Direto do Catar, um bate-papo com o volante espanhol Gabi, que tem um trauma na vida: Fernandinho

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Símbolo de um período recente vitorioso do Atlético de Madrid, o volante Grabriel Fernández Arenas, o Gabi, joga aqui no Catar desde o ano passado. Aos 35 anos, fechou contrato por três anos para defender o Al Sadd, atual vice-campeáo da Qatar Stars League (QSL), como é chamado o campeonato nacional do país sede da Copa do Mundo 2022. Pelas três temporadas, receberá 19 milhões de euros (R$ 82 milhões).

Campeão espanhol em 2013/2014, da Copa do Rei em 2012/2013, da Supercopa da Espanha em 2014, da Europa League em 2011/2012 e em 2017/2018, da Supercopa da Uefa em 2012 e vice da Champions League em 2013/2014 e em 2015/2016, o ex-capitão do clube cochonero 2013 bateu um papo com o blog nesta quarta, em Doha.

Questionado sobre a evolução da QSL, o volante do líder isolado da competição afirmou que os preparativos para o Mundial estão impulsionando a badalada competição em que jogam nomes como o parceiro de time dele, Xavi, e astros como o holandês Sneijder.

“Pouco a pouco está crescendo. A Copa do Mundo 2022 está atraindo mais torcedores para a Liga. Estou feliz por contribuir com essa experiêcia no futebol do Catar e temos tudo para crescer ainda mais nos próximos anos”, disse o volante.

Gabi tem um trauma na carreira. Em 2003, fazia parte do timaço da Espanha derrotado pelo Brasil na final do Mundial Sub-20. Um gol do volante Fernandinho, atualmente no Manchester City, da Inglaterra, impediu o país ibérico de conquistar o título e brindou a geração Jefferson, Daniel alves, Nilmar e Dagoberto com o troféu.

Perguntei a ele por que o Brasil, pentacmpeáo do Mundial Sub-20, ficou fora de três dos últimos quatro torneios da categoria, inclusive o deste ano, na Polônia. “O futebom tem ciclos. O Brasil sempre teve grandes gerações no futebol, jogadores de primeiro nível, mas os ciclos vão mudando. Mesmo assim, estou convicto de que o Brasil ainda é uma grande potência do futebol mundial”, opinou.

Gabi deixou o Atlético de Madrid rumo ao Catar sem realizar um sonho: levar o clube ao título da Champions League. Amargou o vice duas vezes, ambas contra o arquirrival Real Madrid nas finais de 2014, em Lisboa, e de de 2016, em Milão. Indaguei o que falta ao time do amigo dele, Diego Simeone. A palavra de ordem é persistência. “Ele faz um trabalho maravilhoso. Que siga tentando e torço para que consiga um dia. A Champions League é uma competição muito difícil.

*O blogueiro viajou a convite da Associação de Futebol do Qatar (QSA)

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Marcos Paulo Lima

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