Como se não bastasse a obrigação de derrotar o Mirassol por no mínimo quatro gols de diferença para forçar a decisão por pênaltis nas oitavas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, o Brasiliense precisa curar um trauma na decisão deste domingo, às 15h, no Serejão.
O Brasiliense costuma ter dificuldade em mata-matas contra adversários paulistas. Tem fama de freguês. São quatro eliminações para times de grande e pequeno porte em 20 anos de história. Todas na Copa do Brasil — a segunda competição mais importante do país.
Em 2002, o Brasiliense chegou à final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Prejudicado pela arbitragem no Morumbi, perdeu a partida de ida por 2 x 1. Na volta, abriu o placar, em Taguatinga, mas sofreu o gol de empate e perder o título por 3 x 2 no placar agregado.
Quatro anos depois, deu adeus ao mata-mata nacional nas oitavas de final contra o Santos. O alvinegro paulista venceu a partida de ida por 2 x 1, na Vila Belmiro. Na volta, houve empate por 1 x 1, no Serejão, e o representante do Distrito Federal deu adeus ao torneio.
O carrasco de 2012 foi o Guarani. O Brasiliense abriu boa vantagem em casa por 2 x 0. Na partida de volta, o time de Campinas ganhou por 3 x 0 no Brinco de Ouro da Princesa e avançou à segunda fase com 3 x 2 no agregado.
Há dois anos, o Oeste de Itápolis desbancou o Brasiliense, no Mané Garrincha. O time paulista arrancou empate por 1 x 1 no principal estádio da capital, fez prevalecer o regulamento e passou para a segunda fase da Copa do Brasil.
A situação contra o Mirassol é a mais dramática da história do Brasiliense em 20 anos de história. Jamais o clube candango havia perdido uma partida de ida por 4 x 0. Portanto, virada neste domingo pode ser épica. A queda, mais um capítulo no histórico de eliminações contra adversários paulistas. É exorcizar a maldição ou atualizar a carteirinha de freguês.
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