No solo pedregoso de Puente Alto, aos pés da Cordilheira dos Andes, nascem vinhedos de excepcional qualidade que deram ao Chile, em 1987, o primeiro vinho ícone do país chamado Don Melchor, em homenagem ao fundador da Viña Concha y Toro, Don Melchor Concha y Toro. Passados 30 anos de uma trajetória na qual só acumulou prestígio, a marca se emancipa e se torna uma bodega — como dizem os chilenos —, independente.
A Viña Don Melchor passa assim a se dedicar à produção de um único vinho, cuja última safra a 2017 chega ao mercado brasileiro por R$ 704, a garrafa. A principal novidade é o rótulo, que traz agora em evidência o Casarão Don Melchor, representando a entrada da vinícola localizada no vale do Maipo, a 28 quilômetros de Santiago.
A celebração dos 30 anos também se deu no Brasil, que só perde para os Estados Unidos como mercado consumidor, e é seguido de perto por China e, é claro, Chile. Durante jantar de gala no Farol Santander, na capital paulista, o “pai” do vinho, enólogo Enrique Tirado anunciou os planos de crescimento da nova vinícola, como passar de 12 e 14 mil caixas para 17 mil entre 2020 e 2022, “sem se afastar dos princípios da antiga vitivinicultura que posicionou o Chile entre os produtores de vinhos de alta qualidade no mundo”.
Para Enrique Tirado, o sucesso de Don Melchor está baseado em três pilares: a herança histórica; as condições ímpares do terroir e a expertise na elaboração da bebida. O enólogo, que se declarou “a cada ano mais apaixonado pelo que faz”, comandou uma degustação de safras tops, desde 1995, para uma plateia seleta que pode acompanhar a evolução dos raros aromas de frutas vermelhas maduras da Cabernet Sauvignon dentro da garrafa. O 2017, que estará disponível na Super Adega, é composto por 98% de Cabernet Sauvignon e 2% de Cabernet Franc e passou por 15 meses em barris de carvalho francês. De extraordinária elegância, o vinho revela em boca taninos finos e delicados com notável equilíbrio que se espera de um vinhaço.
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