Celebrar o quê? Brasileiras na Luta por Dignidade

Publicado em Desemprego Brasil, Direitos Humanos, Direitos LGBT, Envelhecimento, Estudos de Mídia, Feminismos, Filosofia e Política, Gênero, Igualdade de Direitos, Liberdade de Expressão, Machismo, Mulheres brasileiras, Questões Geracionais, Raça Etnia, Religião, Saúde Mental e Gênero, Trabalho Escravo, Trabalho Infantil, Violência de Gênero

8 de Março é Dia de Marchas das Mulheres

É sempre difícil pensar no Dia Internacional das Mulheres. Para além das vitórias ou conquistas individuais, que se consegue com muito empenho, batalhas e desgastes pessoais, não há muito o que ser celebrado, coletivamente, pelas populações femininas de grande parte do mundo patriarcal. Se as tantas ondas feministas, ao longo de dois séculos, conseguiram avançar nas lutas pelos direitos das mulheres, pela igualdade entre os gêneros, em diversos níveis, as últimas duas décadas têm provado ser um refluxo.

São aqueles contra-movimentos, retrógrados, reacionários, que transformam em cabo de guerra cada pequena vitória, cada avanço, das mulheres – de seus movimentos pela igualdade e pela equidade social, econômica e cultural. Tais reacionários trazem retrocessos como os de sermos obrigadas a ouvir, ou presenciar, histórias que parecem ter saído dos baús vitorianos, de tataravós das gerações deste século 21. São de um machismo doentio, uma machopatia aliada às tendências (neo)nazi-fascistas e neoliberais (ver aqui no Blog sobre o “machofascismo”) de parte das sociedades globais contemporâneas.

Dados da violência machista no Brasil
Violências machistas no Brasil

Vide um machopata fascista, que beira a loucura, como Donald Trump estar na presidência dos Estados Unidos. E as eleições ou “aparições” de membros de partidos nazistas em países como Alemanha, Áustria e até na Holanda, sempre considerada uma nação de vanguarda. E as ameaças de intervenções, diretas ou não, sobre países da América Latina. E outro golpe na frágil democracia brasileira. Ter filhotes (velhos caquéticos e misóginos) da ditadura militar novamente no governo desta nação, nos Três Poderes. Esses fatos não são isolados. Não são casos ao acaso. São movimentos orquestrados, coordenados e (bem) financiados.

Tampouco seria uma “teoria conspiratória”. É o que estamos a ler, ouvir, ver, presenciar, diariamente, nos noticiários nacionais, locais e globais. São realidades, em verdadeiros flashbacks e backlashes, que batem em nossas portas, invadem e pervadem nossas famílias, amores e amizades. Vemos jovens comportando-se como seus avós. Ou seus tataravós. E isso não é nada romântico. Não é um retrô nostálgico e agradável. Pois não havia, nunca houve, o que comemorar em relação às mulheres e às diversidades, naquelas gerações.

O machismo, a misoginia, o racismo, a intolerância, o ódio, as discriminações em relação às diversidades, inclusive o idadismo, os preconceitos contra pessoas idosas, ou deficientes, existiam em níveis insuportáveis e bem tóxicos. Foi contra tudo isso que as mulheres organizaram-se em tantos movimentos, tantas lutas, tantas mortes e tanto sofrimento, ao longo de séculos. Como foi o movimento das Suffraggettes, na Grã-Bretanha, desde os anos 1890, e que se estende até a segunda metade do século 20, em vários países onde as mulheres tiveram que batalhar ainda mais pelo direito ao voto e a serem candidatas em eleições.

As sufragistas em Londres, na virada do século 19 para o 20.
As sufragistas protestam em Londres, entre os séculos 19 e 20, por direitos políticos

E também os protestos contra as precárias e desumanas condições de trabalho das operárias das fábricas, desde as Revoluções Industriais, e os massacres sofridos por elas devido às suas reivindicações e greves, tanto em países europeus como nos mais desenvolvidos das Américas. As represálias do patronato, com requintes de crueldade misógina, detonaram movimentos das trabalhadoras, intitulados “Dia da Mulher”, como o da Rússia, em 1917, quando ocorreu a mais gigante das marchas, no dia 8 de Março. Em 1975, a ONU (Organização das Nações Unidas) declarou esta data como o Dia Internacional da Mulher, pois já havia sido adotada por diversos protestos feministas, em vários países, ao longo de seis décadas.

MAIO-1968-05
Primavera de Paris, em maio de 1968. As mulheres estudantes e trabalhadoras foram maioria nas marchas.

Foi também contra conceitos opressivos e discriminatórios que cresceram os movimentos pelos Direitos Civis nos anos 1950 e 1960, nos EUA. E foi contra as desigualdades que o mundo ocidental testemunhou e participou das Primaveras de 1968, os movimentos de estudantes e trabalhadores/as da França, que se espalharam por várias cidades e países da Europa. Ou o motivo dos movimentos beatnik e hippie. Ou das marchas pelos direitos humanos e civis das pessoas LGBTI, desde Nova York, nos anos 1960, até os confins da Terra, ainda hoje.

Entretanto, nesta virada dos anos 2000, no Terceiro Milênio da Era Cristã, torna-se absurdo, estarrecedor, verificar retrocessos ao ponto de que seres inomináveis como Donald Trump tenham clones espalhados pela Europa, pela Ásia ou pelas Américas, como é o caso gritante do deputado federal Jair Bolsonaro, uma versão tropical mal-acabada, ainda em estado bruto, do atual presidente dos EUA.

Tanto quanto as últimas eleições norte-americanas causaram espanto e reverberam até hoje – e o povo de lá deu-se conta das distorções do sistema eleitoral, que nem sempre elege a preferência da maioria -, é surpreendente que um homem como Bolsonaro tenha algo em torno de 16 ou 17% dos votos do eleitorado brasileiro. E que ainda pode crescer nas pesquisas, a depender da concorrência em outubro. Sendo quem ele é: um ser que elogia a ditadura militar e seus torturadores; que define as mulheres como seres inferiores, passíveis de serem estupradas, e que não merecem ganhar o mesmo que os homens, “porque engravidam”; ou que rotula pessoas LGBTI com alcunhas abomináveis.

Acima de tudo, causa perplexidade a falta de conhecimento, a ignorância desses seres em relação às pautas políticas, econômicas, sociais e culturais das nações, e às necessidades fundamentais das populações, em especial, das mulheres e das diversidades. Não têm agenda. Nem programas. Então, quem os elege? Que tipo de gente acredita que tais (não) políticos e suas defesas da violência, dos abusos e das desigualdades sociais devam vencer e governar países, estados ou cidades?

Quando a maior parte da população dos EUA, ou do resto do mundo, não levou a sério a candidatura Trump à presidência, nem em seus piores pesadelos poderia imaginar que, sim, ele chegaria lá. Assim como têm vencido eleições ou tomado posse de governos, parlamentos, tribunais, e inclusive da imprensa corporativa, tantos outros radicais de (extrema) direita ou, simplesmente, os (neo)liberais com os pés afundados no (macho)fascismo.

Assim como estão espalhados, e ganham terreno em diversas regiões do globo, fundamentalistas ou radicais do pensamento único. Assistimos, via mídias sociais e as de massa, tais pessoas discursarem em tribunas de parlamentos, de seminários, de congressos, nas mídias ou nas igrejas. Vemos seus tentáculos a promover milícias, guerrilhas ou guerras regionais pelo tráfico de armas e drogas. Ou a sequestrar (jovens) mulheres e crianças, em tráfico humano internacional, como escravas sexuais e laborais.

Presenciamos, hoje, essa “gente do bem” na defesa despudorada da exploração do trabalho infantil, ou da escravidão laboral nos campos e nas cidades, em troca de “casa e comida”. Ou de um “estágio” não remunerado.

Devemos prestar atenção ao que nos cerca, antes de mais nada, em nossos cotidianos. Os amigos e familiares. Atenção às brincadeiras, piadas, inferências e interferências, ou às “pequenas” violências. As verbais, as morais, as psicológicas ou as físicas.

Devemos notar, debater e repudiar quem insiste em sobrecarregar as mulheres com todo o trabalho de casa. Com todos os cuidados com os familiares. Inclusive, com jornadas duplas ou triplas de trabalho. Por si, isso já é um desrespeito enorme. E ainda há quem tenha a cara de pau de elogiar as mulheres, nessas cínicas mensagens do Dia da Mulher, justamente por elas assumirem “múltiplas tarefas”. Por serem “multiuso”. O nome disso, na verdade, é escravidão feminina. É trabalho não remunerado. Servidão humana.

Sobretudo, devemos perceber e descartar quem é propenso ou leniente às “pequenas” violações de liberdades, de integridade física e moral, da autoestima e autodeterminação das mulheres e, de forma interseccional e multidiscriminatória, das mulheres pretas, pardas, dos povos tradicionais, das LGBTI, das idosas, ou as com deficiência. Cada pequena ou grande violação é um passo enorme para desastres pessoais, familiares e sociais.

As estatísticas da violência contra as mulheres e meninas, no Brasil, são astronômicas. Em todos os níveis. Desde espancamentos, abusos, estupros até os assassinatos (feminicídios). O país figura há mais de duas décadas entre o 4º ou o 5º lugar mundial em mortes de mulheres por questões de gênero, por serem mulheres. São 13 a 15 assassinatos diários, resultando em um feminicídio a cada 1h15, em média. Além disso, há o dado estarrecedor de que mais de 500 mulheres brasileiras são vítimas de agressão física a cada hora.

O Brasil também é um dos “campeões” mundiais em estupros. Oficialmente, ocorre um estupro a cada 11 minutos. Entretanto, levando-se em conta que a imensa maioria dos casos não é notificada ou é subnotificada às autoridades policiais e judiciais, os dados do IPEA, que incluem o sistema de dados do DATASUS, projetam mais de 520 mil casos anuais. Isso resultaria em um estupro a cada 15 segundos.

De acordo com as estatísticas do Mapa da Violência no Brasil, 2016, o aumento dos assassinatos de mulheres negras chegou a absurdos 54%.
De acordo com as estatísticas do Mapa da Violência no Brasil, 2016, o aumento das mortes de mulheres negras chegou a absurdos 54%.

Quão fundamental é, então, a educação sobre os problemas de gênero neste país? Quão importante é a saúde mental por meio da educação equilibrada (do que os fundamentalistas chamam, com sarcasmo) de “ideologia de gênero”? A saúde mental e física inclui a felicidade dos homens heterossexuais, diga-se de passagem. Pois, se a imensa maioria de uma sociedade é formada por mulheres e/ou pelas diversidades, e se essa maioria está infeliz, desfavorecida, alienada socialmente, em condições precárias, como poderia a outra parcela viver em plenitude? Em paz?

Equidade e Respeito no Trabalho

Economicamente e socialmente, isso é um desastre nacional. O Brasil patina, há décadas, entre as nações com os piores índices de desenvolvimento humano (IDH) do mundo. Tampouco consegue sair da condição de país “em desenvolvimento”. E não chegará, nunca, a ser desenvolvido ou “rico”, enquanto discriminar as mulheres. Hoje, já há consenso entre os organismos que medem as economias mundiais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a importância em reduzir a desigualdade de gênero, para o benefício não somente das mulheres, mas de toda a sociedade e sua economia.

Em seu último relatório, lançado em meados de 2017, a OIT afirma, de forma categórica e por meio de estatísticas, que reduzir as desigualdades de gênero em 25% até 2025 poderia adicionar US$ 5,8 trilhões para a economia global e aumentar as receitas fiscais. No Brasil, o efeito seria um aumento de até R$ 382 bilhões, ou 3,3% no PIB, e um acréscimo de até R$ 131 bilhões em receita tributária.

Ajudar as mulheres a acessar o mercado de trabalho é um primeiro passo importante. Ainda assim, em 2017, a taxa de participação na força de trabalho global para as mulheres (pouco mais de 49%) é quase 27 pontos percentuais menor do que a taxa para os homens (76%). A OIT prevê que estas taxas permanecerão inalteradas em 2018.

No Brasil, a OIT estimou a taxa de participação feminina no mercado de trabalho, em 2017, de 56% – uma diferença de 22,1 pontos percentuais em comparação com a participação masculina, estimada em 78,2%.

“Em 2014, os líderes do G20 se comprometeram a reduzir em 25% a diferença nas taxas de participação entre homens e mulheres até 2025. O relatório da OIT estima que, se esse objetivo fosse alcançado em nível global, ele teria o potencial de adicionar 5,8 trilhões de dólares à economia global, além de gerar grandes receitas fiscais em potencial(…)”. Matéria publicada no site da ONU no Brasil, em 14/06/2017.

Segundo a OIT, além dos benefícios econômicos significativos, o engajamento de um número maior de mulheres no mundo do trabalho teria um impacto positivo no seu bem-estar, já que a maioria delas gostaria de trabalhar.

“O fato de que metade das mulheres em todo o mundo está fora da força de trabalho, quando 58% delas preferem trabalhar em empregos remunerados, é uma forte indicação de que há desafios significativos que restringem suas capacidades e liberdade de participação. A preocupação mais imediata para as pessoas responsáveis pelo desenvolvimento de políticas, portanto, deve ser aliviar as restrições que as mulheres enfrentam para escolher entrar no mercado de trabalho e abordar as barreiras que elas enfrentam quando estão no local de trabalho”. Deborah Greenfield, diretora-geral adjunta para políticas da OIT. (Declaração à ONU Brasil, em 14/06/2017)

O Tweet do Ministério do Trabalho foi prontamente respondido por uma avalanche de reprimendas das mulheres pela falta de políticas públicas
O tweet do Ministério do Trabalho foi prontamente respondido por uma avalanche de reprimendas, pela falta de leis e políticas públicas pelos direitos das trabalhadoras

Repúdio ao Machismo

Enquanto essa consciência sobre a igualdade não for adotada em forma de políticas públicas governamentais, e também de gestão nas empresas públicas e privadas do Brasil, medidas ou iniciativas populistas cínicas, como as do Ministério do Trabalho, receberão respostas raivosas e desesperadas, à altura. Esta semana, o ministério perguntou às mulheres brasileiras, na rede social Twitter, “o que é ser trabalhadora no país?”. Recebeu uma tempestade de tweets de mulheres que “explicaram” ao governo suas situações. Simplesmente, 100% das respostas ao tweet ministerial são de mulheres que denunciam o machismo, a misoginia, e a falta de oportunidades no mercado de trabalho.

“É trabalhar o dia inteiro e ouvir do presidente da república que as mulheres são fundamentais para a economia do país por conhecerem os preços do supermercado”, foi uma delas. “É receber menos que os homens, para fazer o mesmo trabalho”, respondeu outra trabalhadora. Algumas respostas mais:

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Para combater tudo isso, nesta semana do Dia Internacional da Mulher, as agendas dos movimentos feministas brasileiros estão recheadas de eventos e marchas de protestos. Em Brasília, o principal movimento, organizado por ativistas de diversas entidades da sociedade civil, será o ato pela igualdade de gênero, em passeata na Esplanada dos Ministérios.

A marcha será nesta quinta-feira, dia 8, com a concentração a partir das 13h, no Museu da República. Por volta das 17h30, as mulheres sairão em passeata até a Alameda dos Estados, na Esplanada, em frente ao Congresso Nacional. A expectativa das organizadoras é reunir mais mulheres que em 2017, quando o ato contou com mais de 10 mil participantes. Na página oficial no Facebook, os movimentos que organizam  o evento publicam, diariamente, textos e vídeos convocando mulheres a irem às ruas contra o  machismo, a lesbofobia, a bifobia, a transfobia e todas as formas de opressão. Vamos lá!

UnB Semana das Mulheres

 

No Brasil, os movimentos de mulheres organizam a Jornada de Luta das Mulheres em Defesa da Democracia e dos Direitos.

Acompanhe a agenda de eventos pelo país:

Aracaju

Horário: 7h

Local: estacionamento do Viaduto do D.I.A

Belo Horizonte

15h30, concentração e marcha – Assembleia Legislativa

16h30, saída da marcha rumo à Praça 7

Ao longo do dia, intervenções na Praça 7

Boa Vista

Parada das Mulheres em Roraima

Local: Praça do Centro Cívico

Horário: 9h

Brasília

Movimentos Feministas/Organizações da Sociedade Civil

Marcha das Mulheres

Horário:  a partir das 14h, concentração

Local: Museu da República

17h: Passeata pela Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional

Curitiba

Concentração na Praça da Mulher Nua (Praça 19 de Dezembro), das 16h30 às 18h

Primeiro ato – Poder das/para as Mulheres (Local: Praça da Mulher Nua)

18h15 – saída da caminhada

18h30, segundo ato – Soberania – de nossos corpos e de nossas vidas, do estado e da natureza

Local: Catedral Basílica de Curitiba

18h45/ terceiro ato – Somos Muitas, Somos Diversas, Somos Plurais (Local: Praça Tiradentes).

19h15/ quarto ato – Nem Uma a Menos. Vivas Nós Queremos (Local: Rua Dr. Muricy com a XV de Novembro).

19h40/ quinto ato – Mais Direitos. Nenhum Retrocesso (Local: Boca Maldita).

Florianópolis

Horário: das 9h às 18h

Concentração da marcha, 17h

Abertura da marcha, 18h

Local: Tenda da CUT. Rua da Alfândega

João Pessoa

Concentração na Praça João Pessoa (Três Poderes) e encerramento na Lagoa – centro

Horário: das 8h às 12h30

Em paralelo, ocorrerá a Nona Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia, organizada pelo Polo da Borborema, uma articulação de 14 sindicatos de trabalhadores rurais da região da Borborema, em parceria com a AS-PTA (Agricultura Familiar e  Agroecologia)

Manaus

Horário: 8h

Local: Praça da Matriz

Porto Alegre

Marcha das Mulheres

Horário: inicio às 7h

Local: saída da Ponte do Guaíba para a prefeitura, onde ocorrerá um ato de protesto contra os desmontes. Depois segue para a Esquina Democrática

Horário: das 15h às 17h

15h – Assembleia Internacional das Mulheres

17h – ato unificado

Local: Esquina Democrática

Porto Velho

Marcha das mulheres de Rondônia

Horário: concentração às 8h30

Local: em frente à Ceron, na Avenida 7 de Setembro

Recife

Atividade: Caminhada no centro.

Concentração a partir das 13h, no Parque 13 de Maio

Rodas de diálogos sobre os 10 eixos – das 13h às 15h

Caminhada – saída das 16h/16h30 pela avenida principal do centro (Avenida Conde da Boa Vista) em direção à Praça do Derby (Praça da Democracia)

São Paulo

Jornada de luta das mulheres

Período: de 24 de fevereiro a 1º de maio

Local: diversas regiões

8 de  março – concentração a partir da 14h30. Saída às 18h

Local: Praça Oswaldo Cruz e caminhada até a Avenida Paulista

Teresina

Horário: 8h

Local: Praça Rio Branco, Teresina

Vitória

Horário: 13h, concentração

Local: Praça Jucutuquara

3 thoughts on “Celebrar o quê? Brasileiras na Luta por Dignidade

  1. Sandra, tudo bom?
    Amei o texto sobre o 8 de março, parabéns!!
    Eu gostaria de te sugerir uma pauta para o Dia da Mulher. Está sendo lançado hoje em Brasília um app de transporte exclusivo para motoristas e passageiras mulheres. Se você se interessar em abordar o assunto com o foco do dia da mulher/assédio no transporte me passe seu contato para eu te passar mais detalhes.

    Obrigada!!

    1. Claro! É de interesse das mulheres. Pode passar aqui mesmo, pois eu recebo os e-mails primeiro no privado para aprovação. Obrigada pela informação!

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