Categoria: animais perdidos
Zoey foi adotada com a irmãzinha em 2010. Quando tinha 6 meses, fugiu e, sem conseguir encontrá-la por esse tempo todo, a tutora jamais imaginou que fosse reencontrá-la. Mas foi o que aconteceu. A história foi contada pelo xerife do condado de San Joaquin, na Califórnia, pelo facebook.
O xerife recebeu uma ligação, informando que alguém jogou uma cachorrinha idosa de um veículo, próximo a uma propriedade rural. Zoey foi resgatada e, no serviços de animais do condado, um oficial escaneou seu microchip, descobrindo que estava desaparecida há uma década. A própria empresa de microchipagem dava a cadela por morta.
O oficial, Brandon Levin, conseguiu o contato da tutora que, por sorte, ainda tinha o mesmo número de celular. “Ela estava em choque completo”, contou. Depois do susto, Michelle disse que estava feliz em poder dar um lar à Zoey. “Estou animada em trazê-la de volta, deixá-la saudável e acompanhá-la pelo resto da vida.”
Do tamanho de um grão de arroz, o microchip para pets é implementado com uma agulha entre as escápulas do animal, em clínicas veterinárias, com preço médio variando de R$ 150 a R$ 200. O procedimento é rápido e não necessita anestesia. Caso o cão ou o gato se perca, pode ser identificado por leitores. Porém, no Brasil, nem todos os estabelecimentos para animais, como hospitais e centros de recolhimento, têm o aparelho de escaneamento.
A forma mais barata e eficaz de evitar perder o fujão é colocar uma plaquinha de identificação na coleira do melhor amigo.
Nas redes sociais, muitos perfis, como o Animais achados e perdidos do DF , ajudam quem perdeu ou achou animais.
Elefante baleado por caçador caminha até veterinários em busca de socorro
(da ANDA)
“É como se ele soubesse que tínhamos a intenção de ajudá-lo. Acreditamos que foi baleado fora do parque e veio para dentro em busca de refúgio”, declarou Lisa Marabini à BBC.
O elefante Pretty Boy foi até o carro dos profissionais em busca de socorro.
‘É um animal extremamente gentil e descontraído, os veterinários conseguiram localizar facilmente o buraco em sua testa”, disse um porta-voz da instituição.
Os veterinários lhe acalmaram e procuraram a bala, mas foi impossível encontrar a posição exata porque o crânio do animal é muito grande e é difícil que os raios-X mostrem os diferentes ângulos.
Os veterinários apelidaram o elefante de Pretty Boy após a remoção de fragmentos de ossos em torno da bala, que estavam cinco centímetros abaixo da superfície da ferida. Espera-se que o animal se recupere completamente.
Segundo o porta-voz da instituição, Pretty Boy recebeu antibióticos e parasiticidas.
Os veterinários estavam preocupados que suas costas fracas pudessem impedir que o animal ficasse de pé, mas ele se recuperou sem problemas e depois repousou a cabeça em uma árvore e cochilou durante meia hora.
“No dia seguinte, ele estava se sentindo muito mais feliz e muito relaxado e deixou que os veterinários chegassem mais perto para uma avaliação final”.
Onça que participou do revezamento da tocha olímpica no AM é morta após solenidade
O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio-2016 usou as redes sociais na tarde de ontem para repercutir a morte de uma onça-pintada que foi utilizada durante a passagem da tocha olímpica por Manaus na segunda-feira. O animal silvestre foi abatido após fugir e tentar atacar um militar. “Erramos ao permitir que a Tocha Olímpica, símbolo da paz e da união entre povos, fosse exibida ao lado de um animal selvagem acorrentado. Essa cena contraria nossas crenças e valores. Estamos muito tristes com o desfecho que se deu após a passagem da tocha. Garantimos que não veremos mais situações assim nos Jogos Rio-2016”, disse o comitê em uma série de postagens no Twitter.
Na segunda-feira, a tocha olímpica visitou o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus. Em determinado momento do revezamento, os condutores posaram ao lado de duas onças-pintadas, mascotes da corporação. Ambas estavam acorrentadas.
Após o evento, uma das onças que participou da cerimônia, Juma, fugiu e foi abatida com um tiro de pistola. “Uma equipe de militares composta de veterinários especializados no trato com o animal foi ao seu encontro para resgatá-la. O procedimento de captura foi realizado com disparo de tranquilizantes.
O animal, mesmo atingido, deslocou-se na direção de um militar que estava no local. Como procedimento de segurança, visando proteger a integridade física do militar e da equipe de tratadores, foi realizado um tiro de pistola no animal, que veio a falecer”, disse o Comando Militar da Amazônia (CMA), em nota.
Também em nota, o Instituto de proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) informou que as onças mantidas em cativeiro no estado foram resgatadas da natureza quando ainda filhotes, geralmente após a morte da mãe, como defesa contra predadores ou pelo tráfico de animais silvestres, para serem vendidos e criados sem autorização.
Os animais considerados incapazes de voltar ao hábitat, após avaliação feita por uma equipe técnica, são destinados a zoológicos e mantenedores licenciados. No caso de Juma, o Ipaam afirma não ter sido consultado sobre sua participação no evento da passagem da tocha. “Necessitamos ainda da confirmação através de resposta oficial da notificação enviada pelo órgão ao CIGS, sobre o que ocorreu no evento e sobre as circunstâncias do acidente. O Ipaam salienta que as medidas cabíveis serão adotadas após a resposta oficial do CIGS.”
O centro é um instituto de especialização militar, subordinado ao Comando Militar da Amazônia (CMA). Oferece cursos de combate e sobrevivência na selva. Seu símbolo é uma onça-pintada e, em seu zoológico, um dos principais pontos turísticos da região, abriga diversas espécies, sendo a onça-pintada o principal destaque. Esses animais são resgatados feridos na floresta e recuperados com a intenção de devolvê-los à natureza. Quando não é possível, são mantidos em cativeiro e tratados como mascotes.
De acordo com o Ipaam, “o CIGS está em processo de licenciamento após o repasse do processo pelo Ibama e foi vistoriado em novembro de 2015. O CMA possui licença vigente de mantenedor de fauna silvestre com a vistoria realizada em dezembro de 2015”. O Exército também divulgou nota lamentando o ocorrido. “Era um animal dócil e habituado à convivência com pessoas no interior do quartel. Diariamente, era acompanhada por uma equipe de militares experientes, integrada por veterinários e tratadores, com a tarefa de observar e garantir seu conforto”, diz o documento, que informa, ainda, que o CIGS determinou abertura de processo administrativo “para apurar os fatos”.
Jogador da NFL se torna tutor de cadela que tinha dificuldades em ser adotada
(da redação da ANDA)
Ronnie Stanley, jogador do time de futebol americano Baltimore Ravens, juntamente com sua namorada e um companheiro de equipe visitaram o abrigo de animais BARCS.
“Nós estamos procurando por um cão que esteja aqui há muito tempo e talvez tenha dificuldades em ser adotado”, disse ele, segundo um post do Facebook feito pelo abrigo, relata o Bark Post.
O trio conheceu vários cães e Winter foi o filhote escolhido.
Winter é uma cadela de seis anos de idade, que tinha sido encontrada em meados de maio, trancada dentro de um quarto em uma casa vazia, sem comida, água ou sequer ar fresco.
Ela estava desidratada e assustada, e a extrema flacidez em sua barriga sinaliza que ela deu à luz a muitas filhotes, o que não incomodou o jogador que recebeu um beijo carinhoso da cadela.
A porta-voz do BARCS Bailey Deacon está entusiasmada com a adoção de Winter e com suas possíveis repercussões.
“Se o grande e forte Ronnie escolhe adotar um animal, aqueles que o admiram farão o mesmo”, diz ela.
“E o bônus é que ele não veio adotar qualquer animal, ele pediu especificamente por um animal que estava tendo dificuldades em encontrar um lar. Isso não é fantástico?”, acrescentou Deacon.
(da Agência ANDA) (Fotos: Reprodução/YouSignAnimals.org)
O macaco foi acusado de “bagunçar” a vizinhança, roubando alimentos e quebrando alguns objetos, como é de se esperar do comportamento de um animal fora de seu habitat.
Os residentes, por sua vez, decidiram linchar o animal publicamente em um ato cruel de humilhação. Para isso, contrataram um especialista em capturar macacos, que preparou uma armadilha utilizando uma cesta de frutas como isca e em seguida o amarrou, exibindo o animal no meio da rua como se fosse um troféu.
Foi preciso expor o animal a tamanha crueldade para que as autoridades responsáveis tomassem a iniciativa de levá-lo de volta à selva.
O caso gerou revolta e está impulsionando a luta pelos direitos animais no país, exigindo leis que protejam todas as espécies. Tratar um animal inocente e indefeso dessa forma é totalmente inaceitável.
Ativistas lançaram uma petição para que macacos e outros animais recebam tratamento digno e para que o governo conscientize a população sobre como agir em encontros com animais selvagens. Já são mais de 10 mil assinaturas e a meta é de 20 mil, podendo ser facilmente alcançada com a contribuição de todos – essencial para que cenas como essa jamais se repitam.
(por Júlia Faria e Carolina Costa, da editoria de cidades do Correio Braziliense) (fotos: Marcelo Ferreira/@cbfotografia)
Os apaixonados pelos seus animais de estimação os veem como membros da família. E não adianta criticar: o amor pelos bichinhos sempre fala mais alto. O carinho é tanto que até se separar deles por algumas horas é doloroso, que dirá por dias e dias. Mas, quando há estabelecimentos que aceitam a presença dos animais, a alegria de dividir mais momentos juntos é coletiva. No Distrito Federal, os espaços pet friendly na capital têm crescido e com eles o amor pelos animais.
São cafés, bares, shoppings e até hotéis. A estudante Juliana Lauermann, 20 anos, procura esses lugares e dá preferência para eles. “Hoje, muitas pessoas têm os cachorros como filhos, então, é muito legal poder levá-los para onde for”, afirma. Assim, ela é frequentadora assídua do Ernesto Cafés Especiais. Desde o início do negócio, a dona, Juliana Pedro, sentia a necessidade de atender uma demanda dos clientes. A primeira adaptação surgiu da ideia de disponibilizar de água fresca em recipientes específicos para os pets. Aos poucos, a parte de trás do estabelecimento, carinhosamente chamada de “nosso quintal” ganhou a presença de companheiros de quatro patas.
“Como nossos clientes acabaram adotando o Ernesto como uma extensão de suas casas, passam um bom tempo aqui, com a família e o cãozinho”, explica Juliana. Entretanto, esses mimos têm restrições. Os bichinhos precisam estar com o equipamento de segurança necessário e só podem circular no jardim do café.
E que tal um hotel para os bichinhos? A arquiteta Letícia Markiewicz, 53 anos, ficou muito animada com a ideia e descobriu que na cidade também há o serviço. “A Valentina sempre viajou conosco, mas só para casa de família. Agora, ela pode nos acompanhar em outros destinos”, afirma, ao conhecer o hotel Athos Bulcão, da rede de hotéis Hplus. O propósito veio a partir de um levantamento da necessidade de se diferenciar no mercado casada com uma necessidade social.
Muitos cães
Segundo pesquisa divulgada pelo IBGE, no Brasil, há mais cachorros de estimação do que crianças. Cerca de 44% das residências têm cães, equivalente a mais de 52 milhões de animais, superando os 45 milhões de crianças (leia Para saber mais). O hotel permite cães de até 12kg e que nos elevadores sejam levados no colo. Julia Faure, 21 anos, idealizadora do projeto, comenta que mesmo somente com 13 dias de implantação já houve um retorno positivo. “Todos os cachorros são recebidos com um kit de boas-vindas personalizado. Ele é cadastrado como um hóspede normal.”
Os shoppings da capital também entraram na onda. Iguatemi, Casa Park, Boulevard e Brasília Shopping oferecem facilidades para os consumidores, como carrinhos específicos para os animais de pequeno porte — sem contar os cães-guia, sempre liberados. Há regras, como estarem no colo e não frequentarem a praça de alimentação. “A gente uniu essa tendência ao lazer e à convivência. Os clientes sentem-se privilegiados e têm dado um retorno muito bom. Estamos até com alguns projetos para ampliar a iniciativa”, afirma a gerente de marketing do Brasília, Maíra Garcia.
Perfil dos donos
Estudo realizado pelo Ibope revelou que o Brasil possui 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos sendo que, dos 65 milhões de domicílios do país, 44,3% possuem pelo menos um cachorro e 17,7% pelo menos um gato. A base da pesquisa quantitativa teve 900 entrevistados, sendo 300 donos de cães, 300 donos de gatos e 300 não possuidores — com intenção de ter. As entrevistas foram realizadas com homens e mulheres a partir de 25 anos em São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Salvador e Distrito Federal
A pesquisa mostrou que os proprietários de cães são, em sua maioria (51%), casados, têm, em média, 41 anos e 93% moram com mais de uma pessoa. Além disso, observou-se que 82% são de classe AB (na classe A são 24%), 59% moram em casas e 24% adotaram seus cães, sendo 59% deles SRD (sem raça definida). Dos entrevistados, 68% acreditam que os cães trazem conforto emocional e 44% veem seus cachorros como filhos, sendo que a maioria desses respondentes são mulheres solteiras de até 40 anos. Em relação aos donos de gatos, o levantamento mostra que 61% são mulheres, têm em média 40 anos e 62% moram em casas.
(por Gláucia Chaves, da Revista do Correio)
Quem vê cachorros percorrendo um monte de obstáculos a toda velocidade logo imagina que se trata de um treino complicado demais para levar o próprio pet. De fato, há competições de agility espalhadas por todo o mundo, mas a filosofia do esporte não é apenas competir e ganhar prêmios. Na verdade, o exercício atua em muitas frentes do comportamento animal e pode ser útil para contornar diversos problemas, de agressividade excessiva a medo. A adestradora Thaís Moysés Rodrigues explica que a competição é inspirada nos circuitos de hipismo, em que o cavalo precisa cumprir um percurso em um determinado tempo. No caso da corrida canina, os bichos têm de 30 a 50 segundos.
Além de deixar o bicho em forma, o agility serve para estreitar os laços entre tutor e animal. “O treino é feito com muito reforço positivo. O cachorro é estimulado a prestar atenção no dono e a ser recompensado por isso”, explica Thaís Rodrigues. Cada vez que acerta, ele recebe um petisco e fica mais confiante para enfrentar desafios novos. Como cão feliz também é sinônimo de dono satisfeito, todo mundo ganha. “Quando ele erra, nada acontece. Por isso, o treino é motivacional — é um momento de qualidade de vida.”
Mas não pense que só o cachorro vai se mexer. Para que o animal se sinta estimulado (e saiba o que tem que fazer), o dono também precisa agitar o esqueleto. “A superação dos obstáculos pelo cão depende da sintonia com o dono. O dono vira um foco de confiança, isso fortalece a relação”, frisa a adestradora. Fazer algo com o bichinho que não seja a burocrática voltinha pela quadra é extremamente benéfico para o pet, segundo Thaís — e é também algo pouco comum entre os tutores de hoje em dia. “A maioria das pessoas trabalha o dia inteiro e o cachorro fica sozinho. Normalmente, quando o levam para passear, são atividades mais interessantes para o humano do que para o cão”, aponta.
No agility, além de aprender coisas novas, o animal tem a chance de socializar com outros pets. Isso acontece por conta da dinâmica do treino: um por um, os cães (e seus donos) são chamados para a pista de obstáculos. Cada atividade dura em torno de cinco minutos para que o animal não se canse e perca o foco. Depois, a dupla vai para o banquinho e espera ser chamada novamente. Enquanto não chega a hora de “malhar” de novo, os cachorros brincam, correm e interagem entre si. “Apesar de não ser um trabalho específico para melhorar comportamentos como medo ou agressividade, o cão socializa e fica cansado — e todo mundo sabe que um cachorro cansado é um cachorro feliz”, completa Thaís.
Para os humanos, o agility não é passivo nem na pista nem em casa. Isso acontece porque a aula não acaba quando termina: depois da “maromba”, os tutores precisam continuar a treinar os exercícios, como uma espécie de dever de casa. “O agility exige muito dos donos, porque eles têm que se tornar um pouco adestradores”, completa a bióloga e adestradora Luíza Oliveira Dias. Treinar em casa o que foi passado na aula e procurar informações sobre técnicas de adestramento são providências interessantes para quem busca resultados consistentes.
Ficha técnica
Quem pode fazer: o agility é indicado para qualquer cachorro, de raça ou não. Se o objetivo for competir, cães velozes (como border collie e pastor-de-shetland) são os mais indicados. O treino com filhotes é um pouco diferente, já que ainda não têm a estrutura óssea totalmente formada. Animais idosos também se exercitam de forma mais leve e sem impacto, por já estarem com as articulações frágeis.
Objetivo: melhorar o condicionamento físico do animal; promover a interação tutor-animal; participar de competições.
Principais obstáculos: saltos, túneis, gangorra, passarela, rampa em “A” e o slalom (12 varetas enfileiradas para o cão desviar).
Cuidados: procure se informar sobre conceitos básicos de adestramento antes de começar. Por inexperiência, alguns donos podem levar o cão a se machucar.
Um preparo intenso
Se a ideia é competir profissionalmente, a preparação precisa ir bem além do dever de casa. Há casos de donos que precisaram entrar em forma para investir nos treinos do pet. “É um exercício de explosão, com muitas curvas e mudanças de direção”, enumera a adestradora Luíza Dias. “Para algumas pessoas, pode ser bem cansativo, já que o dono de um cão competidor faz uma média de quatro percursos com o cachorro.”
A falta de costume em adestrar o animal de estimação é o principal entrave para quem começa no agility, mas Luíza explica que a falha é cultural. Em outros países, o filhote sai do abrigo de animais direto para aulas de “boas maneiras”. “Aqui, ainda temos a cultura de deixar o cachorro no quintal. No exterior, as pessoas têm mais a noção de que o cão é parte da família e há mais responsabilização do dono se o cachorro fizer algo de errado.”
Para a médica veterinária Liziè Pereira Bufs, 34 anos, o agility salvou sua relação com Stella, uma cadela sem raça definida de 6 anos de idade. Liziè encabeça o projeto social Bicharada da Casa 7, que dá dicas e informações para evitar maus-tratos e abandono de animais. Em 2011, Stella chegou. Anarquista, a cadela latia sem parar, comia o que aparecesse pela frente e não aceitava comandos. “Eu ficava muito frustrada. Não conseguia ensinar nada. O comportamento animal não é uma ênfase da graduação em veterinária.”
Liziè tentou vários adestradores, mas não estava interessada em abordagens punitivas. Mais que comandos como “senta” e “deita”, a veterinária buscava um método que realmente ensinasse como Stella deveria se comportar em todos os momentos, dentro ou fora de casa. Quando descobriu o agility, mergulhou em leituras sobre adestramento com reforço positivo. “O mais difícil é dar atenção aos comportamentos bons em vez de focar nos ruins. Você tem que se reeducar.”
Os resultados foram rápidos: em apenas um mês, Stella já prestava atenção nos comandos e tentava se comunicar com a dona de maneira positiva. “Já resgatei mais de 60 cachorros de rua e ela foi a única que cheguei a me questionar se seria feliz comigo. Era um sentimento de derrota horrível”, reconhece Liziè. Hoje, Stella nem parece a mesma cachorra: parou de destruir as coisas e até viaja com a família.
Feira de adoção Abrigo Flora e Fauna
Sábado 18 das 11 as 16h
108 Sul
Feira de adoção SHB
Sábado 18 das 10 as 16h
Sia trecho 2
Feira de adoção ATEVI
Sábado 18 das 09 as 15h
Armazém Rural 409 Sul
Bazar beneficiente ATEVI
Sábado e domingo, 18 e 19
das 09 as 16h
Parque Olhos d’Água-Asa Norte
Primeiro Fun Show Game Dog
Domingo 19 de 09 as 12h
Parque de Águas Claras
Adotou um labrador e recebeu uma carta misteriosa. Quando leu não conseguiu segurar as lágrimas…
(Por Histórias com valor)
Era um dia feliz para o homem que ia adotar Reggie, um labrador preto. Ele estava muito contente por trazer para casa um novo companheiro de quatro patas. Mas quando já ia embora a equipa do abrigo deu-lhe uma carta que o deixou muito comovido.
Para quem ficar com o meu cão:
Bem, não posso dizer que estou feliz por estares lendo isto. Nem estou feliz por escrevê-lo. Se estás lendo isto, significa que foi a última viagem de carro com o meu labrador depois de o deixar no abrigo.
Então deixa-me falar sobre o meu labrador, na esperança de te ajudar a criar laços entre vocês os dois.
Primeiro, ele adora bolas de tênis.
Não interessa para onde as jogues, ele vai correr atrás delas, por isso tem cuidado – não o faças perto de estradas. Eu fiz esse erro uma vez, e quase lhe custou a vida.
Horário de alimentação:
Duas vezes por dia, a primeira pelas sete da manhã, e depois às seis da tarde.
Por fim, dê-lhe tempo. Ele ia comigo para todo o lado, por isso, por favor, incluí-lo nos teus passeios de carro diários, se for possível.
Eu disse ao abrigo que ninguém podia adotar o ‘Reggie’ até receberem a ordem do meu comandante.
Os meus pais morreram, não tenho irmãos nem ninguém com quem pudesse deixar o Tank.
Era o meu único pedido para o exército quando da minha ida para o Iraque, que eles fizessem uma chamada telefónica para o abrigo, em caso de, para dizer que o Tank poderia ser colocado para adoção.
O amor incondicional de um cão foi o que eu levei comigo para o Iraque como inspiração.
Espero que o tenha homenageado com o meu serviço para com o meu país e para com os meus companheiros.
Eu parto esta noite e tenho de deixar esta carta no abrigo. Mas acho que não me vou despedir do Tank outra vez.
Eu chorei muito a primeira vez. Talvez vá espiá-lo e ver se ele finalmente conseguiu colocar a terceira bola de tênis na boca.
Boa sorte com o Tank.
Dê-lhe uma boa casa, e um beijo de boa noite extra – todas as noites – por mim.
Obrigada, Paul Mallory”.
*De acordo com um informante, quem adotou o cão sabia muito bem que Paul Mallory tinha morrido no Iraque no mês anterior e tinha recebido a Estrela de Prata por ter sacrificado a vida por três companheiros.
É comovente o amor incondicional que Paul sentia pelo cão. Mesmo depois de partir, deixou uma carta para se certificar que Tank será bem cuidado.
Monique, a galinha que dá a volta ao mundo se tornou sensação na internet
(por
da
Você daria a volta ao mundo com seu animal de estimação?
Pois foi o que fez o francês Guirec Soudée, de 24 anos, com Monique.
Mas Monique não é um cachorra ou uma gata; é uma galinha.
Os dois estão singrando juntos os mares dos quatro cantos do globo.
Enquanto Guirec fica responsável pelo trabalho pesado, içando a vela, por exemplo, Monique passa a maior tempo admirando a paisagem e, de vez em quando, põe um ovo.
A relação íntima entre Guirec e Monique ganhou novo capítulo nas redes sociais nos últimos meses quando a imprensa francesa começou a acompanhar de perto a atípica aventura.
Natural da região da Bretanha, na França, Guirec começou sua viagem ao redor do mundo com Monique em maio de 2014.
Depois de passar pelas Ilhas Canárias, na costa da África, a dupla velejou a Saint Bart, no Caribe, antes de rumar em direção ao Ártico em agosto passado.
“Sabia que ela era única de imediato”, diz Guirec à BBC do oeste da Groelândia, onde seu barco está ancorado.
“Ela tinha apenas quatro ou cinco meses e nunca havia saído das Ilhas Canárias. Eu não falava espanhol e ela não falava francês, mas nós nos demos bem”.
Guirec havia planejado levar um animal de estimação para a viagem, mas uma galinha não estava originalmente em seus planos.
“Pensei em um gato, mas decidi que exigiria muito esforço para cuidar dele”, assinala.
“A galinha era a escolha perfeita. Trata-se de um animal que não é difícil de cuidar e eu ainda consigo ter ovos no mar. Muita gente me falou que isso não daria certo, que a galinha ficaria muito estressada e não poria ovos”.
“Mas Monique nunca teve problemas, ela punha ovos o tempo todo. Ela se adaptou perfeitamente às condições da viagem ─ e se sentiu confortável muito rapidamente”.
Em média, Monique põe seis ovos durante uma semana, independentemente de onde esteja.
Guirec conta que moradores locais da Groelândia reagiram com curiosidade à presença da galinha.
A vida a bordo é bastante confortável para Monique. Ela tem liberdade para passear pelo deque enquanto Guirec se certifica de colocá-la de volta em sua caixa quando as condições metereológicas pioram.
“No início, fiquei muito preocupado ─ ela às vezes acabava arrastada pela ondas, mas rapidamente se colocava em pé de novo. Monique é muito corajosa”.
“Mas quando há ventos fortes como agora, fico ainda mais atento e a deixo no casario”.
Outro desafio diz respeito a regulações sanitárias. Enquanto ele e Monique sobreviveram ao primeiro encontro com autoridades da alfândega, no Canadá, Guirec reconhece que talvez não seja tão fácil na próxima vez.
Não que ele esteja apreensivo sobre uma possível ruptura. “Não estou preocupado”, diz. “Sou otimista”.
Há pontos positivos também em ter uma galinha em vez de uma pessoa a bordo. “Comparado com pessoas, ela nunca reclama.”
“Ela me acompanha aonde vou, e não me cria problemas. Tudo o que eu faço é gritar ‘Monique!’ e ela vem até mim, senta comigo e me faz companhia. Ela é maravilhosa”.
“Mas não vou negar, às vezes ela me irrita”.
Mas o que a família e os amigos de Guirec acham da companhia?
“Eles acham engraçado”, diz ele. “Eles sempre souberam que eu não sou totalmente normal, de qualquer forma”.
Na próxima etapa da viagem, a dupla vai navegar pelo estreito de Bering até Nome, no Alasca.
Mas e de lá?
“Ainda não temos certeza”, diz Guirec. “Ainda não falamos sobre isso, mas vamos falar”.
“Nós falamos muito”.