A escrita ligeira e certeira de Santiago Nazarian em “Veado assassino”

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Depois de cinco anos escrevendo o que chama de “livro-pesquisa”, Santiago Nazarian resolveu mergulhar em um projeto, digamos, ligeiro. Para tal, criou um personagem muito específico e uma trama nada convencional. Em Veado assassino, 13º romance do autor, um adolescente não binário assassina um presidente de extrema direita. A ação já ocorreu quando tem início a narrativa. Na verdade, o livro apresenta uma conversa entre o protagonista e um interlocutor cuja profissão não está explícita. Pode ser um jornalista, um psicanalista ou outro profissional.