Durou quase a idade de Brasília a grife Bierfass na cidade. Agora, ela já não existe mais. Foi criada por uma família portuguesa, que servia comida internacional em restaurante de nome alemão. Há mais de 50 anos nascia no Lago Sul, o Centro Comercial Gilberto Salomão, projetado pelo arquiteto Nauro Esteves, com o objetivo de reunir num só lugar várias opções de lazer. Na gastronomia, o Bierfass (fundado em 1969) de ambiente acolhedor e estilo europeu com paredes de madeira envernizada logo agradou o brasiliense, que tinha lá duas paixões: bolinhos de bacalhau e filés franceses, no menu e o piano, ao vivo.
A casa suspendeu as atividades no mês de junho, depois que o setor foi autorizado a abrir e funcionar normalmente com algumas reservas, como espaço entre as mesas. Uma nota, assinada pela Família Bierfass, dizia que “daria uma pausa, enquanto isso, continuamos com nosso projeto de modernização.” A ideia é reformar a casa, a partir de janeiro, informou Janoel Ribeiro. “Quanto à reabertura, vai depender da pandemia e dos níveis da doença covid-19 na cidade”, completou.
Pioneiro no Pontão
O outro restaurante Bierfass Lago, tocado por sócios integrantes da mesma família Palhares, que funciona no Pontão do Lago Sul, desde novembro de 2002 (só perde para o Mormaii, aberto em 2001) decidiu mudar o nome. Antes mesmo de chegar à maioridade, tirou a palavrinha Fass, que em alemão significa tonel ou barril, e manteve apenas Bier, que é cerveja, acrescentando a ideia que esperam que a casa tenha: Gran Bier.
“A gente já estava pensando nisso há muito tempo. Desde 2006, não fizemos mais parte do Bierfass do Gilberto, temos endereço e cardápio diferentes, além de administração separada e causava confusão a duplicidade de nome, porque o cliente não é obrigado a saber”, explica Antonio Carvalho, que com a irmã Ivone, mais a mãe Madalena comanda a operação do Pontão.
À nova identidade, corresponde mudanças no visual e no cardápio. O mesmo espaço está parecendo mais amplo e, com certeza, mais arejado com grandes janelas de vidro que deslizam permitindo melhor visão das plantas do jardim e do lago. Coube ao chef peruano Marco Espinoza, sócio dos donos em outra operação, elaborar novos pratos para o menu, com sugestões para compartilhamento. Como camarões ao forno com palmito pupunha, cogumelos paris, molho do camarão, queijos e vinho branco acompanhado de purê de batata com espinafre e queijo por R$ 198, serve duas pessoas; pescada Gran Bier em crosta de ervas, risoto de limão siciliano e palmito (R$ 133 para dois) ou a meia picanha especial que vem fatiada com arroz, batata frita, feijão tropeiro e molho vinagrete (R$ 144 para dois) – um dos mais pedidos da casa.
Outro must é o bife ancho feito na churrasqueira com molho de mostarda e penne aos quatro queijos por R$ 133, serve duas pessoas. Tem pratos até para quatro pessoas como o picadinho da família, de filé-mignon, ovo pochê, banana à milanesa, arroz e farofa por R$ 188. O cardápio bastante extenso (tem até pizza) oferece quase na mesma proporção carne e peixe ou frutos do mar. Tudo regado com bons vinhos trazidos pelos donos da casa. Antonio e Ivone Carvalho com Alexandre de Azevedo também são donos da distribuidora Vinhos SA, que por enquanto só vende para restaurantes.
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