Operação gastronômica faz parte da programação da mostra Casa Cor, que segue até 16 de outubro na Arena BRB Mané Garrincha
O brasiliense tem apenas uma dúzia de dias para conhecer ou revisitar a Casa Cor 2024 que, em sua 32ª edição instalada na Arena BRB Mané Garrincha, conta com três atrações gastronômicas, das quais uma delas é absolutamente inédita: Cucan, restaurante idealizado pelo chef dinamarquês Simon Lau, que esteve na capital há mais de 40 anos, mas reside desde 1996. Aqui, ele se tornou profundo conhecedor dos frutos do cerrado.
“O nome é uma junção da primeira sílaba das palavras culinária candanga. E a aceitação do cardápio servirá de teste para o restaurante que abriremos na Asa Sul, em lugar ainda a ser definido”, informa o chef, que tem no colega Leônidas Neto o braço direito para tocar a operação. Com uma equipe de primeira linha, na qual se destaca Renata Agostini, que por muitos anos atuou no Universal Diner, o chef Léo executa o exclusivíssimo menu fusão de especialidades nórdicas, francesas e goianas num bonito ambiente assinado por Luciana Canali, do Movimento Brasília Design Week.
Falso foie gras
Logo na entrada há um bar estilo lounge com uma mesa alta e banquinhos onde você pode, além da bebida, pedir um blinis com salmão defumado e sour cream (R$ 85); rilletes de camarão com dill e pão (R$ 60), pamonha frita, geleia de pimenta de dedo de moça (R$ 35) e torresmo de porco mouro com geleia de jabuticaba (R$35). Destaque para o delicioso pão artesanal que vem com geleia de laranja, cultivada no pomar do chef, e pasta de fígado de pato, que os franceses chamam faux foie gras, porque é feita sem causar o sofrimento atroz à ave na engorda.
A casa selecionou espumantes gaúchos de vinícolas novas, como Nature da Buffon, além do vinho Cauré da São Patricio, vinícola goiana de propriedade da arquiteta Sheila Podestá, uma das três donas da mostra. As outras duas são Eliane Martins e Moema Leão.
Empadão, cúrcuma e cajuzinho
Iguarias de Goiás Velho estão muito presentes no cardápio, como o empadão folhado servido com salada verde (R$ 75) e a farofa típica, o quiabo e mil folhas de batata que acompanham o filé-mignon coberto com molho amazônico (R$ 105). Há um camarão gratinado com paçoca de pancetta e purê de inhame e cúrcuma (R$ 145), além de tucunaré, acelga grelhada e fumet de frutos do mar com urucum e pimenta de cheiro (R$ 120).
Sobremesas são um capítulo à parte no criativo menu. Feitas com simplicidade desde o consommé gelado de mexerica cravo com sorvete e tuile de baunilha pompona aos macarrons de castanha de pequi e cajuzinho do cerrado, passando pelos morangos frescos de Braslândia com sorvete de leite de coco fresco e merengues, agradam pelo sabor, leveza e o visual da apresentação. Reservas: 99167-0000.
Últimos dias
Além do Cucan, você poderá desfrutar das especialidades da pâtisserie do chef francês Guillaume Petitgas no espaço de Joyce França, que assina La Boulangerie e no Oya Bar, onde o chef Thiago Paraiso estreia na mostra de arte com drinques autorais e clássicos e um cardápio de dar água na boca: ostras com caju e limão, arancini de costela, tartar de filé-mignon de sol sobre brie empanado, camarões e croquete de tâmaras e bacon aos 3 queijos.
Casa Cor funciona até o dia 16 de outubro de terça a sexta, das 15h às 22h. Sábado e domingo, das 12h às 22h.
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