“Estavam paralisados”, diz frei que fotografou cachorros assistindo à missa

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(por Ana Karina Giacomelli do Diário Gaúcho)

 

Uma cena inusitada, que aconteceu na Capela da comunidade Nossa Senhora das Graças, da Paróquia São Judas Tadeu, em Porto Alegre, chamou a atenção dos fiéis que participavam da missa no domingo, dia 1º de maio.

Frei Irineu Costella realizava a cerimônia quando viu quatro cachorros parados na porta da igreja acompanhando o sermão. Naquele momento, o religioso pediu para que os fiéis olhassem também. O frei Gilmar Zampieri, que acompanhava a celebração, conseguiu fazer um registro dos animais.

— A cena foi emocionante. Eles estavam muito atentos, bem disciplinados. Não entraram na igreja, não latiram, não atrapalharam em nada. Estavam paralisados, sem fazer um movimento sequer — disse Gilmar.

O religioso explica que, durante as missas, os cães costumam ficar em um pátio separado, para não atrapalhar as pessoas que frequentam a capela.

— Nesse dia, eles conseguiram se soltar e foram direto para a porta da igreja. Foi um acontecimento simbólico. Se isso acontecesse em qualquer outro ambiente não chamaria tanto a atenção. É uma cena para se refletir — salienta.

Frei Gilmar conta que a imagem fez sucesso no Facebook:

— Recebi muitas mensagens e manifestações carinhosas. As pessoas ficaram bastante comovidas com a situação. Todos se encantaram com a foto — relata.

 

 

Libertação animal

O zelo pelos animais é tão forte que frei Gilmar lançou um livro sobre o assunto, em parceria com o frei Luiz Carlos Susin. Com o título A vida dos outros — Ética e teologia da libertação animal, a obra apresenta, de uma maneira simples, uma nova visão do relacionamento dos seres humanos com os outros seres animais.

Os frades abordam o sofrimento dos animais de circo, zoológicos, touradas, rodeios, farra do boi e outros onde a dor está presente em mutilações, privações e maus-tratos diversos, e dos bichos usados como cobaias em testes e pesquisas.

Em um trecho da obra, os religiosos enfatizam:
“Os animais são os outros dos humanos, que apelam, a seu modo, para a nossa consciência moral e religiosa. Uma ética e uma teologia inspiradas pelo ‘princípio compaixão’, pelo ‘princípio libertação’ e pelo ‘princípio cuidado’ não podem ficar indiferentes ao sofrimento e morte de nenhuma criatura inocente. Os animais, os ‘outros do humano’, são criaturas inocentes em permanente sofrimento e morte, esperando compaixão, libertação e cuidado.”

Sherlock Holmes dos animais

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(da Revista do Correio)

 

Os detetives particulares, além de não serem coisa de filme, prestam um serviço importante para donos de pets. O principal motivo para a investigação especializada é o furto premeditado dos animais de raça. Felizmente, esses casos costumam ser de mais fácil resolução que desaparecimentos comuns, já que, segundo o detetive particular Deusdete Corrêa, geralmente é possível descobrir algo por meio de testemunhas ou de câmeras de segurança.

De acordo com o detetive Edilmar Lima, os malfeitores geralmente buscam lucro vendendo o bicho ou usando-o como reprodutores. Há cerca de nove anos, Lima e sua equipe descobriram uma “fábrica de filhotes” no entorno do DF. Os cães não tinham procedência clara e o responsável pelo local acabou condenado na Justiça. A pena foi o pagamento de cestas básicas. Lima diz que as habilidades de um detetive pet são as mesmas de um profissional convencional. Tudo começa com perguntas na vizinhança e fotos do desaparecido. “Apesar de acharem que cachorro não deixa pistas, deixa sim. Alguém sempre vê, é quase o mesmo trabalho”, explica. Lima conta ainda que a denúncia anônima é uma aliada. “Às vezes, o empregado da casa reconhece os patrões com um cão desaparecido e denuncia — ajuda muito também.”

Ele se especializou na área há mais de 20 anos, a partir de um caso “familiar”: o cão de sua companheira havia fugido na primeira vez em que desceu do apartamento. Na ocasião, Lima já trabalhava como detetive e foi questionado por que não poderia ir atrás do animal, já que buscava pessoas. No fim das contas, o filhote foi localizado na casa de quem o vendeu! É que o cãozinho ainda se lembrava do endereço anterior. “Foi assim que peguei gosto pela coisa”, resume.

Deusdete Corrêa ressalta o potencial afetivo da atividade. “Entrei no ramo nem tanto pensando em ganhar dinheiro, mas em ajudar o próximo, porque o bicho de estimação hoje é como se fosse um filho”, observa. Para quem está em busca de uma mascote “desaparecida”, ele sugere distribuir cartões com o contato e oferecer uma recompensa pelo paradeiro. O valor, porém, não deve ser explicitado, pois poderia incentivar o sequestro de animais. Detetives também ajuda nesses momentos, pois estão preparados para resolver situações em que a outra parte tente agir de má-fé. Laudirene Pereira, 35 anos, está apostando nos serviços de detetive particular para encontrar Bob. O shih tzu, 1 ano, desapareceu em 7 de janeiro, quando visitantes esqueceram o portão da casa da empresária aberto, em Samambaia Sul. Ela imprimiu cartazes, entregou panfletos em todas as casas da quadra em que mora e também na vizinhança, além de contratar um carro de som e fazer anúncios na internet. O investimento não foi baixo: só o uso diário de um carro de som pode ultrapassar R$ 250. Ela estima ter gastado cerca de R$ 3 mil.

Desde o sumiço de Bob, a empresária passou a olhar classificados on-line diariamente em busca de alguma pista do shih tzu. Várias vezes, acreditou estar perto de recuperar o filhote e, recentemente, acabou decidindo comprar outro cão da mesma raça. Laudirene, porém, reconhece que não é possível substituir Bob. “Eu não tinha noção desse universo. Fui em muitas casas, recebi muitas ligações. Tem muita gente que passa pela mesma situação”, diz. Laudirene acredita que o cão não retornará. “Minhas filhas até hoje choram. Eu sei que há muitos canis clandestinos por aí…”, lamenta.

De fato, com o passar dos dias, a missão fica cada vez mais difícil. Edilmar Lima, porém, conta que existem casos de pets que são encontrados depois de meses, e que os tutores não devem perder a esperança. “Não recomendo desistir”, sentencia.

Alguns dos obstáculos incluem o vínculo que pode surgir entre o animal e a nova família. “Às vezes, a pessoa que recupera na rua não tem intenção de ficar, pega para proteger, mas, com o passar do tempo, toma afeto”, observa o detetive. Laudirene, porém, é categórica ao tratar de pessoas que se recusam a devolver um pet perdido ou roubado: “É mais fácil dizer para minhas filhas que o Bob está bem, com alguém que está cuidando e gosta de animal, mas quem faz isso não gosta. Quem gosta sabe que existe uma família esperando, que daria qualquer coisa para tê-lo de volta”.

Os valores para a contratação de um detetive podem ser elevados. É possível prestar o serviço por diárias, que podem variar entre R$ 300 e R$ 600, ou fechar um pacote por um período de cerca de 90 dias. Deusdete Corrêa explica que, nesses casos, o custo total fica em torno de R$ 3 mil, e metade do valor é pago antecipadamente.

Ajuda on-line

Segundo o detetive Edilmar Lima, uma das medidas mais eficazes que os tutores podem tomar paralelamente às investigações profissionais é divulgar informações e espalhar cartazes. As redes sociais também têm um papel importante no processo, devido ao grande alcance.

O Procura-se Cachorro é um site que cataloga cães perdidos e encontrados com base no sistema de localização do Google.Os sites Pet Vale e Procure 1 Amigo tratam de várias temáticas pet, mas contam com uma área exclusiva de anúncios de animais perdidos. Sem qualquer custo, o tutor pode cadastrar uma foto da mascote desaparecida e deixar um telefone de contato.

Existem ainda aplicativos, como o brasiliense Pinmypet, que facilitam a identificação do animal. No caso, todo bicho cadastrado no app ganha um perfil, que pode acessado a partir de um tag na coleira.

Anote o endereço completo dos sites mencionados:
http://www.petvale.com.br/cachorros-perdidos/ Pet Vale
http://www.procure1amigo.com.br/animais_perdidos.aspx Procure 1 Amigo

 

Você viu o Bob?

2016. Crédito: Laudirene Pereira/Divulgação. Detetives de animais. O shih tzu Bob, de Laudirene Pereira, está desaparecido desde janeiro.

 
O cãozinho shih tzu desapareceu em janeiro em Samambaia, mas pode estar em qualquer lugar do DF. Se tiver informações, entre em contato com a dona dele, Laudirene Pereira: (61) 8634-4061.

Passeio bom pra cachorro

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(Por MARIA EDUARDA CARDIM-Especial para o Correio)(fotos Breno Fortes @cbfotografia)

Dog walker ou, como é conhecida aqui no Brasil, passeador de cachorro é uma profissão que tem ganhado cada vez mais adeptos entre aqueles que buscam uma renda extra no fim do mês. Esse, porém, não é o caso de Filipe Fleury, 12 anos, e Rodrigo Fernandes, 11. Os amigos oferecem o serviço aos moradores do prédio onde moram, no Sudoeste,  gratuitamente. A ideia surgiu do desejo de ter um cachorro dentro de casa — vontade vetada pelos pais. O jeito foi pensar em uma maneira de estar perto dos animais sem ser dono de um.

Tudo começou quando Filipe pediu para brincar com o animal de estimação da vizinha. “Sempre quis ter cachorro, mas meus pais nunca deixaram, então, tive a ideia de brincar com a cachorrinha da minha vizinha, que não tinha muito tempo para descer com ela”, conta Filipe. Magda de Carvalho, 43, é vizinha de porta de Filipe e adotou, recentemente, a cachorrinha Eva, da raça west highland white terrier. A empresária observou o interesse das crianças em estar perto dela e achou muito interessante. “O mais legal disso tudo é o lado afetivo da criança, que é estimulado em contato com o animal”, comenta.

Após brincar e descer com Eva algumas vezes, Filipe e Rodrigo fixaram nos elevadores um comunicado, no qual eles se disponibilizavam a passear com cachorros sempre que os donos estivessem cansados ou não tivessem tempo para a tarefa. O passeio ocorre às terças, quintas e sextas, no período da tarde. Brincar com os cachorros é a parte favorita dos meninos na caminhada, que, por questões de segurança, ocorre apenas no gramado embaixo do prédio.

Os pais apoiam a atitude dos filhos e contam que a ideia teve uma boa receptividade no bloco. A clientela e a confiança dos moradores crescem ao passar dos dias. “No prédio, todos os vizinhos se conhecem e são amigos, logo já têm uma confiança. Alguns até querem colaborar, mas o serviço é gratuito”, conta Ângela Tatiana, mãe de Rodrigo.

A atividade permite o contato com os animais sem ter que interferir na rotina na casa toda. A mãe de Filipe, Flávia Corrêa, comenta que a insistência do filho em ter um cão reduziu depois das caminhadas. “Ele me pedia cachorro todos os dias e, hoje, até essa vontade diminuiu um pouquinho.” Além disso, ao unir o útil ao agradável, a mãe garante que o filho só tem a ganhar: aprende a noção de ajudar o outro e fica tranquilo após a atividade.

A primeira cliente, Magda, concorda. Para a empresária, o lado humano do serviço tem grande destaque. Além de ser importante para o cachorro passear e brincar, quem se propõe a fazer o serviço ganha com isso. “Hoje, é raro ver serviços sendo oferecidos de graça por aí, tudo vale dinheiro. O melhor de tudo isso é a humanização que isso traz aos meninos”, conclui.

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Mundo pet

Passeador de cachorro é apenas uma das variadas profissões e serviços que existe no mundo pet. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o setor faturou, em 2015, R$ 18 bilhões — um crescimento de 7,6% em relação a 2014. Porém, apesar do crescimento geral, a área de serviços do setor, na qual os passeadores de cachorro estão inclusos, apresentou queda de 2014 para 2015. De 17,8%, os serviços passaram a representar 17% do faturamento no ano passado.

Hoje, no mundo, há 1,56 bilhão de animais de estimação. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking, perdendo apenas para a China, os Estados Unidos e o Reino Unido. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2013, o Brasil tem uma população de 132,4 milhões de pets.

Pets em números:

132,4 milhões-Total de animais de estimação no Brasil

52,2 milhões-Quantidade de cães no território brasileiro

Caso de legítima defesa de animais abre nova página na Justiça brasileira

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(Por Neusa Gatto Pereira / Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)

 

O Júri da Comarca de Tatuí, interior de São Paulo, abre uma nova página na Legislação Brasileira em relação a crimes cometidos em defesa dos animais.

Em julgamento realizado no dia 26 de abril deste ano, os jurados deram uma pena menor a Moacir Soares da Silva por ter matado a tiros seu vizinho, do que Mateus Buscarini, em agosto de 2010, por ele ter envenenado seis cães que viviam na chácara onde ele era caseiro.

De acordo com Moacir, no dia do crime, “os cães estavam vomitando sangue e o vizinho tinha carne moída nas mãos e portava uma faca, e que, ao ver a cena, pegou um revólver e fez os disparos”.

Moacir foi condenado a 8 anos de prisão por crime de homicídio privilegiado, que não é considerado crime hediondo, o que levou à redução da pena, que seria de 30 anos caso o júri acatasse a denúncia do Ministério Público de crime hediondo, com motivo torpe, duplamente qualificado.

Para o advogado de Moacir, Paulo Cesar Bernardo (Gracia Bernardo Filho Advogados), – “ os jurados consideraram que o crime foi cometido em momento de emoção porque o réu teria presenciado a morte dos seus animais que viviam com ele num vínculo familiar “. É a primeira vez na jurisprudência brasileira, que se equipara a relação homem e animal à relação paterna.

Moacir vai ficar preso em regime fechado com possibilidade de liberdade com um sexto da pena cumprida. Como já passou um ano e dois meses na cadeia por causa desse crime, esse tempo será descontado da pena total, restando poucos meses para obter progressão para o regime semiaberto.

Para o advogado Paulo Bernardo, a grande conquista neste julgamento foi abrir um precedente para casos semelhantes onde a dor de presenciar a morte de um animal é equiparada a dor de perder um filho. Diz o advogado: “Além da conquista jurisprudencial, existe a conquista legislativa. Com o aumento do número de casos em que animais são equiparados com seres humanos, aumenta as chances de termos alterações na Legislação vigente com uma lei que trate os animais como seres portadores de direitos” ,conclui o advogado.

Leão Dudu ganha bolo de carne ao completar 22 anos

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(do Facebook do Zoo Brasília)

Hoje foi a festa de aniversário do leão Dudu no Zoológico de Brasília.

A festa teve um bolo de carne especial pro aniversariante e também um bolo doce para os funcionários do Zoo, que fizeram uma roda em volta do recinto do felino para cantar o parabéns a você.

O Blog Mais Bichos deseja muita paz, saúde e felicidades ao Dudu!

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Leia mais sobre o leão Dudu no link abaixo:

Um senhor leão

 

 

Brasília com muitos eventos pet nesse fim de semana.Confira!

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sábado

Bazar e Brechó do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 07/05 às 10:30h

Centro de Ensino Athos Bulcão, Quadra 309-Cruzeiro Novo

 

 

 

 

sábado2

Feira de adoção de animais Armazém Rural

Sábado 07.05 à partir das 09h.

Armazém Rural 205 Norte

Apoio Quintal dos Bichos

 

 

 

sábado3

Feira de adoção de cães e gatos do Abrigo Flora e Fauna

Sábado 07.05  das 11 as 16h

Local 108 Sul

 

 

 

 

 

sábado4

Bazar e tarde de bolos de protetores independentes

Sábado 07.05 das 09 as 17h

215 Sul Bloco J Salão de festas

 

 

 

 

sábados

Feira de adoção ATEVI

Sábado 07/05 das 10 as 16h

Armazém do Gato na 205 Norte

 

 

 

 

 

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Feira de adoção SHB

Sábado 07.05 das 10 as 16h

Na Petz, SIA trecho 2

Um senhor leão

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(Ingrid Borges – especial para o Correio)

Uma das áreas mais visitadas do Zoológico de Brasília, a jaula do leão está cercada por fita zebrada há cerca de um mês. Em volta, crianças decepcionadas insistem e esperneiam para ver o mais velho conhecido habitante. Prestes a completar 22 anos, Dudu é considerado um idoso para a expectativa de vida de leões africanos, que varia entre 14 e 18 anos. Se comparada à idade cronológica de seres humanos, o felino é um ancião de 90 anos. Da mesma forma que um senhor, o animal também requer cuidados especiais como alimentação balanceada e exames semanais.

foto Ed Alves/@cbfotografia
foto Ed Alves/@cbfotografia

A veterinária do Zoológico de Brasília Betânia Borges explica que cercar o local foi uma medida necessária pelo bem do animal. “O barulho acaba incomodando ele”, afirma. Quem não gostou da ideia foram os visitantes. A empresária Sara Torres, de 35 anos, levou as filhas Maria Eduarda, 2, e Maria de Fátima, 5, ao zoo pela primeira vez. Porém, tiveram de se contentar em ver o felino na ponta dos pés. “Acho que todo mundo que vem ao zoológico quer ver o leão”, diz. Ela ainda lembra que, na última vez que visitou o local, há cinco anos, a situação do animal estava diferente. “Ele parecia bem melhor”, conta. Com um tablet nas mãos, Leonardo de Oliveira, 6, natural de Vitória, no Espírito Santo, afirma nunca ter visto um leão de perto. “Queria tirar uma foto para mostrar para o meu primo”, revela, chateado.

Segundo a veterinária Betânia, Dudu apresenta muitos problemas de saúde em função da idade avançada. “O que é normal e esperado, por exemplo, de um senhor idoso”, justifica. Atualmente, o animal está com artrite e disfunções hepáticas. Além disso, possui bico de papagaio, uma manifestação de artrose na coluna vertebral que dificulta a locomoção do leão. O tratamento inclui quatro medicamentos para dor, fígado e articulações. O sistema digestivo também está prejudicado devido à idade. “O aparelho digestivo dele já não é mais o mesmo, por causa disso, fracionamos a quantidade de comida”, explica Betânia.

De acordo com a veterinária, um leão saudável se alimenta com intervalo de um dia. No entanto, como Dudu está doente, precisa ser alimentado diariamente. No cardápio do felino, carne vermelha, suína e vísceras acompanham remédios e vitaminas. “Ele toma vários suplementos justamente por causa da redução de absorção de nutrientes”, afirma a especialista. Ela ainda conta que Dudu já passou até por sessões de acupuntura que ajudaram a diminuir as dores do animal.

Embora esteja debilitado, Dudu ainda é um animal feroz, adverte Betânia. Ou seja, cuidados com segurança são indispensáveis. “Apesar de tudo, ele ainda tem força”, afirma. O local em que o animal vive, ao qual só pessoas autorizadas têm acesso, fica no subterrâneo, e é equipado com todas as medidas de proteção necessárias para evitar um ataque. No túnel que antecede o cambiamento, há quatro espelhos convexos, que permitem visualizar uma possível fuga dos animais. O sistema de travamento das portas também impede um contato inesperado entre os tratadores e a fera.

foto Ed Alves/@cbfotografia
foto Ed Alves/@cbfotografia

 

 

Questionada sobre o porquê de Dudu superar a expectativa de vida prevista para um leão africano, a veterinária diz que não há explicação exata. “Biologia não é matemática. Não dá para saber ao certo”, pondera. A especialista também não dá prazo de validade para o animal. “O Dudu sempre surpreende a gente. Ele tem altos e baixos. Há dias que ficamos desanimados com saúde dele e ele volta a se superar”, explica. “É capaz de ele ainda enterrar a gente”, brinca.

 

 

Aids Felina

Há apenas mais um leão no zoológico de Brasília. Resgatado por maus-tratos de um zoológico em Niterói, no Rio de Janeiro, Dengo é o único leão vivo de uma série de resgates realizadas pelo Ibama em 2007 e 2011. De acordo com a veterinária Betânia Borges, o animal tem Aids felina e, devido ao risco de contaminação, não divide a jaula com Dudu. Ela explica que a doença é tão contagiosa como a de humanos. “Se um tratador pisar na saliva do Dengo e entrar na jaula do Dudu, o leão pode adquirir a enfermidade”. A expectativa é de que o felino tenha sua própria jaula em breve.

Aeroporto Internacional JFK inaugura banheiro exclusivo para animais

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(da ANDA)

 

O Aeroporto Internacional John F. Kennedy, dos EUA, acaba de inaugurar um banheiro exclusivo para animais.

O local conta com grama artificial para estimular os animais a fazerem suas necessidades e sacos coletores especiais para os tutores limparem. A regra é deixar tudo limpo e organizado para o próximo animal.

O banheiro, de 70m², permite que cães, gatos e outros animais se aliviem sem que os tutores precisem levá-los para fora do aeroporto, evitando o transtorno de passar novamente pela segurança.

“O número de animais domésticos acompanhando seus tutores em viagens cresceu muito, por isso tomamos essa iniciativa,” disse Susana Cunha, vice-presidente da empresa que controla o terminal, à Fox News.

A partir de agosto de 2016, uma regulamentação federal obrigará todos os aeroportos que atendem mais de 10 mil passageiros a instalar uma área sanitária para animais.

Com voos longos e escalas curtas, muitas vezes os passageiros não têm tempo de sair do aeroporto, e os animais não podem esperar. Foi o caso de Taylor Robbins, que já havia perdido um voo enquanto levava o Terrier John John para fazer suas necessidades.

“O banheiro é muito limpo, cumpre sua função e John John entendeu na hora que podia usá-lo,” disse Robbins. “Fico feliz que ele não tenha mais que se segurar.”

De raça parideira

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(da Revista do Correio)

 

A gestação é um momento mágico para todas as espécies. Também no caso dos animais, existem uma série de cuidados que devem ser tomados antes, durante e após o parto. A gravidez pode simplesmente acontecer em um descuido do dono ou em meio à afobação instintiva dos bichos. Mas pode ser planejada. Nesse caso, a primeira coisa que se deve levar em conta é o período de cio das fêmeas.

O cio das cadelas ocorre semestralmente e dura cerca de 15 dias, sendo que, nos 10 primeiros dias, o animal apresenta o sangramento. Assim que o sangue para de sair, inicia-se o período fértil. Então, o tempo de gestação dura por volta de 60 dias e a quantidade de filhotes varia de acordo com o porte do cachorro. Raças grandes, como pastor alemão, rottweiler e são bernardo, têm, em média, oito filhotes. Já as raças pequenas, como chihuahua, pinscher e yorkshire, têm cerca de dois filhotes.

A anatomia das gatas funciona de forma diferente. O cio delas ocorre, normalmente, a cada trimestre e dura entre quatro e sete dias. Para identificar se ela está nesse período, repare o comportamento da felina. Elas não apresentam sangramento, mas passam a miar muito e a se esfregar no chão, nos móveis e nas pessoas. A quantidade de filhotes varia de acordo com questões genéticas, como o tamanho da raça e outros fatores, mas elas tendem a ter de dois a 12 filhotes em uma única ninhada. A gestação dura por volta de 65 dias.

Quando a fêmea está prenha, deve-se ficar atento à saúde da mamãe. Rafael Silva, veterinário da Clínica Veterinária Dom Bosco, conta que o ideal é que a primeira cria nasça entre 1 ano e meio e 2 anos do animal. Nessa idade, a fêmea está mais madura e com o instinto materno desenvolvido. “Durante a gestação, é importante não deixar de fazer a ecografia abdominal para ter certeza de que os filhotes estão vivos. O exame ainda é determinante para saber se o parto será normal ou cesariano”, acrescenta o profissional.

Tanto as cadelas quanto as gatas devem esperar o intervalo de, pelo menos, um cio para ter nova ninhada. Essa folga é necessária para a plena recuperação da forma física do animal e para não comprometer a saúde reprodutiva da mãe. No intervalo entre uma gestação e outra, as mamas costumam voltar ao tamanho normal. Quando não se respeita essa regra, a chance de infecção mamária aumenta. Além disso, o peso e a condição nutricional da fêmea devem ser alvo de atenção especial no período pós-parto.

A ideia de planejar o cruzamento com o macho é justamente dar maior amparo ao animal. Também é uma maneira de evitar uma gravidez indesejada e o consequente descaso com os filhotes que chegaram sem avisar. Orcilene Arruda, diretora do abrigo Flora e Fauna, conta a história de Emma, uma cadelinha de aproximadamente 2 anos que foi resgatada nas ruas com dois filhotinhos. “De tanto cruzar e parir nas ruas, ela acabou tendo tumores venéreos e mamários.  Mesmo resgatados, infelizmente, os filhotinhos não resistiram”, lamenta. Apesar da trajetória triste, a cadela recebeu tratamento, foi castrada e está saudável.

Mas, ao contrário de Emma, nem todas as cadelas que vivem nas ruas têm a mesma sorte. “A história dessas mãezinhas de rua é sempre muito triste. Elas fazem de tudo para tentar encontrar um lugar seguro para parir e proteger seus filhotes. O instinto materno é realmente forte, mas as condições, na enorme maioria das vezes, não são nada favoráveis”, acrescenta Orcilene.

Ainda tem a história de uma gatinha abandonada recentemente perto do abrigo, com quatro filhotes — dois deles de aproximadamente 45 dias, enquanto os outros têm por volta de 6 meses. “Eles foram deixados dentro de uma sacola. Um caso bem triste de abandono. Como a idade dos filhotes não era a mesma, cremos que eles são de duas crias diferentes”, conta a diretora da instituição. O abrigo resgatou a família e garante que todos vivem bem. Os filhotinhos menores já foram encaminhados para adoção. A gatinha mãe e os filhotes mais velhos serão castrados e, então, também poderão ganhar um novo lar.

Mas as bichinhas são danadas e, mesmo sob vigilância cerrada dos cuidadores, podem aprontar. É o caso da cadelinha Penélope, de 5 anos, da raça shih tzu. A dona dela, Stael Gonçalves, conta que ela fugiu de casa e ficou ausente por aproximadamente uma hora. Foi tempo suficiente para que, depois de alguns dias, a aposentada descobrisse a gestação da mascote. A parte surpreendente é que, na hora que os cinco filhotes nasceram, Stael percebeu que eles eram da mesma raça que Penélope. Não se sabe ao certo quem é o pai da ninhada, mas, coincidentemente, a cadela escolheu o par perfeito.

Porém, se seu desejo não for cruzar o bichinho, a melhor opção sempre será a castração. O processo traz uma série de benefícios para os animais de estimação e para a sociedade, como a prevenção de doenças e a contribuição para reduzir a quantidade de ninhadas indesejadas e, consequentemente, o potencial abandono de animais.

Obcecada por bichos, internet encontrou o gato mais fotogênico da história

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( do www.bluebus.com.br )

‘Smoothie’ é o nome dela, que já tem mais de 100 mil seguidores no Instagram e definitivamente sabe como posar para uma foto.

Todo ângulo é o melhor ângulo para Smoothie”, conclui o Bored Panda.

Veja as fotos:

 

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