Prestes a chegar à maioridade (completa 18 anos em março), o Pontão do Lago Sul é um dos cinco principais destinos turísticos da cidade, segundo pesquisa feita com base nas corridas realizadas pelo aplicativo 99. Os outros quatro são a Esplanada dos Ministérios, Ermida Dom Bosco, Igrejinha da 308 Sul e Torre de TV.
A arquitetura do pórtico imperial de linhas duras, inspirada mais no Arco do Triunfo e nada na leveza e sinuosidade de Niemeyer, no começo, recebeu críticas dos brasilienses. Com o tempo, a rejeição foi atenuada e a cidade acabou incorporando a construção mesmo que ela não tenha nada a ver com o conjunto da obra modernista. Consolidado como centro de lazer, gastronomia e entretenimento, o Pontão do Lago Sul reúne cada vez mais influentes chefs.
É o caso de William Chen Yen, carioca que veio aos sete anos para Brasília quando a família chinesa (pai nascido no continente e mãe, na ilha Formosa) entrou no ramo de restaurantes abrindo em 1978 o Fon Min, na 405 Sul, onde ficou por 12 anos até inaugurar o Taiwan em 1991, na 413 Sul.
Apesar de formado em engenharia mecânica na UnB e administração de empresas no Ceub, Chen, como é conhecido, se rendeu à atividade familiar e enveredou na cozinha montando em 2003 o restaurante Babel, onde ficou oito anos. Com passagem por grandes casas como Mirazur, na França, e Mugaritz, na Espanha, o chef trabalhou ainda com Claude Troisgros, no Olympe, antes de voltar a Brasília para chefiar La Table Cachée e comandar a abertura do Paris 6 local.
Desde janeiro, Chen está atrás do balcão da cozinha envidraçada do Bar 2gather, espécie de quiosque fashion, cujo projeto arquitetônico lembra as dobraduras de um origami. O nome, que vem do verbo inglês to gather, traduz a proposta de “reunir, juntar, unir” concebida pelos três sócios. Os outros dois são Murilo Hypólito, dono da sorveteria Stonia, que tem um quiosque ao lado, e Rodrigo Angelin.
Todos os dias, a partir do meio-dia, abre o bar para servir um menu de pratos que remetem a influências chinesa, japonesa, tailandesa e coreana. Cozido no vapor, o pão chinês vem recheado com uma fatia de barriga de porco, pepino, picles de cebola roxa e aioli da casa, segundo antiga receita que virou febre no badalado Momokufu, de Nova York. Sai por R$ 24, enquanto o tempurá de filé de frango e molho chinês sai por R$ 26 e se chama flango flito!
Outra delícia é a berinjela frita coberta com pasta de missô e saquê mirim por R$ 19. Entre os principais, há um trio de noodles de origens diferentes: o lámen japonês; o chow mein/yakissoba chinês e o pad thai tailandês. Há ainda gyozas (R$ 21 a porção com cinco unidades); baozis grelhados (pãozinho chinês por R$ 19 a dupla) e katsu sando (sanduíche com milanesa de porco, saladinha e maionese de wasabi por R$ 25). Cheesecake de coulis de frutas vermelhas e harumaki de doce de leite com sorvete feito na casa, calda de maracujá e nougat de sementes são as duas opções de sobremesa por R$ 24, cada.
Embora a Heineken tenha feito morada como primeiro ponto oficial no Pontão, a carta de drinques é uma atração à parte do gastrobar. Experimente o Sakê Mule ou o Bloody Kimchi Mary, que leva uma pegada coreana. À base de gim, há o San Basile New Wave (floral com lavanda pronunciada) e o San Basile Classic, com nota de cardamomo. Custam entre R$ 24 e R$ 29. Funciona até às 23h. Telefone: 3541-0020.
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