Reunidos em Brasília para a 11ª Cúpula do Brics, os países membros do grupo fundado em 2006 mostram mais habilidade para relevantes conquistas esportivas do que políticas ou diplomáticas. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul abrigam 42% da população mundial e receberam nesses 13 anos pelo menos um ou mais eventos organizados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) e/ou pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).
Divergente em vários temas — entre eles a crise na Venezuela —, o bloco não compartilha uma agenda comum. Deixou de ser uma coalização de forças capaz de dar voz às nações de fora do eixo ocidental no cabo de guerra econômico com União Europeia, EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Entretanto, a fama de nações emergentes bastou para atrair eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos. Nada combinado. Mera coincidência.
Anfitrião desta edição do Brics, o Brasil abrigou nesta década a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e hospeda o Mundial Sub-17. A Fifa pensou até em realizar as semifinais e a final do torneio no Mané Garrincha, porém, a movimentação da Cúpula do Brics no centro da capital do país levou a entidade a concentrar o torneio no Gama.
Além de ser sede de três competições relevantes organizadas pela Fifa, o Brasil foi palco dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Os torneios masculino e feminino de futebol inclusive passaram por Brasília, no Estádio Mané Garrincha. O país também hospeda a Fórmula 1.
Em 2018, a Rússia recebeu a 21ª edição da Copa do Mundo. Quatro anos antes, abriu as portas aos Jogos Olímpicos de Inverno na cidade de Sochi. Também em 2014, o país comandado pelo presidente Vladimir Putin entrou no calendário da badalada Fórmula 1.
Antes do Brasil, a Índia recebeu da Fifa a missão de organizar o Mundial Sub-17. A Inglaterra conquistou o título de 2017 na decisão contra a Espanha. O torneio foi sucesso de público. A decisão do caneco levou 66.684 pagantes ao Salt Lake Stadium, na cidade de Kolkata.
Dois anos depois da fundação do Brics, a China roubou a cena e ganhou ainda mais respeito ao receber os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Assim como a Rússia e o Brasil, a segunda maior potência econômica do mundo consta no calendário da Fórmula 1 — GP de Xangai.
Última dos cinco sócios a aderir ao bloco, a África do Sul transformou o Bric em Brics acrescentando o “s” de South Africa à abreviatura um ano depois de se tornar por um mês a capital do futebol durante a disputa da Copa do Mundo de 2010.
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