Categoria: saúde pet
Gatinha resgatada em hotel do crack em Brasília está em abrigo esperando adoção
Lisa, de aproximadamente 3 ou 4 meses de vida, foi resgatada por um servidor da Defesa Civil durante a desocupação do hotel invadido em Brasília, no último domingo.
A gatinha foi entregue ao Abrigo SHB, que a encaminhou ao veterinário para a realização de exames. Depois de saber o estado de saúde da gata, uma fofura de olhos azuis, o abrigo precisará de um lar definitivo ou temporário para acolhê-la. Vamos ajudar?
Para mais informações, entrar em contato com SHB (Sociedade Humanitária Brasileira).
Facebook – https://www.facebook.com/SHBAnimal/?ref=ts&fref=ts
Site – http://www.shb.org.br/
(da Revista do Correio)
A maioria das fêmeas têm seu primeiro cio entre o 5º e 9º mês de vida, mas o ideal é esperar até a gata atingir a maturidade sexual, por volta de 1 ano, para ter o primeiro acasalamento e gestação. Elas são animais poliéstricos estacionais, o que significa que o cio depende da época do ano. Ele, normalmente, acontece com um intervalo entre seis e sete semanas, e o clima quente aumenta a probabilidade de ele ocorrer com mais frequência. Além disso, dura de uma a duas semanas.
Quando se aproxima o período fértil, há uma mudança notável de comportamento. As gatinhas tornam-se mais dóceis e carinhosas. Quando estão prontas para o acasalamento, ficam inquietas e começam a miar incessantemente, o que é parecido com o choro de um bebê. Esse é o chamado que atrai os machos para a cópula.
Segundo a veterinária Leila Sena, especialista em medicina veterinária felina, as fêmeas têm várias cruzas e podem copular até 15 vezes em 24 horas. Diferentemente dos cães e dos humanos, nos quais o ovário determina a fase do ciclo reprodutivo e libera um ou mais óvulos, nas gatas, o óvulo só é liberado depois da cruza. Se, após a gata cruzar, o cio persistir, não houve fecundação e a gata não está prenha. Em algumas fêmeas, basta uma cruza para se ter ovulação; em outras, são necessárias várias montas.
Tudo depende do macho. Às vezes, as gatas ficam mais agressivas e os machos não conseguem montar e copular. “Eles têm que ser persistentes se quiserem acasalar, pois o ato só acontece se a gata permitir. Alguns gatos apanham delas e passam a ser medrosos, temendo a fêmea e nem sempre insistindo na cruza”, conta a veterinária.
Na reprodução não controlada, a gata pode cruzar com qualquer macho. Na criação de gatos de raças, as cruzas devem ser feitas utilizando animais da mesma raça, já que as misturas acabam descaracterizando os padrões da raça. O tamanho do macho deve ser avaliado em relação ao tamanho da fêmea, pois gatas pequenas podem ter dificuldades no parto de filhotes de pais muito grandes.
Para escolher o parceiro, a felina tende a estimular uma competição entre os machos para saber qual é o mais viril para copular. Os machos costumam atingir a maturidade sexual entre o 9º e 12º mês de vida, quando pesam mais de 3kg. Eles são férteis o ano todo e podem copular durante toda a sua vida. Leila comenta também sobre o comportamento dos felinos após o acasalamento. “Os gatos tendem a fugir logo após a cópula, pois a fêmea fica brava e agressiva. Isso acontece, pois a cruza é algo muito doloroso para ela.”
Elizabeth Oliveira é aposentada e adotou duas gatinhas, Miau e Hermione. Miau tem 3 anos e, antes de ser adotada, já tinha sido castrada para chegar ao seu novo lar, mas Hermione tem uma história interessante, pois Elizabeth pegou a gatinha da rua muito pequena e magrinha, o que a fez pensar que a felina tinha por volta de 1 mês. No entanto, pouco tempo depois, a gatinha começou a apresentar um comportamento diferente, que na realidade eram sintomas do cio. “Eu achei muito estranho porque ela não estava dormindo de noite, vivia agitada e ficava se arrastando e se esfregando no chão o tempo todo. Além disso, ela miava o tempo todo, e era um miado diferente, nada normal”, conta a aposentada. Com essa mudança de humor, Elizabeth levou a gata ao veterinário e foi confirmado que Hermione já estava no cio e, por isso, devia ter chegado em casa com um pouco mais de 1 mês. O estado de desnutrição da gatinha levou à falsa impressão de que ela era mais nova. Hermione foi castrada logo em seguida com um procedimento simples e teve ótima recuperação.
Fim de semana movimentado de eventos pet em Brasília.Confira!
Feira de adoção da ATEVI
Sábado 04.06 no Armazém do Gato
205 Norte das 09 as 15h.
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Sábado 04.06
108 Sul das 11 as 16h
Feira de adoção Meu Melhor Amigo
Sábado 04.06
Armazém Rural(205 norte) das 09 as 15h
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Sábado 04.06
SIA trecho 2 das 11 as 15h
Feira de Adoção de Sobradinho
Sábado 04.06
Estacionamento do Estádio de 10 as 17h
Aulão Solidário do Abrigo Flora e Fauna
Sábado 04.06
SHCGN 707 bl-B das 09 as 17h
Várias atividades -l evar 1 kg de ração para cães ou gatos
Bazar da pechincha do Projeto São Francisco
sábado 04.06 das 09 as 15h
QE-19 Conj. 01 -Guará 2
Feira de adoção SHB
Domingo 05.06
SIA trecho 2 das 10 as 16h
(por Luiz Calcagno, do Correio Braziliense)
Dengo era sinônimo de esperança. Com expectativa para viver, no máximo, até os 14 anos, o leão dócil da Fundação Jardim Zoológico de Brasília se agarrou à vida e tirou forças de onde não tinha para se manter de pé, surpreendendo veterinários, tratadores e administradores da instituição. Ele chegou ao Distrito Federal em 21 de junho de 2011. Depois de toda uma vida de maus-tratos, teve o descanso merecido no estabelecimento brasiliense e fechou os olhos pela última vez no domingo, a 23 dias de completar 16 anos — dois a mais que o esperado, sofrendo com a aids felina e um câncer de fígado. A idade do espécime, se comparada à dos humanos, seria de pouco mais de 72 anos. Ele já tinha conquistado seu espaço entre os animais mais velhos do zoo, ao lado do também leão, Dudu, que em 5 de maio último completou 22 anos, o equivalente a 100.
A morte de Dengo causou comoção na instituição. Ele nunca foi próximo do brasiliense. Por conta da frágil saúde, não esteve exposto como os outros animais. Ainda assim, deixou em quem trabalha no local a saudade e a certeza de que foi possível garantir, no período em que esteve na capital, a qualidade de vida que lhe foi negada anteriormente. Para se ter uma ideia da proximidade do leão com os funcionários, basta ler a nota de falecimento divulgada no site de instituição. A publicação fala do histórico de saúde do animal e das mudanças em sua vida de forma objetiva, mas encerra expressando pesar. “A Fundação Jardim Zoológico de Brasília, neste momento representada por todos os seus funcionários e colaboradores, sentem a perda de Dengo, que encantou, com seu temperamento dócil, a todos que o assistiam.”
O martírio de Dengo começou no circo, de onde foi resgatado por sofrer maus-tratos. Ele foi levado para o Zoológico de Niterói, onde, novamente, não teve o tratamento que merecia. A instituição acabou fechada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por conta da má administração e da falta de cuidado com os animais. Lá, o espécime contraiu a aids felina de uma parceira batizada de Elza — que também morreu no zoo brasiliense. A doença só foi diagnosticada, no entanto, quando Dengo chegou à capital federal, transportada em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), pois, doente e abaixo do peso, não resistiria a uma viagem por terra.
Com acompanhamento intenso de veterinários e tratadores, o leão reagiu. Em pouco tempo, atingiu e até ultrapassou a pontuação corporal mínima para ser considerado saudável. E se, ao chegar, causou espanto pelo estado físico em que se encontrava, algumas semanas depois, voltou a surpreender os funcionários do zoo, desta vez, positivamente. Diferente de outros grandes felinos, muitas vezes agressivos ou arredios, Dengo se mostrava receptivo com a aproximação de seres humanos e, atrás das grades, aproximava-se ao perceber a chegada de um tratador ou veterinário. Ele recebia tratamento especial: vivia sozinho em um espaço de 77m², com sol, sombra e água fresca, e recebia visitas diárias de profissionais.
“Ente querido”
Dengo começou a travar uma nova luta em dezembro último, desta vez contra um câncer de fígado. Ele teve dificuldades para comer e aparentava cansaço, embora continuasse a se levantar para receber os visitantes. Passou por um tratamento e, novamente, contra as expectativas, reagiu. A doença, no entanto, regressou no começo da última semana e, desta vez, os tratamentos não surtiram efeito. “Em função de todo o tratamento, prolongamos a vida dele para além de todo o animal em ambiente natural consegue, que é 14 anos, no máximo. Dengo era mais dócil que os outros felinos, talvez por ter sido de circo. Claro que ninguém nunca botou a mão na jaula”, brinca o diretor-presidente interino da Fundação Jardim Zoológico, Erico Grassi. “É como perder um ente querido. Ficamos consternados, mas sabíamos que ele estava em idade avançada. Ele viveu o tempo em que esteve aqui com qualidade de vida.”
A veterinária Betânia Pereira Borges lembra com carinho do animal. “Dengo era bem querido por todo mundo aqui. Quando chegávamos, ele vinha nos encontrar. Não tinha medo ou agressividade. Se se aproximasse da grade, ele vinha para perto, mas não agredia, como outros felinos fazem.” Dengo teve, porém, um tumor no fígado. “De certa forma, já esperávamos que ele não resistisse. Tentamos convencê-lo a comer. Tentamos vários tipos de alimentos diferentes. Ele não comia mais. Estava mais devagar, letárgico. Os tratadores são ainda mais próximos e sentem mais a perda.”
Os anciões do zoo
Além da vontade de viver, a vitalidade de Dengo, que mesmo com uma doença infectocontagiosa grave conseguiu superar a expectativa de especialistas em dois anos, tem base científica. Erico Grassi explica que um cativeiro adequado estende o tempo de vida dos animais. Entre outros motivos, estão o acompanhamento de veterinários, biólogos e tratadores, o espaço adequado para o espécime, a facilidade em obter alimento e a proteção contra predadores e caçadores. A lista de idosos que vivem na instituição brasiliense inclui diversas espécies. Entre os que estão no topo da cadeia, figura o leão Dudu, com 22 anos.
Ele superou, também, a expectativa máxima do cativeiro, que é de 20 anos. Outro espécime entre os mais antigo é a tigresa-de-bengala Laila. A idosa tem 19 anos, já superou em 5 a expectativa em vida livre. E está a um ano de superar a marca em cativeiro. Aos 17, o cervo nobre Jeniffer é a terceira mais velha da instituição. Ela, no entanto, ainda não atingiu a expectativa máxima de tempo em vida livre para a própria espécie, que é de 20 anos. No zoo, esse limite é estendido há 22 anos.
A fêmea de cachorro do mato Pandora é a próxima da lista. Aos 13 anos, já superou em dois a expectativa do cativeiro, que é de e 11. A lhama Paraíba, por sua vez, completou 20 anos e o tempo de vida dela no zoológico é estimado em 25. A próxima da lista é velha conhecida dos brasilienses. O babuíno sagrado batizado de Capitu, 25, tem mais três anos para superar a expecta máxima da espécie em um ambiente controlado. E o mais jovem entre os mais idosos é o tamanduá-bandeira Goianão, que tem 18 anos. Em sete, ele ultrapassará a idade máxima de vida em cativeiro.
Erico destaca, no entanto, que o ideal era que as espécies crescessem e vivessem no hábitat de cada uma delas. “Hoje, temos uma outra visão de zoológico. É um mal necessário. O ideal é que eles (os animais) estivessem livres. Os zoos são locais para recepcionar animais em diversas situações e não para a diversão humana. É para educar. Recebemos animais vítimas de maus-tratos e tráficos. Somos uma unidade de conservação de fauna, de reabilitação, com trabalho de pesquisa e educação ambiental. Muitas vezes, somos a única chance de sobrevivência do animal”, conclui.
(da Revista do Correio)
Cor e estampa são preferências estéticas, mas itens de segurança para os pets exigem outro tipo de critério na hora de escolher. Seu cão é pequeno, dócil e obediente? Ou pula de um lado para outro no carro? Durante o passeio, quer correr para brincar com outros cães e adora saltar nas pessoas ou se comporta perfeitamente, caminhando a seu lado? Perguntas assim devem nortear a seleção dos equipamentos usados para garantir um transporte seguro, tanto para os animais quanto para os tutores e para as pessoas nas ruas.
Há, por exemplo, inúmeras guias disponíveis. Entre as mais usadas, estão a tradicional e a peitoral. De fato, elas são as mais indicadas para a maioria das raças, mas é importante saber apontar as diferenças de cada uma. A tradicional pode ser de tecido, náilon, couro ou outras variações que existem no mercado, vai ao redor do pescoço do cão. Com ela, é possível treinar o animal mais facilmente, independentemente da raça. Nas primeiras vezes que o filhote sai para passear, ele deve entender quem manda. A coleira tradicional possibilita esse comando com mais facilidade, uma vez que o dono pode puxar o animal delicadamente para que ele se mantenha ao lado ou atrás. Com a peitoral, isso é mais difícil. Mesmo quando o proprietário realiza o comando de segurá-lo ao seu lado, o cachorro ainda pode jogar o tronco para frente, dando a impressão que está no controle. Por esse motivo, é indicada somente depois que houve o adestramento do animal.
“O proprietário conhece a índole do seu cachorro, sabe se ele é capaz de atacar ou avançar em outra pessoa e, a partir disso, ele escolhe melhor a coleira para ter total controle sobre o mesmo”, comenta a veterinária Camila Albuquerque. O maior erro dos donos é confiar que o bichinho é comportado e não vai correr ou atacar ninguém, pois muitos acidentes acontecem a partir disso. Os animais podem se assustar, correr atrás de algum bicho ou simplesmente querer brincar. Por isso, Camila acrescenta que o uso da coleira em qualquer passeio é indispensável, já que o comportamento do animal pode sempre surpreender.
Outro modelo de coleira é a enforcadora. Ela é usada para conter o animal e se aplica mais a cães de guarda, como rotweiller e pastor-alemão. Ou a qualquer outro que tenha muita força ou um comportamento mais bruto. Do lado inferior da coleira, existem alguns ganchinhos que ajudam a controlar o cão ou que deslizam, apertando mais o pescoço. Mas, segundo a veterinária, esse tipo de coleira não causa nenhum mal ao animal, ela apenas o incomoda e o faz parar.
Anna Carolina Prates é aviadora e tem três shih tzus — Thor, Bella e Shoyu. Por morar em apartamento, ela passeia com seus cães pelo menos duas vezes ao dia e conta que sempre optou pela coleira peitoral por sentir mais segurança na hora do passeio. “Tenho medo de puxar a coleira e machucar ou dar falta de ar porque eles são muito pequenos, e sei que, com a peitoral, isso não acontece.” Anna Carolina já teve outros dois cachorros da raça labrador e conta que, neles, ela preferia usar a coleira tradicional de pescoço, por causa da força que os animais tinham durante o passeio. “Era mais fácil conter os dois com a de pescoço para que eles não me derrubassem”, conta a aviadora.
Na rua e no carro
Os tutores têm um medo infundado: acreditam que a focinheira só pode ser usada em cães ferozes ou de guarda, e que o acessório machuca ou limita a respiração. Mas a realidade é que a focinheira é indicada para qualquer raça, em qualquer passeio. O correto seria sempre usar a coleira em conjunto com a focinheira, obrigatória, de acordo com lei distrital, sobretudo para cães de grande porte, como dobermann e pit-bull.
Também é obrigação do dono, estabelecida pelo Código de Trânsito Brasileiro, transportar, nos carros, os cães dentro de caixas adequadas ao tamanho do animal, casinhas ou presos ao cinto de segurança adaptado. Caso isso não seja respeitado, os motoristas estão sujeitos às penalidades da legislação, como multas e pontos da carteira de motorista.
Apesar disso, muitas pessoas levam seus animais soltos no veículo, com a janela aberta ou no colo de alguém, mas, assim como um ser humano, o cãozinho pode causar algum acidente quando está livre, ou até mesmo correr risco de óbito caso haja uma batida. “O peso do cachorro pode ser triplicado em caso de acidente e isso pode machucar alguém ou ele mesmo”, ressalta a veterinária Camila Albuquerque.
Giulia Pires é estudante de comunicação organizacional e dona de Napoleão, da raça sealyham terrier. Ela diz que sempre usou a coleira peitoral em seu cachorro e o cinto de segurança em todos os passeios de carro. “Pensando na segurança dele, comprei o cinto logo no dia que ele chegou em casa. Tenho medo que aconteça algo e ele se machuque. Já sabia da existência da cadeirinha adaptada para carro, mas fui ao petshop atrás de algo do tipo que ele tivesse mais liberdade e não ficasse totalmente imóvel, e me indicaram o cinto que fica ligado a coleira.” Napoleão se acostumou muito bem com o cinto de segurança e ela deixa a guia mais curta, mas com distância suficiente para que ele possa olhar pela janela.
É o mesmo caso de Letícia Brazil, estudante de pedagogia e dona de Aladdin, um shih tzu que não passeia solto no carro. “O Aladdin é muito agitado. Antes do cinto de segurança, quando ele passeava de carro, ficava muito animado e pulando em todos os cantos. Tinha muito medo de que algo acontecesse com ele, e agora ele fica bem comportadinho.” Caso haja impacto, o cinto trava, impedindo que o animal se machuque.
FEIRA DE ADOÇÃO DA ATEVI
Dia 28.05 das 10 as 16H
Local: 408 Sul – Pet House
Feira de adoção SHB
Dia 28.05 das 10 as 16h
Na Petz-SIA Trecho 2
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Dia 28.05 das 11 as 16h
Na 108 Sul
FEIRA DE ADOÇÃO PET CÃES
DIA 29/05
TAGUA PARQUE (entrada principal)
Mutirão de Limpeza Abrigo Flora e Fauna
Mais informações entrar em contato via site ou Facebook
(por LUIZ CALCAGNO, do Correio Braziliense)(fotos CARLOS VIEIRA- @cbfotografia)
O Correio contou a história da ave em 2 de março, dias depois do resgate. O espécime, que à época parecia abatido, ontem estava ativo e irritadiço com a manipulação dos cirurgiões. Zazu pôde passar pela operação após o período de tratamento, em que o veterinário Sílvio Lucena cuidou do animal. Com uma pinça, ele alimentava o pássaro com carne, ração e frutas, e ministrava antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, para curar a ferida causada pela fratura do bico. No fim do procedimento, a ave despertou com uma versão mais leve e resistente do membro, mantendo as cores do antigo e pronto para ser apresentado a uma fêmea que também vive em cativeiro. Após o período de readaptação, o casal ficará separado por uma grade até que se acostumem com a presença um do outro.
Quando Gabriella o resgatou, percebeu que o tucano possuía uma anilha na pata. O anel indicava que ele é um espécime documentado e criado em cativeiro.
Mesmo tendo convivido com humanos durante toda a vida, a ave — que leva o nome do mordomo da animação O Rei Leão — tem a personalidade forte e arredia. Detesta ser pega. Na casa de Sílvio, ficava feliz ao vê-lo se aproximar com a comida, mas o ameaçava para afastá-lo assim que estivesse saciada. “O tratamento só foi possível porque ele nasceu em cativeiro. Se se tratasse de um animal de vida livre, provavelmente morreria pelo estresse causado pelo tratamento”, observou Sílvio.
Algumas raças estão mais suscetíveis a desenvolver certos problemas de saúde. Conhecê-las permite um diagnóstico e tratamento mais rápidos, além de poupar sofrimento
Quando um cachorro chega a uma família, todos se preocupam em cuidar da alimentação, do sono e da hidratação do bichinho. Não é comum, porém, pesquisar sobre a raça ou entender melhor quais os cuidados deve se levar em conta para cuidar de cada uma delas. Todos os cachorros são diferentes uns dos outros, mas certas peculiaridades são frequentes em certas raças como, por exemplo, a predisposição a ter determinadas doenças.
Não dá para ter certeza se o animal sofrerá com certas patologias só porque é uma característica comum à sua genética, mas é essencial ter consciência de que ele está mais vulnerável. Os veterinários afirmam que é indicado conhecer melhor o histórico das raças para que se possa compreender a saúde do cãozinho. Os cães albinos, por exemplo, são identificados pela pelagem branca e o focinho rosado, e, justamente, por terem essas características são mais propensos a desenvolver melanoma, o mais agressivo tipo de câncer de pele.
Um problema que pode acometer cães de pequeno porte, como o yorkshire, o maltês e o poodle, é a chamada dentição dupla. Quando eles começam a trocar os dentes, os de leite não caem e isso pode causar grande incômodo. Além disso, restos de comida têm mais chance de permanecerem na boca do animal, causando tártaro e mau hálito, que, além de ser desagradável para quem convive com o bichinho, pode fazer com que ele se sinta importunado e deixe de comer.
Pug, shih tzu e pequinês são algumas das raças braquicefálicas, ou seja, possuem o focinho mais achatado. Esses cães, por terem narinas pequenas, muitas vezes sofrem de problemas respiratórios, o que atrapalha na hora de correr ou até mesmo provoca estresse devido ao calor. Isso porque as vias respiratórias deles são muito estreitas e a capacidade de respirar e de resfriar o corpo, ao inspirar o ar frio, fica comprometida. Eles podem nascer com o distúrbio ou até mesmo desenvolvê-lo ao longo da vida.
Já os dálmatas, por exemplo, têm tendência a sofrer de cálculo na bexiga. Os cães, em geral, não costumam fabricar ácido úrico, mas os dálmatas produzem essa substância — sintetizada naturalmente pelo organismo e cujo excesso é eliminado pelos rins — em níveis elevados, o que resulta em pedras, muitas vezes removidas cirurgicamente.
Brummel Oliver é veterinário do Hospital Veterinário Oliver e trabalha em parceria com o UniCEUB. Ele explica que as predisposições das raças a terem certas doenças é resultado da seleção do homem na hora de cruzar diferentes tipos de cães. “Por exemplo, ao buscar um cachorro mais alongado como o dachshund, o famoso salsichinha, cruzaram diferentes cães até que chegaram a essa raça, que tem um problema na coluna”. Por essa razão, os salsichas tendem a sofrer de hérnia de disco, o que pode causar até mesmo uma paralisia irreversível.
Julia Carneiro é jornalista e conta que os seus dois cachorros sofrem de doenças próprias de cada raça. Ela descobriu recentemente que o doberman Orfeu está com um problema no fígado. “Ele sempre foi chatinho para comer e sempre foi muito magro, mas foi se alimentando cada vez menos até ficar só o osso”, conta Julia. Ele ainda está sendo diagnosticado, mas já toma cinco remédios e, ao que tudo indica, a predisposição genética do cãozinho tem mesmo afetado o fígado dele.
O mesmo acontece com a cadelinha Blaize, da raça schnauzer. Blaize frequentemente sofre com pedras nos rins e apresenta tendências a obesidade. Ela passou por cirurgias para retirar algumas pedras, precisa comer ração especial e praticar exercícios para que não engordar. Ela pertence a um grupo de animais com propensão a ter sobrepeso. Nesse caso, a dica é mantê-los sempre em movimento e, por isso, melhor que vivam em casa.
Alertar o futuro dono do animal é importante para que ele tenha consciência dos problemas que seu cãozinho pode vir a sofrer e assim prepará-lo tanto psicologicamente quanto financeiramente, pois as despesas podem ser grandes. “Muitas vezes, o cuidador não espera que o cão tenha algumas doenças, mas ele precisa ser alertado e estar preparado para isso, já que certas patologias podem ser tratadas a longo prazo”, acrescenta Brummel.
Conhecer as predisposições do filhote pode poupar o desconforto do animal. Julia conta que se soubesse que seus cães estavam vulneráveis às doenças, ela teria ficado mais atenta e tentaria diagnosticá-las precocemente. “Blaize ficou semanas fazendo xixi com sangue e achávamos que estava no cio. Acho que ela sofreu por mais tempo do que o necessário porque não soubemos diagnosticar. A mesma coisa aconteceu com Orfeu. Achávamos que ele só era chato para comer, trocamos de ração e demoramos para reagir. Se soubéssemos da alta probabilidade da doença, e que a magreza e falta de apetite eram sintomas, poderíamos procurar a veterinária mais rápido”, lamenta.
Para garantir a saúde e bem-estar do animal é importante levá-lo ao veterinário com frequência para que possa fazer os exames de rotina. Dessa forma, as patologias previsíveis podem ser tratadas desde cedo, evitando o sofrimento do bichinho e da família.
Sábado 21.05
Feira de adoção ATEVI
das 10 as 16h no Armazém Rural da 409 Sul.
Café da manhã com palestra sobre alimentação natural
As 09h na Pet Shop Armazém Rural 409 sul
Feira de adoção Projeto São Francisco
Das 10 as 15h no SIA trecho 2 lotes 65/95
Feria de adoção Abrigo Flora e Fauna
das 11 as 16h na
108 Sul
Domingo 22.05
Feira de adoção Responsável
das 10 as 16h no Taguaparque
Bazar (Feira livre) ATEVI
das 9h às 18h na 115 norte EIXAO.
Feira de Adoção Abrigo Flora e Fauna
das 11 as 15h no
SIA trecho 2- Petz