Autor: Paloma Oliveto
Aprenda a fazer um ovo de Páscoa para o melhor amigo, sem risco de intoxicá-lo. Receita leva alfarroba, fruto rico em vitaminas e minerais
Além de incentivar o cachorro a ficar pedindo tudo o que os tutores comem, ceder um pedaço do chocolate pode prejudicar muito a saúde do cãozinho, conforme o blog já mostrou. “Como o cacau contém uma substância tóxica, a teobromina, não existem porções seguras deste tipo de alimento. Por isso, a ordem é mantê-los bem distantes um do outro”, explica Thais Matos, veterinária da DogHero, aplicativo que conecta pais de cães a passeadores e anfitriões que hospedam o cachorro em casa.
Mas, hoje em dia, há no mercado opções de chocolate feitas exclusivamente para cachorros à base de alfarroba, um fruto rico em vitaminas (A e do Complexo B) e minerais (cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio) que pode ser oferecido aos peludos, mas sem exageros.
Pensando nisso, a DogHero selecionou uma receita super fácil de ovo de Páscoa para que os pais de cachorro possam celebrar a data com os seus filhotes em segurança. Aliás, a receita também pode ser provada por humanos. “Mas é importante que os pais e mães de cachorro ofereçam pequenas porções do doce para o cãozinho, pois, diferentemente de nós, eles estão menos acostumados a variar a alimentação e isso pode causar desconfortos gastrointestinais”, orienta Thais Matos.
IMPORTANTE: a sugestão não é recomendada para cães alérgicos ou intolerantes a um ou mais ingredientes. Na dúvida, consulte um veterinário. Confira abaixo o passo a passo da receita:
Ingredientes:
100g de alfarroba em barra (você encontra em lojas de produtos naturais)
3/4 de xícara de água
½ xícara de coco ralado
Uma panela pequena
Uma ou duas forminhas de ovos de Páscoa de 30g (pode ser de plástico ou silicone)
Modo de fazer:
Derreta as barras de alfarroba em fogo baixo juntamente com a água. Quando o conteúdo ficar bem amolecido (bem menos consistente do que o ponto do brigadeiro), desligue o fogo e misture o coco ralado.
Coloque o conteúdo nas forminhas (os ovos não serão ocos, mas poderão ser maiores ou menores de acordo com o preenchimento da forma). Cubra com plástico filme.
Deixe que os ovos descansem na geladeira por pelo menos cinco horas.
Pronto! O ovo de Páscoa sabor prestígio para cães já pode ser servido!
Vermes e parasitas intestinais são problemas recorrentes em cães e gatos e, quando não tratados, podem trazer riscos à saúde do animal e dos tutores também. Veterinário explica como identificar os sintomas, o que fazer quando contraídos e como realizar a prevenção no pet
A verminose é uma das doenças mais comuns nos pets e é contraída principalmente via oro-fecal, que é quando o animal entra em contato com fezes ou objetos contaminados por fezes com ovos ou larvas de vermes. Entretanto, a doença também pode ser contraída através de um hospedeiro intermediário ou até mesmo transmitida da mãe para o filhote.
Existem vários tipos de vermes, mas os mais frequentes em cães e gatos são os dos gêneros Ancylostoma, Toxocara e Toxascaris. Existem ainda outros vermes, que podem se alojar em diferentes partes do corpo como coração, estômago, rins, pulmões, esôfago, olho, fígado e até no cérebro, provocando sérias lesões nos órgãos.
“Todos os pets, independentemente da raça, idade ou tamanho, estão propensos à contaminação por vermes e parasitas intestinais. Por isso, os tutores devem ficar sempre atentos para reconhecer os sintomas e garantir o diagnóstico precoce, pois quanto antes o animal for diagnosticado, menores serão os riscos para a saúde dele”, explica Ricardo Cabral – veterinário da Virbac, indústria farmacêutica dedicada à saúde animal.
Para facilitar o reconhecimento dos sintomas, Cabral listou os cinco sinais clínicos mais recorrentes em cães e gatos com verminose. “Se o pet apresentar um ou mais desses sintomas, o tutor deve ligar o sinal de alerta e agendar uma consulta no veterinário”, ressalta Cabral. “Ao constatar os sintomas, o diagnóstico é confirmado por meio de exame laboratorial realizado pelo veterinário, que indicará qual tipo de verme está parasitando o pet e recomendará o melhor tratamento para cada caso”. Confira!
- DIARREIA
A diarreia ocorre pela presença dos parasitas no intestino, que liberam toxinas e outras substâncias importantes para a sobrevivência deles naquele ambiente, causando um desarranjo intestinal nos pets.
- PERDA DE PESO
A perda de peso decorre da má absorção de nutrientes, uma vez que o intestino está debilitado e os próprios vermes competem pelos nutrientes. Nesses casos, os pets, especialmente os filhotes, apresentam hipoproteinemia (falta de proteínas no sangue), que causa um aumento do volume abdominal – a famosa “barriga de verme”.
- APATIA
A falta de emoção aparece em decorrência da má nutrição. “Os pets se sentem fracos e por isso não conseguem demonstrar entusiasmo para nada”, explica Cabral.
- VÔMITO
O vômito é um sinal que aparece, muitas vezes, quando o animal está com uma carga parasitária muito alta. “Nessa situação, os vermes estão liberando ainda mais toxinas, acionando os centros de vômito no corpo e, em situações ainda mais graves, podem causar uma obstrução na passagem dos alimentos pelo intestino”.
- ANEMIA
A anemia também ocorre em casos de alta infestação por vermes que se alimentam de sangue, como o Ancylostoma.
COMO PREVENIR?
“Um dos grandes problemas dos parasitas intestinais é que a maioria deles são zoonóticos, ou seja, transmitidos dos animais ao homem. Assim sendo, prevenir e tratar as verminoses dos cães e gatos não é somente um cuidado em relação ao animal, mas um ato de saúde pública e proteção à família”, explica Cabral.
A prevenção é realizada com doses de vermífugos indicadas pelo médico veterinário, de acordo com a idade e peso do animal. “O ideal é vermifugar os animais com frequência, de preferência uma vez por mês, desde duas semanas de idade”, indica. “Existem também casos de verminoses, por exemplo, que são transmitidas da mãe para o filhote via transplacentária e transmamária. Por isso, é muito importante também vermifugar tanto as fêmeas em gestação e lactação, quanto os filhotes, atentando-se a utilizar somente produtos que garantam segurança de uso nessas situações”.
Cuidar dos ambientes onde os pets habitam também é importante para prevenir a verminose. Cabral recomenda remover diariamente as fezes e evitar que o animal faça as necessidades em local fechado e que não bata sol, pois a umidade favorece a sobrevivência dos ovos e larvas e o fechamento do ciclo dos vermes.
Quando pensamos na Páscoa, a primeira coisa que vem à cabeça é a quantidade de chocolate que será consumida. Mas esse alimento é um verdadeiro veneno para os bichinhos, por conter substâncias tóxicas para eles.
A veterinária da ComportPet, Thayane Rodrigues, explica que o problema está no fato das substâncias teobromina e cafeína, presentes no chocolate, serem extremamente lipossolúveis nos cães, ou seja, possuem facilidade em atravessar barreiras do organismo e serem absorvidas em boa parte do intestino e estômago, onde, após absorvidas, serão distribuídas para o corpo e provocarão diversas alterações, tornando essa ingestão altamente perigosa.
Outro problema é o fato dos cães apresentarem lenta eliminação da teobromina. Logo, se tornam ainda mais sensíveis a elas. “Essa substância está diretamente relacionada à quantidade de cacau presente no chocolate: quanto mais cacau, mais teobromina e, consequentemente, mais tóxico o produto é para o cão. Embora todos os tipos de chocolate ofereçam riscos, os mais escuros e amargos são ainda mais perigosos”, alerta a especialista.
A intoxicação por chocolates não é um problema raro, e o produto nem precisa ser consumido em grande quantidade para que o problema aconteça. A dose de chocolate pode tornar-se tóxica quando chega em torno de 100 mg por peso do animal. “Por exemplo, se o seu pet pesa 12kg, cerca de 12g de chocolate já podem causar uma grave intoxicação a ele. Pode não parecer uma grande quantidade, mas isso é o suficiente para até mesmo levar o cãozinho à morte”, diz.
Quando intoxicados, os cães podem apresentar quadros de vômito, diarreia, excitação, tremores, taquicardia, febre, aumento da ingestão de água e volume urinário, arritmias, respiração acelerada e até mesmo ataques convulsivos. “Os sintomas podem começar a aparecer de 6 até 12 horas após a ingestão do chocolate e podem persistir (por até 6 dias), por isso é necessário que os donos tenham muita atenção com seus pets”, explica a veterinária.
Alterações gastrointestinais e consequências em orgãos vitais
Mesmo se for consumido em doses menores a 100 mg, o animal também pode sofrer de distúrbios digestivos. Para os donos de pets, é bom que saibam que devem evitar dar alimentos aos quais os cães não estão habituados, pois uma mudança brusca de alimentação pode causar uma disbiose (desequilíbrio da flora intestinal).
“Ao ingerir alimentos não habituais os sintomas variam entre diarreia, vômitos, gases, distensão abdominal e mal-estar. O tratamento depende da gravidade deles. Se o animal apresentar sintomas mais leves, pode ser resolvido com uma dieta adequada e probióticos, mas caso os sintomas sejam mais severos – além da falta de apetite -, outros tipos de cuidados podem ser necessários”, explica a veterinária.
Devido ao alto teor de gordura do chocolate, o seu pet pode sofrer com uma inflamação no pâncreas se ingeri-lo. De acordo com a profissional, os alimentos que são ricos em gordura, como é o caso do chocolate, ativam as enzimas pancreáticas dentro do pâncreas, provocando lesões neste órgão.
“É essencial que os donos de pets fiquem atentos à cada sinal do seu cão. Os sintomas da inflamação podem variar entre vômitos, dor abdominal, anorexia, desidratação, febre e até a morte. Nesse caso, o tratamento é baseado no que for exibido pelo animal”, diz Thayane.
Como evitar que o pet tenha acesso ao chocolate
Cães são animais naturalmente curiosos. Então, é comum, especialmente nos mais jovens e filhotes, que essa curiosidade faça com que eles fiquem atrás de tudo o que há pela casa, incluindo alimentos, o que acaba por fazer eles ingerirem objetos e alimentos estranhos ao seu paladar, como é o caso do chocolate.
Para evitar a situação, o especialista em comportamento animal e proprietário da ComportPet, Cleber Santos, explica que uma dica essencial é que, desde filhote, o pet seja ensinado sobre o que pode ou não fazer. “Eles devem aprender, desde filhotes, a comerem somente em suas tigelas. Assim, eles irão entender que as comidas em cima da mesa ou em outros locais, como é o caso do chocolate, não são para eles”, ensina.
Outra dica é não deixar o produto em uma altura facilmente acessível a eles, para que eles não os roubem e os comam. “Os cães são extremamente espertos e muito engenhosos quando querem algo, principalmente comida. Por isso, mantenha o chocolate em locais de difícil acesso, como armários ou gavetas no alto, se possível dentro de potes fechados”, explica.
Outro motivo que leva os cães a procurarem e roubarem outros alimentos pela casa é a fome. “É obrigação do dono manter a rotina de alimentação do pet em dia, seguindo os horários corretos”, explica o especialista. Porém, Cleber alerta que a personalidade do cão também irá afetar nesses casos: “Se você tem um pet guloso, é normal que ele queira roubar comida o tempo todo, pois está sempre pensando em comer, mesmo não estando com fome”.
Estresse e tédio também são motivos que fazem com que os cães vão atrás de alimentos para ingerir. “Esses animais são muito apegados e, quando estão sozinhos, desenvolvem o estresse. Uma vez estressados e entediados por estarem sem companhia em casa, fazem de tudo para chamar atenção, como roubar comida”, comenta.
O tutor exerce papel fundamental para evitar que o seu cãozinho não roube seus deliciosos chocolates, pois eles têm o dever de ensinar que isso é errado e deve colaborar também não oferecendo comida a eles ou cedendo aos seus pedidos. “Esse é um erro muito comum dos tutores. Quando estiver comendo, evite deixar que o cão apoie as patas na mesa ou pule em suas pernas. Se ele latir, querendo chamar sua atenção, ignore e não ceda”, finaliza o especialista.
Seu cão comeu chocolate. O que fazer?
Caso o seu cão tiver comido chocolate, a primeira coisa a ser feita é procurar orientação veterinária o mais rápido possível. E, caso você saiba, informe ao profissional a quantidade e o tipo de chocolate ingerido, para que ele defina os próximos passos e quais podem ser os sintomas que o cão irá apresentar.
Infelizmente, não existe um remédio para a intoxicação causada por teobrominas, substância presente no chocolate. Diante disso, o tratamento deve ser o de suporte para os sintomas que o cão apresentar. “Se o cão comeu uma grande quantidade de chocolate em um período recente (até 3 horas), talvez o veterinário irá induzi-lo ao vômito. Alguns podem apresentar sintomas leves, como diarreia e vômito, mas isso não significa que o caso seja menos importante. O tratamento instituído deve ser o soro na veia e medicamentos para tratar os sintomas do animal. Por isso, em muitos casos, o cãozinho tem que ficar internado até apresentar melhora”, explica a profissional.
Porém, Thayane alerta que o melhor é levar o cãozinho ao veterinário antes mesmo de os sintomas aparecerem. “Os sinais da intoxicação podem variar e todos os tipos de chocolate fazem mal ao cão, mesmo os que têm baixa concentração de teobromina, como é o caso do chocolate branco”, fala.
Opções seguras e saudáveis
Caso você queira presentear seu cãozinho na Páscoa com um chocolate, como manda a tradição, nos mercados pet estão disponíveis diversos desses produtos, feitos especialmente para os animais. “Esses chocolates são feitos de alfarroba e não tem adição de teobromina ou cafeína, não sendo tóxicos para os cãezinhos. Além disso, a alfarroba é um fruto rico em vitaminas e minerais, o que faz dela um produto que pode ser oferecido sem exageros para os nossos pets”, conclui.
Interessados em levar um novo amigo para casa poderão escolher entre cães e gatos disponíveis. É preciso ter mais de 18 anos e assinar um termo de compromisso. Não se esqueça: adoção é coisa séria!
No próximo sábado, dia 13/04, a partir das 9h, aqueles que estão pensando em adotar um cachorrinho ou não resistem à carinha linda dos bichanos terão a oportunidade de levar para casa um novo amigo. Na ocasião, a clínica veterinária Salud Pet, na Asa Sul, promoverá uma feirinha de adoção, além de um café da manhã para clientes e amigos.
Os interessados em levar para casa uma dessas fofuras devem ter mais de 18 anos e assinar um termo de adoção. E tem mais: os bichinhos que forem adotados terão descontos especiais para vacinação e castração na clínica. Quem não pode adotar um novo amigo mas, ainda assim, tem interesse em ajudar, poderá fazer a doação de um saco de ração que será levado às ONGs para contribuir com os outros animais.
Feira de adoção Salud Pet
Data: 13/04
Hora: de 09h às 13h
Local: Clínica Salud Pet – CLS 408, bloco c, loja 7-B
Entrada: Franca
Classificação: Livre
Oitenta por cento dos animais com mais de 3 anos têm doença periodontal. A inflamação pode desencadear problemas sérios nos rins, fígado e coração
Tutores e a própria população desconhecem, ou ignoram, que doenças bucais possam gerar graves problemas para os pets. Da mesma forma que os humanos, os cães também precisam de cuidados extras diários para manter a saúde bucal. O mau hálito é um indício de que o animal pode estar sofrendo de doença periodontal, um mal que atinge 80% dos cães com mais de 3 anos de idade. Além disso, essa mazela pode desencadear complicações sérias para o animal, como perda de dentes e migração de bactérias para rins, fígado e coração.
Por este motivo, os cães devem ser submetidos ao exame oral regularmente, especialmente se apresentarem algum dos 4 fatores de risco abaixo:
- Ter mais de 3 anos de idade.
- Ter cálculo dental (tártaro).
- Apresentar dentes mal posicionados.
- Demonstrar salivação excessiva.
- Apresentar dificuldade de mastigar o alimento.
Um estudo realizado pelo Centro de Nutrição e Bem-Estar Animal WALTHAM™, da Mars Petcare, mostrou que cães pequenos e idosos são mais suscetíveis à doença periodontal. Publicado na BMC Vet Research, a pesquisa analisou a progressão da doença em cães da raça Schnauzer Miniatura e descobriu que, sem higiene oral eficaz e frequente, a doença periodontal se desenvolveu rapidamente e avançou ainda mais de acordo com a idade do animal.
Os cães pequenos, por possuírem dentes proporcionalmente grandes se comparados ao reduzido tamanho e espaço de sua boca, têm predisposição ao acúmulo de placa bacteriana, o que favorece a formação de tártaro e, consequentemente, o mau hálito.
Mas o risco vai além da boca, que facilita a entrada de bactérias na corrente sanguínea e pode acarretar outras complicações à saúde do animal, afetando inclusive órgãos vitais ou mesmo causando malefícios às articulações.
Escovação dos dentes é fundamental: aprenda como fazer
A escovação diária dos dentes do cão é necessária a partir dos 6 meses de idade, porém, o hábito a este cuidado pode começar logo cedo, ainda nos primeiros meses de vida. O Médico-Veterinário tem o papel de orientar o tutor sobre a forma correta de realizar a higiene oral. Associar a escovação a um estímulo positivo, como uma brincadeira, um passeio ou um carinho, ajuda na aceitação dessa ação rotineira pelo animal.
Confira, abaixo, 7 dicas que podem ajudar muito:
1) A pasta dental veterinária tem um sabor agradável para os cães e facilita a escovação, mas seu uso não é obrigatório, pois a fricção da escova já é suficiente para limpar os dentes.
2) Utilizar, com delicadeza, uma escova dental com cerdas macias evita lesões. As escovas para humanos podem ser utilizadas, porém as versões veterinárias têm a vantagem da ergonomia, pois são desenvolvidas conforme a anatomia oral dos cães.
3) A pasta dental para humanos não é recomendada porque o teor de flúor presente nelas é tóxico para os animais.
4) O cão deve estar bem acomodado. Carícias e mimos ajudam a deixá-lo receptivo à escovação.
5) A escova necessita estar posicionada a um ângulo de 45° em relação à superfície dos dentes para que as cerdas penetrem suavemente no sulco gengival. Movimentos circulares são corretos.
6) A escovação deve ser iniciada pelos dentes posteriores (do fundo), pois os cães tendem a aceitar melhor se comparada à escovação quando iniciada pelos dentes da frente.
7) Para habituar o animal, pode-se iniciar escovando apenas a face externa de alguns dentes posteriores e aumentar a quantidade de dentes a cada sessão. À medida que o cão se acostumar com o hábito, vale iniciar a higienização na superfície interna também.
Tosou e o animal ficou todo empolado e com coceira? Isso pode ser sinal de uma inflamação da pele, relacionada à fricção da lâmina. Falta de higiene no local da tosa também interfere. Veja o que fazer
A tosa em pets pode ter funções estéticas, de higiene e até mesmo ajudar no tratamento de alguns problemas. No entanto, muitos tutores reclamam de alergias e irritações na pele, que são percebidas depois do procedimento, é o que explica o veterinário Jorge Morais, fundador da rede Animal Place. “Frequentemente aparecem feridas na face ou na região próxima às partes íntimas do animal e os tutores descrevem como alergia à lâmina de tosa”, explica.
Acontece que lâmina é feita de aço cirúrgico, material hipoalergênico usado também na fabricação de próteses utilizadas em pets e humanos. “Não existe alergia a esse tipo de material, o que pode surgir é uma inflamação de pele relacionada à fricção da lâmina associado a falta de higiene ou cuidado dos profissionais na hora de fazer a tosa”, afirma o especialista. Pensando nisso, Morais dá algumas dicas para os tutores avaliem os lugares antes de decidir onde levar o animal e lembra que qualquer reação diferente, o ideal é sempre consultar um veterinário.
Dar banho antes de realizar a tosa pode diminuir a incidência do problema. Segundo Morais, se o funcionário do pet shop passar a lâmina nas patas, por exemplo, e essa mesma peça for usada em áreas mais delicadas do corpo do animal, pode haver contaminação. “Essa parte do corpo geralmente fica mais suja, com terra, lama, poeira e outros resíduos”, explica. “Outro erro é reutilizar a lâmina que teve contato com a região próxima ao ânus onde há maior concentração de bactérias”, acrescenta. Também é preciso secar bem o animal, em temperatura média para prepará-lo para a tosa.
As lâminas utilizadas na tosa podem se aquecer durante o trabalho, causando pequenas queimaduras no corpo dos pets. “É preciso que o profissional esteja atento e faça a troca do equipamento assim que o objeto começar a aquecer, usando um intervalo ainda menor de tempo” em animais de pelo longo, detalha o veterinário.
Morais recomenda ainda a utilização um kit de lâminas previamente higienizado. “É preciso trocar o kit de ferramentas e fazer a limpeza e o resfriamento das lâminas com produtos específicos para este fim, nunca utilizando o mesmo material em outros animais”, alerta o veterinário. “A lâmina utilizada para a tosa higiênica (próxima às partes íntimas) nunca deve ser a mesma utilizada no corpo e na face do bichinho”, finaliza.
Rede de supermercados faz feira de adoção em parceria com ONG que recolhe animais nas ruas do Rio de Janeiro
O Prezunic realiza, nessa quinta-feira (28/2), uma feira de adoção de animais no estacionamento da loja no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. O evento acontece em parceria com a ONG SOS Animal, que realiza o acolhimento de cães e gatos de forma responsável e acolhe os bichos, proporcionando todo o tratamento necessário para que eles sejam adotados, após tomarem banho, passarem por castração, vacinas, vermífugos e receberem alimentação adequada.
Quem quiser se candidatar deve comparecer ao estacionamento da loja no Recreio, nessa quinta-feira, das 10h às 17h, e preencher um formulário para a verificar o perfil de cada família. Como em qualquer processo de adoção, é fundamental que os candidatos a adotar reúnam as condições necessárias.
A proposta da feira de adoção é proporcionar aos animais a chance de ter um lar que ofereça carinho, proteção, acompanhamento veterinário e espaço suficiente para brincar, entre outros fatores. Tudo isso é checado antes da adoção.
Serviço:
Feira de Adoção Prezunic
Dia: Quinta-feira, 28 de fevereiro
Hora: Das 10h às 17h
Local: Estacionamento do Prezunic Recreio
Endereço: Avenida das Américas, 16.100 – Recreio dos Bandeirantes – RJ
Shoppings e lojas organizam bailinhos para pular o carnaval ao lado do melhor amigo
Quer curtir um bailinho com ao lado do melhor amigo? Confira a programação:
— Pátio de Diversões: 23/02 e 24/02; e 3/3 no Pátio Brasil, das 14h às 18h. No evento, terá atrações para toda a família. No dia 23/2, haverá “Cãocurso de fantasias”.
— Carnaval do Armazém Rural: 23/02, das 9h30 às 12h30, na loja da 205 norte. Várias atividades para a cachorrada
— CarnaDog: 23/02, às 16h, na Vila Tarêgo (SMPW QD 05). Marchinhas, concurso de fantasia mais criativa, feira de adoção e novidades do mercado pet. Também terá ensaio fotográfico, degustação de produtos, comida natural (como cookie de granola, mamão e iogurte e sorvetes); Tudo isso para os doguinhos. Além da presença ilustre de vários instagramers de quatro patas. Informações: @vilatarego
— Pet folia do Venâncio: 23/02, das 10h às 13h, no Shopping Venâncio. Concurso de fantasia e estúdio de fotografia pets.
Dicas
Resolveu cair na folia com o pet? O veterinário Jorge Morais, da rede Animal Place, dá seis dicas para aproveitar esses momentos com segurança.
– Hidrate o animal com água constantemente
Ande com vasilhame e água potável, oferecendo sempre que possível para evitar a desidratação pelo calor.
– Escolha os horários mais frescos
Evite andar com o pet em horários em que as temperaturas estão mais altas, entre 12h e 15h, visto que o calor pode queimar as patinhas do bicho no asfalto ou gerar hipertermia.
– Passe protetor solar
Cães e outros pets também desenvolvem câncer de pele e sofrem com queimaduras por exposição solar. Compre um produto específico para animais e espalhe principalmente nas orelhas, focinho e costas.
– Guia adequada e identificação na coleira
A guia é a segurança do tutor para evitar que o animal se perca ou se machuque em locais movimentados. O melhor modelo é aquele que deixa o pet mais confortável, assim como a placa de identificação, que deve conter nome e telefone do dono.
– Fantasia na medida certa
Se planejou uma fantasia ou adereço para o seu pet, certifique-se que a mesma seja confortável e não cause nenhum incômodo. Glitter e tintas não devem ser usados, pois podem gerar reação alérgica.
– Atenção redobrada
Fique atento ao comportamento do animal. Muitas vezes eles não se sentem confortáveis em ambientes movimentados e com música alta. Sintomas ou reações adversas podem identificar um problema e ajudar a prevenir outros.
E para aqueles que preferem passar o feriado longe da folia, o Morais ainda recomenda que os tutores tenham os mesmo cuidados com seus bichos, evitando qualquer risco que possa estragar os dias de folga.
* Quem for levar o pet para a folia pode comprar fantasias com desconto. A Cuponomia tem cupons de desconto para fantasias compradas online na Petlove na na Cobasi. *
Faça a fantasia do pet
Quer aprender a fazer a fantasia do seu pet? A DogHero, aplicativo que conecta pais de cães a passeadores e anfitriões que hospedam o cachorro em casa, em colaboração com o Box Joaninha, separou uma sugestão es de fantasia para os cachorros colocarem o bloco na rua.
Confira abaixo o passo a passo:
Fantasia de sushi
Para fazer essa fantasia você vai precisar de:
– Molde sushi
– Fita métrica
– Feltro laranja
– Feltro verde
– Feltro branco
– Feltro preto
– Pelúcia macia
– Enchimento
– Velcro
– Cola especial de tecido
– Lápis preto
– Tesoura
Montagem:
1. Desenhe um peixe em papel para servir como molde. O comprimento do peixe não deve ser maior que o das costas do seu cãozinho;
2. Recorte o molde e risque o contorno sobre o feltro laranja;
3. Recorte o feltro, e repita estes passos para ficar com dois salmões de feltro laranja;
4. Agora use o molde para medir o feltro verde: corte o comprimento deixando o rabo do salmão para fora, e então corte a largura deixando um respiro de 2 a 3 dedos nas laterais;
5. Corte a pelúcia macia seguindo o comprimento do feltro verde, mas sem o respiro das laterais;
6. Cole a pelúcia macia no centro do feltro verde (deixe a cola secar por 24hrs);
7. Com a tira de feltro branco, meça até o meio do salmão na posição ilustrada, corte outro do mesmo tamanho e posicione em formato “V”;
8. Repita o processo por mais três vezes e depois cole os 4 “v” brancos no feltro laranja;
9. Com a fita métrica, meça a circunferência da barriga do cão e corte o feltro preto nessa medida, deixando 3 dedos a mais para colar o velcro (se preferir, pode deixar essa faixa mais estreita);
10. Cole as partes do velcro como na imagem abaixo (deixe secar bem antes de mexer);
11. Cole uma parte do salmão na outra e deixe um pedaço para colocar o enchimento;
12. Depois de seco (24h depois), recheie o salmão e cole a abertura (espere secar pelo menos 1 hora antes de colocar no seu cãozinho);
13. Pegue o feltro verde e picote as duas laterais fazendo uma franja;
14. Com tudo pronto, posicione o salmão sobre o “arroz com alga” como ilustrado, e coloque a faixa preta por cima de tudo;
15. Posicione nas costas do seu cachorro e prenda com o velcro;
16. Se preferir, pode colar as três partes juntas para a fantasia ficar mais estável;
Sinais de alerta dos cães podem auxiliar no diagnóstico precoce das doenças cardíacas
Com impactos diretos na saúde e expectativa de vida dos animais, as doenças cardíacas apresentam sintomas silenciosos, que, muitas vezes, passam desapercebidos. Por isso, é imprescindível que o tutor consiga identificar alguns sinais de alerta do pet para procurar ajuda.
Para auxiliar os tutores, a Médica Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, listou os sete sinais mais comuns apresentados por cães cardiopatas.
- Tosse: Por conta da cardiopatia a irrigação sanguínea é prejudicada, o que exigirá um esforço maior do coração. Isso, pode gerar problemas respiratórios que serão evidenciados através de uma tosse seca e constante.
- Dificuldades respiratórias. Qualquer alteração no padrão respiratório do pet é um sinal de alerta. No caso de problemas cardíacos, o animal pode apresentar falta de ar, respiração acelerada, dificuldades respiratórias, suspiros, entre outros.
- Desmaios: As alterações respiratórias podem prejudicar a oxigenação no cérebro, e isso, estimulará desmaios. Caso o animal perca a consciência é necessário buscar ajuda imediata do veterinário
- Fadiga excessiva: Sinais de cansaço extremo ou fraqueza após qualquer atividade, indisposição para passeios, brincadeiras ou exercícios, são algumas das alterações comportamentais apresentadas por cães cardiopatas
- Alterações alimentares: Perda de peso repentina associada a falta de apetite extrema são sinais que podem estar ligados as cardiopatias e são alertas importantes.
- Alteração comportamentais: Isolamento, dificuldades para dormir, inquietação, entre outras alterações comportamentais merecem atenção e podem ser indícios de problemas cardíacos.
- Inchaço: As doenças respiratórias podem causar edemas no corpo do pet. Entre as áreas mais comuns estão abdômen e patas.
“É importante reforçar que qualquer mudança repentina no comportamento do pet deve ser comunicada ao veterinário. Dessa forma, o profissional avaliará o animal e realizará os exames necessários para identificar qual patologia está afetando o cão. No caso das doenças cardíacas, o diagnóstico precoce é imprescindível, pois o tratamento irá auxiliar no aumento da expectativa de vida do cão” finaliza Priscila.
Depois de 30 anos, coleção de fotos, pinturas e esculturas, entre outros itens, volta a ser exposta em um museu totalmente dedicado ao melhor amigo do homem