele recebe está realmente ajudando a manter pele e pelagem saudáveis? Assim como ocorre com os cabelos e a pele dos humanos, a pelagem dos pets pode refletir deficiências nutricionais e até doenças.
“A alimentação é uma parte muito importante para a saúde da pele e dos pelos, que se renovam constantemente e necessitam de aporte nutricional para isso acontecer. Quando a dieta não é completa e balanceada, o organismo prioriza funções vitais e deixa pele e pelagem em segundo plano”, explica a médica-veterinária Mayara Andrade, de Biofresh, marca Super Premium Natural da MBRF Pet.
Segundo a profissional, alguns sintomas podem indicar que algo não vai bem não só com a saúde da pele e da pelagem dos pets, como também refletir a saúde geral dos animais: “Pelagem opaca, queda excessiva acompanhada de falhas, coceira, descamações e até mudança na coloração dos pelos podem ser reflexo, tanto de desequilíbrios nutricionais como de problemas dermatológicos. Quando esses sinais são percebidos pelos responsáveis, pode significar que algo não está adequado e é hora de investigar com seu veterinário. Isso inclui não só a parte clínica como também o tipo de alimentação que o pet está recebendo, já que um sintoma cutâneo pode significar também uma alteração sistêmica ou deficiência nutricional, ou seja, a pele e a pelagem também refletem a saúde geral dos animais”, explica.
Pele e pelo são um indicador de saúde?
Mayara explica que a pele é uma das maiores barreiras de proteção e a pelagem uma importante barreira térmica do organismo do pet, então pele saudável e pelagem bonita não são apenas questões estéticas e sim são indicativos importantes do bem-estar geral de cães e gatos: “Quando o organismo não recebe todos os nutrientes de que precisa, um dos primeiros sinais que podem aparecer é na integridade da pele ou pelos, já que o organismo vai priorizar a nutrição de órgãos vitais como cérebro, coração, rins, intestinos e etc…”.
Por isso, entender como a alimentação influencia diretamente esses aspectos pode ajudar responsáveis a tomarem decisões mais conscientes na rotina de cuidados com seus pets.
Como escolher a alimentação do pet?
Na hora de escolher uma boa alimentação, Mayara recomenda observar se a fórmula inclui alguns nutrientes essenciais importantes para uma nutrição adequada, o que incluí proteínas de alta qualidade com perfil de aminoácidos essenciais completo e vitaminas e minerais essenciais em quantidades adequadas para a saúde geral e da pele e pelagem.
Segundo a profissional, pelos e pele são estruturas que passam por renovação celular constante, e esse processo depende de um fornecimento adequado de nutrientes.
“Entre os mais importantes estão os ácidos graxos essenciais (como os ômegas 3 e 6), que ajudam a manter a pele hidratada e a pelagem brilhante, além de vitaminas A, E e biotina. Minerais como selênio, zinco e cobre também atuam como antioxidantes e são importantes pois contribuem diretamente para a integridade da pele. Já as proteínas de alta qualidade são fundamentais, pois os pelos são compostos por cerca de 95% de proteína. Além disso, alguns aminoácidos como a fenilalanina e tirosina, estão correlacionados com a expressão da melanina, estando envolvidos na coloração dos pelos”, explica, Mayara.
“Por isso, a alimentação equilibrada é um pilar essencial quando falamos de saúde dermatológica em pets”, completa.
Quais são os cuidados além do pote?
Além da nutrição, a médica-veterinária também reforça que outros cuidados complementares são importantes:
“Banhos na frequência adequada (o que muda de pet para pet), o uso de shampoos próprios para pets e escovações regulares fazem parte da rotina ideal. A escovação, inclusive para gatos, é importante para evitar nós e remover os pelos mortos, contribuindo para a redução da formação das bolas de pelos, problema comum na rotina dos felinos”.
“Mais do que um pelo bonito, o importante é a saúde do animal como um todo. Alimentação de qualidade, associada a uma rotina de cuidados bem orientada, promovem não só uma pelagem mais brilhante e macia, mas também mais qualidade de vida e longevidade para cães e gatos”, completa.

Quem já adotou um pet garante: mais do que oferecer um novo lar a um animal em situação de vulnerabilidade, essa escolha pode transformar não apenas o destino do animal, mas também a rotina, o afeto e até a forma como os tutores encaram a vida. O Dia Mundial dos Animais, celebrado neste sábado, 4 de outubro, é uma oportunidade para refletir sobre esse vínculo tão forte, que vai além da companhia entre animais e humanos: é feito de lealdade, amor e histórias de transformação e superação compartilhadas.
Com oito pets adotados, a designer Elis dos Anjos Sousa é exemplo de uma mudança radical, inclusive na carreira profissional, após a chegada e o convívio com os animais. “Eles reprogramaram completamente minha carreira, me ajudaram a encontrar um propósito maior para o meu trabalho. Hoje, tudo que faço tem como objetivo dar visibilidade aos animais, usando o design e a inovação como ferramentas de transformação social”, conta Elis, que também refletiu em sua empresa essa mudança: “Tornei meu estúdio remoto, antes mesmo da pandemia, para estar mais perto deles, criei licença parental pet para quem adota na minha empresa, e ajusto minha agenda conforme o estado da Magy (uma das minhas cachorrinhas que recebeu diagnóstico de tumor hepático com metástase). Além disso, redirecionei minha pesquisa para protagonismo feminino e proteção animal, palestrei em diversos eventos e sempre levo essa pauta”.
Elis explica que todos os pets foram resgatados das mais diversas situações de vulnerabilidade e que cada um deles tem uma história única de superação que a ensina diariamente: “Minha relação com eles vai muito além de tutora e pets. Eles são minha família, meus professores e, como gosto de brincar, meus sócios nos meus projetos. Cada um deles, com sua personalidade e história, me ensinou lições valiosas que transformaram completamente minha forma de viver e trabalhar”.
Quem também teve a vida transformada com a chegada de um pet foi a publicitária Ana Beatriz Cruz. Após adotar Nala, uma cadelinha filhote que havia sido abandonada, ela mudou a forma como enxerga a vida e os animais. “A nossa conexão é tão forte que ela ocupa um espaço único na minha vida, como se fosse parte de mim. O que mudou depois da chegada dela foi uma verdadeira revolução. Com Nala, passei a ser mais espiritualizada, compreendendo que, na verdade, não há diferenças entre humanos e animais. Somos todos seres sencientes, com sentimentos, necessidades e capacidades de dar e receber amor. Ela me ensinou a ver o mundo de outra forma, mais simples e pura. Hoje, com 3 anos, a Nala não é apenas uma parte da minha rotina, ela é parte de quem eu sou agora”, conta.
Adoção com responsabilidade: cuidados essenciais com os pets
Histórias como a da Elis e da Ana Beatriz reforçam que a adoção é um gesto de amor capaz de mudar destinos – dos pets e dos humanos. Além disso, de acordo com a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), estudos mostram que a convivência com os animais é capaz de melhorar a autoestima, diminuir problemas cardiovasculares e o stress, aumentar a qualidade de vida de pessoas hipertensas e, principalmente, melhorar a interação social. Os benefícios são mútuos para seres humanos e animais.
Médica-veterinária de Guabi Natural (BRF Pet), Mayara Andrade ressalta que a chegada de um pet é realmente um momento especial na vida de qualquer família, mas lembra que antes de adotar um animal, o tutor deve pensar se consegue atender às necessidades de bem-estar animal, que incluem fatores como um ambiente e dieta adequados, a liberdade deles expressarem seus padrões de comportamento, além dos cuidados com a saúde em geral, entre outros.
“Adotar um animal vai além de oferecer carinho. Segundo a WSAVA (World Small Animal Veterinary Association), para cuidar de forma adequada dos pets, precisamos pensar nas cinco necessidades de bem-estar animal, que são: necessidade de um ambiente adequado; de dieta adequada: de ser alojado com, ou afastado, de outros animais; de poder expressar padrões normais de comportamento; além de necessidade de ser protegido da dor, sofrimento, trauma e doença”, completa.
Caso o tutor tenha dúvidas se está apto para adotar um pet, dentro da plataforma “Um pet é pra sempre” (www.guabinatural.com.br/umpeteprasempre), há um quiz com perguntas voltadas para identificar se ele está realmente preparado e se atende todos os requisitos para cuidar de um cão ou um gato. São perguntas como: “Com que frequência você está em casa e disponível para dar atenção a um cão ou gato?” e “Como você lidaria com despesas veterinárias e custos de cuidados contínuos, como alimentação, vacinas e higiene?”.
“Adotar é ser luz, e quando a gente acende uma luz, essa luz ilumina primeiro a gente, mas é responsabilidade diária. Pesquise, entenda os custos, ensine aos poucos a sua rotina ao animalzinho, eles aprendem. Mas lembre-se que ele também precisa da rotina dele. Animais resgatados podem demorar a confiar, e a paciência também é amor. Trate-os como família, não ‘vigia de quintal’”, aconselha Elis.

Todos os animais são igualmente lindos. Mas, para promover a causa do bem-estar e da adoção consciente, vale até concurso de beleza. É o que a Woollie, marca brasileira de design para gatos, está fazendo. A companhia acaba de anunciar a quarta edição do Concurso Cultural “O Gato SRD Mais Bonito do Brasil”, que vai celebrar a diversidade e as histórias emocionantes dos gatos Sem Raça Definida (SRD). Este ano, o concurso terá novidades importantes que prometem engajar ainda mais o público.
“O concurso é uma forma de celebrar a diversidade felina e reforçar a importância da adoção consciente. Cada edição nos mostra histórias emocionantes e inspira milhares de pessoas, e em 2025 esperamos continuar este movimento, valorizando ainda mais os gatos SRD e fortalecendo nossa missão de conscientização social com um destaque importante para os gatos pretos”, afirma Daniel Mostacada, fundador e CEO da Woolie.
Em 2025, o concurso será organizado em 4 classes – apresentando categorias por tipo de coloração, com uma dinâmica de inscrição e batalhas mais ágil, acontecendo em apenas dois meses:
• Classe A – Gato Monocor: até 90% do corpo em uma única cor;
• Classe B – Gato Bicolor: duas cores principais bem visíveis;
• Classe C – Gato Tricolor ou Escaminha: três ou mais cores mescladas;
• Classe D – Gato com Padrões Especiais: listras, manchas ou outros desenhos diferenciados.
Cada classe terá 32 gatos selecionados, disputando 4 vagas na final por votação nos Stories do Instagram da Woolie (@woolie.pet). Os 16 finalistas das quatro classes disputarão, de 20 a 27 de outubro, a grande final pelo título de “O Gato SRD Mais Bonito do Brasil 2025”.
Para as inscrições, a marca separou um cronograma diferenciado para cada categoria. São elas: Classe A – Gato Monocor: 25 a 31/08, Classe B – Gato Bicolor: 08 a 14/09, Classe C – Gato Tricolor ou Escaminha: 22 a 28/09 e Classe D – Gato com Padrões Especiais: 06 a 12/10. A Final Nacional será realizada durante os dias 20 a 27/10, com anúncio oficial do campeão da edição de 2025 no dia 28 de outubro.
Para participar, os tutores devem postar fotos de seus gatos no Instagram, marcar @woolie.pet, e garantir que o perfil esteja público. Serão priorizadas fotos de qualidade, bem iluminadas, mostrando o gato sozinho, com foco no bem-estar do animal.
Dia do Gato Preto e conscientização
A final acontecerá no Dia do Gato Preto, 27 de outubro, data que busca desmistificar preconceitos e superstições que cercam gatos dessa cor. Durante séculos, gatos pretos foram associados a azar, bruxaria ou má sorte, mas o concurso da Woolie aproveita a data para promover respeito, valorização e conscientização sobre todos os gatos.
“Os gatos pretos ainda carregam muitos estereótipos injustos, e queremos usar a nossa plataforma para mudar essa percepção. Nesta edição, fizemos questão de celebrar esses felinos especiais, mostrando que a beleza e o valor de um gato vão muito além da cor de sua pelagem. É mais uma forma de reforçar nosso compromisso com a conscientização e com a causa social que nos move”, explica Daniel Mostacada.
Desde a sua criação, a Woolie cultiva seu propósito por meio de ações concretas, como o Concurso Cultural Gato SRD e o Blog Gateiro Consciente, que promove educação sobre adoção responsável e bem-estar animal. Em 2024, na terceira edição do concurso, foram registrados mais de 8.000 inscritos e 500.000 votos do público, reforçando o alcance e engajamento nacional do concurso.
Vencedor 2024 – Pipo, frajola de 2 anos
O campeão da edição de 2024 foi Pipo, um gato SRD que superou enormes desafios desde seu abandono em um contêiner de lixo em Sorocaba-SP. Resgatado graças a uma campanha nas redes sociais, Pipo, que é paraplégico, tornou-se símbolo de superação e alegria. Além de inspirar com sua história, ele aprendeu a andar de skate, mostrando que limitações não impedem uma vida cheia de amor e felicidade.
“O Pipo é um exemplo vivo de como resiliência e cuidado podem transformar vidas. Sua história emocionou milhares de pessoas e mostra que cada gato SRD tem seu valor e merece ser amado”, comenta Daniel Mostacada.
Confira mais detalhes da história de Pipo: https://woolie.com.br/blogs/blog-do-gateiro-consciente/o-gato-srd-mais-bonito-do-brasil-2024?srsltid=AfmBOopVmgND9Zr9FHZfLCagL_VUSGILPOqnzbm8GbCpEEHqEa65Nndj

“Muita gente não sabe, mas o sódio é um nutriente essencial e precisa fazer parte da dieta dos cães e gatos para que ela seja completa e adequada. Ele é indispensável para diversas funções do organismo, como a contração muscular, o funcionamento do coração, a transmissão dos impulsos nervosos e a absorção de nutrientes”, orienta Mayara.
A profissional também destaca que o sódio ajuda a manter o equilíbrio de água no corpo dos pets, garantindo que todas as células funcionem da forma correta.
“Além disso, ele participa da regulação da pressão arterial e do equilíbrio do pH do organismo, ou seja, ajuda a manter o corpo funcionando de forma estável e saudável. Por isso, é importante que esteja presente na medida certa nos alimentos”, reforça, lembrando que um alimento saudável e completo é feito da combinação de ingredientes e nutrientes, como proteínas, gorduras, vitaminas e minerais essenciais.
Segundo Mayara, a ausência ou a restrição do sódio sem acompanhamento veterinário pode trazer riscos para a saúde do pet. Entre os problemas que podem surgir estão a falta de apetite, desidratação, atraso no crescimento dos filhotes, desnutrição, etc.
“É importante que o tutor saiba que, ao contrário do que ocorre nos humanos, o sódio não interfere diretamente na regulação da pressão arterial dos pets. A restrição só é indicada em situações específicas, como em casos de doença renal crônica ou em estágios avançados de doenças cardíacas”, reforça a veterinária.
Outro ponto que gera dúvidas é a fonte do sódio na dieta. Segundo Mayara, carnes e outros ingredientes de origem animal já fornecem o mineral em quantidade suficiente para atender as necessidades diárias dos pets.
“O melhor caminho para cuidar bem da saúde do pet é oferecer uma alimentação completa e adequada às suas necessidades, sempre com acompanhamento veterinário. Assim, o sódio cumpre seu papel correto, contribuindo para uma vida longa e saudável”, conclui Mayara.

Muito mais do que o melhor amigo do homem, o cachorro é, hoje, membro da família. Ele está presente na rotina da casa, recebe cuidados especiais e exige atenção com a qualidade de vida. Diante disso, a brincadeira ganha um papel fundamental: mais do que diversão, ela é essencial para a saúde física, emocional e comportamental dos cães.
Para celebrar o Dia do Cão (26/08) e esclarecer as principais dúvidas dos tutores, Bianca Parracho, especialista em pets da Petiko, explica como escolher o brinquedo certo e por
que ele é indispensável na rotina dos peludos.
Por que os brinquedos são fundamentais para o bem-estar dos cães?
Brinquedos não são apenas diversão. Eles têm um papel essencial na saúde física e emocional dos cães. Estimulam a mente, ajudam a gastar energia, reduzem o tédio e a
ansiedade, além de promoverem comportamentos naturais como morder, caçar e explorar.
Quais benefícios eles trazem além da diversão?
Gasto de energia: cães ativos precisam de estímulos para evitar acúmulo de energia que pode gerar comportamentos destrutivos. Estímulo mental: brinquedos desafiadores mantêm o cérebro do cão em atividade, prevenindo o estresse. Redução da ansiedade: roer e interagir com brinquedos ajuda o cão a relaxar. Enriquecimento ambiental: transforma o ambiente em um espaço mais interessante e acolhedor.
O que o tutor deve levar em consideração na hora de escolher um brinquedo?
Tamanho e porte do cão, idade, preferências de brincadeira e, principalmente, a segurança do material. Cada pet interage com os brinquedos de forma única, seja como uma caça ou cuidando como um filhote. Sempre que oferecer um brinquedo novo, é importante observar como o pet reage e, caso perceba algo incomum, suspender o uso.
Existem diferenças de brinquedos para filhotes, adultos e idosos?
Existe sim. Filhotes: precisam de brinquedos macios (pelúcia/borracha/corda) e seguros para a troca de dentes, que aliviem a coceira na gengiva.
Adultos: demandam variedade para manter corpo e mente ativos, desde pelúcias, dispenser, cordas até mordedores de nylon.
Idosos: brinquedos mais leves, de texturas macias e que não exijam muito impacto, mas ainda tragam estímulos cognitivos.
Quais cuidados o tutor deve ter para evitar riscos?
Supervisionar sempre a brincadeira, observar sinais de desgaste e substituir o brinquedo quando necessário. Também é importante evitar peças pequenas ou frágeis que possam
causar engasgos.
Que tipo de brinquedo ajuda em questões como ansiedade, socialização ou estímulo
cognitivo?
Ansiedade: pelúcias com apito ou mordedores ajudam a liberar tensão, alivia estresse/ansiedade;
Socialização: brinquedos que podem ser usados com mais cães ou com o tutor, por exemplo, pelúcias e bolinhas ou cordas para cabo de guerra;
Estímulo cognitivo: brinquedos interativos, como recheáveis/dispender para petiscos incentivam a resolução de problemas.
Brinquedos também podem fortalecer o vínculo entre tutor e cão?
Sim. Brincadeiras conjuntas com pelúcias de arremesso, puxadores de corda e jogos de caça ao petisco aumentam a conexão e reforçam a confiança entre tutor e cão.
Uma pesquisa da plataforma de serviços GetNinjas mostra como os brasileiros se preocupam com o bem-estar de seus pets durante as férias. Os dados revelaram que, em julho, quando milhares de famílias saíram de férias, a demanda por serviços para animais de estimação aumentou 28% em comparação a março. As buscas por adestradores cresceram quase 17%. O Brasil tem a segunda maior população de cães e gatos do mundo, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). São mais de 167 milhões de animais de estimação no país, número que cresce ano após ano. E
“O que vemos é uma reorganização da rotina familiar que afeta diretamente os pets. Quando os tutores entram em férias, viajam ou mudam o ritmo da casa, é natural recorrer a cuidadores, passeadores ou profissionais de confiança para manter o bem-estar dos animais. Essa preocupação se reflete diretamente no volume de solicitações dentro da plataforma”, explica Rafaela Mengui, CHRO do GetNinjas.
A profissionalização do setor pet também contribui para essa movimentação. Nos últimos anos, cresceu a oferta de prestadores especializados, com formação em comportamento animal, primeiros socorros, técnicas de adestramento positivo e até atendimento veterinário básico. “Cada vez mais os tutores valorizam profissionais que vão além do básico, oferecendo um cuidado atento e que mantenha o bem-estar e a rotina do animal mesmo quando a família está fora”, completa Rafaela.
Para garantir uma contratação segura, a orientação da plataforma é verificar atentamente o histórico do profissional, combinar previamente horários e rotinas e realizar o pagamento exclusivamente por canais oficiais. Também é importante alinhar detalhes como alimentação, medicações, hábitos e possíveis restrições de comportamento antes de deixar o pet sob responsabilidade de outra pessoa.

Brincadeiras com o melhor amigo fazem bem para o corpo e para a mente

Com as férias chegando ao fim, é hora de aproveitar cada segundo de diversão ao lado do melhor amigo. Jogos, brinquedos interativos, mordedores e dispensers de petiscos estimulam a mente e o corpo dos cães, enquanto eles gastam energia e se divertem com você. O clube de assinaturas Petiko separou quatro ideias de atividades para você e seu pet curtirem juntos:
- Jogo de buscar e pegar: Jogue a Bolinha Essencial e deixe o seu pet buscar e trazer de volta. É uma ótima forma de fazer o animal t se exercitar e de fortalecer o vínculo entre vocês.
- Esconde-esconde de petiscos: Coloque ração ou snacks em um dispenser e esconda o brinquedo em vários cantos da casa. Desafie o seu pet a encontrá-la e aproveitar os petiscos que estão dentro. Essa atividade alivia o instinto de caça do pet, deixando-o mais tranquilo ao longo do dia.
- Jogo de puxa-puxa: Use um mordedor resistente para brincar de puxar com o seu pet. Segure uma ponta e deixe ele segurar a outra, alternando entre puxar e soltar. Essa é uma
forma divertida de gastar energia e exercitar os músculos. - Pausa para o lanche: Encha um brinquedo com os petiscos favoritos do seu pet e deixe-o se divertir enquanto é recompensado com guloseimas.

Trocar o alimento de cães ou gatos é uma tarefa simples, mas que exige atenção. Uma mudança brusca pode causar sintomas gastrointestinais, como vômitos, diarreia, desconforto e até fazer o pet recusar a nova comida. Isso acontece porque a alimentação afeta diretamente o funcionamento do sistema digestivo e o equilíbrio da microbiota intestinal — o conjunto de micro-organismos que vivem no intestino e são essenciais para a digestão e a imunidade.
Para evitar esse tipo de problema, o ideal é fazer a transição de forma gradual e cuidadosa. Quem explica tudo é a médica-veterinária Mayara Andrade, de Guabi Natural (BRF Pet).
“A troca de alimento deve sempre ser feita com planejamento. Isso dá tempo para o organismo do pet se adaptar ao novo alimento, o que evita desequilíbrios e garante uma boa aceitação”, orienta a veterinária.
Como fazer a transição de forma segura?
Segundo Mayara, o passo a passo recomendado é misturar o novo alimento ao antigo, aumentando aos poucos a quantidade da nova ração ao longo de 5 a 7 dias. Veja como fazer:
Dias 1 e 2: 10% do novo alimento + 90% do antigo
Dias 3 e 4: 30% do novo + 70% do antigo
Dia 5: 50% de cada
Dia 6: 70% do novo + 30% do antigo
Dia 7: 100% do novo alimento
Esse passo a passo costuma estar descrito no verso da embalagem dos alimentos e também nos sites das marcas.
Mas Mayara alerta que nem todos os pets se adaptam no mesmo tempo. “Em casos de sensibilidade intestinal ou doenças pré-existentes, o processo pode levar até 30 dias, sempre com acompanhamento veterinário. Por isso, é fundamental seguir a orientação do profissional de confiança”, reforça.
Mesma marca, nova fase de vida: precisa de transição?
“Sim! Mesmo que o tutor esteja apenas mudando de um alimento de filhotes para a versão adulta ou sênior da mesma marca, por exemplo, a adaptação continua sendo necessária, principalmente para pets mais sensíveis ou com histórico prévio de alteração gastrointestinal após a troca. O mesmo deve acontecer com alimentos coadjuvantes”, explica Mayara.
Segundo a médica-veterinária, mudanças na composição nutricional — como quantidade de proteína, fibras e gorduras — afetam o funcionamento intestinal. Mesmo que o pet já conheça a marca, a adaptação do organismo precisa de tempo
Por que a troca gradual é tão importante?
A digestão saudável dos pets depende de uma microbiota intestinal equilibrada. Segundo Mayara, alterações abruptas na dieta podem prejudicar o funcionamento dessas bactérias benéficas, dificultando a digestão e absorção de nutrientes. Isso pode causar desconfortos como gases, fezes amolecidas ou até episódios de vômito e diarreia.
“A microbiota precisa de tempo para se ajustar à nova composição do alimento. A introdução gradual permite que essa adaptação aconteça de forma suave, mantendo o intestino saudável e o pet bem nutrido. Quando as células intestinais estão bem nutridas, elas mantêm sua integridade e funcionam corretamente, melhorando, entre outras coisas, a absorção de nutrientes”, explica.
Além disso, a transição ajuda na aceitação do novo alimento. Cães e gatos são animais neofílicos — ou seja, gostam de novidades —, mas isso nem sempre garante uma adaptação tranquila.
“Se isso acontecer, o pet pode associar o novo alimento ao mal-estar e passar a recusá-lo. Por isso, a introdução gradual permite que o intestino se adapte à nova composição, evitando desconfortos e aumentando a aceitação do alimento”, reforça Mayara.
E os filhotes e idosos? Precisam de atenção redobrada
Filhotes e pets mais velhos são mais sensíveis a alterações na dieta. Em caso de diarreia ou vômito, a médica-veterinária explica que eles podem desidratar com mais facilidade. Por isso, o acompanhamento de um profissional se torna ainda mais essencial nesses casos.
“Essas faixas etárias exigem mais cuidado, tanto pela sensibilidade intestinal quanto pela necessidade de nutrientes específicos. A orientação veterinária é indispensável”, alerta Mayara.
Fique de olho no comportamento do pet
Mayara recomenda que, durante o período de transição, é importante observar não só as fezes e o apetite, mas também o comportamento do pet. Falta de energia, coceiras, vômitos frequentes ou recusa alimentar prolongada podem ser sinais de que algo não está bem.
“Esses sinais indicam que a adaptação não está sendo bem-sucedida. Nesse caso, o tutor deve interromper a troca e buscar orientação profissional o quanto antes”, orienta.
Converse sempre com o veterinário
Por mais que a embalagem do alimento traga instruções, Mayara explica que cada pet é único. Sensibilidade, rotina, histórico de saúde e até preferências individuais devem ser levados em conta no processo de transição.
“O veterinário conhece o histórico do animal e pode indicar o melhor caminho para a troca de alimento — seja ela para um novo sabor, nova fase da vida ou uma dieta especial”, finaliza Mayara Andrade.

Eles são simpáticos, carismáticos, únicos e os mais amados do Brasil. Os vira-latas, também conhecidos como SRDs, continuam liderando o ranking de pets mais presentes nos lares brasileiros, segundo a nova edição do PetCenso, levantamento exclusivo realizado pela Petlove, maior ecossistema pet do país. A pesquisa, que consolida dados de mais de 1,8 milhão de pets cadastrados nas plataformas da Companhia, incluindo e-commerce, plano de saúde, hospedagem e Clube de Descontos, revela informações inéditas sobre o perfil da população pet no Brasil em 2025. Além das raças mais comuns, o PetCenso também traz recortes por sexo, idade e espécie.
Desde 2016, os SRDs ocupam o topo da lista entre cães e gatos, e a tendência se confirma mais uma vez. O dado reforça o avanço de uma consciência coletiva em torno da adoção, da inclusão e da valorização da diversidade animal, especialmente em um país onde cerca de 30 milhões de animais vivem em situação de abandono, segundo estimativas da OMS.
No ranking de cães, os SRDs são seguidos por Shih Tzu e Yorkshire Terrier, duas raças pequenas e populares entre quem vive em apartamentos. Entre os felinos, após os SRDs, aparecem o Siamês e o Persa, reforçando a preferência por raças tradicionais e de aparência marcante.
Outro destaque do PetCenso é a predominância de fêmeas. Entre os cães, elas representam 50,9% da base, enquanto os machos somam 49,1%. Entre os gatos, a diferença é ainda maior: 52,6% de fêmeas contra 47,3% de machos.
Os nomes mais escolhidos pelos brasileiros
Entre os nomes preferidos para cães, o top 3 nacional é composto por Mel, Luna e Amora, refletindo uma preferência por nomes curtos e afetivos – e comprovando, também, o dado de que as fêmeas têm dominado o cenário pet. Thor e Luke também aparecem em destaque, indicando forte influência de referências da cultura pop. Outros nomes que figuram entre os dez mais populares são Nina, Maia, Meggie, Pandora e Theo.
Nos gatos, Luna é a campeã de popularidade, seguida por Nina, Mia, Mel e Lua. Entre os machos, Tom, Simba, Chico e Theo ganham espaço.
Na divisão por gênero, os nomes mais escolhidos para cães machos são: Thor, Luke, Theo, Bob e Apolo. Já para as fêmeas, os favoritos são: Mel, Luna, Amora, Nina e Maia. No caso dos gatos, os nomes masculinos mais frequentes são Tom, Simba, Chico, Frajola e Theo; entre as fêmeas, Luna, Nina, Mia, Mel e Lua lideram o ranking.
Raças mais populares entre cães e gatos
Entre as raças definidas, o ranking traz o Shih Tzu na segunda colocação (17%), atrás apenas dos SRDs, seguido por Yorkshire Terrier (6%), Spitz Alemão (5%), Lhasa Apso (3%), Golden Retriever (3%), Pinscher (3%), Dachshund (2%), Pug (2%) e Maltês (2%). A predominância de raças de pequeno porte mostra uma forte influência da urbanização e da vida em apartamentos nas escolhas dos tutores brasileiros.
No universo felino, os números são ainda mais expressivos: 86% dos gatos cadastrados são SRDs. As raças mais populares entre os demais são o Siamês (5%) e o Persa (2%), seguidos por Maine Coon (0,7%), Angorá Turco (0,5%), Ragdoll (0,4%), Angorá (0,3%), American Shorthair (0,3%), Bombaim (0,3%) e Brazilian Shorthair (0,3%).
Veja mais dados abaixo:
Principais raças de cães (Nacional)
SRD 26%
Shih Tzu 17%
Yorkshire Terrier 6%
Spitz Alemão 5%
Lhasa Apso 3%
Golden Retriever 3%
Pinscher 3%
Dachshund 2%
Pug 2%
Maltês 2%
Principais raças de gatos (Nacional)
SRD 86%
Siamês 5%
Persa 2%
Maine Coon 0,7%
Angorá Turco 0,5%
Ragdoll 0,4%
Angorá 0,3%
American Shorthair 0,3%
Bombaim 0,3
Brazilian Shorthair 0,3%
Top 10 Nomes mais escolhidos para pets (Nacional)
Cães
1ºMel
2ºLuna
3ºAmora
4ºThor
5ºLuke
6ºNina
7ºMaia
8ºMeggie
9ºPandora
10ºTheo
Gatos
1ºLuna
2ºNina
3ºMia
4ºMel
5ºLua
6ºTom
7ºAmora
8ºSimba
9ºPandora
10ºChico
Top 5 nomes cães machos e fêmeas (Nacional)
Thor e Mel
Luke e Luna
Theo e Amora
Bob e Nina
Apolo e Maia
Top 5 nomes gatos machos e fêmeas (Nacional)
Tom e Luna
Simba e Nina
Chico e Mia
Frajola e Mel
Theo e Lua
Principais nomes por região
Norte
Cães – 81% Luke e Mel
Gatos – 19% Simba e Mia
Nordeste
Cães- 82% Luke e Mel
Gatos – 18% Tom e Luna
Centro Oeste
Cães – 83% Luke e Mel
Gatos – 17% Simba e Luna
Sul
Cães – 75% e Thor e Luna
Gatos – 25% Tom e Luna
Sudeste
Cães – 82% Thor e Mel
Gatos – 18% Tom e Luna

Se tem uma coisa que o brasileiro redescobriu nos últimos tempos é o prazer de estar ao ar livre. Ciclovias e parques têm ficado cada vez mais cheios de pessoas praticando atividades físicas. E muitas delas ainda contam com um incentivo a mais para isso: a possibilidade de estar com seus pets! Os cães, por exemplo, têm se tornado um estímulo os seus tutores se tornarem mais ativos, como em corridas, caminhadas, trilhas e aulas pet friendly. Essa rotina, segundo especialistas, traz benefícios para ambos, tanto para os humanos quanto para os animais.
É o caso do empresário Eduardo Sodré de Castilho e o seu fiel companheiro de atividades, o Buda, um cãozinho cheio de energia que o próprio Eduardo o classifica como seu “parceiro de aventuras”. Os dois costumam praticar, principalmente, corridas quase diariamente na cidade do Rio de Janeiro, onde moram: “Normalmente corremos de 8 a 10 quilômetros saindo de casa e vamos até a praia. Variamos o percurso entre a ciclovia, calçadão ou um misto, sendo parte da corrida na ciclovia e parte pela areia fofa na praia. Esse último é o nosso predileto, pois vem com direito a muitos mergulhos que ele adora”, conta.
Mas será que pets como o Buda precisam de cuidados especiais ao se tornarem mais ativos junto com os seus tutores? A médica-veterinária de GranPlus (BRF Pet), Mayara Andrade, explica que “sim”. Um deles deve ser com a alimentação e hidratação:
“A nutrição é um dos pilares essenciais para cães que praticam atividades físicas intensas. Esses pets precisam de uma dieta ajustada em calorias, proteínas e gorduras para dar conta do gasto energético mais elevado. Cães que correm com frequência, por exemplo, podem consumir bem mais calorias do que um cão que tem uma rotina mais tranquila – e isso sem o risco de ganho de peso, desde que tudo esteja bem equilibrado. Nessas dietas, é comum a combinação de alimentos secos com sachês ou patês, que ajudam na hidratação e ainda oferecem alta palatabilidade e fácil digestão”, explica ela, lembrando a importância da orientação do médico-veterinário nesses casos, tanto para a alimentação, quanto para a prática de exercícios físicos e os cuidados necessários antes e depois da prática, como vacinação, vermifugação, proteção contra ectoparasitas, etc.
Eduardo conta que, além da alimentação, também toma uma série de medidas para contribuir com a saúde do animal durante a prática de atividade física. “Começamos a correr juntos de forma gradativa, pois não é recomendável distâncias maiores quando o pet ainda está em crescimento. Além disso, procuro correr sempre de manhã cedo – preferencialmente – ou no fim da tarde, para evitar o chão quente e o calor excessivo do dia”, explica.
Múltiplas atividades
Segundo o “Vigitel 2006-2023: prática de atividade física”, do Ministério da Saúde, nos últimos anos, cresceu o número de pessoas que praticam atividades físicas no tempo livre, como caminhada, musculação, natação, artes marciais, corrida, ginástica, futebol, entre outras atividades: de 30,3% para 40,6% entre 2009 a 2023.
“Paralelo a isso, também vivemos em um momento de humanização dos pets, que são tratados muitas vezes como filhos e membros da família. Então é natural que eles façam cada vez mais parte da rotina dos tutores, inclusive em suas atividades físicas. Por isso, acreditamos que também tenha crescido o número de pets mais ativos. E os benefícios são percebidos para ambos”, avalia Mayara.
3 dicas de cuidado com os pets durante a atividade física
Para ajudar o tutor que pretende começar a praticar atividade física com o seu pet ou que já tem essa prática, mas tem dúvidas sobre quais os cuidados necessários com ele, a médica-veterinária Mayara Andrade separou três dicas fundamentais:
Dica 1: Hidratação
Assim como o ser humano, os pets precisam se manter hidratados. E atenção redobrada nos dias mais quentes. “Leve sempre um potinho portátil e ofereça água em pequenas quantidades durante os exercícios”, orienta Mayara.
Dica 2: Alimentação que acompanha o ritmo do pet
“A escolha do alimento ideal para cada pet deve considerar suas características individuais, o ambiente em que vive e seu nível de atividade física. Além disso, é fundamental respeitar a quantidade diária recomendada, garantindo um manejo nutricional equilibrado com os nutrientes e a energia necessários”.
Segundo a profissional, no caso de cães mais ativos ou até atletas, a nutrição deve estar alinhada a uma rotina de exercícios regulares, promovendo desempenho e prevenindo lesões. Já para pets com menor intensidade de atividade, a alimentação deve seguir sendo balanceada, fornecendo todos os nutrientes essenciais e ingredientes que favoreçam a digestão e a absorção eficiente deles.
Dica 3: Atenção aos limites
Cada pet tem seu ritmo. “Nem todo cão é maratonista e nem todo gato vai gostar de uma volta na coleira. Respeite o tempo do seu pet e observe sinais de cansaço, como respiração ofegante demais, sede excessiva ou falta de interesse, alerta a veterinária.
Mayara ressalta que para definir tanto a dieta do pet quanto os cuidados necessários com ele durante a prática de atividade física, o ideal é que o tutor procure sempre o seu médico-veterinário de confiança. Ele poderá auxiliar na escolha do alimento mais indicado, assim como a quantidade a ser oferecida, além de realizar check-ups periódicos e avaliações, contribuindo para uma vida mais longa e saudável do pet.

