Liverpool ou Monterrey? O retrospecto do Flamengo contra os possíveis adversários na final do Mundial

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Classificado para a final do Mundial e Clubes após vencer o Al-Hilal de virada em um duelo dramático nas semifinais, o Flamengo tem bom retrospecto contra os possívels adversários na decisão de sábado, às 14h30, no Estádio Internacional Khalifa, em Doha, no Qatar. A maioria dos confrontos com Liverpool e Monterrey aconteceu nos anos 1980.

O único confronto com o time inglês é aquele de 13 de dezembro de 1981 na decisão da Copa Toyota, como era chamado o torneio. Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Adílio, Andrade e Zico; Tita, Nunes e Lico bateram os Reds por 3 x 0 no Estádio Nacional de Tóquio, no Japão, com dois gols de Nunes e um de Adílio.

O Flamengo enfrentou o Monterrey três vezes, com duas vitórias e um empate. Em 8 de fevereiro de 1962, o time de Fernando; Joubert, Jadir, Bolero e Jordan; Carlinhos e Othon; Joel, Henrique Frade, Dida e Germano empatou por 2 x 2 com o time mexicano. O treinador rubro-negro era Flávio Costa.

Em 1987, os times se enfrentaram duas vezes em amistosos nos Estados Unidos. Em 25 de agosto, o Flamengo bateu o Monterrey por 1 x 0. Tinha um timaço à época comandado por Antônio Lopes. O time foi a campo com: Zé Carlos; Aílton, Guto, Edinho e Adalberto; Andrade, Aldair e Zinho; Renato Gaúcho, Bebeto e Nunes. Aldair balançou a rede para o time rubro-negro.

O duelo se repetiu três dias depois e o Flamengo venceu novamente, desta vez por 2 x 1, gols de Bebeto e Nunes. O Delegado mandou a campo: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Edinho e Adalberto; Andrade, Aldair e Zinho; Renato Gaúcho, Bebeto e Nunes. Era o início da montagem do time que seria campeão da Copa União.

Independentemente do desfecho da semifinal desta quarta-feira entre Liverpool e Monterrey, está claro que o nível de concentração do Flamengo na decisão não poderá ser o mesmo da vitória sobre o Al-Hilal. Qualquer um dos adversários, principalmente o atual campeão da Champions League, não perdoará erros de passe, falhas de marcação, desatenção ou desperdício de chance mínima de fazer gol. Diego Alves trabalhou mais do que deveria contra o time saudita. Se der Liverpool, é bom ele se inspirar em Raul (1981) e Rogério Ceni (2005).

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Marcos Paulo Lima

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