Categoria: bichos
Atualize sua agenda pet do fim de semana!
Tradicional Benção
O Santuário São Francisco de Assis convida a todos para a solenidade do padroeiro. Ocorrerá nesta sexta-feira (4) com santas missas na nave da igreja nos horários de 7, 8, 10, 12h15min, 17 e 19hrs. Os animais de estimação estão convidados para a tradicional benção.
3ª Edição da Pet Week do shopping Venâncio
De 2 a 7 de outubro: das 10h às 16h
No sábado, dia 5 de outubro, será de das 13h às 17h30, com programação especial, confira:
13hs – Desfile da grife Doce Trabalho
▫13h00 às 16h00 -Encontro do Grupo Bulldogada Candanga
▫13h30 – Palestra sobre alimentação saudável com a Dra. Mariana Melo
▫14h30 – Concurso a fantasia do Grupo Bulldogada Candanga
▫15h – Premiação concurso a fantasia do Grupo Bulldogada Candanga
▫16h – Desfile supresa
▫17h – Concurso de Halloween
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Halloween do Clube dos Dachshund
No sábado, 5, tem Halloween do Clube dos Dachshund de Brasília (clubedachshundsbsb). Muita diversão, concurso de fantasias, sorteios e muitas brincadeiras para os xaxixas!
Local: Petz SIA
Horário: 16h às 10h
Seu evento não está aqui? Manda as informações para a gente!
Cachorro é “contratado” para cuidar de tigrinhas raras, abandonadas pela mãe
Pai é quem cria. Que o diga Blakely, um pastor australiano de 6 anos, que está cuidando de três bebês tigres da Malásia — uma espécie muito rara —, nascidas em 3 de fevereiro. As tigrinhas, todas fêmeas, foram ignoradas pela mãe.
Os veterinários do berçário do Zoológico e Jardim Botânico Cincinnati, nos Estados Unidos, suprem as necessidades médicas das filhotes, mas, para mimá-las e dar a elas a sensação de segurança que só a família é capaz de fornecer, eles convocaram Blakely, um velho conhecido do local.
O cão já cuidou de diversos filhotes do zoológico, e foi chamado para entrar em ação mais uma vez. “Ele é mais que um travesseiros grande e quentinho para as bebês. Blakely é o adulto da casa. Ele as ensina a etiqueta dos tigres, checando quando estão ficando muito duras ou agressivas”, explicou Dawn Strasser, chefe da equipe do berçário do Zoo. “Isso é algo que os humanos não podem fazer.”
As tigrinhas, chamadas Chira, Batari e Izzi, receberiam uma criação igual da mãe. Mas, como estar com ela não é uma opção, Blakely ocupou esse lugar. O pastor tem um currículo de fazer inveja à Super Nanny: ele já cuidou de chitas, raposas, jaguatiricas, um takin (um capríneo do Himalaia), um javali-africano (o Pumba, do Rei Leão), vários wallabees (masurpiais) e gambás. Em reconhecimento aos serviços prestados, a cidade de Cincinnati proclamou 19 de outubro o Dia de Blakeley.
Bom pra cachorro: Estudiosos estão certos de que os pets podem compreender bem mais do que simples comandos humanos. Eles entendem os significados da fala do dono e até programas de tevê, feitos para eles
Chegar em casa e ver sapatos, sofás e paredes destruídas é uma cena muito comum para muitos tutores. Grande parte desses incidentes é resultado da ansiedade causada pela separação e a solidão durante o dia. Pensando em como acabar com episódios como esse, a Ease TV foi concebida para ser um entretenimento para os pets. A primeira televisão do Brasil feita para animais tem uma programação especial, desenvolvida para entreter os bichinhos o dia inteiro. O conteúdo é pensado para acalmá-los durante a ausência do dono. Na tela, aparecem as referências do mundo animal, como sons de uma savana africana e imagens de cachoeiras ou de humanos brincando com pets, por exemplo. A tese seria a de que os sons de filmes e atrações para humanos são barulhentas demais — com muitos gritos, tiros, por exemplo —, o que deixaria os animais ainda mais agitados.
Manuela Lima, 33 anos, descobriu o serviço pelo Instagram da Estopinha, figura famosa nas redes que tem como tutor Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal. “Queria que meus cachorros (Paolo Guerrero, Tuca, Jaspion e Graveto) tivessem entretenimento e ficassem menos ansiosos. Dizem que a programação, baseada em estudos, é agradável e interessante para eles. Achei a proposta interessante”, afirma a economista, que é assinante há três meses.
A grade de programação apresenta opções variadas: pet relax, para o animal relaxar e descansar; pet food, que estimula uma alimentação saudável; pet activity, que incentiva exercícios; pet nature, para instigar instintos e as lembranças da ancestralidade selvagem; pet with pet, com vídeos que encorajam um relacionamento amigável com outros animais; e o my pet, em que os tutores enviam vídeos de seus filhotes para serem transmitidos pelo canal.
O serviço existe há mais de um ano e tem mais de 5 mil assinantes. “A Ease TV, inspirada da Dog TV, um canal americano com mais de 1 milhão de assinantes e tem presença mundial”, afirma Tiago Albino, diretor executivo da Marq System, empresa de tecnologia responsável pela inovação.
Para quem acha que os cães e gatos não entendem nadinha das atrações, engana-se. “Os animais são capazes de interagir, sim, com a tevê. Utilizar o audiovisual para diminuir a ansiedade que o bicho sente por estar sozinho em casa é uma proposta muito válida. A grande questão é que não pode ser qualquer imagem”, explica Edilberto Martinez, veterinário comportamental.
“Os cães, por exemplo, enxergam 70 a 80 quadros por segundo, mas a televisão comum passa só 60 no mesmo período de tempo. Assim, eles assistem a nossos programas como se fossem uma apresentação de slides. A programação para bichos aumenta esse número, às vezes, ultrapassando 100 quadros por segundo”, acrescenta.
Eles compreendem
Produtos com conteúdo pensado para animais estão ganhando força. Pesquisadores da Eötvös Loránd University, na Hungria, desvendaram um pouco mais sobre como cães entendem o mundo e afirmam: eles não são muito diferentes do ser humano.
Esse é o primeiro estudo a investigar a forma como a fala é processada no cérebro dos caninos e mostra que os melhores amigos do homem se preocupam muito com o que e como dizemos.
“Durante o processamento da fala, há uma distribuição bem conhecida de trabalho no cérebro humano. O hemisfério esquerdo processa o significado das palavras, e o direito, a entonação. O homem analisa não apenas separadamente o que dizemos e como dizemos, mas também integra os dois tipos de informação para se chegar a um sentido unificado. Nossos resultados sugerem que os cães também podem fazer tudo isso e que eles usam mecanismos cerebrais muito semelhantes”, afirma o pesquisador Attila Andics, do Departamento de entologia da Universidade Loránd Eötvös, Budapeste. Isso mostra que, se um ambiente é rico em discurso, como é o caso dos locais em que vivem os cães de família, palavras podem ganhar sentido na cabeça dos bicho.
Os pesquisadores treinaram 13 cachorros para que eles ficassem completamente imóveis em um aparelho de ressonância magnética, um método não invasivo. Os especialistas mediram a atividade cerebral dos cães enquanto escutavam palavras do treinador. “Eles ouviam as palavras de aprovação, com entonação vibrante; palavras de aprovação em entonação neutra, e também palavras de conjunção neutra, sem sentido para eles. Nós olhamos para as regiões do cérebro que diferenciavam o significado das palavras com e sem sentido”, explica Anna Gábor, umas autoras do estudo.
Foi observado que o elogio ativa o centro de recompensa dos cães — região do cérebro que responde a todos os tipos de estímulos de prazer, como comida, sexo, carícias, música. É importante ressaltar que isso acontece apenas quando cães ouvem as palavras de agradecimento com entonação vibrante. “Isso mostra que um elogio pode muito bem funcionar como uma recompensa, mas funciona melhor se as palavras vêm com uma entonação que demonstre isso. Os cães não só distinguem o que dizemos e como dizemos, mas também podem combinar o dois, para uma interpretação correta do que essas palavras realmente significam”, explica Andics.
Os resultados do estudo também podem ajudar a tornar a comunicação e a cooperação entre cães e tutores ainda mais eficientes. “Nossa pesquisa lança nova luz sobre o surgimento de palavras durante a evolução da linguagem. O que torna palavras exclusivamente humanas não é uma capacidade neural especial, mas nossa invenção de usá-las”, Andics explica.
(da Revista do Correio)
Pet friendly, cada vez mais shoppings e restaurantes aderem ao conceito, isso significa que os donos podem frequentar esses locais em companhia dos animais.
Os cachorros são, de fato, grandes companheiros do homem. Carinho imensurável que surge daí o desejo de carregá-lo para todos os lugares. É o caso da empresária Danielle Wolff, que faz questão de levar a lhasa apso Brisa em todos os passeios, como restaurantes, bares e salão de beleza. “Mas o lugar preferido dela é o shopping”, comenta. A cadelinha tem até seu próprio carrinho de passeio e, quando percebe Danielle preparando o transporte, já fica toda animada. Apesar de ser um sucesso entre todas as faixas etárias, são as crianças que ficam enlouquecidas com o charme do pet. “O pessoal que passa por ela a mima muito, faz carinho e pede foto. Parece celebridade!” Brisa mostra que merece o privilégio, pois, além de muito comportada, não late para ninguém. Fica tão feliz nas lojas que não sente nem necessidade de fazer xixi.
Às vezes, a dupla ganha a companhia de outros pets, que também adoram esse tipo de passeio. A rotina de ambas no shopping se resume a uma volta para espiar as lojas, com direito a compras de roupinhas e acessórios para a cadela. Para finalizar, um lanchinho para repor as energias. “Sempre compro salada de frutas porque ela adora! É muito companheira.” A tutora, no entanto, tem o cuidado de não exceder o limite de permanência de duas horas, como é permitido no local, inclusive para prezar pelo bem-estar da cadelinha. “Ela acaba se cansando e, apesar de nunca ter feito as necessidades dela em lugares fechados, fico preocupada com isso.”
O mesmo acontece com Malu, a mestiça de lhasa com yorkshire que não recusa um convite para ir ao shopping. A jornalista Mariana Torres, dona da cadela, conta que sua pet também tem um carrinho específico para esse tipo de programação e que a agenda de Malu é mais cheia do que a sua. “Quando não é shopping ou restaurante, vamos para a pracinha, aniversário de cachorro ou eventos especiais para os pets.” Tão acostumada aos momentos de lazer que, apesar de o carrinho ter um local exclusivo para prender a coleira, Mariana não vê necessidade de fazê-lo, pois confia que a pequena nunca pularia. “Ela é uma lady. Sempre falo que ela não acha nem que é gente, ela tem certeza”, brinca.
Mas não é para menos. Em alguns eventos, Mariana faz questão de vestir Malu com as mesmas roupas que ela e a cadelinha adora ser produzida. Para a jornalista, os estabelecimentos da cidade deveriam estar mais abertos ao conceito “pet friendly”, que, na prática, significa que o local é receptivo à presença de animais. A filosofia é muito importante para pessoas que, como ela, consideram os pets como parte da família. “Ela é muito calma e comportada, não vejo problema algum em levá-la para os lugares.”
Eventos sociais, específicos para cachorro, são comuns para Malu. Entre desfiles e festas juninas, a cadela sempre tem seus compromissos. Em julho, o shopping Conjunto Nacional abriu as portas para os cachorros e realizou um grande evento de inauguração no mês passado. “Não deu para a gente ir dessa vez, mas acho bacana demais o shopping fazer esse tipo de evento para cachorrinhos. Eles se divertem e a gente também.”
Segundo a gerente de marketing do estabelecimento, Cláudia Durães, o grande incentivo que levou o local a permitir a presença de cães foi o aumento do número de pets. Além disso, os animais de estimação passaram a ser membros da família, e essa relação, extremamente saudável, não poderia ficar de fora. “Queremos proporcionar um ambiente agradável, tranquilo e seguro para que nosso cliente possa viver uma experiência legal, com o melhor amigo ao seu lado”, defende. O Conjunto Nacional é o único shopping de Brasília que, além de cães de pequeno e médio porte, aceita também os cães de grande porte, como labradores. Só não se esqueça de garantir a segurança do seu pet, fazendo o uso correto da guia.
O ParkShopping também faz questão de realçar a importância em aceitar os pets em seu estabelecimento. Lá, desde 2010, os cães de pequeno porte são bem-vindos. “Sabemos que muitos clientes gostam da companhia de seus pets não somente em casa, mas também em seus momentos de lazer, quando saem para passear. Se passear no shopping já é bom, imagine com seu bichinho de estimação?”, comenta a gerente de marketing Natália Vaz. Segundo a mesma, os cães de grande porte infelizmente não são permitidos. Ela argumenta que ali, por ser um ambiente muito movimentado, os bichinhos podem ficar estressados.
Assim como Brisa e Malu, o pequeno dachshund Biscoito não dispensa um passeio. A sua tutora, a estudante Giulia Dickel, não desgruda do cãozinho: “Desde que ele chegou aqui em casa, evito ao máximo deixá-lo sozinho. Levo até mesmo para casa dos meus amigos ou família, e todos amam.” Nos shoppings, Biscoito chama a atenção de todos com o comportamento sossegado e cheirinho de banho. Desde crianças até idosos param para brincar com o cão. “Sempre que quero ir ao shopping, escolho um bem ‘pet family’ e todas as pessoas se divertem com ele.”
Onde eles podem entrar
Shoppings
Iguatemi Shopping: cães de pequeno porte na coleira. Nos fins de semana e feriados, os pets devem permanecer no colo dos donos ou em transporte apropriado, como carrinho ou bolsa.
ParkShopping: cães de pequeno porte em bolsas especiais ou carrinhos.
Conjunto Nacional: cães de pequeno, médio e grande porte, sempre na guia.
Boulevard: cães de pequeno porte no colo dos donos ou em transporte apropriado, como carrinho ou bolsa.
Leroy Merlin: cães de pequeno porte no colo ou em carrinhos.Restaurantes
Fratello Uno: 103 Sul e 109 Norte.
Fran’s Café: 209 Norte.Parques
Parcão: no estacionamento 6 do Parque da Cidade. A área é cercada, e os cães podem brincar soltos.
Parcão do Cruzeiro: o parque elaborado para os cães permite que os mesmos brinquem livremente, sem preocupações (EPIA – 3663).Atenção
Vale lembrar que cães guia (que conduzem os cegos) são permitidos em qualquer espaço, tanto estabelecimentos públicos quanto privados, desde junho de 2005, segundo a lei 11.126/05.(da Revista do Correio)
Emoções domadas
Muitos pensam que cachorros e gatos são muito diferentes do ser humano. Porém, veterinários começam a desvendar a mente dos bichos e atestam: eles sofrem de dramas psicológicos semelhantes aos dos homens
Freud acreditava que poderia curar a mente humana por meio da fala. Após um século, a psicologia está firmada como a ciência que trata e compreende o cérebro do homem. Mas, e os outros animais, como escutá-los? “Os animais têm uma linguagem própria e não verbal. Há testes importantes para aferir desvios comportamentais, que dão os indicativos de uma doença psíquica. Sabemos como eles devem agir, então, oferecemos desafios para os bichos e vemos se eles corresponderão aos nossos estímulos”, esclarece a veterinária Ceres Berger Faraco, integrante da Comissão de Ética, Bioética e Bem-Estar Animal (Cebea), do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Além do comportamento, são analisados três outros dados antes de finalizar qualquer diagnóstico: o primeiro é sobre o período de desenvolvimento, que se refere às emoções que o bicho experimentou na infância; o segundo, o ambiente no qual ele está inserido; e o terceiro tem a ver com a herança genética. “Muitos fatores podem afetar a saúde mental dos animais, como o abandono durante a criação e as turbulências ao longo da gestação. Às vezes, eles entram em um quadro de estresse, ansiedade e depressão por não conseguirem dar vasão a necessidades evolutivas”, afirma Faraco.
Para a veterinária, cada espécie possui particularidades que devem ser respeitadas:”Cães são gregários, necessitam de interação social, porém, muitos vivem grande parte do dia isolados, gerando problemas como automutilação e dermatites.” Em contrapartida, personalidades diferentes também apresentam riscos de fragilidade nas emoções. “Os gatos não são totalmente domesticados. São animais solitários, obrigados a conviver com outros animais e pessoas. Isso pode gerar muitos conflitos, pois eles precisam de muito movimento, mas, vivem confinados em espaços pequenos. Essa questão ambiental está gerando animais estressados, ansiosos e obesos”, acrescenta Ceres.
Uma vez identificado algum problema, as terapias para tratar os bichinhos são personalizadas. É necessário seguir alguns protocolos durante o tratamento de animais com transtornos psíquicos: o manejo, que é a mudança de como os tutores agem com o animal; o ambiente, que é modificar o lar para melhor adequá-lo ao animal; e o terapêutico, que é intervenção farmacológica. Existem casos crônicos que devem ser acompanhados pelo resto da vida. “São usados os mesmos ativos dos seres humanos. Isso assusta muito os tutores, que enxergam com desconfiança o uso de medicação psicotrópica. Via de regra, é necessário fazer uma revisão da medicação a cada dois ou três meses. Em casos crônicos, é feita uma avaliação de seis em seis meses”, esclarece a especialista, que possui formação em psicologia e na área de comportamento animal.
Luto felino
Frajola, de 11 anos, sempre viveu cercada da mais fina companhia. A gata podia contar com a presença de outra gata, a Nina, sua amiga de brincadeiras, além dos cães Simba e Nala. Pouco a pouco, os seus companheiros morreram e a gatinha passou por maus bocados. Ela começou a desenvolver uma cistite intersticial emocional, que é uma inflamação da parede da bexiga devido às perdas.
“Ano passado, a Nina teve um problema de linfoma intestinal, e os veterinários não conseguiam descobrir o que era. Ela foi passando de clínica em clínica. A Frajola acompanhou todo esse processo e, antes da Nina partir, ela apresentou uma cistite emocional. Como era um problema psicológico, começou a tomar uma medicação sedativa. Ela ficava ‘chapada’ e ficava o dia todo dormindo”, afirma a tutora Regina Uchoa, 67 anos.
Após um período usando a medicação, a gata passou por uma desintoxicação e ganhou uma nova rotina de atividades. “Tudo vai depender do manejo com o animal. Às vezes, uma rotina de brincadeiras consegue solucionar muitos problemas de ansiedade e de estresse. É necessário criar estímulos/exercícios que consigam sanar as necessidades de cada bicho”, afirma Humberto Martins, veterinário comportamental.
Depois de quase um ano de luto, Frajola, com o carinho da família, dá sinais de recuperação. “Ano que vem vamos fazer uma reforma na casa, por isso, chamamos o Humberto para fazer uma avaliação e nos guiar no modo como devemos agir com ela. Ela está alegre novamente. Não podemos ignorar todo o sofrimento físico e psicológico que os animais sofrem durante a vida, seja nas casas, nas fazendas ou nos matadouros”, reflete a aposentada.
A gata Frajola apresentou no corpo a dor de ter perdido três amigos. Regina Uchoa compreendeu o momento delicado e buscou ajuda para o bichano
Na saúde e na doença
O poodle Arthur é o companheiro fiel da doutoranda em ciências agronômicas Anne Costa, 30 anos. Ele segue a tutora por todos os lugares e é companhia nas mais diversas situações, até nas adversidades. “Ele vivia com meus pais em Uberlândia, em uma casa enorme e com outros animais. Então, veio morar comigo em uma casa minúscula. No começo, passeava com ele quatro vezes por dia e achava que estava ótimo, porém, começou apresentar um comportamento agressivo, vomitava e tinha uma diarreia inexplicável. Depois de muito tempo, as veterinárias começaram a perguntar como eu agia na frente dele. Foi assim que descobri que minha ansiedade o estava deixando daquela forma”, relata a estudante.
A explicação seria de que pets e cuidadores estabelecem uma ligação emocional muito forte. “Os animais absorvem muito os estímulos do ambiente, por isso, os donos acabam transferindo para eles comportamentos ligados à ansiedade e à depressão. Os sintomas começam sutis, pode ser uma lambeção, arrancar pelos, mas podem se agravar até chegar a um ponto destrutivo”, alerta Humberto Martins.
Anne buscou terapias alternativas para aliviar a angústia do cãozinho e poupá-lo de mais problemas: “Meu chão desabou, pois eu estava fazendo mal para o meu filhote. Primeiro, mudei meu comportamento na frente dele. Depois, busquei um homeopata e começamos a tomar florais. Ele já tem 11 anos, é um senhorzinho, mas conseguiu se recuperar e está com um ânimo de jovem”, comemora a estudante.
Apesar da vitalidade de Arthur, é necessário ter mais cuidado com os bichos idosos, já que eles sentem os efeitos do avanço da idade. Na velhice, assim como acontece com os humanos, eles também sofrem com disfunção cognitiva e podem agir de forma diferente. “Muitos adquirem um comportamento mais atrapalhado. Isso está cada vez mais comum, pois estão cada vez mais longevos. Os sintomas são bem parecidos com o do Alzheimer”, exemplifica a veterinária Ceres Faraco.
Sob controle
Cipó, 3 anos, e Sola, 1 ano e meio, são dois vira-latas que já deram muita dor de cabeça para a tutora, Lorena Nunes, 31. Moradora de uma chácara, a dupla espevitada sempre fugia para as propriedades vizinhas em busca de caça. Na empreitada, eles matavam galinhas criadas por perto, o que gerou inimizade com os donos das pobres vítimas. Para encontrar uma solução e impor limites aos cães, Lorena pediu ajuda a um veterinário especializado.
“Eles ficavam muito tempo ociosos e faltava interação entre os cachorros e os tutores. Era necessário criar coisas para ocupar o tempo deles durante o dia e forjar uma maior ligação entre eles e os humanos. Precisamos mudar os hábitos de toda a família, que se esforçou para suprir essas necessidades”, Explica Edilberto Martinez, veterinário comportamental que tratou os cachorros.
Lorena conta que a experiência foi produtiva: “Primeiro, comecei a praticar atividades com eles e a recompensa era sempre um carinho. Isso nos aproximou muito. Outra coisa importante é que introduzimos, gradativamente, uma galinha para conviver com eles. Eles conseguiram se acostumar em apenas duas semanas”. O resultado: os cães ficaram amigos da galinácea.
“As pessoas sempre pensam que um cachorro que tem disponível um grande quintal está bem assistido, porém, isso não é o bastante. Um que mora em apartamento, mas tem uma rotina bem estruturada e de muito carinho, pode estar mais feliz e distante de um quadro depressivo”, adverte Martinez.
Anne Soares e o cão Arthur iniciaram juntos um tratamento homeopático para ansiedade. Comportamento agitado da dona alterava a personalidade do bicho
Lorena Freitas buscou ajuda de um especialista em terapia comportamental para ensinar aos cachorros Cipó e Sola a conviverem com outros animais. Eles caçavam galinhas na vizinhança por puro ócio e falta de interação com os donos
Sofrimento de berço
Meg é uma shih tzu de apenas 3 meses e meio, mas já enfrentou muitos perrengues. Quando foi adotada por seus tutores, Rodrigo e Karina Loch, já apresentava indícios físicos de que alguma coisa não ia bem no emocional. “Eu não conhecia muito bem a raça, então só percebi o quão magra ela estava, quando veio para a nossa casa”, lembra Kariana. Rodrigo, 33, servidor público, ainda conta que, assim que Meg chegou ao apartamento do casal, perceberam que ela bebia e comia de maneira muito afobada. Isso já era um sinal de alerta.
Comprada em um site de anúncios on-line com apenas 40 dias, Meg apresentou comportamento muito agressivo e destoante do associado à raça. Segundo o especialista em comportamento canino, Lucas Duty, o shih tzu é um cão muito receptivo, que se adapta facilmente ao convívio com outras pessoas e tem um potencial de mordida baixíssimo.
Exatamente ao contrário do temperamento de Meg: “Eu estava no trabalho quando minha esposa me ligou muito chateada porque Meg praticamente arrancou um pedaço do dedo da minha esposa quando ela tentou limpar o olhinho dela. Ela não morde para brincar, morde para se defender mesmo e machuca” relata Rodrigo.
A ideia era esperar Meg completar ao menos 6 meses, mas, por causa do comportamento extremamente agressivo, e até mesmo perigoso para os donos, o pedido de ajuda chegou mais cedo. “Nós procuramos o Meu Amigo Lucas, especialista em comportamento canino. Ele deu uma aula para a gente sobre psicologia canina. A terapia não é só para a Meg, é para toda a família. Nós precisamos aprender a lidar com ela.”
O adestrador Lucas Duty, que trabalha na melhora de Meg, conta são vários os fatores que explicam o comportamento reativo da cadela. “É difícil saber, nós não temos o histórico dela. Ela pode ter sofrido um desmame precoce, ter sido confinada em gaiola ou ter sofrido maus-tratos. São várias as hipóteses”, esclarece.
O tratamento no caso de Meg envolve exercícios para fazê-la se sentir importante e feliz, além de trabalhar a inteligência dela com os comandos mais conhecidos do adestramento, como sentar, deitar, rolar e pegar a bolinha. Além disso, são usadas estratégias para acostumá-la a receber carinho. “A gente já consegue carregá-la. Diria que, de zero a 10, ela merece nota 6 em apenas três semanas de tratamento. Ela melhorou muito”, relata o tutor. Rodrigo conta que, quando a cadela se deixa pegar no colo e receber carinho, é presenteada com um petisco. A ideia é reforçar positivamente o gesto de amor e, assim, treiná-la para aceitar carícias. “É muito importante respeitar o espaço do animal. Quando a Meg não quer ficar no colo, nós não a pegamos”, acrescenta Rodrigo.
O que causou esse transtorno na pequenina ainda é um mistério tanto para o casal quanto para o adestrador. Mas Lucas, que trabalha com comportamento canino há mais de 10 anos, afirma que 75% dos casos de ansiedade ou depressão é causado por ociosidade dos animais. “Hoje, temos cães que ficam mais deprimidos, que têm elevação no seu perfil de ansiedade por conta da separação de seus donos, com horários comerciais compridos. Falta informação. Então, surgem problemas e mais problemas, fazendo com que os cães se tornem cada vez mais doentes” alerta. Mas, segundo ele, existem também casos em que o quadro é resultado de uma causa orgânica, e não comportamental, como ocorre em animais que já nasceram com algum defeito neurológico.
O especialista afirma que é difícil listar uma estratégia de tratamento que funcione com todos os bichos. “Comportamento é coisa muito delicada e tem que ser avaliado individualmente”, alerta. O dono deve estar atento aos diversos sinais que o animal apresenta. Casos em que o cachorro começa a lamber demais determinada parte do corpo ou late em excesso, casos extremos de automutilação ou de comer as próprias fezes são sinais suficientes para procurar ajuda especializada.
O cuidado com o animal já começa no momento da adoção ou da compra. Lucas conta que muitos clientes chegam com um pinscher, que tem um comportamento específico da raça, querendo transformá-lo num golden retriever. “A escolha do animal é essencial para um sucesso futuro. Se eu sou esportista e tenho uma casa, tenho que comprar um border. Se sou sedentária e moro sozinha em um apartamento, tenho que comprar um pug, que não vai latir muito” explica. É muito importante pesquisar antes, já que os animais carregam carga genética que determina muitos comportamentos. Não levar esse detalhe em consideração pode trazer muitos problemas futuramente e levar até ao abandono.
“Hoje, temos cães que ficam mais deprimidos, que têm elevação no seu perfil de ansiedade por conta da separação de seus donos, com horários comerciais compridos. Falta informação. Então, surgem problemas e mais problemas, fazendo com que os cães se tornem cada vez mais doentes”
Lucas Duty, adestrador
Um cão para cada dono
Quem vive em apartamento costuma optar por cachorros de pequeno a médio porte. Mas não é só o tamanho que é determinante. É preciso pesquisar se o animal é muito carente ou ativo. Um cachorro que tem tendência a latir demais, por exemplo, não é ideal porque pode incomodar os vizinhos. Raças como bulldog, bulldog francês, chihuahua, lhasa apso, lulu da pomerânia, maltês, pastor shetland, pinscher, poodle, pug, schnauzer, shih tzu, yorkshire são as indicadas para quem mora em apartamento ou tem uma rotina mais sedentária.
Para quem mora em uma casa, gosta de praticar exercícios ou procura um cachorro mais ativo, raças como border collie, dálmata, jack russel terrier, labrador, pastor alemão, pastor australiano e pit bull são as mais procuradas.
Para quem não tem muito tempo ou disposição para brincar com o pet, gatos são ótimas opções. Eles são animais mais independentes e menos carentes, mas não significa que não precisam de atenção e carinho. Não necessitam de se exercitar muito e se limpam sozinhos, além de já nascerem com o instinto adaptado ao uso da caixinha de areia.
Momento de aprender
Existem períodos da vida em que os animais estão mais sensíveis para aprender e para se prepararem para os desafios que vão enfrentar ao longo da vida. Os cachorros têm essa “janela de aprendizado” entre a quarta e a décima quarta semana de vida. Os gatos têm da terceira à sétima semana. Nesta etapa da infância é importante propiciar os seguintes estímulos:
Expor os animais a um grande número de pessoas.
Aumentar o contato com outros bichos.
Apresentar um grande número de ruídos e de cheiros a eles.
Fonte: veterinária Ceres Faraco.
O adestrador Lucas ajudou Rodrigo e Karine, donos da cadela Meg: agressividade sob controle
Cães e gatos são inimigos em desenhos animados, mas, na vida real, podem se dar superbem
A velha história de que cães e gatos não se dão bem não passa de lenda. Os bichinhos podem, sim, viver em harmonia no mesmo ambiente. A professora Patrícia Marangon tem, em casa, três gatos (Pitágoras, Catarina e Gael) e uma cadela (Dalila) e, por incrível que pareça, os pets nunca precisaram ser apartados. “Eles se curtem muito. Cada um tem a sua personalidade e jeitinho de ser, e isso influencia muito, mas sempre os vejo muito abertos a uma aproximação.”
(da Revista do Correio)
O primeiro adotado foi Pitágoras, que, apesar de uma síndrome no intestino que causava receio quanto à introdução de outro bicho na família, abriu espaço para Catarina. Antes de Dalila, havia ainda a cadela Fridha, hoje falecida. “Quando a Fridha chegou, ficou totalmente recuada. Ela sempre respeitou muito o espaço dos gatos”, lembra a professora. A convivência foi pacífica desde o primeiro momento, mas, um dia, Gael tomou a iniciativa de acariciar as patas da cadela. Foi o início de uma bela amizade. “O Gael tem um espírito meio de cachorro e viu em Fridha uma mãe — dormia com ela, ficava juntinho o tempo todo”, recorda a dona.
Dalila entrou na história em 2014, quando Fridha já havia partido. Como ela havia sido resgatada da rua, pouco se sabia sobre sua personalidade. Felizmente, deu tudo certo. “Ela e Gael se dão superbem. Às vezes, ela tenta brincar com os outros gatos, mas eles já não curtem tanto”, detalha. Há momentos em que cada um fica na sua, mas quando Patrícia e a companheira estão em casa, a família se reúne — nos fins de semana, já é uma tradição que fiquem todos no sofá para ver televisão. “Essa história de cães e gatos não se darem bem é besteira. Vejo que todos se respeitam muito e o que faz diferença é a forma como o ser humano possibilita a aproximação”, resume.
A médica veterinária Valéria Cunha explica que qualquer animal pode conviver com outro desde que haja um preparo para isso. Quanto antes o novo pet for introduzido, melhor para a dinâmica do lar. “Isso não quer dizer que, se um deles for mais velho, não dará certo. É só apresentar de forma correta”, aconselha. Pedro Ilha, também médico veterinário, concorda e vê benefícios na companhia que um bichinho faz ao outro. “Hoje em dia, as pessoas trabalham muito, ficam muito tempo ausentes de casa. Então, é legal um ter ao outro. Assim, ficam menos solitários.”
Esse é o caso da cadela Nina e do gatinho Mimi, que não se desgrudam.
A dona, a estudante Amanda Medeiros, conta que Nina sempre gostou de gatos. “Quando descíamos para passear, ela corria para um prédio onde havia uma gatinha e ficava de olho. Por causa desse encanto dela, eu quis adotar um gato, mas o meu medo era de que o bichano a arranhasse.” Amanda deu uma chance e adotou Mimi, que, quando chegou, fez Nina pular de tanta alegria. “Ela cheirava, lambia e não saía do lado da caixinha dele. Ela virou mãe do Mimi. Os dois são superunidos”, relata.
O carinho de um pelo outro é tão grande que, quando Mimi tenta dar uma escapadinha e desce escondido as escadas do prédio, Nina vai atrás e o busca. Quando chegam em casa, os dois brigam, mas logo se acertam novamente. Se tem visita e alguém quer passar a mão em Mimi, Nina fica cheia de ciúme e já chega cheirando a pessoa para ter certeza de que está tudo bem. Além disso, os dois dormem juntos e, quando um acorda, o outro também se levanta.
Amanda acredita que essa interação depende muito da personalidade de cada animal. “Existe cachorro que não se dá bem com cachorro, e gato que não gosta de gato. Isso não tem nada a ver com a espécie. Esse papo de que cão e gato se odeiam é uma ideia vendida por filmes e desenhos animados”, critica. O veterinário Pedro Ilha ajuda a desmistificar essa questão: “Cães e gatos têm formas diferentes de manifestar carinho. É errado comparar os dois. Às vezes, o felino pode se estressar só de sentir o cheiro de cachorro, mas são felinos que nunca tiveram nenhum contato com cães”.
Outra história de amizade entre espécies é a dos pets da jornalista Ana Maria Sousa. A cadela Letícia era a única na casa até a chegada de Lancelot, que por ser muito pequeno, era o “protegido”. “Quando minha filha, Bárbara, chegou com o gatinho, pensei que seria uma confusão enorme. Ela o protegia o tempo todo para que Letícia não fizesse nada contra ele.” Mas, ao contrário do que imaginavam, depois de um tempo, os dois se deram muito bem e hoje não se incomodam em dormir juntos ou dividir rações e carinhos.
Para Ana Maria, o fator decisivo para a adaptação é o ambiente. “Acho que o animal absorve muito do estilo de vida dos donos, então a forma que os criamos facilitou. A Lele é muito receptiva com tudo e todos, talvez por isso tenha sido tão tranquilo.” De vez em quando, o gatinho Lancelot gosta de atiçar a cadela com tapas, mas, mesmo assim, Letícia mantém a pose e continua sossegada em seu canto, provando que até os pets sabem relevar alguns comportamentos em prol da boa convivência.
Assista o vídeo:
https://youtu.be/M7vzaiwhVLE
Muitos bichos para adoção em três feiras, evento de observação de pássaros prometem balançar o fim de semana do brasiliense. Aproveite,adote um peludinho e seja uma pessoa mais feliz!
Feira de adoção SHB
Sábado 22, das 10h às 16h
SIA trecho 2 – Petz
Feira de adoção do Armazém Rural
Sábado 22, das 9h às 15h
409 sul
Feira de adoção ATEVI
Sábado 22, das 09h às 15h
408 Norte
Big Day Brasil: um dia para passarinhar
No dia 22 de outubro acontece o Big Day Brasil, evento que reúne pessoas de todo o País para um desafio: observar o maior número de espécies de aves livres em 24 horas. É possível participar de qualquer lugar, seja da janela de casa, nas ruas, em um parque ou numa Unidade de Conservação. O importante é “capturar” a ave com os olhos, sem incomodar o pássaro ou o ninho. As espécies observadas devem ser listadas na plataforma colaborativa eBird com informações, fotos e/ou filmes.
O menino que sofre e se indigne diante dos maus tratos infligidos aos animais, será bom e generoso com os homens.
Benjamin Franklin
Tornar Brasília uma cidade cada vez mais amigável para cães e seus donos (petfriendly) é o objetivo de um grupo recém-criado chamado ItDogs Brasília. A ideia partiu da constatação de que a capital do Brasil ainda é muito parada em relação aos eventos destinados à convivência dos cães e seus tutores. Cerca de 25 pessoas se uniram há cerca de um mês para mudar essa realidade. A primeira ação veio a reboque do lançamento do filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos, que entrou em cartaz em 25 de agosto: convidar os cães e seus donos para assistirem juntos à película. Com as portas abertas pela direção do Drive-in, a data do Cine PipoCÃO foi marcada: será amanhã, sábado, 10 de setembro, a partir das 17h.
Assista o vídeo:
Vacinação contra raiva é assunto sério
Ocorre no próximo sábado, 10 de setembro, a primeira etapa da fase urbana da campanha de vacinação contra raiva no Distrito Federal. As regiões foram divididas em dois grandes blocos. A primeira fase atenderá cerca de 21 cidades em mais de 200 postos. A segunda fase acontecerá em 17 de setembro e contemplará as 11 cidades mais populosas do DF.
Na fase rural, realizada em 27 de agosto, foram imunizados aproximadamente 32 mil cães e gatos, ultrapassando a meta da Secretaria de Saúde. A expectativa é que, na fase urbana, a vacinação contra raiva atinja a meta de 270 mil animais imunizados.
Segundo o vice-presidente do Centro de Controle de Zoonoses do DF, Laurício Monteiro, podem ser vacinados pets saudáveis a partir de 3 meses. Ele afirma que é recomendável a vacinação de fêmeas em fase de lactação e prenhas, para imunizar também os filhotes. Os animais que tomaram a primeira dose da vacina devem reforçar 30 dias depois. Nos demais casos, o reforço deve ser feito anualmente.
Os gatos devem ser levados aos postos de vacinação em caixas transportadoras, e os cães com coleiras e guias. Laurício recomenda que os animais sejam levados por adultos aos postos, por questão de segurança.
Por que vacinar?
A raiva é uma zoonose, ou seja, é uma doença de animais transmissível ao homem, assim como a doença de Chagas, leptospirose e febre amarela. Segundo a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, a vacina é uma prevenção para que a doença não chegue ao ser humano.
Segundo estudo sobre zoonoses, lançado pelo Ministério da Saúde em 2009, a raiva é responsável por aproximadamente 55 mil óbitos anuais no mundo. O mesmo estudo afirma que dos 1.271 casos de raiva humana registrados entre 1991 e 2007, os cães foram responsáveis por mais de 70% das transmissões.
Em análise da Secretaria de Vigilância de Saúde, até julho deste ano foi registrado no Centro-Oeste, apenas um caso de raiva canina. Porém, a coordenadora técnica do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Simone Gonçalves, destaca a importância da campanha: “É importante manter a vacinação para erradicar a doença”. Ela também afirma que a transmissão ocorre quando o cão ou gato contaminado pelo vírus morde o indivíduo. No caso dos gatos, é preciso estar ainda mais atento, pois a doença também pode ser transmitida por meio de arranhões.
Clique aqui para saber onde levar seu pet para vacinar.
PipoCÃO Evento para cães
Idealizado pelo grupo Itdogs Brasília, vai reunir os cães e seus donos para assistir ao filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos. Será sábado, a partir das 17h.
Tornar Brasília uma cidade cada vez mais amigável para cães e seus donos (petfriendly) é o objetivo de um grupo recém-criado chamado ItDogs Brasília. A ideia partiu da constatação de que a capital do Brasil ainda é muito parada em relação aos eventos destinados à convivência dos cães e seus tutores. Cerca de 25 pessoas se uniram há cerca de um mês para mudar essa realidade. A primeira ação veio a reboque do lançamento do filme Pets – A Vida Secreta dos Bichos, que entrou em cartaz em 25 de agosto: convidar os cães e seus donos para assistirem juntos à película. Com as portas abertas pela direção do Drive-in, a data do Cine PipoCÃO foi marcada: será sábado, 10 de setembro, a partir das 17h.
“Queríamos já começar com algo que tivesse muito a cara de Brasília, algo aberto, ao ar livre. O céu de Brasília é nosso mar, então logo pensamos na exibição do filme no Drive-in”, conta Paula Leon de Abreu, uma das quatro organizadoras à frente da iniciativa.
Paula adianta que os ingressos só serão distribuídos na bilheteria no dia do evento, portanto é bom chegar cedo. A capacidade do estacionamento do Drive-in é de 350 carros. Mas os cinéfilos poderão deixar o carro no estacionamento ao lado e entrar andando. Vale tudo para assistir ao filme em boa companhia. Podem levar cadeira ou estender uma toalha no chão. A exibição do filme começa às 18h30. Até lá, haverá tempo para a ambientação dos cães. Assim, os tutores também podem interagir. Também haverá sorteio de brindes. Mais informações na página do Cine PipoCÃO.
- Regrinhas básicas
- Não leve cadelas no cio
- Não leve animais doentes
- Uso de focinheira previsto em lei para determinadas raças deve ser respeitado
- Recolha as fezes de seu cachorro (porta-cacas serão gentilmente cedidos na entrada)
Saiba mais
O ItDogs Brasília surgiu do encontro de um grupo de apaixonados por cachorros, que já se curtia no Instagram. São cerca de 25 pessoas que trocava likes nos perfis de seus peludos, alguns deles com mais de 12 mil seguidores. A Paula, por exemplo, está lá com o perfil Cookie & Milk. Vai curtir!