Desde que o ParkShopping inaugurou em 2011 um espaço gourmet com meia dúzia de grifes do eixo Rio-São Paulo, caiu por terra o tabu de que boa gastronomia não se encontra em um centro de compras. O conceito, que deu certo lá, atravessou a cidade e se instalou na outra ponta da Asa, no Boulevard Shopping, na encruzilhada entre Lago Norte, Asa Norte e Noroeste.
Saj — panela de ferro pra fazer pão, em árabe — é a nova marca que, mais uma vez, veio de Sampa e está focada exclusivamente na cozinha libanesa. O cardápio “tem origem nas receitas tradicionais da família: imigrantes e descendentes das cidades de Zahle, no Líbano, e Homs, na Síria”, explica Carla Skaf Abbud, uma das sócias.
Administrado pela Aliansce Shopping Centers, proprietária do Boulevard, o restaurante é o primeiro fora de São Paulo. A rede foi aberta em 2008 e tem sete unidades: Vila Madalena, Jardins, Vila Leopoldina, Rua Pamplona, Rua Frei Caneca, Morumbi e Campinas.
Uma novidade que só a operação brasiliense tem é o bufê self-service. Disponível durante o almoço de segunda a sexta-feira, a mesa pronta traz 17 opções de pratos quentes e 10 frios por R$ 48 ou R$ 52, se pedir grelhados. “A ideia é proporcionar rapidez para que os clientes que trabalham aqui conheçam nosso cardápio e voltem sempre”, ressalta o gerente Jonas Nascimento, um paulista que veio a Brasília, há oito anos, com a equipe do A bela Sintra e, quando a turma regressou, já estava trabalhando no restaurante Dali, no Brasil 21.
Com larga experiência no metier, Jonas passou ainda pela Trattoria Da Rosario. Além do atendimento aos clientes, o gerente vai supervisionar em breve o empório de produtos árabes para levar. “O primeiro será um excelente azeite libanês da marca Kasslik”, informa.
Elegantemente servida é a entradinha de três pastas feitas com grão de bico, tahine e tempero (homus); de berinjela assada, tahine e limão (babaganouch); e de coalhada seca (labane). O trio sai por R$ 42, porção inteira, ou R$ 22, meia. Também para compartilhar tem quibe cru com carne moída, cebola, cebolinha e hortelã (R$ 41 e R$ 21); ricota (chancliche) temperada com tomates picados (R$ 34 e R$ 17) e linguiça de cordeiro feita artesanalmente na casa segundo receita do Vovô Emilio (R$ 43 e R$ 22).
Como é costume no Líbano, a refeição não se limita a um único prato. Ela contempla menu degustação. No Saj, podem vir, por exemplo, arroz açafrão com cubos de frango, grão de bico e amêndoas torradas; trigo grosso com carne desfiada, coberto com coalhada fresca; peixe na panelinha com batatas cozidas no molho tahine e cebolas crocantes; capeletti de carne com molho cremoso de coalhada, rúcula e amêndoas douradas e kafta de cordeiro, entre outros, por R$ 135 para duas pessoas.
Outra especialidade da casa é o quibe de abóbora crocante por fora e molhadinho por dentro com recheio de ervilha-torta, alho-porró, cenoura e queijo cottage (R$ 41) e mussaka de berinjela, tomates e carne moída com molho branco gratinado, servido com arroz chechie (com cabelinho de anjo na manteiga) por R$ 48. Vinhos libaneses estão disponíveis na carta.
As sensações do sabor único do zaatar, do azedinho da coalhada e dos aromas que envolvem o tempero da carne ou do pão folha, feito na hora, podem ser sentidas ao longo de todo o cardápio, como propõe a casa. “Nossa missão é que você coma bem e saia daqui com uma sensação de felicidade, como se tivesse almoçado na casa de uma avó árabe”, preconiza a marca.
A receita da avó está presente na sobremesa. Chama-se Bolo da Teta (vovó em árabe), um soberbo bolo escuro com várias camadas de chocolate e ainda mais chocolate na cobertura. A fatia sai por R$ 16, mas você pode encomendar para levar para casa por R$ 150, no sabor amargo ou doce. Come-se morno. Funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 12h às 22h. Telefone: 3257-3195.
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