Portaria assinada pelo secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães, designou no Diário Oficial da União desta segunda-feira os integrantes da Autoridade Pública de Governança do Futebol (Apfut) — responsável por julgar e avaliar as eventuais denúncias em relação a irregularidades cometidas por entidades desportivas profissionais que aderiram ao refinanciamento das dívidas. O conselho tem poder para arquivar as denúncias, advertir, dar prazo para correção ou pedir a exclusão da entidade do programa. O conselho é vinculado à secretaria especial do Esporte e ao ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, um dos principais articuladores do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os dados mais recentes indicam que 137 associações parcelaram suas dívidas. Algumas não cumprem algumas contrapartidas. Há investigações em andamento contra Vasco e Cruzeiro. O grupo de trabalho será liderado por Thiago Brejeiro Fores, especialista em marketing esportivo que havia sido nomeado presidente da Apfut no início do mês passado.
Entre os nomes conhecidos designados para a Apfut nesta segunda-feira estão os ex-jogadores Anderson Luis de Souza, o Deco (titular); e Ricardo Barreto da Rocha, o Ricardo Rocha (reserva), como representantes dos atletas de futebol profissional. Dorival Júnior (Athletico-PR) e Vágner Mancini (Atlético-GO) ocupam as vagas dos treinadores dos treinadores.
As cadeiras reservadas aos dirigentes ficaram com o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, e Marcelo Paz do Fortaleza — titular e suplente, respectivamente. Ambos têm se destaca recentemente nos debates políticos do esporte, um deles a polêmica MP 984/2020 editada pelo presidente Jair Bolsonaro sobre os direitos de transmissão. Anteriormente, a vaga de Bellintani pertencia ao ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Nos corredores da Esplanada dos Ministérios comenta-se que o sucessor dele, Rodolfo Landim, teria sido convidado pelo governo a assumir a cadeira. No fim, Bellintani topou a oferta.
Há espaço na Apfut para 1 atleta, 1 dirigente, 1 treinador, 1 árbitro, além de um representante de entidade de fomento ao desenvolvimento do futebol. Cada representante tem um suplente
Outros dois dirigentes passam a fazer parte da Apfut. O diretor executivo do Red Bull Bragantino, Tiago Scuro; e Pedro Daniel, diretor de esportes, mídia e entretenimento da EY, ocupam as vagas reservadas a entidades de fomento ao desenvolvimento do futebol brasileiro. Renato Marsiglia e Gutemberg de Paula Fonseca representam os árbitros.
Foram designados ainda como titulares da Apfut Gustavo Andrade Marique (Ministério da Economia), André Alves, Fabiola Molina e Ronaldo Lima (Ministério da Cidadania), Humberto Fernandes de Moura (Secretaria-Geral da Presidência da República).
A escolha dos nomes é feita da seguinte forma: cada associação ou confederação convidada sugere até três nomes. Eles são avaliados pelo Conselho Nacional do Esporte (CNE), que reúne 20 pessoas, entre ex-jogadores, dirigentes e integrantes do governo. Do CNE saem os cinco nomes escolhidos, mas eles também dependem de aval do secretário especial do Esporte. O mandato é de três anos. As atividades não são remuneradas. Apenas os gastos com passagens, hospedagem e alimentação nos dias de reuniões.
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