Lucas Paquetá quebrará um tabu quando entrar em campo vestindo camisa 10 da Seleção Brasileira no amistoso contra o Panamá no Estádio do Dragão, na cidade do Porto. A última vez que um jogador revelado pelo Flamengo assumiu o número mítico faz oito anos.
Era 9 de fevereiro de 2011. Mano Menezes entregou a camisa 10 ao estreante Renato Augusto no amistoso contra a França, no Estádio Saint-Denis, na grande Paris. Vivia excelente fase no Bayer Leverkusen, da Alemanha. Acabara de completar 23 anos na véspera do confronto. Havia sido comprado em 2008 pelo time germânico por 5,5 milhões de euros pagos ao rubro-negro carioca. Deixou a Gávea aos 20 anos para atuar na Europa.
A exibição de Renato Augusto foi comprometida pela expulsão precoce de Hernanes. O volante cravou as travas da chuteira no peito de Benzema, autor do gol do triunfo, e recebeu cartão vermelho aos 38 minutos do primeiro tempo. A França cresceu, fez 1 x 0, não deixou o Brasil jogar e venceu a partida. Discreto, Renato Augusto deu lugar a Jadson na etapa final.
Usar a camisa 10 foi pode ter sido novidade na Seleção principal para Renato Augusto. Quatro anos antes, ele era o 10 do Brasil no Mundial Sub-20 do Canadá sob o comando do treinador Nelson Rodrigues. Qualquer semelhança com o “sucessor” é mera coincidência.
Com a ausência de Neymar, Lucas Paquetá é o escolhido para usar a 10 nos amistosos contra o Panamá e a República Tcheca. Moderno, atuou no Flamengo como volante, meia e falso 9. Há dois anos, era o camisa 10 de Rogério Micale no Sul-Americano Sub-20 do Equador. Jogou com Richarlison e David Neres no time que fracassou no torneio.
A responsabilidade aumentou. Renato Augusto recebeu a camisa 10 aos 23 anos. Lucas Paquetá tem 21. “Neymar, Ronaldinho, Pelé, Zico. São tantos que vestiram essa camisa, e hoje tenho oportunidade. Espero dar meu melhor para corresponder às expectativas”. E brincou: “Vou colocar no quadro, sem dúvida . Guardar em casa, mostrar para a família”.
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