De tempos em tempos, Brasília ganha uma casa de chá. Pode-se dizer que ela é uma instituição idealizada desde a construção da cidade pelo arquiteto Oscar Niemeyer,quando desenhou a Praça dos Três Poderes. Lá, teve ápice na década de 1980, ressurgiu em 2010 e caiu novamente no esquecimento. De toalhas engomadas em mesinhas com bonita porcelana, docinhos e salgados já surgiram muitas servindo o chá de saquinho, saído da indústria. Outras trouxeram o top da bebida a granel, como o Tee Gschwendner, que se instalou primeiro no ParkShopping e depois mudou para a 408 Sul.
Agora, mais uma vez, o ParkShopping recebe no térreo, próximo à Praça Central, a Tea Shop, que abre as portas dia 14, com 120 tipos de chás, entre os puros, blends e infusões produzidos em países da Ásia e da África, como China, Japão, Sri Lanka, Índia, Quênia, Taiwan, África do Sul e outros.
Trata-se de uma grife espanhola que está no mercado desde 1990, quando foi fundada em Barcelona pelo sueco Per Sundmalm, e possui mais de 60 lojas espalhadas pela Europa e América do Sul.
A marca tornou-se líder no segmento em um país que tradicionalmente não era consumidor da bebida chegando a faturar oito milhões de euros em 2011 e distribuir mais de 100 toneladas de chá. Foi trazida ao Brasil pelo tee sommelier Michel Bitencourt, que instalou duas lojas em Porto Alegre, a partir de 2013.
Em Brasília, a Tea Shop está sob o comando dos empresários Clélia Brito e Renato Gabriel. “Temos chás com especiarias, frutas vermelhas, pêssego, baunilha e chocolate”, afirma Clélia. A milenar bebida poderá ser acompanhada pelos quitutes salgados, assinados por Andreia Arbex, do Lá em Casa Cuisine D´Amis, ou pelos doces de Fernando Gadelha, da Babette.
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