A 111 Sul ganhou novos ares cosmopolitas nos últimos 10 dias. Quadra tranquila, a comercial vem se firmando também como point gastronômico desde a expansão da Casa Doce, que incorporou restaurante, alem da confeitaria. De olho no público crescente, o casal Paulo Yang, de 49 anos e Patricia Lee, de 47, ambos emigrantes coreanos, abriram o restaurante Soban no Bloco A, loja 10 de sabores exclusivamente orientais. Paulo veio ao Brasil com um ano e Patricia, aos 15. “Aprendi a cozinhar vendo minha mãe em casa e depois de casada, aprimorei algumas técnicas”, diz a chef autodidata, que comanda as caçarolas do restô. Soban significa “ pequena mesa particular de refeição”, explica Paulo, fotógrafo profissional de eventos sociais.
Ao contrário de São Paulo, que tem um farto roteiro de restaurantes coreanos num total de pelo menos 50, Brasília só tinha o Happy House, aberto no Venâncio Shopping pela família Jung e que mescla o menu com comida brasileira. “Quando decidimos abrir o Soban, poderia praticar a fusão com outra culinária, mas preferimos oferecer uma cozinha 100 por cento coreana sem qualquer influência”, garante Yang.
Decorada com motivos típicos, a casa é ampla e abriga 120 pessoas com arquitetura externa que lembra janelas coreanas. De preços convidativos o cardápio tem entradas individuais por R$ 25 e, para compartilhar, por R$ 80 como o frango ou a carne empanados com molho picante ou agridoce. Já o bibimbap, como principal, vem em duas versões: arroz, carne bovina, ovo e verduras por R$ 38 ou R$ 42 na panela de pedra quente.
Antes de abrir as portas para o público, o Soban recebeu membros da colonia coreana na inauguração, inclusive o embaixador da Coreia, Kim Chan-woo, profundo conhecedor da gastronomia de seu país. “Uma das características mais importantes da comida coreana é a mistura de ingredientes e a harmonia entre eles”, explica. Segundo o embaixador, o prato mais representativo é o bibimbap, porque demonstra justamente “essa mistura dos sabores e, ao mesmo tempo, um equilíbrio entre eles”. Outro destaque que o diplomata aponta é o bulgogui (arroz, carne bovina com molho tradicional e verduras) que tem um sabor mais acentuado porque a carne só é grelhada após ser marinada por algum tempo”. ressalta.
O que não falta na mesa coreana são panquecas. Elas são servidas no início, como a de kimchi feita de repolho e acelga (R$ 59), que dá para compartilhar, ou com frutos do mar. Panqueca também vem na sobremesa com recheio de amendoim, servida com sorvete de creme por R$ 17. A casa oferece hashi de metal ou de madeira, mas é claro que dispõe de garfo e faca para quem pedir.
Pratos para duas pessoas servem até três, ressalta Paulo, como o bulgogui na chapa por R$ 120; a panceta apimentada e refogada com kimchi e tofú por R$ 140 e a lula com legumes servida na chapa por R$ 140, o prato mais caro do menu. No sábado tem lamén & kimbap por R$ 35. Funciona de segunda a sexta, das 11h30 às 15h e das 18h30 às 22h. Sábado, das 11h às 16h e à noite, só sob reserva. Telefone 3879-0900 ou 98118-5371 (whatsApp).
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