Não era para ter sido, foi e acabou não sendo. Chega ao fim nesta segunda-feira um dos mandatos de melhor do mundo mais polêmicos da história do prêmio de melhor do mundo da Fifa. Eleito número 1 com 29,05% dos votos em 2018, superando o português Cristiano Ronaldo e o egípcio Mohamed Salah, Luka Modric será sucedido por Lionel Messi (Argentina), Cristiano Ronaldo (Portugal) ou Virgil van Dijk (Holanda) no evento de gala marcado para o Teatro alla Scala, em Milão, na Itália.
Luka Modric até mereceu o prêmio de melhor da Copa 2018. O de número 1 do mundo, arrematando os prêmios da Uefa, France Football e da Fifa, não. Cristiano Ronaldo jogou muito mais bola do que ele em sua última temporada no Real Madrid. Inclusive levou o time merengue ao tricampeonato consecutivo da Champions League, 13º título na história do clube espanhol. O colégio eleitoral entendeu diferente. Levou em conta a Copa, ignorou o desempenho na temporada inteira e Modric quebrou a série de 10 anos consecutivos de alternância no poder entre o argentino e o português no período de 2008 a 2017.
O reinado de Modric foi pobre em quase tudo. Fez quatro gols em 46 jogos. Média de 0,09 por jogo. Um deles na decisão do Mundial de Clubes da Fifa contra o Al Ain dos Emirados Árabes Unidos. Os outros três saíram no Espanhol. Deu sete assistências. Líder no quesito na Europa em 2018/2019, Messi distribuiu 22 passes para gol. Modric não ganhou simplesmente nada. Deu adeus à Champions League nas oitavas de final. O Ajax desbancou o Real Madrid.
O clube merengue fechou o Campeonato Espanhol em terceiro lugar, atrás do campeão Barcelona e do vice Atlético de Madrid. Fracasso também na Copa do Rei da Espanha. Modric e companhia caíram diante do Barcelona nas semifinais. Com a seleção, amargou goleada por 6 x 0 para a Espanha na Liga das Nações.
Desvalorizado, Modric chegou a ser considerado pelo Real Madrid moeda de troca com o Paris Saint-Germain na última janela de transferências durante a enjoada novela Neymar. O croata resistiu ao disse-me-disse e permanece na capital espanhola. Um ano depois, Modric parece um grande equívoco. O prêmio de melhor da Copa 2018 era suficiente. E olhe lá!
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