Quem é Gabriel Marques, o brasileiro naturalizado equatoriano do Barcelona de Guayaquil que enfrentará o Flamengo

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O Barcelona de Guayaquil tem um trunfo brasileiro naturalizado equatoriano totalmente adaptado ao país para o duelo desta terça-feira contra o Flamengo, às 19h15, pela quarta rodada do Grupo A da Libertadores. Gabriel Marques defende o clube vice-campeão continental em 1990 e 1998 desde 2015. Virou uma das referências da torcida. Fez gol na fase prévia desta edição e ajudou o time a conquistar espaço nesta fase da competição.

Mineiro de Pedro Leopoldo, Gabriel Marques desembarcou solteiro em Guayaquil e casou-se com a esposa brasileira Luna em uma festa reservada na cidade equatoriana. Eles rapidamente adaptaram-se à temperatura variável de 27 a 31 graus na maior parte do ano. E por lá ficaram. Até o pai dele é apaixonado por Guayaquil. em 2016, Gabriel deu a volta olímpica com o coroa na festa do título do Barcelona pela conquista do Campeonato Equatoriano. Havia sido assim também, em 2011, quando festejou o Uruguaio com a camisa do Nacional.

Gabriel Marques e Luna tiveram filhos em Guayaquil. Apresentaram pedido de naturalização e obtiveram cidadania equatoriana. Está liberado, inclusive, para defender a seleção do Equador se convocado. O jogador de 32 anos iniciou a carreira no Grêmio. Era zagueiro. Rompeu a fronteira e foi trabalhar no Uruguai. Passou por River Plate e Nacional antes de retornar ao país para defender Athletico-PR e Paraná Clube. Em 2015, acertou com o Barcelona.

Zagueiro de origem, Gabriel Marques virou volante no Barcelona. É uma peça intocável no time nesta Libertadores. Disputou as nove partidas até agora, da fase prévia à de grupos, e fez um gol. Balançou a rede na goleada por 4 x 0 sobre o Sporting Cristal do Peru na segunda eliminatória.

Portanto, caberá a Gabriel Marques comandar o cerco a Willian Arão, Thiago Maia, Gerson, Everton Ribeiro, Arrascaeta e companhia no Estádio Monumental, em Guayaquil. A estratégia não funcionou no Maracanã. O Flamengo venceu por 3 x 0 na segunda rodada do Grupo A, quando o técnico rubro-negro ainda era o português Jorge Jesus. Com a troca de técnico no campeão da Libertadores e os 11 desfalques causados por infecções do novo coronavírus, lesões e suspensões, a vida de Gabriel Marques e companhia pode ficar mais fácil.

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Marcos Paulo Lima

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