Inovar é preciso!
Para que serve um festival gastronômico? Feita para o chef Francisco Ansiliero, a pergunta teve como resposta três verbos: “Inovar, estimular, aventurar-se”. Segundo o veterano cozinheiro, festivais permitem “momentos para as pessoas terem opção de degustar sabores únicos que elas só teriam em ocasiões especiais”.
Além dos sabores — acredita Ansiliero — o festival deve trazer inovação em matéria de ingredientes, tornando-se um estímulo para o aprendizado da boa gastronomia e até uma aventura na descoberta das novidades. Assim, para o público gourmet são muito bem-vindos os festivais. Agora mesmo começam dois na cidade envolvendo 25 grifes: Boa Mesa Brasília, cuja segunda edição tem início terça-feira, e Panelas da Casa, na quinta. O primeiro dura 31 dias e o segundo, apenas 18.
Preços variados
Todas as refeições são oferecidas em três etapas: entrada, prato principal e sobremesa. O que varia é o preço. O Boa Mesa mantém o formato da edição anterior e pratica quatro faixas: R$ 69, R$ 84, R$ 92 e R$ 115. Já Panelas da Casa, que é mais antigo e está na nona edição, fixou em R$ 54 o preço do menu completo servido nos 13 restaurantes participantes. A novidade deste ano é uma das etapas do menu servida em panelinha, como homenagem ao nome do evento.
Participam dele Belini, Bhumi, Cantucci, Carpe Diem, Bem Te Vi, Dom Francisco, El Paso, Genghis Khan, Nossa Cozinha, Reverso, Marietta e mais dois estreantes, o Kojima e o The Plant. Outra novidade do Panelas é o lançamento da Cerveja Colombina Pilsen Long Neck 355ml por R$ 6 a primeira garrafa. As demais custarão R$ 9. A nova Colombina Brown Porter, R$ 19,90. Assinada pelo cervejeiro Juliano Braga, a cerva leva cumaru em sua composição. Informações: www.facebook.com/panelasdacasa.
Baixa temperatura
Boa Mesa oferece um leque de sabores que vai de frutos do mar e pescados até carnes nobres, passando pelas massas, queijos, cogumelos e molhos sensacionais. Reúne 11 participantes — Authoral, Dom Francisco, Eat Olivae, Gero, Nikkei, Santé 13, Taypá, Tejo, Villa Tevere e mais dois estreantes, o tradicional Piantella e o novíssimo Kawa, cujo chef Marcos Akaki está ansioso.
“É a primeira vez, então, não sabemos qual é a perspectiva, mas estamos muito animados”, disse o sushiman, falando também em nome do sócio Afranio Rios. Akaki, que elaborou quatro menus para todas as faixas de preço, espera “atingir outro público que ainda não conhece o Kawa”. Ele também procurou desenvolver pratos quentes mais adequados à baixa temperatura mostrando que não só de preparações frias é feito o cardápio do restaurante japonês, que fica na 213 Sul.
O Dom Francisco é o único que participa nos dois festivais. No Boa Mesa, a grife de mais de três décadas, comparece com os seus dois restaurantes: 402 Sul e Asbac. Na entrada, tem uma salada morna de legumes frescos e a opção de prato é o miolo de paleta em sous vide com legumes na brasa, que ainda dá para harmonizar com bons rótulos sugeridos pela casa, com a adega mais premiada da cidade. Mais informações no Instagram e Facebook: @festivalboamesabrasilia.
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